O Príncipe e o Plebeu - C12: Coração quebrado

O PRÍNCIPE – Cap 12:Coração quebrado.

Eu corria pela rua, gritava para ele não ir embora, minhas palavras não estavam bem claras, mas eu entendia perfeitamente seu nome, “Não vá Daniel, fica comigo, fica comigo por favor”. Os carros passavam por mim e eu não os sentia, não sentia o calor do asfalto, nem a luz do sol irritava meus olhos. Quanto mais eu corria mais longe ele ficava de mim. Ao olhar para traz eu via pessoas rindo de mim, pessoas que mesmo sem detalhes, eu poderia reconhecê-las como sendo meus amigos, meu pai, a Eliza, a Ju. Eles riam de mim. Olhava na direção do Daniel e não o via mais. Cai no choro, fiquei de joelhos de cabeça baixa. Meu choro ecoava dentro do meu peito, mas não senti lágrimas caindo. Então sinto sua presença, ele está ao meu lado, sinto sua respiração, sinto seu abraço, ele me aquece, eu olho para cima e ele está lá ao meu lado, “Você voltou, você voltou... me perdoa, fica comigo”, vejo seus olhos, e ele chora. Ele está chorando, seu rosto está banhado em lágrimas, então ele começa a me bater novamente, não tenho reação, sinto que sou o culpado pelo seu estado, sinto que mereço cada soco, mesmo assim não sinto dor, apenas remorso por ter feito ele ficar daquele jeito. Então ele para olha para mim e fala, mas não sai palavras de sua boca, parece perguntar algo, mas não compreendo. Então ele se levanta e me olha de cima, em seguida ele pega minha mão e ajuda a se erguer, de frente para ele, me sinto aliviado, ele já está de rosto limpo e sorrir, então nós num movimento simultâneo nos aproximamos, sinto que vamos nos beijar, mas então ele desaparece me deixando só, entro em pânico, corro em busca de ajuda, mas ninguém me olha, pareço não existir. Então sinto uma presença sobre mim, uma leve pressão, e um toque quente e suave nos meus lábios, meu corpo se tranquiliza, tudo fica claro, abro meus olhos e vejo a cabeça do Daniel ainda sobre a minha, seus lábios tocando os meus, ele de olhos fechados não veem os meus, o beijo foi suave e quente, seus lábios envolvia os meus, meu corpo responde com um arrepio, e explosão de adrenalina invade meus sentidos. Como um beijo tão delicado e rápido poderia me provocar tanto.
Mas não deu tempo de fechar os olhos, eu estava ainda sobe efeito do choque, meus olhos deveria está vidrados, não via nada além dos seus me encarando. Ele pareceu assustado tanto quanto eu, não disse nada, talvez pela minha reação ele tenha notado que eu tinha presenciado seu delito, não tinha mais como eu fingir que nada tinha acontecido, fiquei imóvel, não pisquei, apenas respirava pela força do instinto, mesmo sem mexer meus olhos senti que ele se afastava e retornando ao seu lugar. Esperei que ele falasse algo, pedisse desculpas, ou tentasse se explicar, mas apenas silencio. Talvez ele esperasse minha reação, minha ira, meus gritos de repudio, minha condenação.
Em poucos dias convivendo com ele, vendo suas atitudes, aprendi que eu ainda tenho muito a aprender sobre amizade e sobre respeito. Sei que aquele ato dele, poderia ser visto como uma aberração por muitos, assim como eu poderia exigir uma explicação, e até mesmo não querer mais vê-lo em minha frente. Não lembro qual foi o mento em que ele demonstrou gostar de mim ao ponto de me dar um beijo, mas eu senti que algo tinha mudado, sabia que ele estava diferente naquela tarde, e agora depois daquele sonho ou pesadelo, e acordando com seu beijo, me vi num canto de parede sem saber se seguia em frente ou tentava furar um buraco e fugiria.
