O Príncipe
- Eu tentei negar cada sentimento que vinha sentindo nestes últimos dias, mas cada tentativa de negação os lábios de Daniel estampavam meus pensamentos. Ainda sentia o calor e a suavidade do seu beijo, e essa lembrança fazia um rebuliço no meu corpo. Seu rosto era de uma delicadeza apaixonante, irradiava paz. A noite foi longa, e nunca tinha percebido como ela poderia ser tão longa. Depois que falei com Daniel, senti que ele estava na defensiva, senti seu dilema, suas dúvidas e medos. Eu sabia que ele não queria me ver, e sabia que o motivo era o beijo, o beijo que eu não podia mais ficar guardando. Eu tinha que resolver isso. Pois só em pensar que ele estaria apaixonado por mim me dava um arrepio e uma alegria. Eu queria negar, mas essa alegria me fazia parar de pensar, não existia mais nada em volta. A dor na minha perna deixava de existir. Mas era o Daniel, garoto simples, que poderia está simplesmente me fazendo de bobo, querendo se aproveitar de minhas condições, eu sei, eu sei, não precisam me crucificar, nem me pintarem como vilão nessa novela, eu até então tinha observado ele com cuidado, e sabia que ele não me daria um beijo para me iludir se soubesse que eu dormia. Mas também ele poderia ser apenas um tarado, que se aproveita de situações como aquela. Mas seu comportamento durante os dias que passamos juntos, seu temperamento, ele era o amigo que eu precisava, o cara que eu poderia confiar, o cara que me defenderia. Então foi isso, sua fidelidade, foi o ponto forte em minha decisão. Quando Eliza chegou relatando o embate dele com o Claudio na faculdade, mesmo sendo na manhã ainda do nosso conflito e do seu beijo, então pude concluir que mesmo sua cabeça estando em conflito e dúvida sobre nós, ele mesmo assim se arriscou para me defender, mas eu queria ouvir isso de sua boca, talvez ele não falaria sobre o caso, mas deixaria pistas, então planejei como iria provoca-lo, queria fazê-lo se irritar tocando no ponto fraco dele, pois se ele era realmente honesto como dizia ser, ele iria reagir as minhas palavras mostrando seu real ser. Mesmo não gostando da ideia, mesmo sabendo que isso poderia lhe afastar mais ainda, eu não tinha outra opção.
Pela manhã eu fiz tudo o que estava previsto na minha rotina matinal, banho, exercícios de reabilitação na minha perna e pé. Queria que aquela manhã passasse num rápido piscar de olhos. Já próximo a hora marcada, a Ju chegou, queria me ver, saber como ia minha recuperação. Mas ela me encontrou todo arrumado no quarto, meu enfermeiro já estava saindo para seu descanso, na verdade eu o tinha dispensado o resto da manhã, queria ficar só. Ju me olhou e observou a movimentação do ambiente.
- Impressão minha ou você vai receber uma visita especial?
Como ela sabia ler com as situações sem ao menos saber dos detalhes e ainda ser tão indiscreta. Era a Ju que eu conhecia, pode até parecer alguém metida, mas era uma amiga, e depois prima.
- Ótimo, assim que o Daniel chegar peça para ele entrar...
- Primo, você vai me dizer sobre o que se trata esse encontro, ou vou ter que ficar no lado de fora escutando pela porta?
Olhei para ela com um olhar desafiador, mas eu sorri, e falei:
- Prometo que não será para provocá-lo, quero fazer as pazes, depois de tudo, você tinha razão todo tempo, acho que podemos ser amigos, mas antes eu tenho que fazer só mais um teste, e ver se ele vai conseguir me perdoar, caso ele me perdoe, então terei minha prova...
- Que prova, Alex, não vá longe... ele é um cara que já teve os sentimentos muito abalados com a perda dos pais, não tem sido nada fácil para ele, e creio que você sabe disso, então não faça nenhuma bobagem.
- Farei o que for preciso para eu tirar qualquer dúvida que eu tenha sobre sua dignidade, e ai eu poderei confiar...
