Há sonhos maravilhosos. Quem diria eu ali deitado com um anjo, jovem como eu, másculo e bonito, encantador, que se mostrou tão experiente que me fascinou mais ainda. Rochel era jovem, no entanto esta vida sexual dos jovens deve começar bem cedo, e ele parecia ser bem experiente para tão pouca idade. Alguns detalhes não mencionei ainda por falta de perspectiva minha diante de tudo que vinha acontecendo, o Rochel estudava comigo, mas não era matriculado no mesmo período meu, ele estava dois períodos a minha frente e isso significava só uma coisa, ele terminaria bem antes. E isso ainda implicava num fator importante, eu ficaria com ele para sempre, ou tudo isso seria apenas momentâneo? ‘N’ fatores surgiram, e eu ali deitado junto do anjo mais cobiçado da minha turma, as garotas deliravam quando ele entrava, até a Natália ficava babando por ele, e eu ali, com ele, juntos, sentindo seu calor.
Acordei cedinho, trinta minutos antes do horário de sempre, tentei sair da cama sem acordá-lo, mas ele abriu os olhos e me olhou.
-- O que foi Anjo?
-- Nada, pode ficar deitado, vou preparar um café bem reforçado, além da visita, temos aula e eu não dormi quase nada...
-- Ainda preocupado?
-- Não, pelo contrario, muitas novidades me deixam ansioso.
-- Ok, mas antes de sair venha aqui...
-- O que foi?
-- Não ta esquecendo de nada?
-- O quê?!
-- Meu beijo!
Sério, eu até então considerado um verdadeiro espécime do sexo masculino, beijando outro cara depois de dormirem juntos. É o mundo dá voltas e eu depois daquela noite não duvidava mais de nada. Claro que o beijei docemente, e o mais interessante é que não notei quem dos dois estava fazendo o papel do homem ou da mulher, para minha razão e para meu bem está, nenhum era a mulher, nós éramos homens e nos trataríamos como tais.
Chegando a porta, me lembrei que estava trancada, sai do quarto e vou olhar como o Adriel está. Ele não estava, meu sangue sumiu, corri ao banheiro, e nada, fui a cozinha e nada. Meu coração batia acelerado, minha cabeça rodopiava, me sentei, olhei em volta e então notei um papel na geladeira.
“Junior, fui fazer caminhada na praça aqui próximo, volto antes de você sair para a faculdade, a chave pus por baixo da porta, até já. Adriel”
Menos mal, estava aliviado. Apenas minha preocupação agora era, será que ele foi me chamar para avisar que estava saindo e encontrando a porta trancada não quis incomodar o casal de pombinhos. É eu estava encrencado, mas ai depois Rochel saiu e me confortou dizendo que a gente não falaria nada e veria a reação dele depois de chegar. Já bem próximo da gente sair, estávamos na mesa tomando café quando ele bateu a porta, entrou e foi direto ao banheiro. Quando saiu eu já estava me preparando para sair.
-- Adriel tem café servido na mesa, sinta-se em casa, se precisar sair fica uma copia da chave, nós voltamos para o almoço, vamos trazer a comida, você quer alguma coisa em especial?
-- Não, apenas estou sem comer feijão estes dias, e eu também vou sair agora tenho que me encontrar com o treinador, se eu não chegar na hora pode guardar na geladeira.
-- Ok, então.
...
Na faculdade tudo normal, Natália como sempre ficou na nossa cola todo tempo, e como o Rochel é bem discreto e eu agi como sempre, ninguém notou nada de anormal, apenas Natalia que pediu para sair com agente no sábado seguinte, e para não darmos na vista logo de imediato, concordamos.
...
Em casa, o Adriel não chegou sedo, almoçamos apenas nós dois. O Rochel se transformou depois da noite, ele estava completamente diferente. Alegre sorridente, prestativo ao dobro, e eu para não parecer a virgem incapaz, não fiquei por baixo, também me mostrei capaz de dar abraços e compartilhar a louça suja. Antes dele sair, olhei em seus olhos e...
