Alex & Daniel - 05: Delírios a três

O Príncipe e o Plebeu - 2 temporada

Cap 05: Excitados e flagrados no banheiro.
Tensão entre amigos e momentos improváveis.

ALEX:
As pessoas sempre acabam descriminando os gays, os tarados, os frescos, ‘viados’, bichas, e todos os títulos possíveis, eu mesmo tinha esse preconceito, hoje não sei mais o significado dessas palavras pois sou homossexual, e não me vejo diferente de como eu era antes de tudo isso, a única diferença, é que sinto muito pelo mal que causei aos meus semelhantes. Aprendi que cada pessoa tem uma forma de agir e de pensar, cada uma aprendeu algo na vida, mesmo eu achando que algumas coisas não são certas, sou do tipo que acha que um companheiro ao qual realmente cultivamos algum sentimento mais forte, como amor, deve ser respeitado. Naquela época da faculdade eu ainda era novo, tinha acabado de descobrir prazer com o mesmo sexo, e saído de uma relação em que eu não respeitava como deveria ser. Era adepto do sexo sem compromisso, até conhecer Daniel que mudou muitas coisas na minha vida, e já naquela época mesmo sem ainda entender tudo, eu já não mais sentia esse desejo por sexo casual, ou com qualquer uma. Eu só pensava nele, eu só queria está com ele. Mas eu nunca imaginaria está com Claudio daquela forma, eram pessoas como ele que dava aos gays a má fama de pervertidos, não acho certo ser violentado, se os dois gostam de apenas curtir sem nenhum sentimento, tudo bem, mas na minha situação, eu estava sendo forçado, claro que eu tinha uma escolha, mas esta minha escolha poderia prejudicar muita gente, das quais eu me preocupava muito.
Claudio me chupava como um louco, ele parecia um louco que me deixava doido de prazer, então ele me puxa e me joga na cama, me deixa de bunda para cima...
- Para Claudio, eu não vou dá para você cara, olha o tamanho de seu pau porra, pode parar.
E antes que eu tentasse me virar, ele pega minha bunda com as mãos e mete a boca, ao sentir sua língua áspera no meu anel, lembrei de Daniel em nossa primeira noite, ele foi tão carinhoso, me fez sentir tantos arrepios, sua língua me fazia gemer tão gostoso, era uma sensação única. Mas o Claudio era outro nível, não que fosse melhor, mas era com outra intensidade, ele parecia alguém que fazia aquilo com frequência. Sua língua entrava, me invadia, suas mãos apertava minha bunda com força. Estou completamente entregue a ele, já não luto mais, apenas me deixo levar pelo momento, estou muito excitado, ele sabe como fazer um homem feliz. Então quando ele para, sai da cama e o vejo pegar um preservativo, me preocupo, pois ele não deu a mínima para o que eu tinha falado sobre não dar. Então ele fala:
- Vai Alex vista seu pau e termina logo isso, estou doido para sentir esse cacete seu todo dentro. – ainda fiquei uns segundos parados sem entender. Como assim? Eu é que iria comer ele, então fiz o que ele mandou, mas antes de vestir a camizinha, ele tomou das minhas mãos...
- Me dá isso, você parece que nunca comeu um cu, seu trouxa.
- Não, já te falei que não sou gay...
- E eu sou? Anda meta logo esse pau nu meu rabo.
Preferi não responder, ele mesmo vestiu minha rola, passou gel, e ficou de quatro. No inicio comecei enfiando devagar, mas ele logo mandou
- Vai Alex, não sou nenhuma das suas putinhas que tem medo de rola.
Como eu não queria contrariar, meti com força, e cada estocada que eu dava ele gritava, “vai seu babaca, mete com força, isso....” Eu não vou mentir, foder o Claudio com raiva dele só me deixou mais excitado, com mais tesão, e eu metia sem dó, mas ele suportava, e queria mais. Não sei se foi o calor da raiva, mas eu demorei a gozar. Comecei a gemer, ele pulou fora, tirou o preservativo, e começou outra mamada que explodiu em sua boca, ele apenas bebia com voracidade tudo aquilo.