- E o que você pensa que pode acontecer depois?
- Quero crer que ele reaja, que ele lute contra o que venha a falar para ele, mesmo que no fundo não seja o que eu esteja realmente querendo dizer. Pois o que eu sinto é não mais provoca-lo, mesmo assim, eu sinto que ele vai reagir de forma que eu possa dizer ao final que podemos ser amigos e então pedirei perdão por tudo.
- Apenas tenha cuidado primo com o que você esteja planejando em falar, ele não é bobo. Acho que minha novela está chegando aos capítulos finais, sinto o clímax chegando.
- Na verdade se acontecer o que eu acho que pode acontecer, o clímax ainda não será hoje, contudo será o momento em que a novela toma uma nova direção, o momento da reviravolta, do troco, e ai prima, sua novela ficará mais interessante, pois sinto uma tempestade se aproximando.
- Então Alex, se prepare, pois os trovões podem abalar estruturas, e se o que sinto se confirmar, a calmaria poderá demorar abrandar a tempestade e ai você terá que ser firme enquanto durar a tormenta. De qualquer forma, eu estarei ao seu lado.
- Você parece pressentir o que se passa na minha cabeça prima.
- Vocês é que não sabem esconder seus sentimentos. Tenho que ir, se eu sair antes dele chegar, aviso para algum criado manda-lo entrar.
Ela saiu, e depois pensando bem, senti medo, caminhei até a janela e fiquei olhando o jardim dos fundos, e lá as folhas do outono que caiam pela grama me fizeram lembrar de uma musica da Gal Costa.
“Nas ruas de outono, os meus passos vão ficar / E todo abandono que eu sentia, vai passar / As folhas pelo chão que um dia o vento vai levar / Meus olhos só verão que tudo poderá mudar / Eu voltei por entre as flores da estrada / Pra dizer que sem você não há mais nada / Quero ter você bem mais que perto / Com você eu sinto o céu aberto”.
Ele entrou no quarto, não dava para ele me ver, senti que ele hesitava em entrar, pedi para ele entrar e fechar a porta, não o olhei logo, senti um frio no estomago, mas eu tinha que manter a calma, se não meu plano não funcionaria, ele então falou que já estava lá e foi logo perguntando do que se tratava aquele encontro. Virei-me e o avistei, a luz que entrava pela janela iluminava-o de frente destacando a suavidade de sua pele, ele estava impecável, cabelo arrumado, camiseta de malha leve, caia sobre sua pele, seus olhos miravam fundo, eles investigavam meus sentimentos, mais um motivo para eu manter a tranquilidade, sabia que seria difícil resistir, mas então, então comecei a provoca-lo, começando pela sua aparência, mas mostrando educação, perguntei pelo seu estado uma vez que ele também fora.
Mas eu tinha que mudar de assunto, se não ele é que iria me desarmar, pois se mostrou um pouco aflito com minha presença e eu já pressentia sentimentos fortes ali. Fui logo indo ao assunto em questão, minha ideia era provoca-lo dando a ideia de que negociaria para ele continuar estudando comigo, mesmo sabendo que ele já estava trabalhando para meu pai, queria ver o quanto ele era fiel aos seus princípios. Ele rebateu justamente como esperava, depois mostrei saber do que ele andava fazendo para ajudar a Eliza com as anotações.
Então fomos chegando ao ponto máximo do que planejava e saiu melhor do que eu queria, pois depois de contrariar seu pensamento consegui fazê-lo ficar completamente irritado ao propor mais dinheiro, eu sabia que isso o faria sair de sério, então ele falou o que eu queria ouvir, mas não imaginara que ele poderia falar: “Acabei levando um soco por nada...”
Meu coração acelerou naquele momento, ele acabava de se declarar para mim e nem tinha notado. Então minhas pernas começaram a caminhar em sua direção...
“Seu olhar me diz que você quer me acompanhar / Eu voltei por entre as flores da estrada / Pra dizer que sem você não há mais nada...”
