ALEX:
Sempre que vou para faculdade me chateio, eu sei que Daniel tem razão em alguns pontos sobre a gente não está sempre juntos, afinal concordamos que as pessoas não podem saber da gente ainda. Naquela manhã de segunda feira pude sentir um pouco da felicidade que sempre sinto quando estou ao lado dele. Passei na casa dele e o levei de carona para a faculdade. Certo, nada de mais, mas é me sinto tão bem quando estou com ele. Me sinto mais seguro, ele é alguém que posso confiar tudo.
Na faculdade foi ótimo está de volta a normalidade, os nossos amigos estavam todos lá, a aula ocorreu normal, as mesmas caras de sempre, pelo menos as que a gente consegue gravar.
Foi no intervalo que algo me incomodou. Não algo extraordinário, mas uma pessoa. Nós estávamos na lanchonete, conversando qualquer bobagens de sempre, quando olho e avisto um rapaz moreno, de corpo atlético e alto, ele estava conversando com mais duas garotas. Eles pareciam bem animados, não lembrei de telo visto antes, poderia ser um dos novatos, contudo o que me perturbou foi ao sorrir e seu sorriso me despertou antigas lembranças, ele também tinha lindas covinhas nos lados. Então a imagem do Adriano me veio e então ele pareceu uma copia do mesmo. Mas não poderia ser ele. Não poderia.
A tarde depois da aula fui direto para o escritório, Patricia minha secretaria já tinha reservado um restaurante próximo, depois que assinei uns contratos, fui almoçar e depois visitar uns clientes, mas minha tarde ficou confusa, a quase todo instante Patricia tinha que me despertar, pois eu não tirava a imagem daquele rapaz que me lembrava tanto meu antigo amigo.
No final da tarde cheguei em casa, estava cansado, mesmo o clima ainda estando um pouco frio, me senti abatido. Estava na sala de TV quando a Ju entrou.
- Boa tarde primo, e ai como foi seu dia?
- Cansativo... – não olhei direito para ela, na verdade não mostrei nenhuma reação.
- E o meu plebeu, como vai? Eu ainda não o vi depois que voltou, diga que venha aqui, estou com saudades...
- Você não tem ligado para ele?
- Na verdade depois que vocês começaram a... a... estudarem juntos e não serem apenas professor e aluno... senti que não deveria me meter muito... – ela sempre tentava manter o diálogo seguro, mas as vezes acabava falando de coisas indevidas em minha casa.
- Ele está bem, e creio que ele não se importa se você passar um whats.
- Tudo bem?
- Como assim?
- Você está calmo além do normal, chega a ser torturante.
- Você acredita em fantasmas, pois acho que vi um...
- Você viu o Adriano? – como ela conseguia ler meus pensamentos não sei... ou eu estava demonstrando isso claramente, não sei.
- Não! Mas foi como se fosse. Avistei um rapaz na faculdade muito parecido com ele...
- Alex, você sabe que o Adriano só morreu para você, para o resto do mundo ele continua vivo, e assim como você ele pode ter entrado a na federal, você sabe que a família dele é rica mas qual pai não gostaria de economizar com os estudos, e mais ainda com uma faculdade federal.
- Sim, eu sei, mas a questão não é essa, é que ele poderia ter escolhido outra faculdade não?
- Sim, poderia, mas também, mesmo que se fosse a mesma turma, você deveria se manter calmo, se for ele, é só manter distancia.
- Mas não é, este tem o corpo diferente, não seria Adriano. Este tem o corpo malhado, forte, é alto, muito bonito, e claro, não usa óculos.
- Pronto viu não tem porque se preocupar... Mas, se é tudo isso, como você se lembrou do Adriano?
- O rosto, a boca, os olhos, e as covinhas quando sorrir. Lembra ele.
- Entendo. Primo você já está bem acompanhado, agora mais que um amigo, você tem em quem deitar sua cabeça e dormir tranquilo, antes era apenas um amigo, agora você está completo.
- É verdade Ju, nem sei porque estou assim, creio que mesmo se um dia eu me encontrar com ele, eu não deveria me abalar...
- Isso, agora vá tomar um banho...
- Vou sim, acho que vou lá no Daniel, temos atividades.
