O Professor e seus Anjos-P13/14: Numa noite quente

P13: Descobrindo novos encantos - um mulato em meu apartamento

De volta ao lá; de volta ao meu mundo; ali olhando para o teto escuro do meu quarto ouvindo a respiração relaxada de Rochel na cama extra, recordei os por menores, daquela noite que me pareceu encantadoramente mágica. Como eu poderia dizer de maneira clara e impessoal os acontecimentos que para aqueles que os vivenciam diariamente os tem por simplórios. E não seriam puramente simplórios se estes fatos não tivessem ocorridos justamente com duas pessoas que até então ainda estranhos, e que compartilharam de maneira amigável, intimamente um instante de felicidade. Não foi o filme que passou na tela grande do cinema, nem nada que me fizesse excitar meus ânimos por violência gratuita com toques de humor negro e ironias sociais num roteiro de Wes Craven. Mas tudo que senti naquela noite mágica foi por causa de uma única chave mestra, a companhia de Rochel, ele me fez recordar de um tempo não distante, mas um tempo que todo adolescente sabia curtir com os amigos, porém com uma intensidade eroticamente e sensualmente SENTIMENTAL.
Enquanto assistíamos ao filme, riamos com as cenas, sorríamos um com o outro, jogávamos pipoca um no outro, comentávamos criticamente uma cena qualquer, nós éramos críticos de cinema famosíssimo. Éramos os únicos que parecia estar realmente aproveitando aquela sessão sonolenta e pouco prestigiada. Éramos os únicos que estava aproveitando a companhia um do outro.
De vez enquanto nossos olhares se encontravam e lá ficava fixos, o sorriso se desmanchava em seriedade, mas então cada um se rendia a evitar um provável constrangimento e então sorríamos novamente e voltávamos para a tela ou pelo menos eu pensava que ele também se voltava para a projeção, não tive ousadia para conferir se continuava a me observa com seus olhos radiantes e cheios de excitação.
Ao voltarmos para casa me senti leve todo o percurso, vinha ao seu lado, caminhamos como dois garotos felizes depois de aprontar alguma travessura, conversamos e revisitávamos algumas cenas curiosas ou mesmo engraçada e ou ainda assustadoras, e assim a caminhada até o apartamento não durou mais que um intervalo de tempo esquecido e não calculável, pois quando estamos felizes o tempo voa de maneira que estava ali na cama, e nem tinha notado que já passava das 3 horas da manhã e eu ainda me encontrava de olhos despertos, absorvendo cada sensação: tapinhas no ombro, alguns esbarrões um no outro, risadas sem motivos aparente dados naquela noite.
...
Acordei me sentindo renovado, olhei o teto do quarto diferente de como estava horas antes, ele agora se iluminava com uma claridade matinal forte e constante, dava para ver e senti pelo calor da luz que o horário daquela manhã não era o mesmo habitual do meu despertar, mesmo sendo uma manhã de domingo, ergui meu braço esquerdo e verifiquei as horas, eram quase dez da manhã, nada habitual mesmo, mas meu corpo estava tão relaxado que nem senti vontade de sai daquele leito regenerador. Então me vem a memória de verificar se meu companheiro de quarto também se encontra ali, deitado como eu.
Sim, lá estava ele de bruços para cima, ainda adormecido, com uma respiração suave e tranquila, dormia o verdadeiro sono dos anjos. Sua face estava em harmonia com resto do corpo, em paz. Era realmente fascinante observá-lo naquele estado dormente, em que nada interferia na minha observação, nenhuma risada ou expressão de desconfiança. Ele estava cem por cento natural. Seus lábios avermelhados eram um convite ardente para beijos profundos, e também imaginava eles sugando meu falo com muita agilidade.