Passados alguns minutos decido olhar em sua direção, ele não está na poltrona, está num canto próximo a entrada, com as mãos sobre a face. Percebo que há ali um drama emocional que pode ser transformado em tragédia se eu não souber como lidar. Então mantendo a calma, tentei falar com ele.
- Daniel, você é gay? Por que se for, eu entenderei e a gente não toca mais nesse assunto, e amanhã a gente... – Então sou interrompido pelos seus soluços, ele estava chorando.
- Daniel, tudo bem, depois conversamos, ok?
Foi a primeira vez que o vi daquele jeito totalmente fora de controle, pois até então e o via como alguém forte e decidido em suas ações.
- Daniel, foi a primeira vez que você beijou outro homem?
Acho que ao notar que eu não estava reagindo como ele esperava, ficou mais tranquilo, seus soluços foram sessando, depois o silencio. Então ele falou:
- Prometo que amanhã será nossa despedida, depois não nos falamos mais, pode ficar tranquilo, nunca vou falar nada para ninguém.
Ele falava sério, senti sua dor, e ela chegava até a mim, depois ele foi ao banheiro, e ao voltar se deitou na poltrona. Não respondeu nenhuma de minhas perguntas. Eu queria pelo menos uma explicação logica.
- Não quero brigar com você, quero saber o motivo, só isso, prometo não te perturbar mais.
Ele me olhou nos olhos, mas seu olhar parecia envergonhado, e sua boca se mexeu.
- Sabe quando você faz algo e depois fica se perguntando porque fez, e não consegue uma resposta. Só peço que aceite minhas desculpas, sei que o que fiz não tem perdão, mas não fale para seu pai ou meu tio, por favor, não estrague minha vida só por causa desse beijo bobo.
Talvez se fosse o Alex de antes, faria algo bem pior, mas eu senti que ele se culpava mais do que eu poderia recriminar. Que droga, hoje eu penso assim, mas naquela época era uma coisa completamente inaceitável pois ele tinha me violado, e mesmo naquela época eu já estava mudando, ou como eu falo hoje, eu já estava despertando, aflorando meus sentimentos ocultos. Pois já fui capaz de senti que não tinha maldade ou sacanagem da parte dele, então não fui intolerante com ele,
- Não se preocupe, combinamos que a gente não se dá bem e ai não precisaremos mais nos ver. Aceito suas desculpas. Mas só me responda se você é gay.
- E se eu não for, ou se eu for, qual a diferença na resposta?
Ele me fazia sempre perceber que ele tinha um poder de perspicácia e logica no que falava, como se já soubesse todas as minhas respostas, e realmente minha pergunta fazia com que eu refletisse mais nela do que na própria resposta dele, mas eu precisava da resposta dele. Eu tinha que entender, eu tinha que certificar que os meus sentimentos e minha reação era justa em não fazer um pequeno escândalo.
- Não pergunto mais nada, não falo mais nada, apenas me diga, preciso entender o que aconteceu aqui.
- Então seremos dois insatisfeitos, não posso te dar essa resposta, pois a mesma ainda não é do meu conhecimento. Até então eu nunca tinha beijado outro cara, essa é minha resposta consciente.
Ele não era gay. Eu não era gay. Mas no sonho eu queria seu beijo, eu chorava implorando que ele não me deixasse. Eu ali, não sabia mais como organizar nenhum pensamento logico, estavam todos misturados. Ele ficou enrolado, apenas com a cabeça de fora, virado para o outro lado. E eu demorei a dormir.
.......   ......   .......    ......   ......
Acordei e logo procurei o Daniel em seu lugar, que estava ocupado pela Ju.
- Bom dia dorminhoco.
- Você está esperando o Daniel... Cadê sua mãe?
- O Daniel já foi com minha mãe, e eu vou ficar com você hoje. E acho melhor você tomar o seu café pois deve está gelado.