- Pronto. Diga que estou com saudades....
- Não digo nada, você ligue para ele.
... .....
DANIEL:
Cheguei em casa, fui tomar um banho, depois almocei e fui trabalhar com meu tio, tudo normal, apenas meu celular que não tinha nenhuma mensagem ou ligação do Alex. Durante a tarde tudo estava ocorrendo bem e sem nenhuma novidade, meu tio começara comigo o treinamento de venda imobiliária, ele me deixava conduzir as negociações sozinho, fica ali só como apoio, mas eu estava bem, depois de alguns meses observando e interagindo, eu já me comportava muito bem. Então falta apenas um cliente para visitar, ele resolveu me mandar só. Ele me deixou próximo a uma para de ônibus.
Enquanto seguia para meu destino, sentado no ônibus me lembrei de mais cedo, ao lado de Adriano, um jovem super simpático e comunicativo. O simples fato dele ter o mesmo nome do antigo amigo de Alex, já me deixou apreensivo, contudo acabei relaxando, afinal, quantos Adrianos poderiam existir só ali no meu bairro, foi uma companhia muito agradável, ele pareceu reservado, não falou muito sobre ele, nem fazia perguntas indelicadas ou pessoais. Seria o tipo de companhia que desejaríamos ter num ônibus. Mas as chances da gente sempre pegar o mesmo acento eram poucas.
No final da tarde de volta a casa, recebi um whats:
“Vamos estudar hoje, depois da janta, na sua casa?”
Logo respondi, que sim. Tomei um banho e avisei aminha tia que o Alex iria aparecer para estudar.
Ele chegou eu ainda estava na pia lavando a louça, minha tia o recebeu, e ele ficou conversando um pouco com ela. Depois foi até a cozinha:
- Olá, Tá perto ai?
- Fala senhor mandão. – na frente das pessoas a gente se tratava como dois amigos comuns, com frases bobas, e as vezes provocantes mas com um nível tolerante.
- Dona Elena, ele é sempre assim, lento feito uma tartaruga? – ele falou alto para minha tia que estava na sala.
- Sim, parece que sempre está no mundo da lua.
- Por sua culpa, não paro de pensar em você. – falei quase sussurrando para ele.
- Então é melhor eu ir para a sala, assim não interrompo seus pensamentos eróticos. – ele me devolveu quase inaudível, junto com um sorriso lindo.
- Seu bobo, fica ai, já estou terminando. – falei bem baixinho, e então em tom normal, continuei. - queria ver você lavando um prato, acho que nunca nem pegou numa esponja.
- Nessa você se enganou, sempre tomo banho com uma. – ele sorriu.
Depois das meninices, fomos para meu quarto estudar. Ao fechar a porta, eu seguro o braço dele e puxo-o para meus braços, e taco um beijo. Ele responde o beijo com força, me apertando contra ele, sua mão esquerda aperta minha bunda, a minha sua cabeça, e as outras nossas costas. Terminando.
- Que saudades desse beijo. – ele falou assim que largou meus lábios.
- Mas nos beijamos ontem pela manhã... – falei lembrando que na manhã de domingo, quando acordamos na apartamento dele no litoral, fui despertado com ele beijando minhas costas nuas, fiquei todo arrepiado, e quando ele notou que eu tinha me acordado, continuou beijando até minha bunda, onde deus varias mordidinhas, até chegar no meu anel me deixando todo arrepiado, depois eu me viro e ele se deita sobre mim, e nos beijamos ardentemente, então fazemos sexo novamente antes de tomar banho e sairmos para tomar café junto com o pessoal.
- Claro, e como eu esqueceria aquela manhã deliciosa. Sabe como sofro todos os dias que acordo e não o tenho ao lado para beijar. – então me beijou novamente.
- Ok, aqui não podemos avançar o sinal Alex. Vamos fazer o que viemos fazer aqui.
Com o tempo aprendemos a nos controlar quando estávamos a sós. Mas no inicio não podíamos ficar num lugar sem outros olhos por pertos que já íamos nos atacando, eu já ficava de pau duro, agora mais acostumados, sabíamos nos manter tranquilos.
Já quando estávamos terminando ele falou.
- Gostaria de leva-lo amanha para a faculdade.