Continuei observando seu corpo que parecia ser bem maior do que se apresentava quando em pé. Então meus olhos fitaram aquele volume hipnótico de uma serpente que quer procura uma saída para se libertar. Era enorme e grossa, e assim como uma serpente aquele volume tinha vida, provocava constantes movimentos para cima como se ali gritasse por uma fuga, querendo romper o tecido fino do short de algodão. Vendo aquela cena encantadora, meu corpo também respondeu, minha serpente também ganhou vida e logo ficou rígida como um cajado de cedro.
Então quando volto meus olhos para sua face, ele está de olhos abertos fitando o teto, então para quebrar aquele silencio falo de maneira irônica:
-- Já vai acordar?
Então ele olha pra mim e fala ainda com uma voz aveludada e meio rouca:
-- Bom dia, nossa, acho que dormi alem da conta, que horas são?
-- São praticamente dez horas...
-- Nossa já é isso tudo – então ele se levanta e nota o seu estado dormente de seu companheiro, e olhando para mim fica meio constrangido e completa – e ai ta gostando do que vê?
Disse isso olhando para mim e depois para seu pau duro, então para não ficar com cara de bocó, entrei no seu jogo de ironias.
-- Gostei, parece que é até de verdade. Tava tendo um sonho bem animado...
E enquanto ele saia do quarto ainda disse...
-- Pois é, tava sonhando com você... – seu tom irônico foi bem sarcástico.
-- É! E ai eu metia bem? – continuei também no mesmo tom.
-- Não, mas rebolava direitinho sentado em cima... – sua voz já estava quase sumindo quando ele entrou no banheiro, e eu ainda gritei revidando.
-- Engraçadinho, vai bater uma, você ta precisando.
Depois na cozinha resolvemos fazer um lanche, e tudo parecia tranquilo, ele não me olhou nos olhos, mas parecia em paz, depois ele resolveu dar uma volta e disse que iria almoçar pela rua, e eu resolvi ficar, tinha umas aulas para planejar, enquanto o Adriel não chegava. O Rochel pareceu não se importar com nossa visita, ele disse que o apartamento primeiramente era meu, e que eu podia trazer quem eu quisesse, desde que eu não o privasse da minha companhia. De ante de tal comentário, fiquei sem saber o que responder, afinal não deu para mim notar se o que ele falou foi sincero ou mais uma de suas ironias. Preferi aceita como verdade.
E em falando em privar da companhia um do outro, eu me sentia abandonado quando ele saia para a rua. O apartamento já não era mais somente meu, e eu não sentia com bem estar quando ali ficava só. Queria sua companhia, ele me fazia ri e compartilhava sentimentos irmãos.
...
Minha tarde de domingo foi solitária, enfadonha, demorada, incrivelmente chata. E apenas ficava me perguntando por onde estaria andando o Rochel, e se estava com alguém. Sim, com alguém, ele poderia estar andando com uma garota, ou com outro rapaz, não com rapaz, ele já demonstrara não gostar homens como eu vinha gostando nestas ultimas semanas. Então meus pensamentos são interrompidos por um telefonema.
-- Alou, tudo bem Fernanda?
-- É o Rafa...
-- Olá Rapaz, como vai?
-- Olha, me desculpe pela forma como eu o tratei na ultima vez, eu não sabia que era um colega seu...
-- Olha tudo bem, Rafael, mas o que aconteceu que eu não o vi mais na sala de aula?
-- Há, eu estava viajando, até a Fernanda me pegou no pé por minhas faltas.
-- Tá, entendo, mas então vocês ainda estão ficando...
-- Sim, claro, ela é uma garota muito legal, estamos agora num barzinho, e ela foi ao banheiro, ai aproveitei para falar com você e ficarmos de bem.
-- Tudo bem, Rafael, então a gente se ver na escola amanhã?
-- Claro, então até, e mais uma vez desculpe.
-- Ok. Tudo fica bem quando termina bem, então até mais e um ótimo fim de tarde.
-- Valeu, a Fê ta voltando, depois conversamos...
E ai desligou, e eu fiquei ali, sem entender e ao mesmo tempo aliviado, não gosto quando as coisas ficam inacabadas. E ele se mostrou bem mais tranquilo do que da outra vez.
...