-- Ei, não ta esquecendo de nada?
-- Claro que não, você também nem deixou eu pegar minha carteira.
E então veio e me beijou, não um selinho de até logo, um beijo molhado, seus lábios colados nos meus.
Seria isso amor ou apenas paixão. Estariamos namorando ou era apenas uma amizade colorida, ele saiu e eu fiquei na dúvida, se isso era um compromisso. Não sabia, mas eu estava curtindo. Quem vai saber, tudo estava acontecendo as mil por hora. Ainda bem que tinha preparado as aulas no domingo a trade, pois minha cabeça hoje estava funcionando pelo lado oposto a da criatividade, ou seja apenas as lembranças recentes estavam ativas.
...
Adriel chegou, eu estava deitado, quando ouvi ele fechar aporta e se dirigir para a cozinha. Depois de um tempo, ele foi ao banheiro, tomou uma ducha rápida, e veio até o quarto, deu para perceber quando ele se sentou numa cadeira.
-- Junior!
Me virei dando a ideia que dormia apenas de leve, foi quando o notei apenas enrolado na toalha, mostrando suas cochas depilas e musculosas, estava de pernas aberta, mas como tinha a pele escura, não deu para ver muito com a sombra que a toalha produzia, mas sim deu para notar um volume livre, solto entre as pernas. Então como se ajeitasse a vista fingindo incomodado com a luz que entrava pela janela, falei.
-- Oi, Adriel, e ai tudo certo?
-- Tudo legal, olha não vou poder ficar hoje conversando contigo, meu treinador propôs chegarmos mais cedo no ginásio, então pensei em chamá-lo, mas lembrei que você ensina a noite, então fica o convite.
-- Valeu amigo, sim, não poderei ir mesmo, queria ver você se apresentando, mostrando seus... mostrando seu potencial lá e ganhando dos outros caras.
-- Pena, vai ser legal, sabia que este tipo de evento é bem popular e tem uma plateia bem grande. Pois é, mas então você acha que eu tenho chance de ganhar?
-- Amigo, na verdade eu não tenho ideia de como sejam os critérios, mas se depender de músculos bonitos e de um corpo bem harmônico, o seu já é campeão.
-- Sério, você acha meu corpo bonito?
-- Claro, não entendo de musculação, mas acho que beleza a gente entende, e vendo você assim sem camiseta, dar para notar que seu corpo tem os músculos bem distribuídos – será que ele notou a baba escorrendo pelo canto.
-- Isso mesmo, é o que o meu treinador falou, que eu tinha grandes possibilidades de levar o premio...
Então ele se levanta, e como parece que o pessoal adora malhar tem o costume de se admirar, ele ficou girando em minha frente e fazendo poses com os braços e seus bíceps. Então para meu deleite a toalha cai, mostrando uma bunda mais clara que o restante do corpo, redonda e lisinha, musculosa, mas harmoniosa. Nada de músculos a mostra, tinha um pouco de carne ali, era uma visão de deixar qualquer cobra pronta para o bote. Ele pareceu envergonhado e sem levar em conta que eu estava de frente para suas costas ele se agachou para pegar a toalha, a visão foi única, entre as pernas vi seu enorme pau mole junto de um saco negro e mais para cima um cuzinho apertadinho, e para meu espanto e felicidade estava depilado, ou ele era desses que não tem quase pelos. Para brincar com a situação e não parecer suspeito brinquei.
-- Ops! Cuidado ai, vira esse bicho pra lá se não a coisa fica preta....
E ele como sempre brincalhão, completou...
-- E bem que você queria, né?
-- Eu em, ta me tirando?
-- Se não quer ele, quer esse aqui?
Então ele se vira e mostra um pau já meio duro, mostrando que se continuar naquele ritmo, ele iria ficar enorme.
-- Adriel, o que é isso, que brincadeira mais sem graça...
-- Ora Junior, vai dizer que você não quer pegar?
-- Rapaz, acho que você tá passando dos limites, nunca vi você com essas brincadeira.