- Já falamos que não quero isso como uma rotina, vamos fazer assim, lá pela quinta você me lava, ok?
- Ok, mas é que eu fico imaginando você pegando esse ônibus todos os dias, totalmente desconfortável, enquanto eu no conforto e sabendo que você está todo suado, em pé, sendo encouchado por esses tarados...
- Háaaaaa... Então é isso, está com cuidados... obrigado, mas eu já me acostumei com esses tarados...
- Nem brinque com isso, eu fico vermelho de raiva só em imaginar.
- Alex, mudando de assunto, eu sei que você não gosta de falar nisso, mas... – nessa hora eu refleti que não era bom preocupar mais ainda ele falando sobre seu antigo amigo. Eu estaria só aumentando a desconfiança dele por algo bobo. Afinal, provavelmente eu não iria ver o Adriano com frequência.
- Fala Daniel, você começou a falar e ficou calado.
- Hamm... Eu ia ... Esquece, era sobre o relógio, mas você se chateia sempre... – tinha que mudar de assunto.
- Deixa de bobagem, eu já superei isso, o que tem o relógio.
- Esquece...
Ele ainda tentou, mas eu preferi deixar isso de lado assim eu o deixaria por fora desse assunto. Depois das atividades, fui até o carro dele para nos despedirmos.
- Daniel, eu te achei distante hoje durante o estudo, tudo bem.
- Tudo sim... Sabe nessa quarta terá a pré-estreia de invocação do mal 2, será as 00 horas, a gente poderia combinar de ir, o que acha?
- Combinado, te pego as 21, como sempre?
- Sim, a gente pode passar noutro lugar antes do filme, o que acha?
- Não, dessa vez vamos fazer diferente...
- E o que está planejando?
- Na quarta você fica sabendo dos detalhes.
Quando Alex saiu eu fui me deitar.
...
Pela manhã, me preparei e fui para a para de ônibus, tudo normal até ai, quando um carro branco ao lado, e o vidro desce.
- Entre ai Lucas.
Era o Adriano, todo sorridente, foi apenas um segundo de reflexão, afinal o que poderia dá errado, afinal seria apenas uma carona de um novo amigo. Entrei no carro.
- Desculpe ai pelo carro, meu pai disse que só vai me dá um importado quando terminar o curso...
- Fica frio...
Durante a viagem, ele se manteve calado, mas ainda conversamos um pouco sobre filmes. Ele gosta de filmes de terror e perguntou se a gente não poderia um dia ir ao cinema.
Claro que na hora eu disse que tudo bem, que um dia a gente poderia sair, quem sabe.
Chegamos a faculdade.
- Acho que chegamos a sua parada...
- Obrigado.
- Até mais tarde...
Quando ele saiu, eu ainda fiquei olhando seu carro se afastar, então quando eu me viro, o Alex parado me encarando com uma cara séria, seus olhos vidrados nos meus. Fiquei parado só esperando ele dizer alguma coisa, mas ele não dizia nada, continuou parado no tempo.
...
ALEX:
A noite de segunda foi maravilhosa com Daniel, foi uma noite tranquila, onde pudemos namorar um pouquinho, mesmo que só com alguns beijos, já que prometemos não passar disso em nossas casas para evitar qualquer evento inesperado. Como o que aconteceu na manhã de terça feira. Como já sabem, o Daniel vai de ônibus para a faculdade e a volta é comigo. E até entendo, realmente as pessoas já ficam olhando diferente achando que rola algo mais que amizade entre a gente, só porque eu o cara mais metido da turma de repente mudou, ficou legal e trocou os amigos riquinhos por pessoas de classe mais baixa. Perdi alguns amigos é verdade, mas ganhei a simpatia de outros. Mas então onde quero chegar. Quero chegar a entrada do nosso setor de medicina, onde resolvi esperar meu namorado chegar de ônibus, e lá estava eu olhando para o relógio, vendo se estava atrasado ou não, quando avisto Daniel saindo de um carro branco, e popular, não deu para avistar o motorista, com o sol forte minha vista não conseguia ver dentro pois parecia muito escuro, mas sabe o que me causou mais estranhesa foi o fato dele ficar acompanhando o carro ir embora. Nunca parei para imaginar o Daniel parado na porta da casa dele esperando eu ir embora e sumir na esquina da rua. Será que ele sempre fazia isso? Então ele se vira, vejo que ele ficou surpreso com minha presença. Não sabia o que falar naquele momento, tinha muitas pessoas passando perto da gente, não queria dizer nada e parecer um namorado ciumento, ou pior uma bicha louca enfurecida. Desculpe ai pessoal, nada contra bichas loucas enfurecidas e enciumadas.... tem que cuidar dos seus namorados sim, mas eu não era assim, eu simplesmente explodia e dava logo uns socos e quebrava o nariz... claro que nunca fiz isso com namoradas, e não faria com meu namorado. Precisava me acalmar, e pensar direito no que dizer, então fiz algo que eu não faria se ele fosse ELA, eu sai calado, e deixei ele lá parado. Fui em direção aos banheiros, precisava lavar o rosto e ficar calmo.