Eu estava morto, cai de lado. Ele ainda ficou me olhando, depois foi ao banheiro, e me pediu para se vestir e ir embora.
“E a foto?” perguntei logo antes dele esquecer. “Já apaguei.” Foi sua resposta, depois riu um pouco. Ainda tentei pedir provas, mas como ele poderia provar, se eram arquivos digitais, poderia esta falando a verdade, mas ele então falou que não tinha mais interesse em mim, e que eu poderia fica tranquilo, ele já tinha ficado mais do que satisfeito.
No caminho para casa, eu ia pensando na loucura que tinha feito, trai Daniel logo com Claudio de quem o Daniel tinha raiva. Fiquei abatido.
A noite não tive ânimo. Daniel me ligou depois do jantar. Queria saber sobre nossa ida ao cinema. Então lembrei do compromisso com Ariel e Daniel. Respondi que não poderia, eu estava com muita dor de cabeça. Ele pareceu preocupado, mas depois me desejou boa noite e desligou. Depois liguei para Ariel desmarcando. Eu estava puto de raiva do Claudio. Fui tomar um banho, mas a cena do Claudio me fodendo com a língua, não saia da minha cabeça. Depois comendo ele, com aquelas coxas grossas e bunda musculosa bem branquinha como a minha. Senti um tesão... Liguei a água fria.
.....   ......


DANIEL:

Uma coisa tenho que falar sobre mim, eu não sou nenhum garoto mimado, nem ingênuo, posso até ser tímido, mas inocente não, cresci num bairro barra pesada, sei me defender, claro que as vezes a gente se depara com situações além do que nossas forças suportam. Há também situações em que a gente tem que agir de acordo com o momento. Eu estava prestes a fazer algo que iria contra meus princípios, mas fotografar Claudio com a boca na vara, seria a única forma de detê-lo e nos deixar em paz, sei que é errado e sei que seria perigoso, e pior que poderia prejudicar o Ryan, mas ele me garantiu que por ele não teria problema, ele não tinha o que esconder. Marcamos para a quinta, se não rolasse ficaria para a sexta, eu só tinha que ficar na espera, e quando Ryan desse o sinal eu iria para o banheiro.
Mas minha preocupação não era nem tanto ter que ficar escondido esperando o Claudio e tirar a foto, na verdade passei o resto da tarde pensando em como eu iria pagar minha dívida com o Ryan. Ele me pedira em troca um momento a sós com ele, ainda perguntei o que eu teria que fazer, ele disse que seria no calor do momento. Aquilo me deixou num frenesi só. Me imaginei traindo meu amor, não sei se seria capaz, não iria transar com outro só por transar mesmo que fosse por um motivo forte, Ryan, parecia um garoto legal, tinha uma bunda que capturava meu olhar. Mas eu não sentia nada por ele. Naquele dia, eu ainda não sabia que nem tudo é como a gente imagina quando se trata de sexo.
Meu telefone estava silencioso, nenhuma mensagem do Alex, nem para perguntar como foi meu dia, nem para dizer que estava tudo bem. Eu queria muito falar com ele, dizer que estava eufórico, e animado para mais tarde, estava combinado de passarmos num motel para fazer amor, já estava com saudades, fui tomar um banho, e me masturbei pensando nele, na forma como ele me abraçava; na forma como ele beijava minha bunda e mordia; como ele me mamava, era tão gostoso ver aqueles lábios envolta do meu pau, vendo ele sumir dentro de sua boca e surgindo em ritmos irregulares, ora massageava com a língua enquanto socava toda, ora sugava apertando a cabeça, que me deixava maluco de prazer, me arrancava gemidos intensos. Gostava de me masturbar antes pois controlava melhor minha ejaculação, que as vezes sentia tanto prazer com ele, que ela chegava antes. Depois do jantar, resolvi ligar para ele, pois estava chegando o horário marcado para sairmos, e ele não tinha dado nenhum sinal, o que me deixou um tanto preocupado.