E a tarde chegou ao fim e eu estava vendo TV quando as batidas na porta me tiram do transe. Era o Adriel, finalmente uma companhia.
Ele entrou e para meu espanto o rapaz magro mas, atlético que eu conhecia tinha ganhado um corpo musculoso e robusto, ele parecia o dobro do tamanho normal, e seu rosto apesar de parecer o mesmo, estava mais maduro e mais belo, com a pele boa e seus lábios carnudos e atrativos, era um mulato magnífico, ele ao entrar logo me abraçou tão forte que fui erguido do chão. Adriel era um cara muito legal, simples e humilde. Era um amigo que você podia contar em qualquer situação. Então fechei a porta e ficamos conversando, contando um para o outro nossas novidades.
A noite chegou mais rápido que o caminhar das horas que vinham se estendendo durante toda a tarde. Saímos para jantar, ali por perto, e notei que meu amigo agora era da geração saúde, e sua alimentação era toda diferenciada do que eu lembrava quando saiamos juntos com a galera. Interessante que mesmo seu corpo estando mudado, seu comportamento e seu modo de falar e agir continuavam os mesmo, sempre brincalhão e ingênuo, assim era minha impressão.
Voltamos para o apartamento, e ficamos esperando as horas passar, sentados no sofá a conversar.
-- Então Adriel, você vai participar desse tal torneio de fisiculturismo, quando mesmo?
-- Não é de fisiculturismo, é de musculação, são duas coisas diferentes, um é para exibição do corpo, e o outro é mais pelo desempenho da musculação.
-- Entendo. Mas você é danado, vem participar desse campeonato aqui na capital só.
-- Na verdade eu vim com meu treinador, acho que você lembra dele, ele costumava aparecer na sorveteria perto da praça de nossa rua...
-- Sei, o Jonas, né isso?
-- Sim, ele mesmo.
-- Mas e ele ficou onde?
-- Ele tem um parente aqui na cidade, uma tia, coisa assim. Mas vem cá, você não falou que estava morando com um colega...
-- Sim, é que ele saiu hoje mais cedo, deve estar voltando. Mas me fale de você amigo, com esse corpo deve está cheio de gatinhas...
-- Que nada, ando só, mesmo elas me cercando, dando em cima direto. Mas agora não quero, tenho que me preocupar com meus treinos...
-- Rapaz, mas uma namorada as vezes é bom para ajudar a desligar do mundo...
-- Que nada Junior, eu gosto das coisas como estão, mulher as vezes atrapalha, se um dia eu encontrar uma assim como você, quem sabe...
-- Como assim? Uma garota como eu.
-- Você sabe, inteligente compreensível, mente aberta.
-- Ah tá, vejo que você ficou exigente depois de tanta malhação...
-- Claro, afinal um dia quem sabe eu não encontre alguém a minha altura...
Nessa hora a porta se abre e Rochel entra, e eu me levanto e apresento Adriel a ele. Depois nos sentamos a mesa da cozinha para lancharmos, e foi ai que notei uma mancha no pescoço dele, não disse nada, afinal não queria mostrar tanta intimidade com ele na frente de Adriel. No primeiro momento tudo pareceu tranquilo, Rochel o encarou legal, e nós ainda conversamos até tarde com a TV ligada. Até irmos dormi. O Adriel fez questão de dormi no sofá, pois não queria incomodar, também não insistir, afinal pegaria mal um homem querendo que o outro durma na mesma cama, e mais de solteirão, ficaríamos coladinhos um no outro... bem que eu queria.
Mas a noite eu ali deitado com um anjo do meu lado, e o outro na sala sem camiseta e apenas de cueca, meu sono demorou a chegar mas antes dele realmente fechar meus olhos, ainda tive que ir a cozinha beber um copo d água, e ao passar pela sala, o vejo desenrolado, dormindo tranquilamente. E agora que meus olhos sabiam muito bem fitar as partes certas, verifiquei logo o que me chamou mais atenção, sua mala enorme, bem maior que a do Rochel, e para não perder a viagem fui até verificar mais de perto, afinal tinha pouca luminosidade no ambiente.