A distancia que existia entre nós era maior em minha concepção preconceituosa do que a distancia que nos separava da janela até onde ele estava, uns três metros, não lembro, mas deixei “Ruas de Outono” silenciar no meu coração qualquer sentimento negativo e contrário aos que eu estampava nas minhas atitudes, quando me dei conta dos seus olhos em pânico, quando sinto meus lábios nos seus, senti seu calor, ele ardia em febre, dava para sentir seu coração ao abraça-lo depois que soltei sua cabeça, seus braços estavam estáticos, ele tremia, e eu o segurei firme, senti ele retribuir o beijo, e então ele me abraçou, seus braços são firmes e fortes, sinto que nossos corpos são apenas um.
...... ....... .......
O Plebeu
- Ainda sinto como se fosse agora, aquela cena em câmera lenta, ele tomando o comando do meu corpo, levando minha cabeça em sua direção, não seria possível, o Alex, o riquinho machista e preconceituoso me tascando um beijo na boca. Eu não estava acreditando, não apenas no que ele estava fazendo, mas principalmente porque eu estava deixando. Sei que eu fiz aquilo primeiro, mas era tudo confuso agora, pois segundos antes ele estava me agredindo com suas atitudes mesquinhas. Mas seu beijo foi forte, ele me abraçou, e meu corpo reagiu, eu estava num estado de transe, era um sonho, ou um pesadelo. Então resolvi viver aquele instante, estava na hora de deixar meus medos de lado por um instante, eu sabia que aquele momento poderia não se repetir, o abracei retribuindo o beijo. Senti seu coração bater no mesmo ritmo do meu. Minha febre voltou. Nossas línguas se encontravam, ele a sugava como se dependesse dela para viver, e eu procurava em seguida a sua, nossas mãos se perderam em nossos corpos. Esqueci de tudo, mesmo se alguém chegasse ali, eu não saberia tudo se silenciou.
E tudo chega a um fim, ele ainda abraçado a mim, solta meus lábios e me olha, e eu o olho, mesmo ardendo, eu procuro agora manter a razão, e espero ele falar alguma coisa. Mas ele apenas me olha, é estranho vê-lo assim tão de perto me encarando com uma expressão enigmática, não consigo ver o mesmo olhar que encontrei na outra noite, este agora brilha, então percebo no canto da boca um leve sorriso de Monalisa que ganhou forma e ganhou proporção de alegria e alivio. Eu não sabia se retribuía ou me largava, ele me confundia, me irritava numa hora e depois me beijava, seria um teste, ou mais uma brincadeira... O soltei, e fiz com que ele me largasse. Era hora de explicações, eu não merecia aquela situação.
- Não acha que tudo tem um limite? – tentei me recompor, o encarava com calma, meu estado não me permitia agir com ferocidade.
- Você me perdoa? – vejo uma lágrima solitária se formar, escorrendo em seguida.
- E o que eu deveria perdoar Alex? – minha voz está calma, não mais em tom de desafio.
- Tudo o que eu acabei de falar, era apenas um teste – um teste? Foi o que eu imaginava, ele só queria me usar.
- Então o beijo foi apenas um teste para saber se eu era gay, foi isso?
- Não, eu queria saber se você gostava de mim, mas eu não queria ouvir simplesmente como se fosse uma resposta direta, eu queria sentir. Me perdoa, eu... Eu não sei o que está acontecendo comigo.
- E o beijo Alex, o que ele significa?
- Me diz você, você que me beijou primeiro.
- Foi um erro. – agora era a minha vez de testá-lo, iria usar o discurso oposto. Eu queria vê-lo no meu lugar, sei, parece vingança, mas não é, eu tinha que sentir até onde ele também estava disposto a se entregar.
- Não foi. Nós somos iguais.
- Não somos. Você não pode ser igual a mim. Eu não tenho estilo, nem carro importado, não sei me comportar nomeio social que você vivi.
- Daniel, escutou o que acabou de falar? Você está usando o mesmo discurso preconceituoso. – ele percebeu, mas eu podia ir mais longe.