Quando falei com ele, ele simplesmente disse que não ia mais, mesmo falando que estava com dor de cabeça, ele não sabia mentir para mim. Ele nem contava mentiras, fiquei preocupado, pois na verdade o que eu senti foi que ele nem lembrava mais do nosso compromisso. Não consegui estuda mais naquela noite.
A manhã de quinta feira chegou, eu fui pegar o ônibus, estava meio inquieto pois o Ryan já iria tentar por o plano em ação, eu estava nervoso, nem vi quando o carro do Adriano parou n aminha frente.
- Entra ai. – ele disse com seu sorriso de sempre.
Entrei, retribuindo com um leve sorriso e dando bom dia, depois falei enquanto ele seguia viagem.
- É impressão minha ou você está marcando a hora par ame pegar antes do meu ônibus? – falei serio, mesmo assim deixei no final um sorriso para quebrar o clima.
- Totalmente, você é bem esperto. – seu sorriso foi genuíno, ele tinha uma dentadura linda.
- E a que devo tanta gentileza sua?
- Sua amizade. Gostei de você, e quero-o como amigo.
- Então pare ai, que vou descer. – falei bem sério, sem nenhum sorriso, ele me olhou ainda sorriu mas percebendo que eu continuava sério...
- Desculpe, não entendi a piada.
- Não é piada, se vamos ser amigos, precisamos começar direito, não quero parecer o interesseiro, se vamos ser amigos, seremos por motivos legais e não por carona.
- Ok, me desculpe, vou falar a verdade, a carona não é para conquistar sua amizade.
- Otimo, melhor assim, desse jeito já ganha alguns pontos. Mas então, qual o motivo?
- Eu pensei em ser prestativo fazendo minha boa ação do dia, então, vi você, e disse hoje vou ser uma pessoa melhor, vou fazer aquele jovem mais rico hoje.
- Sério, me dando uma carona?!
- Claro, se você não pega o coletivo, você não gasta seu ticket. – ele sorriu, eu o fiquei olhando e tentando entender se ele falava sério ou se estava apenas me zoando. Então ele sorriu e eu cai na gargalhada, então ele também riu.
- Já vi que você gosta de piadas... gostei, foi inteligente.
- E você Lucas, é serio o que falou, ou só estava me tirando também?
- Mais ou menos, eu realmente não gosto de abusar da boa vontade das pessoas. Agradeço muito sua carona, mas não quero que vire algo que você se sinta na obrigação de passar no meu horário, entende?
- Sim, e admiro sua atitude, então vamos fazer, quando eu passar, e se você ainda estiver na parada, eu te levo, caso seu ônibus chegue antes, você vai nele, ok? – ele falava sério, e eu respondi com um sorriso e um aceno positivo. E me olhou e falou. – Já te falaram que você tem um sorriso muito bonito?
- Sim, o Alex sempre diz isso. – então eu notei o que tinha falado, e fiquei olhando para a rua depois para fora da janela.
- Você não precisa se preocupar, o Alex também dizia sobre o meu, temos sorrisos parecidos. Você gosta dele?
- Sim, ele é um bom amigo.
- Entendo. – ele parecia interessado em minha relação com Alex. – Mas sobre a carona, me diga, é por isso que você não anda com o Alex, digo, ele nunca te pega.
- Sim, mesmo ele morando nessa direção, ele teria que sair um pouco da rota dele, e isso não me agradaria, as vezes eu retorno com ele, pois ele tem quando ele não vai para o escritório.
- Entendo. E o Filipe, parece gente fina...
- Sim, ele foi o primeiro com quem fiz amizade na faculdade, gosto muito dele.
- Sim ele é um cara muito legal...
- Você o conhece, pareceu não conhecer noutro dia.
- Não o conheço pessoalmente, mas temos amigos em comum, o Vinícius.
- Sim, conheço, legal ele, já saímos todos juntos, sim, ele falou, só não sabia que ele estava falando de você e do Alex, só depois que eu o vi na lanchonete com o Filipe foi que eu relacionei os nomes as pessoas. Eu só fiquei um pouco triste quando fiquei sabendo que vcs eram amigos, digo, você e Alex.