Não sei o que senti, se foi raiva, confusão, não entendia porque ele me evitava a carona, mas pegava com outra pessoa que não fosse do nosso circulo de amizade. No banheiro vou até a pia e lavo o rosto, ainda chego a hesitar em jogar aquela água congelante no rosto, mas faço, e sinto doer na minha pele, então escuto passos atrás de mim.
- O que foi, se sentindo traído, meu amigo. – aquela voz só podia ser do Claudio, me viro e o vejo com sua cara de sínico.
- Olha cara não estou a fim de conversar contigo.
- Cara, é assim que você chama seus velhos Brothers. Antes você era mais legal.
- Esquece que me viu tá, não tenho o que conversar contigo.
- Essa raiva toda ainda é sobre eu ter dado em cima sua ex-namorada?
- Não, é por você ter me traído, eu confiava em você, assim como nos outros, mas você se mostrou um fraco e imbecil.
- Nossa, realmente você está mudado, antigamente você falaria uns palavrões e depois me meteria uns socos...
- Você não vale apena...
- Então Alex, seu pai já sabe que você trocou de partido?
- Do que você está falando?
- Eu não sei, me diga você que está ai todo se tremendo de frio, depois que viu seu novo amiguinho saindo do caro de outro homem...
- Não tenho nada haver com isso, ele é uma pessoa livre, somos apenas amigos, e pelo que sei, também não é da sua conta...
- Você não respondeu minha pergunta. Seu papai já sabe?
- Sabe de que seu retardado. Não se meta na minha vida.
- Tudo bem, estou indo, se cuida sua bicha otária. – ele disse isso enquanto saia do banheiro, sabia que eu não iria fazer nada pois ele estava em ambiente publico, e eu deveria me segurar, se não ele poderia sair gritando por ai. Fiquei parado, e tremia de raiva. Como ele ousava supor que eu estava namorando o Daniel, se nós não demonstrávamos afeto em publico nem apelidos carinhosos, pois quando nos acostumamos com estes apelidos fofos entre namorados, acabamos por esquecer e falaríamos em publico. Ele estava apenas deduzindo e me provocando para que eu falasse alguma coisa que ele queria ouvir. Me controlei. E fui para a sala de aula.
Lá encontrei o Claudio me observando enquanto caminhava para minha cadeira, mas ao chegar perto eu me viro e vou até o Daniel que esta com Filipe.
- Olá Filipe, tudo certo com você?
- Tudo sim, e com você?
- Tudo sim, e ai Daniel, tudo em paz. – ele me olhava sem encarar meus olhos parecia nervoso. Mas respondeu bem natural.
- Tudo sim, o que aconteceu mais cedo, você meio que correu...
- Há, sim, eu tive que ir ao banheiro, desculpe foi mal.
- Pessoal, vocês vão para a pré-estreia de Invocação do Mal 2? – Ariel chegou abraçando o Filipe por trás e já sorrindo com aquela pergunta toda animada.
- Eu não sei meu amor, vai ser muito tarde. – Filipe respondeu logo.
- Eu acho que não, é muito tarde, a gente tem que acordar cedo. – Daniel se mostrou bem desinteressado.
- Nossa que povo desanimado, né Ariel, se o Filipe não se importar, eu iria com você, topa. – eu falei bem descarado.