-- Vamos Junior, deixa de embromar, dar uma pegadinha.
Ai ele ficou mais perto, mais perto, e eu já estava ficando excitado, e o pior é que ele notou meu volume crescendo.
-- Adriel, o que você ta pensando que eu sou?
-- Um amigo, que não sabe compartilhar os prazeres... Vamos Junior, pode pegar, fica só entre a gente.
-- Mas eu não curto isso.
-- Tá, você não curte, mas e se eu curti, e desejar foder com você, vai me negar?
-- Adriel, amigo, ta me contando que você é gay.
-- Isso foi uma pergunta ou uma afirmação?
-- Agora quem ta enrolando é você. É ou não é?
-- Não, apenas gosto de me divertir as vezes, fica entre nós, então, vamos brincar um pouco?
O que eu poderia fazer, perder aquela oportunidade de pegar uma jiboia enorme, e comer um cuzinho apetitoso, e respeitar o que eu ainda não sabia ter com o Rochel. Mas com tanta coisa acontecendo eu não pensei duas vezes, peguei aquele falo enorme e olhei nos olhos pidão dele, e antes de iniciar uma mamada desajeitada, afinal era a primeira vez que eu engolia uma vara com mais de vinte centímetros, e pra ser mais exato era apenas a segunda que eu sentia em minha boca, nem a de Rochel eu ainda conhecia pelo sabor, lhe disse que eu não dava, e ele disse que tudo bem, entendia, e que se fosse ele também não daria para algo tão monstruoso, até ri de maneira irônica. Sua fala deixou uma abertura para mim falar.
-- Então topas me dar depois que eu beber seu leite, estou doidinho para sentir seu cu apertadinho.
-- Claro, se você prometer não contar para seu namoradinho.
Aquela resposta me deixou embolado, mas como não queria iniciar naquele momento um papo desagradável que não terminaria em uma transa com ele, fiquei calado e engoli aquela cabeça com forma de trufa, que por sinal eu adorei.
Como eu já tinha chupado uma pica antes não foi difícil encaixar ela na minha boca, e depois eu estava conseguindo meter ela na minha boca com toda categoria, e ele me falava coisas do tipo: como você chupa gostoso, que língua... que boca... Então ele inicio uma serie de movimentos que me senti ser fodido oralmente, mim senti bem, e mais ainda quando comecei a sentir que ele estava próximo a derramar seus jatos de gostosoo na minha boca. Senti suas nádegas se contraindo, sua respiração parar antes dele urrar feito um touro, e gemendo, minha boca foi invadida por uma enorme enxurrada de leite branquinho e quente, senti uma anciã de vômito, mas tentei me controlar era tanto leite que jorrava pelos lados da minha boca, e uma sensação de poder me invadindo, uma lágrima ainda sai no canto do olho, enquanto ele gemia eu continuava mamando-o com força, ele se contorcia gemendo feito um touro. Depois me levantei e me mostrei satisfeito, e fui logo ordenando que ele se deitasse na cama.
Ele foi e ficou de quatro, pedi que ficasse deitado, preferia assim, queria sentir seu corpo másculo e forte enquanto metia. Ele não fez objeções apenas pediu para eu lubrificar bem. Fui na gaveta da cômoda, pequei uma camisinha, preparei, e disse que não se preocupasse. Melei bem aquele buraquinho com saliva mesmo, tive vontade de meter a língua, mas não me senti confortável com a ideia, então com meu pau vestido, e o olhinho bem molhadinho, fui penetrando, rompendo aquele anel que se expandia a medida que minha vara ia forçando. Meu tesão intensificada a cada segundo, minha excitação sem controle. E Adriel gemia como uma puta profissional, vendo aquela bunda enorme concentrada em massa muscular, lisa e firme me provocava loucamente, e ao rebola, ajudando a penetração, e seus músculos das costas se moviam, se contraindo e relaxando, em movimentos constantes, foi uma loucura me senti dentro dele, meu amigo de cervejadas, rebolando no meu pau. Como eu nunca parei para notar que as pessoas fazem esse tipo de coisa. Como isso parecia ser tão normal, e como eu passei todo esse tempo perdendo essas sensações, esses arrepios, essas comoções e excitações tão intensas. Enquanto dava constantes estocadas, meu saco batia em suas cochas grosas e firme, mas não deu tempo de ficarmos em outra posição, meu gozo mais uma vez veio de maneira antecipada, mas com muito prazer, meu orgasmos foi seguido de um aaaaaaaaaaaaa prolongado... que nunca tinha dado, gozei como louco. Cai por cima dele, enquanto meu pau latejava e dava pequenos sopapos, ele apertava aquele anel me deixando mais doido. Cai pro lado e quando pensava que tinha terminado, ele simplesmente começou a chupar.