- Por quê?
- Porque eu fiquei interessado em conquistar você depois daquele dia no ônibus.
- Eu?
- Sim, te achei muito interessante, mas então quando fiquei sabendo que vocês eram amigos, então minha ficha caiu, pois duas coisas poderia acontecer, o Alex ficar sabendo do nosso envolvimento e não deixar você sair comigo, ou vocês serem namorados.
- Nossa quanta viagem, você tem uma imaginação. Eu e o Alex namorando. E eu não deixaria de fazer amizade com outra pessoa só por que um amigo meu ficasse desgostoso. Não funciona assim. Contudo, eu fico preocupado agora.
- Por quê?
- Porque vou achar que você quer ser meu amigo só para me conquistar, eu não curto o mesmo sexo. Então seria desconfortante para mim ficar amigo de um cara que me olha com segundas intenções.
- Tem razão, mas esqueça o que te falei, eu já apaguei essa fantasia. Vamos ser bons amigos. E pronto, chegamos no seu ponto, espero que não se preocupe com isso, eu já estou em noutra.
Sai do carro, e fui para a sala de aula onde avistei meus amigos e nada do Alex, coloquei minhas coisas na carteira e chamei o Filipe. Fomos para o partio próximo ao estacionamento do nosso setor. Avistamos o carro do Alex chegar, depois ele passou falou com a gente sem me encarar, e fomos os três para a sala de aula. Ele passou direto para seu lugar, eu o observei, o Filipe ainda falou no meu ouvido – Ele está doente? – ainda respondi que não sabia. No intervalo ele sumiu, mas eu fiquei de tocaia esperando o Ryan com um sinal, já estava próximo do intervalo quando Claudio passou para o banheiro e em pouco segundos o Ryan, eu fui logo em seguida.

ALEX:

Eu estava de joelhos com os olhos fechados, sentia a boca quente de Daniel me mamando, eu segurava sua cabeça, ele me chupava muito gostoso, eu gemia gostoso, ele parecia um bezerro numa teta de uma vaca, eu estava quase gozando, obro os olhos e na minha frente vejo o Claudio fodendo Daniel que está de quatro. Claudio soca com força nele, ele geme, eu já não estou mais na frente dele, estou distante e vejo o Daniel sendo varado pelo enorme cacete do Claudio, meu Daniel geme alto, seu rosto mostra toda a dor que sente, mas seus gemidos não chegam aos meus ouvidos, tem um segundo Claudio, não entendo como aquilo é possível, ele agora está na frente de Daniel e soca sua rola na boca dele, ele engole com toda força, meu Daniel é fodido pela frente e por trás. Não lembro bem o momento em que eles mudaram de posição, agora um Claudio está deitado Daniel por cima dele barriga com barriga, o enorme pau atolado dentro de Daniel, agora o outro Claudio chega com sua enorme rola e força entrada no buraquinho onde já tem outra rola, tento gritar para eles pararem, mas minha voz não sai, vejo Daniel chorar de prazer enquanto seu buraco é rasgado por dois varões, o Claudio que está por cima dos dois é quem faz todo os movimentos. Eles fazem um sanduiche e o meu Daniel é o recheio, estou muito excitado, começo a gozar, meu jato de porra voa dois metros, meu pau treme de prazer, acordo, estou todo molhado de suor, minha cama está vazia, apenas os lenções mostram além do suor o resultado daquele sonho excitante. Não sinto vontade de se levantar, passo a mão no meu pau, e ele ainda está duro. Deito minha cabeça no travesseiro e lembro que estou em falta com Daniel. Tento dormir, e acordo no outro cansado, tomo um banho quente, e vou para a faculdade naquela manhã de inverno triste e envergonhado.
Na faculdade assim que chego avisto ele junto com Filipe, estão me esperando, não sei o que fazer, não consigo olhar nos seu solhos, não quero ver seu sorriso, não quero que ele me veja e saiba do que eu fiz. Apenas dou as horas e seguimos para a sala de aula, meu coração está doendo. Sei que Daniel, não é nenhum ignorante para não desconfiar da minha atitude, quero evitar suas perguntas, ainda não estou pronto para responde-las, no intervalo, saio na frente e vou para outra lanchonete.