P14: Numa noite quente de inverno – delírios ou pura realidade

Um único e singelo momento basta para mudarmos tudo em nossas vidas, e foi justamente esse momento transformador que vivenciei. Estava ao lado de Adriel, tão perto que sentia o calor emanando de seu corpo, minha mão direita quase tocando seu pênis, que estava me chamando para se deleitar com seus sabores delirantes e pecadores. Estava a ponto de jogar tudo pro ar quando me ocorre um simples relance, eu não era aquele homem. Sai de perto de Adriel e fui direto para a cozinha, me sentei a mesa e fiquei parado olhando para o nada procurando em minhas memórias, em cada acontecimento vivido e transformador como aquele, um único fato que me mostrasse algum sinal, por menor que fosse do homem que eu estava me tornando, mas não, eu nunca faria aquilo, ou já estava fazendo?
Peguei um copo d água e voltei a mesa onde novamente procurava respostas para o que eu estava fazendo e vinha fazendo nos últimos dias, nas ultimas semanas. E nada. Lembrei da noite anterior, eu ali desejando o Rochel, e agora ali, desejando o Adriel, sem falar nos dias em desespero por Rafael. Como entender tudo isso? Como digerir todos esses fatos se eles vinham todos de uma só vez. Então escuto uma voz baixa vindo da porta, era o Rochel.
-- O que te perturba Anjo?
Ele entrou e foi direto a geladeira e enquanto pegava um copo e se servia eu respondi.
-– Estou sem sono, não consigo me deitar...
-- Sim, isso eu já notei, mas o que te faz ficar assim? Quer desabafar com o amigo aqui?
-- Na verdade nem sei...
-- Não sabe? Ou não quer dizer?
-- Não Rochel, é eu!
-- Você? Ou o cara ali deitado?
-- Como?
-- Anjo, fala! Você gosta dele e não sabe como reagir?
-- Rochel, por acaso isso é mais alguma de suas ironias?
-- Ironias Anjo? Desde quando eu conversei com você com ironias, assim você me ofende...
-- Rochel, isso não é horas pra brincar, você vem com uma dessa e ainda se leva a sério, me poupe, olhe pra mim, você acha que eu sou de ficar gostando de homens... – meu tom de voz começou a se alterar, mas então lembrei que tinha visita e resolvi maneirar, ainda bem que ele não mudou seu animo e ficou me olhando com uma tranquilidade que me fez tremer, e um frio na espinha me provocou um leve rubor e tremor, e ao ouvi de sua boca as seguintes palavras...
-- Caladriel Junior, eu sei de você, eu estava vendo você ali na sala quase babando o carinha. Vi a hora você mamar o cara sem nem ao menos perguntar pra ele se podia.
... Tremi, minha voz ficou entalada, não sabia e nem queria dizer nada. Apenas olhei para a mesa vazia e fechei minhas mãos o mais apertadas possível. Tive um leve sobressalto de serrar meus punhos na mesa, mas o barulho resultante não seria o mais adequado, estava com raiva, não do Rochel que me espreitava no escuro, me seguia, vigiava, mim...
-- Anjo! – sua voz era doce e amigável, ergui meu rosto enquanto lagrimas caiam – Anjo, não quero e nem estou lhe recriminando, apenas queria saber se você realmente sabe o que ta fazendo, olha pra mim, e mim diga, você gosta dele, o deseja?
Queria realmente responder, mas o quê? Deveria contar tudo pra ele, e ele, por que estava assim, me tratando daquela forma, como se fosse um anjo. Olhei nos olhos dele e falei, a primeira coisa que saiu – não da minha boca, mas do meu intimo e desejo, e sua reação ao ouvi minhas palavras:
-- na verdade Rochel – falei com a voz engasgada e meio chorosa – ele não me interessa como você pode estar pensando, é verdade, eu estava sim querendo meter a mão no pacote dele, mas senti algo, algo que vinha crescendo em mim estes dias, mas que não sabia como lhe dar com ele, mas ontem a noite eu descobri que o que eu vinha sentindo não era apenas desejos sexuais, ou carnais como você preferir. Veja só, eu tenho medo do que vou falar agora, tenho medo pois não quero te perder, não quero que você vá em borá, não quero ser um monstro pra você...
... foi pura alegria...
-- Espere ai Anjo, você ta me dizendo que gosta de mim é isso?
Vendo ele ali feliz sem nem esperar eu terminar de dizer, me fez desarmar e aliviar o peso das ultimas palavras:
-- Sim, Rochel, mas antes de você tirar qualquer duvida e sair gritando por ai, me chamando de gay, veado e a putaria e mais o que você puder falar, quero que saiba que eu tenho medo de tudo isso, pois tudo é novo para mim...