- Viu, você notou, o que você sente quando se vê num lugar onde não tem esse luxo todo?
- Eu não saberia dizer, eu cresci nesse lugar, você não pode me julgar por algo que eu desconheço. – ele tinha razão, foi inteligente.
- Alex e o beijo? Agora quero saber sua opinião, o que te fez me beijar? O que você esperava com ele?
- Esperava que com ele minhas dúvidas sumissem e no lugar crescesse a confiança que um dia eu perdi nas pessoas. Queria senti você, queria saber o que você sentiu ao me beijar naquela noite...
A minha febre aumentou, queria tomar ar fresco, não sabia mais o que dizer, queria ir embora, era demais para minha compreensão. Eu não poderia crer que estava diante de uma declaração de amor de outro homem.
- Não me sinto preparado, não sei o que dizer...
- Como assim Daniel, nós gostamos um do outro...
- Você sabe a gravidade do que está dizendo. Você tem namorada, amigos que não faz parte do meu grupo, tem um império para tomar de conta... não pode está falando sério.
- Tudo bobagem, agora eu vejo além de tudo isso, você está com medo. Não quer admitir, mas eu sei que você sente o mesmo.
- Não reconheço meus próprios sentimentos, você não sabe o que fala. Acho melhor a gente se afastar, preciso de um tempo para pensar...
- Ok, eu concordo em lhe dar um tempo. Mas peço que não se afaste de mim, mesmo que este beijo acabe não significando nada para nós, mas que possamos ser amigos. Pense nisso...
Senti um clamor vindo dele, eu estava prestes a pular nele de novo e beijá-lo. Mas minha razão não me deixava.
- Eu já vou, acho que já foi esclarecido muita coisa, melhor a gente pensar direito em tudo isso.
Sai em direção a porta, e ele ficou em pé me olhando, ao chegar a porta ele me fez parar.
- Daniel!
- Pode dizer.
- Só um sorriso.
Como eu iria sorrir, meu estado mental estava abalado para poder esboçar um sorriso. Mesmo assim me esforcei, olhei de lado para ele e sorri, foi breve, e terminei com um “Até mais Alex”
- Não me faça esperar, se não eu vou lá.
Sai deixando a porta fechada.
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O Príncipe
- Nosso beijou durou o suficiente para eu sentir algo que pensava está morto em mim, senti segurança, confiança, senti amor. Tudo isso tinha sumido de mim com a morte de minha mãe e com a traição do Adriano, agora ali nos braços dele sentindo-o quente e tremendo eu podia dizer que a felicidade estava voltando. Eu não o deixaria ir embora nunca mais, não teria mais aquele pesadelo, ele seria meu, estaria sempre ao meu lado. Depois do nosso longo beijo, ele festou a cabeça, mas eu não o larguei, fiquei ali, olhando-o e tentando assimilar tudo. Então ele se afasta e fica sério, depois ele pergunta o significado de tudo isso, tendo explicar, peço desculpas e falo tudo sem arrodeio e sem mentiras, procuro ser o mais verdadeiro possível, sinto dúvida em suas perguntas, ele me faz perguntas e afirmações que me deixam aflito, pois eu queria que ele apenas confirmasse que me queria assim como eu estava querendo ele. Dava para notar seu corpo tremer de febre, não falo de febre em sentido figurado, ele estava em brasa, sabia que ele falava num tom calmo, mas seu corpo mostrava outros sentimentos. Ele estava com medo, não queria prolongar aquele sofrimento e depois de tentar convencê-lo dos meus sentimentos por ele, decidi deixa-lo ir, eu sabia que ele estava sofrendo também, e se ele queria um tempo para pensar, então seria o certo a fazer, eu tinha que respeitar, e ao ver que ele realmente ia embora, me bateu uma aflição, um medo de não o ver mais. Queria um sinal, algo a me agarrar. Então antes dele sair, pede um sorriso, ele não pareceu entender aquele pedido, pensei que não fosse responder, mas então, mesmo de perfil, ele sorriu, foi rápido, mas ainda gravei sua covinha, ela ainda estava lá, depois se despediu e eu ainda o intimei meio que para quebrar a seriedade, e assim mostrar que eu não desistiria fácil.