-- O que você tá fazendo?
-- Apenas deixe eu terminar o serviço, relaxa e aproveite.
Quando ele meteu sua baca... eu quase que dei um grito, mas me segurei, que era aquilo, meu pau muito sensível, fui a loucura, ele sugava e lambia com tal agilidade, que não demorou muito, e eu já estava gozando de novo, eu parecia um louco deitado na cama, ele me segurava com força, gozei mais do que na primeira vez, e ele não deixou sai uma gota fora. Ao terminar...
-- Que porra deliciosa Junior. Agora vou com todo gás para o campeonato.
Depois fui ao banheiro e ele foi junto, entrou logo no banho, e vendo seu corpo ali na ducha, ainda com tora firme, me deu vontade de experimentar dentro de mim, mas meu medo foi maior, não queria me arriscar. Não queria que minha primeira vez fosse com um cavalo, um puro sangue. Depois do banho ele não se demorou e foi para seu campeonato.
P 16: Dois anjos numa cama, e um serafim na rua.
A noite chegou em paz, ainda passei na farmácia para dar um oi ao meu anjo, olhando para ele senti um pouco de remorso, mas não me sentia completamente culpado, ou seja estava tranquilo. Não saberia dizer que emoções senti e estava sentindo enquanto me caminhava para a sala de aula. As cenas de sexo vespertinas com Adriel ainda frescas me causavam rubores e distanciamento da realidade a cada instante. Na sala de aula, os alunos mais uma vez me notaram distantes, e eu só consegui me concentrar depois que notei a presença de Rafael, estava de volta as aulas, e seus olhos não me deixavam olhar para outros. Consegui dar o primeiro horário, sem que eu parecesse com alguma estátua grega, pálida e com olhar fugidio. Na hora do intervalo procurei ficar só num banco do pátio, a espera de ser procurado pelo meu iniciador, e para minha satisfação ele chegou e ficou a vontade sentando ao meu lado.
-- Fala Professor, tudo bem?
-- Olá Rafa, tudo, e com você?
-- Tudo legal, mas não é o que parece com você, vai, pode contar...
-- Tudo bem, é que estes dias estou com tanta coisa na cabeça que não consigo processar em tempo real.
-- Tudo bem, se não quer se abrir, entendo, ta no seu direito, mas as vezes compartilhar pode ajudar a esclarecer alguns pontos.
-- Sério Rafa, não leve a mal...
-- Pode ficar tranquilo. Mas e ai, pensa em repetir nossa noite mágica?
-- Amigo, não vamos falar sobre aquela noite, vamos deixar no passado...
-- Como? Se eu não consigo, estava esperando você para combinar um dia e horário pra gente ficar bem a vontade...
-- Rafa, veja, foi realmente uma experiência maravilhosa, foi minha primeira vez, mas eu vou continuar saindo com garotas, eu me arrisquei naquela noite, e acho que você é um cara legal, tem uma namorada geniosa e legal, acho que a gente não deve manter este tipo de contato...
-- Não quer mais ter contato comigo, é isso, você esta me dispensando, é isso?
-- Não, eu até gosto de conversar com você, gosto da sua companhia, e gosto de ...
-- De quê? De olhar pra mim?