- O Filipe não tem ciúmes né amor?
- Não, confio no Alex, pode ir...
- Combinado então, amanhã te pego na sua casa, depois combinamos o horário ok.
- Tem lugar para mais uma? – Alicia chegou atrasada na sala mas parece que ela ainda conseguiu entender sobre a saída. - vamos par aonde mesmo?
- Invocação do Mal 2, amanhã as 00 horas, topas. – Ariel Esclareceu.
- Nem amarrada, quer que eu passe uma semana sem dormir direito, pode ir meu bem. Filipe meu bem, você poderia me passar o whats do seu amigo Vinícius, queria falar com ele.
- Claro Alicia, mais tarde vou me encontrar com ele, quer que eu leve alguns recadinho.
- Não senhor, dos meus recados cuido eu, obrigada.
A aula começou e fomos cada um para seus lugares, notei que o Daniel ficou calado depois do papo com os amigos. No intervalo ele ficou calado enquanto estávamos todos na lanchonete. Eu o olhava, mas ele não me encarava.
- Ei Daniel, tudo bem com você hoje, amigo, parece distante. – Filipe perguntou.
- Nada não, ando meio cansado com os trabalhos do curso, e agora eu tenho que passar a tarde toda andando de um lado par ao outro, trabalhando, sabe, ganhando nosso dinheiro de maneira honesta, e poder dizer que conseguiu sem ... – então ele parou, ainda bem, pois eu já estava para sair dali, eu sabia que ele estava chateado comigo, eu estava chateado com ele, só não sabia por que.
Então ele se levanta e vai na direção dos banheiros, eu o deixo ir só. Nós ficamos na mesa olhando ele sair, e depois continuamos nossa conversa, eu tento manter calma, então eu olho de longe, e avisto o carinha da segunda, ele está novamente com as mesmas garotas, parecem bem felizes, ainda com a mesma empolgação. Ele não me ver, mas eu o encaro. Então seus olhos encontram os meus, e seu sorriso se desfaz. Duas garotas aparecem entre nós, e quando elas saem da minha frente ele já não está mais, apenas as amigas dele.
No final da aula vou até o estacionamento e espero o Daniel que ficou conversando com o Filipe. Ligo o carro e espero-o. Nada dele aparecer. Depois de um tempo, ele chega, e entra no carro.
- Desculpe a demora, estava falando com o professor de ...
- Tudo bem?
- Sério, desculpe...
- Foi uma pergunta.
Ele ficou calado. Pareceu refletir e me olhou.
- Acho que devo uma explicação.
- Não. Eu é que lhe devo desculpas.
- Desculpas nulas, nós dois agimos como dois bobos.
- Eu ainda não sei como viver assim, com você, queria está junto direto.
- Eu sei, me desculpe também, aquela carona foi algo bobo, mas você tem que entender que eu só amo você, não ficaria com mais ninguém, entende. Ele é apenas um cara que conheci no ônibus, e hoje ele passou e me ofereceu carona.
- E quem é esse cara, eu o conheço?
- Creio que não, ele entrou agora no curso de engenharia, o nome dele é Adriano.
- E como ele é?
- Moreno, alto, bonitão, malhado...
- Ok, não precisava a parte do bonitão... ele estava de jaqueta marrom hoje.
- Sim, você o conhece?
Naquela hora eu sabia que só podia ser o mesmo cara que vi mais cedo, lembrei no instante que Daniel falou o curso dele, pois Adriano sempre falava que seu sonho era ser engenheiro civil. Só podia ser ele, seu sorriso, o curso, e o mesmo nome.
- Sim, eu o conhecia.
Continua...
Sou novo aqui neste site. Após a leitura do príncipe e o plebeu, fui procurar um outro conto para ler e fiquei feliz em saber da continuação. Obrigado, Max
Meu caramba, como eu pude perder tantos capitulos da minha serie de contos favoritos. Como sempre os contos estao lindos. Muito obrigado Max por trazer de volta este conto q tanto gosto.
como sempre perfeito. So acho que esse Adriano vai dar muito trabalho pro alex com o daniel, e pra completar ainda tem o escrotao do claudio. ansioso pelo proximo capítulo.
Quero a continuação muito bom seus contos ??????