O resto do sábado passou, e o domingo também, Juliana não me parava de perguntar sobre o nosso encontro, e eu apenas dizia que tentamos fazer as pazes, mas que o Daniel pediu um tempo. Ela parecia mais eufórica do que nunca. O domingo chegando ao fim, e nada de mensagem dele, estava me deixando louco, não sabia se iria suportar.
...... ....... ....... ......
O Plebeu
- Cheguei em casa e fui direto para o quarto, minha tia me viu passar, não perguntou nada, algum tempo depois foi até a porta,
- Tudo bem meu filho?
- Não me sinto bem.
Ela entrou e ao tocar na minha testa, ela tomou um susto.
- Você está queimando.
Ela logo me medicou, fez complexas de álcool e água fria para por na cabeça, axilas, abdômen, pescoço, e eu tremia. No domingo, meu celular não parou de tocar, avisos de mensagens do whats também eram constantes, no final do domingo, fui verificar, eram em sua maioria da Juliana, querendo saber o que tinha acontecido no encontro que o Alex estava parecendo um bobo em casa, outras eram do Filipe e da Alicia. Não respondi nenhuma, meu não sentia animo para nada. E quanto mais eu lembrava do beijo do Alex minha febre voltava. Das suas palavras. E eu não sabia o que decidir. Acho que se eu aceitasse ser amigo dele, eu não sei se eu ficaria bem perto dele, sabendo que ele estava apaixonado por mim, e mais ainda ele achando que eu também estava por ele, e estava, estava? Quantas dúvidas, minha cabeça doía.
Na segunda feira, acordei indisposto para a faculdade, meus tios preocupados resolveram então me levar á um medico, o resultado, era febre emocional, nem sabia que isso existia. Eles ficaram mais tranquilo, e atarde eu fiquei no meu quarto de repouso, e com o celular desligado, para evitar mais emoções, assim disse minha tia.
Como eu poderia evitar emoções se minha tia não contribuía, ela simplesmente atendeu a porta para alguém.
- Visita para você, é um amigo. – Amigo me visitando depois da faculdade, só podia ser o Filipe.
- Manda entrar. – procurei me ajeitar na cama, e fiquei esperando ele abrir a porta.
Sim, vocês já imaginam quem poderia ser, menos eu é claro.
..... ....... ......
Continua.
Ao seu estilo manipulador, o Alex fez o Lucas Daniel cair como patinho no seu jogo e ficar desnorteado com o beijo
Oii Max ^^ cara o príncipe e o plebeu tá muito muito bom, você n faz idéia. Parei com o meu, nunca mais escrevi mais sempre venho ler esse conto! Quero que Daniel se abra! Ser o tipo de uke completamente confuso e perdido apaixonado por Alex. Bjss ><
Top! Seguindo todos
Muito bom cara.. bate até uma carência.. rsrs.. votado, sou fã
Dessa vez vc me deixou sem palavras então vou deixar só os meus parabéns... Grande abraço Max :)
Meu Deus assim vc acaba com toda minha estrutura emocional, nao sei se choro ou grito, é uma loucura. meu coração está batendo a mil de ansiedade. lindo esse capítulo. torcendo para que alex e daniel tenham uma linda historia de amor. parabens pelo conto.
É tão ruim ler esses tipos de contos,vc sempre deseja q aconteça com vc,isso tbm sempre acontece quando assisto yaois,me dá um aperto quando acaba, por desejar um amor assim, descobri hj e já li os 14, fiquei decepcionado em saber q teria q esperar, parabéns
Parabéns uma aflição para o que vem a seguir, tomara que não demora a postar.
Confesso que no começo estava odiando o conto, mas agora estou apaixonado é lindo de mais... Vc está de parabéns e por favor não deixa de escrever hein...