-- Sim, você me chama atenção, admito. Mas não ao ponto de mantermos uma relação mais intima entende, e eu não penso em namorar garotos, não estar nos meus planos.
-- Entendo, você já conseguiu um cara para viver juntinho, dormir na mesma cama, e coisa e tal.
-- Rafa, o que foi que acabei de falar? Não quero manter relações intimas com outros...
Realmente eu estava pensando justamente nisso tudo era muito novo, e se prender a uma pessoa já de imediato não seria legal. Nesse momento o sinal para o segundo horário anuncia que minha conversa com Rafael chegara ao fim, e ele ficou ali sentado olhando-me se afastar.
...
Não namorar, afinal o que estava acontecendo comigo, este era o Caladriel de sempre? Relembrando mais uma vez aquela tarde com Adriel, e algumas na noite anterior com Rochel, a forma como eu estava tratando o Rochel, era certo tudo isso. Afinal o Rochel estava namorando comigo, eu retribui algum sentimento, ou apenas dormimos juntos e mais nada, eram tantos sentimentos juntos que eu não conseguia lembrar de todas as sensações. Voltei para casa mais cedo naquela noite, o ultimo horário foi vago, respirei fundo, e decidido a tirar todas as duvidas com Rochel, abri a porta e entrei pronto a enfrentar uma guerra íntima, sem grandes consequências e mortes, mas que poderia definir o que eu era e poderia ser em diante.
A sala estava fazia, a TV ligada, deveria esta no banheiro, mas a luz do banheiro apagada. Então fui ao quarto e quando abro a porta silenciosamente como alguém que espreita o mistério, vejo na minha cama eles. A principio uma cena digna de filme pornô. Depois uma cena de traição. Seria traição? Para falar a verdade dizer que meu sangue subiu a cabeça seria a descrição com um eufemismo nada original. Eu estava a ponto de gritar e acordar o mundo todo, e o que me impediu de um escândalo? Provavelmente a excitação que senti em vê-los transando como animais selvagens; a bunda negra e grande de Ariel em movimentos mágicos que se contraia a cada estocada dada, formava uma visão única, no buraco arrombado de Rochel, e este por ultimo gemia com uma cara de dor e prazer. Seus corpos suados denunciava que eles estavam ali já na reta final esperando apenas Adriel jorrar sua porra toda dentro daquele cu que consequentemente passará semanas para se normalizar para mais outra trepada.
Assim como muitos poderiam acabar com aquela brincadeira brigando e se alterando ao ponto de fazer uma cena de novela mexicana, ou ainda acabar integrando aquele turbilhão de movimentos eróticos, fazendo com que Rochel mamasse minha pica, até engoli toda minha porra, e depois fazer Adriel sentar no meu pau enquanto chupava a vara de Rochel. Mas não, era tudo muito louco. Ainda esperei o Adriel urrar de prazer ao atirar de dentro daquele corpo violado, toda sua fortuna quente e deliciosa.
Sai do quarto, sai do apartamento, fechei a porta e...
-- Alô, Rafa?
“ Diga professor.
-- Parece uma loucura, mas tem como você me pegar agora em frente a pracinha perto do meu apartamento?
“ Agora?
-- É! Pode ser?
“ Olha, não vai dá não, mas é alguma urgência?
-- Não, é que eu pensei que poderíamos brincar um pouco, estou precisando descarregar...
“Foi mal, mas estou com a Fê.
-- Desculpe, boa noite.
Desliguei o celular e nem esperei o “boa noite” dele. Acho que fui grosso com ele. Mas também eu estava enganando a quem? Minha atitude foi tão mesquinha, ou até pior do que a dos dois lá na minha cama. Justo na minha cama... Que merda, eu tinha feito o mesmo, porque eu estava me sentindo tão escroto com tudo aquilo? Fiquei ainda um pedaço no banco da praça, quando escuto alguém me chamar.
-- Professor Junior?
-- Sim! – e quando eu olho está ali, parado um jovem serafim. – Daniel?!! O que faz por aqui uma hora dessa?
-- Professor, estou voltando da casa da namorada, e morro aqui pertinho.