- E que horas são?
- Já passa das oito. Aconteceu alguma coisa, o Daniel saiu calado, mal falou comigo.
- Acho que foi por causa de um desentendimento. Sabe Ju, melhor a gente parar com essa história de novela, de príncipe e plebeu, eu e o Daniel não vamos ser amigos nunca, somos bem diferentes.
- Ok, e tenho uma boa noticia para você.
- Como OK? E eu vou receber alta?
- Ok, porque eu sei que ainda é cedo para você saber se vai ou não ser amigo dele, e sim, seu pai conversou com seu médico e hoje no final do dia você vai continuar o tratamento em casa, mas com a condição de ter um enfermeiro por perto, o tio já entrou em contato com uma agencia e já contratou um para ir com você.
Aquela era uma ótima noticia, passei o resto do dia animado, a tarde Eliza apareceu, pareceu distante, e enquanto a Ju saiu para tomar um capuchino, a Eliza falou:
- Preciso te falar uma coisa, mas antes me prometa uma coisa...
- Fala, eu prometo...
- Prometa que não vai ficar nervoso ou enfurecido, apenas deixa eu te contar.
- Parece sério, mas vai me conta.
- Hoje aconteceu algo bem chato na faculdade, o Claudio bateu no Lucas.
- Como assim, ele bateu no Daniel, mas porque?
- Lucas Daniel, não sabia, eu só chamo de Lucas, mas agora você falando já notei que o pessoal próximo a ele só chama de Daniel...
- Eliza!? – Pareci aflito mas controlei minha curiosidade.
- Então, antes eu preciso te falar uma coisa que vinha acontecendo nesta semana.
Então ela mim contou as investidas do Claudio, tentando me passar a perna, as provocações dele, e até mesmo quando Daniel a defendeu. E ela então contou do ultimo episodio.
- mais uma vez ele veio me perturbar, eu disse que tinha falado para você, e ele respondeu que não tinha medo e que você era um banana, um filhinho mimado e covarde. Nessa hora o Lucas ia passando e partiu para cima dele dando-lhe um soco, mas como o Claudio é bem maior, devolveu o soco e aproveitando ele zonzo, continuou socando, se o Afonso não tivesse chegado logo, ele teria ficado bem machucado. Então chegou os amigos dele, acho que era Filipe, sempre os vejo juntos, mais duas garotas, se meteram na briga, e eu claro ajudei a separa, e pedi ao Afonso para ajudar.
- E o Daniel, como estava?
- o rosto dele ficou um pouco machucado, cortou acima da sobrancelha esquerda, o sangue deixava a aparência bem pior.
Depois ela contou como resolveram, tudo tinha ficado bem, tirando o fato do Daniel perder a primeira parte da aula ao ficar na enfermaria, e o Claudio não apareceu mais na aula. Ela me pediu desculpas por não ter falado antes sobre o Claudio, mas não sabia que ele andava tão descontrolado. Então eu revelei para ela, que ele era usuário de droga pesada, e que o Afonso e eu não aprova, mas que ele nunca tinha feito nada pra gente que fosse motivo para tê-lo no nosso grupo.
Depois da longa conversa, eu já aliviado com tudo, brinquei com ela.
- Então você tem um anjo da guarda quando não estou por perto.
- O Lucas é diferente, parece se preocupar com os outros...
- Sim e se ele estiver apaixonado por você, ai sim, vai se mostrar sempre como o seu protetor.
- Interessante que não é isso que eu notei, ele pareceu mais preocupado em proteger sua imagem...
- O Daniel, imagina... nós nem se damos bem, ontem a noite tivemos um conflito de ideias e brigamos por nada, acho que nem vou mais aceitar as aulas dele.
Procurei depois mudar de assunto, e então notei que a Ju estava próximo a entrada pelo lado de fora, talvez ela escutasse toda a conversa, ou parte dela, mas sei que depois ela só perguntou se o Daniel estava bem.
....    .....    .....    ....