-- Anjo, meu Anjo – enquanto fala ele se aproximou de mim e pegou em minhas mãos ainda fechadas, e sentou ao meu lado – veja o que você acabou de falar, você me contou tudo, e isso explica tudo, principalmente as horas em que eu sentia você me tocando, me acariciando, me sentindo, eu até estava tirando conclusões erradas de você, achando que seria mais um daqueles que só pensavam em sexo e estava apenas se aproveitar de mim, e olha que eu já estava a procura de um lugar para sair, mas depois de ontem a noite eu também senti algo novo em você, e hoje pela manhã depois que sai daqui fui ter com a Natalia, e procurei saber o máximo possível de você, e então descobri que você é uma pessoa do bem, e agora a pouco ver você na duvida se pegaria ou não lá na mala do negão, você se mostrou confuso e isso me deixou também em dúvida
-- Rochel, você ta mim dizendo que sabia desde sempre?
-- Que você é gay? Não, mas desde que eu notei você me secando na faculdade com o canto do olho, sim. Só não sabia que era tão complicado pra você se aceitar.
-- Nem eu sei o que sou, e já dou na vista, mas eu sou afeminado ou coisa assim?
-- Não, pelo contrario, hoje em dia não dar mais para saber só em olhar, tem que haver essa troca de olhares como você fez comigo. E não você não é e nem é algo parecido com afeminado, você é um cara normal, educado e na sua, assim como eu e muitos outros que nem são gay. Mas eu sou.
Agora eu é que fiquei balançado escutar aquela afirmação direta e sem duvidar das palavras. Seria afinal um delírio meu, um sonho, uma fantasia, tudo não passaria de uma visão onírica e eu poderia até estar doente ou coisa assim, sabia que muitas pessoas doentes viam coisas e até mesmo vivia fatos com outras pessoas sem mesmo elas estarem ali. Mas Rochel, ali na minha frente se declarando ser gay, assim com a maior naturalidade, ou seria eu o único estranho ali, quando o mundo mudou e eu não percebi. É verdade que eu tinha amigos de infância que eram gays e que com o tempo as pessoas acabavam convivendo com elas e nem criticavam e coisas assim, mas para isso eles passaram por maus bocados. Olhei bem nos olhos dele a procura de algum sinal de ironia e falsidade naquelas palavras, e parecendo ler meus pensamentos ele continuou:
-- Quer saber de uma coisa? Eu estou explodindo de felicidade, quero e nem sei como estou me segurando para não pular e te beijar...
...o que me fez...
-- Então mim beije, se é isso que você quer.
-- E você, é isso que você quer?
-- Vamos para o quarto, não quero que esta notícia chegue em minha cidade da maneira errada, e dei um sinal indicando o Adriel que dormia na sala.
Entramos no quarto, ele trancou a porta logo depois que entrou, chegou perto de mim e disse:
-- Fique tranquilo que eu não mordo...
Então ele me pegou em seus braços e abraçou e nós nos beijamos. Um beijo demorado, meu corpo reagiu de diversas maneiras, e um calor, um fogo incendiou todo o meu ser, suas mãos pelo meus cabelos e minhas costas, não senti malicia apenas paixão. Depois olhou para mim ainda abraçados e disse:
-- Quero dormir abraçadinho com você...
-- Mas e se o Adriel acordar cedo e vier até aqui e ver a porta trancada, não vai pegar bem.
-- Veja Anjo são dessas coisas que você vai ter que se acostumar.
-- O que trancar a porta?
-- Não, parar de se importar com o que as pessoas pensam de você.
-- É mas você não sai por ai falando que é gay...
-- Claro, você sai por ai dizendo que “eu sou macho”?
-- Não, mas...
-- Mais nada, amanhã tem aula, é melhor a gente ir dormir. Mas juntinhos!
-- Ok, mas amanhã prometa de que quem acordar primeiro destranca a porta.
Ele concordou e fomos nos deitar na minha parte da cama.

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Comentários


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esfingegrega Comentou em 26/04/2016

Amei a série de relatos do Professor Caladriel e seus anjos. Foi o que me fez entrar aqui.




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Ficha do conto

Foto Perfil maximilan
maximilan

Nome do conto:
O Professor e seus Anjos-P13/14: Numa noite quente

Codigo do conto:
81696

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
10/04/2016

Quant.de Votos:
6

Quant.de Fotos:
4