-- Verdade, interessante nunca tinha visto você por aqui. -- enquanto eu falava ele ficou em pé na minha frente, com seu short de malha e camiseta de algodão com gola V mostrando um pouco de seu peitoral depilado, mais um que se depila ou claro, não tinha pelos ainda. – Então onde você mora?
-- Ali professor naquele condomínio – apontando para o lado direito do meu condomínio, notei que nós éramos vizinhos e nunca tinha percebido como eu tenho sorte. Então ele resolveu sentar perto de mim, e ainda deu para senti seu perfume, estava lindo.
-- Então Daniel, você não é novinho de mais para ficar andando pelas ruas uma hora dessa, seus pais não liga?
-- Professor, nossa rua parece cidade do interior, aqui todo mundo anda tranquilo, e além do mais faço dezenove em dezembro, e só falta dois meses.
-- Dezenove anos apenas, ainda é um garoto.
-- Ora professor, você também não é tão velho assim pra ficar comparando idades, deve ter o que 23 anos?
-- 22.
-- Viu, tem a idade do meu irmão.
-- E você tem irmão?
-- Tenho e uma irmã também.
-- Legal, mas você já trabalha... Digo, já que está atrasado e estudando a noite.
-- É que ajudo meu irmão durante o dia, nós trabalhamos numa barraquinha de lanches. Meu pai morreu há 7 anos, então nós somos os homes da casa, e mamãe trabalha como domestica, e nossa irmã tem só 10 anos, ai, todos temos que se virá para ajudar mamãe nas despesas.
-- Sinto muito.
-- Tudo bem, nós já nos adaptamos... Olha vou indo, se não fica passando muito do horário, e mamãe se perturba.
-- Ok, pode ir, boa noite... – então fiquei olhando ele sair, tinha um corpo bem jovem e magro, mas bem definido, seu sorriso era de uma simpatia e delicadeza que fez meu coração disparar. Então antes dele se distanciar suficiente para não me ouvi, gritei. – Daniel!
E ele se virou...
-- Diga!
-- Obrigado pelo papo, estava precisando.
-- Valeu, quando precisar é só chamar.
-- Obrigado!
Olhei em volta, tudo era silencio. Nem cachorro latia. Decidi voltar. Decidi não falar nada. Decidi ser o Caladriel de sempre, pelo menos o de sempre que existia a poucos dias.
Entrei e no sofá estava os dois vendo TV, olharam para mim, e Rochel nem esperou eu dar boa noite...
-- O que aconteceu meu anjo?
-- Como assim?
-- Você nunca chega a essa hora, aconteceu algo fora do normal.
-- Não aconteceu nada fora a transa animal dos meus dois amigos na minha cama. -- Eles se olharam, e notei o sangue sumir do rosto de Rochel, Adriel ficou de cabeça baixa, como já era de se esperar dele. E então continuei antes de alguém falar. -- Olha pessoal, saí para deixar vocês concluírem e se comporem, agora estou aqui de volta, vou tomar uma ducha. E vocês podem continuar vendo TV, normalmente. Estou bem, não precisam ficar com essas cara de quem matou e escondeu a culpa.
Fui ao banheiro depois que joguei minhas coisas na mesa da cozinha e tomei um copo d’água, Rochel ainda foi até a cozinha com cara de cachorro pedindo comidinha, mas não dei atenção e fui tomar uma ducha para dormir. Dormi, mas claro que demorei pegar no sono, Rochel antes de se deitar ainda me pediu perdão, mas eu não respondi, eu estava também em divida com ele, mas não queria dar a ele a oportunidade de passar na minha cara, e assim criar uma discussão. Depois eu conversaria com ele e deixaria tudo as claras principalmente o que eu já tinha decidido fazer em relação a nós dois.
Continua...
Muito bom, Está historia é empolgante e as reviravoltas são o Tempero que dar Gosto a Trama, Ansioso pelos Próximos Capitulos
Nossa coisa tá pegando fogo, esperando o próximo conto.