Finalmente eu estava em casa, no meu quarto, contudo eu tinha uma nova companhia que iria me ajudar com algumas tarefas do dia a dia, como ir ao banheiro, tomar banho e fazer outras necessidades fora da cama, eu iria começar a fisioterapia mesmo antes de ir a uma clinica. O enfermeiro se chamava Roberto e era mais baixo do que o Daniel, magro, mas bem experiente. Parecia que só fazia cuidar de pacientes particulares, logo me acostumei com ele, muito educado e respeitoso.
......    ......    .......    ......   
No final de semana meu pai veio conversar comigo a respeito do Daniel, a Ju já tinha adiantado que eu não queria mais as aulas dele, avisei que a Eliza e o Afonso iriam me ajudar com as tarefas, e que seria melhor assim. Então ele avisou que aceitaria minha decisão, mas não iria deixa-lo sem emprego, pois tudo aquilo parecia mias capricho meu do que reais motivos para dispensá-lo. Onde ele iria por o Daniel não fiquei sabendo naquele momento, só sabia que não seria ao meu lado.
.....      ......       ......    .....

A semana começou tranquila e eu estava me recuperando muito bem, não estava mais inflamado, as dores tinham diminuído, e nenhuma noticia dele. Depois do almoço naquela segunda feira, a Ju chegou ficou comigo um pouco, estava calada, não parecia seu estado habitual.
- Algo te incomoda prima?
- Não sei, você não sente falta dele? Acho que estou com saudades.
- Não sinto nada prima.
Não sei se foi por causa da mudança, do que a Eliza falou no outro dia, mas eu me sentia triste, e acho que aquela pergunta dela já era visando meu comportamento mais intimista do que o normal.
Depois a Eliza chegou só , me repassou o conteúdo, me guiando pelo caderno de anotações, e eu pelo livro e fazendo as minhas próprias anotações.
Na terça do mesmo jeito, pela manhã atividades de reabilitação, descanso e nada para fazer, a tarde mais atividades com Eliza e Afonso que veio todo desconfiado pois sabia que eu já estava sabendo que ele ainda continuava amigo do Claudio, mas não falou sobre ele.
Na quarta pela manhã já estava virando rotina, as mesmas atividades de reabilitação, depois do almoço a Ju vinha me fazer sua companhia, mas continuava sem sarcasmo como ela gostava. Naquela tarde minha secretária iria passar para repassar direito a movimentação do escritório, pois até então tudo tinha ficado um pouco de escanteio, já que ela ligava mais para saber de alguns detalhes e duvidas, e as vezes aparecia para assinar alguns documentos, então naquela tarde ela iria passar comigo. Assim Eliza e Afonso não iriam.
Na quinta, pela manhã a mesma rotina, e atarde, junto com Eliza veio outra garota que não lembrava mais se era colega ou amiga da Eliza.
Então se apresentaram e claro, era uma colega de turma, a Rebeca que tinha caído no mesmo grupo de pesquisa com o Daniel. Ela falou que o trabalho estava quase concluído só faltava a minha parte, então ela disse que o Daniel sugeriu ela vim fazer comigo, assim o conteúdo não ficaria desarmonioso com a estrutura do que já tinha sido produzido por eles. Concordei e a Eliza nos ajudou e a Rebeca se mostrou bem eficiente.
Ainda naquela quinta a Ju veio me visitar.
- Me diga primo, você não vai mais vê-lo vai?
- Não sei, creio que só na faculdade e de longe...
- Não falo disso, eu tenho notado você muito cabisbaixo. Você não é o mesmo... algo aconteceu naquela noite.
- Impressão sua Ju, eu só estou um pouco pra baixo por causa da minha perna, não vejo a hora de sair e correr por ai.
- Correr? Serio? Correr, você, realmente eu queria te ver correndo novamente como você fazia aos dez, dose e treze, pois depois você não quis mais saber de nada que te alegrasse.
- Incrível como você me conhece. Acho que usei a palavra errada, quis dizer que não vejo a hora de sair e fazer tudo o que eu gostava de fazer.
- eu falei com ele estes dias...
- Você tem falado com ele, é isso que você quer dizer?
- Sim e não, num dia eu me encontrei com ele, no outro eu mandei umas mensagens.
- E por que está me contando, não me interessa o que você faz e nem muito menos com ele. – na verdade eu estava curioso para saber o que eles tinham conversado tanto.
- Acho que você deveria falar com ele, ele anda pior do que você.
- Claro, deve está com a cara toda roncha.
- Não falei disso, ele continua bonito como sempre, falo da tristeza presente no olhar, e sabe de uma coisa Alex, eu vejo que você não demonstra seus sentimentos e acho que Daniel sentia que poderia ser seu amigo, e acredito ainda que ele está assim por que vocês brigaram, não sei o que foi dito naquela noite, mas acho que a única pessoa capaz de mudar essa situação é você.
Ainda tentei desconversar, mas suas palavras foram certeiras. Passei o resto do dia e a noite pensando no que ela falou, eu estava definhando, e não admitia que algo estava errado e o que estava quebrado era meu coração.
Chegou a sexta, e passo logo para a tarde em que a Eliza veio junto com a Rebeca para terminarmos o trabalho que seria entregue em breve, como faltava pouco, logo Rebeca concluiu e se foi ficando apenas Eliza, que começou a repassar o conteúdo, ela parecia tão eficiente quanto Daniel, tudo muito organizado. Tudo tão programado e planejado assim como ele fazia. Isso me deixou inquieto, pois ou eu estava ficando paranoico só pensando NELE, ou a Eliza era uma ótima aluna e eu não sabia. Aproveitei um instante em que ela foi ao banheiro, e peguei o seu caderno de anotações. Tinha que conferir algo. Sim, eu fiquei parado com o caderno na mão olhando aquela letra. Meu coração palpitou acelerado, minhas mãos suaram. Era a letra do Daniel.
Devolvi o caderno ao seu lugar, e fiquei esperando Eliza. Depois perguntei a ela se ainda tinha falado com Daniel, e ela disse que sim, que as vezes ela falava com ele, mas apenas por gentileza, procurei saber como andava o Claudio e se ainda tinha ocorrido mais algum conflito, e ele respondeu que não.
A noite daquela terça eu estava refletindo muito, analisei tudo, que vinha acontecendo na minha vida nos últimos dias, vendo quem eram meus amigos, e em quem eu poderia confiar, e só uma pessoa completava todos os requisitos fora a Ju que não estava na lista.
Tomei uma decisão, passei uma mensagem de whatsapp.
“quero falar com você pessoalmente, pode vim amanhã?” já passava das vinte e duas horas, ainda era cedo, mas não veio nenhuma resposta. Esperei, e nada. Quando meus olhos não suportava mais em ficarem abertos, eu os fecho e começo a adormecer, então meu celular anuncia mensagem recebida.
.......   ........

Continua.....


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Comentários


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marcelinhobundinha Comentou em 10/08/2020

O Alex demonstrou mais uma vez toda a sua falta de sensibilidade e não soube lhe dar com o momento de fraqueza do Lucas Daniel. Poxa, era hora de acolher e abraçar o amigo, né?

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nathanzinhos2 Comentou em 29/03/2016

cara que conto perfeito, estou louco para ler os próximos capítulos, muito bom, continue escrevendo por favor

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santosdias Comentou em 28/03/2016

exclente, muito bom esse capitulo. ansioso para o proximo capitulo.

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lordricharlen Comentou em 28/03/2016

Acho que tu faz isso de sacanagem em deixar a nós curiosos para saber o que vai acontecer.

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henry_pe Comentou em 28/03/2016

Mais uma vez o conto foi fabuloso. vc nos prende de uma forma q corro todo dia aqui no site pra ver se um novo capítulo foi postado. Parabens vc é um otimo escritor Max. não vejo a hora de ler o novo conto. Bjs.

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mlkgostoso Comentou em 28/03/2016

Já shipo demais esse casal.. Volto a parabenizar pela escrita, narrativa e pelo talento de conseguir prender o leitor à historia. Parabéns

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dinha16 Comentou em 27/03/2016

OMG!O que vira por ai?!..Meu coraçao esta acelerando eaperando o desfecho desta conversa!!

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Comentou em 27/03/2016

Perfect! Simplismente surpreendente, tem capacidade de prender sua atençao de uma forma incontrolavel, vc fica apegado a narrativa de uma forma que parace que vc esta dentro da historia precenciando os fatos com seus proprios olhos, tem uma amornia entre o drama e o suspense Não há como nao adororar. Espero que continue assim, pois tá perfeito.

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fritischef Comentou em 27/03/2016

Esses finais de "Novela Mexicana" q deixa com aquela curiosidade e com desejo de quero mais......O conto ta ficando ótimo, esse relacionamento e sentimento conturbado só deixa a história mais interessante ainda...e quem nunca passou por isso não é verdade?...Grande abraço "Max"..Do seu leitor preferido. PS: Campinas é uma cidade linda além de ser minha cidade natal..




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Ficha do conto

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maximilan

Nome do conto:
O Príncipe e o Plebeu - C12: Coração quebrado

Codigo do conto:
80865

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
26/03/2016

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