Estou sentado tomando um capuchino, quando ao meu lado chega Adriano.
- Posso sentar com você. – eu o olho, ele parece passivo.
- Claro, senta ai...
- E ai Alex tudo bem?
- Tudo tranquilo, e com você?
- Tudo. Sabe eu queria pedir desculpas pelo outro dia.
- Desculpas?
- Sim, eu agi de forma não tão coerente, eu deveria ter chegado antes em você, e não procurar seu telefone com seus amigos. – então foi ai que eu lembrei que ele tinha pegado meu telefone com o Vinícius.
- Tudo bem, afinal foi por uma boa causa, e eu queria te pedir desculpas pelo meu comportamento na frente dos meu amigos...
- Tudo bem, eu te entendo, creio que sua raiva por mim ficou um pouco enraizada ai, mas espero que um dia você me perdoe completamente.
- Creio que eu já te perdoei, mas acho que a gente não vai mais ser amigos como antes né, afinal seu pai não iria gostar nada disso, e claro creio que meu pai não. Mas sabe Adriano, eu gostei de ter abraçado você, me senti em paz depois.
- Que bom, eu te entendo, eu também me sinto em paz. Se não vamos ser amigos como antes, então que possamos manter contato sem constrangimentos.
- Sim... Mas mudando de assunto, qual seu envolvimento com o Vinícius, digo isso pois conhecendo você como eu conheço, e vendo que o Vinícius não pegou a Alicia no nosso passei...
- Calma ai, Alex, você não mudou nada né, já vai maldando as coisas...
- Então não tem um caso com ele?
- Não é bem um caso ainda...
- Coitada da Alicia, não dá uma dentro.
- Por que, ela deu mais em cima de alguém dos seus amigos.
- Ela está doida pelo Vinicius, e agora não para de falar em você, e os dois são gay.
- E de você e do Lucas?
- Bem, eu antes de ser amigos deles não era o tipo de cara que ela namoraria, para eles eu era o carinha rico e chato, entende, e o Daniel bem, eu chaguei da história deles, não sei bem o que rolou entre eles.
- Entendo, acho que Daniel, me falou dela... ele não é gay, ou é?
- Não sei, nunca perguntei, você me conhece, vivemos uma bela amizade e eu nunca me importei por você ser assim...
- Sim, tanto que eu jurava que você também, só que não queria admitir com vergonha ou medo de gostar. Eu ainda tive esperanças da gente namorar.
- Sério, e nunca falou isso para mim, mas então nunca saberemos...
- Você fala de um modo estranho... de qualquer forma eu te invejo, tem bons amigos.
O horário acabou, voltamos para nossas salas, eu não avistei Daniel apenas o Filipe que veio me perguntar se eu não tinha visto Daniel. Respondi negativo, e depois fui para meu lugar, e logo em seguida veio Alicia me procurar queria saber sobre o Adriano.
- Esquece ele minha amiga. Ele já está comprometido.
- Mas já. Nem tive tempo de chegar nele. – ela fez uma cara de garota triste, mas eu a deixei em paz.
- Alicia, você não é esperta como eu pensava, você não notou nada estranho nele andando com aquelas garotas?
- Não, uma delas é a namorada dele?
- Alicia, reflita, um rapaz boa pinta, todo arrumadinho, cabelo impecável, simpático, todo perfumado, andando com duas garotas todo tempo, não significa nada para você?
- Ai meu Deus, como isso é possível ele parece tão...
- Macho.... sei.
- Ok, já entendi tudo, obrigado pelo aviso, já tirei ele da minha lista.
Depois que retorne para a aula, notei que o Daniel ainda não tinha voltado, demorou alguns minutos depois que o professor entrou, o Claudio tinha voltado todo suado, com aquele frio, o que ele andara fazendo, alguns segundos depois o Daniel chegou, e logo em seguida o Ryan, tirando o Daniel que não acostumava atrasar, os outros nem liguei, queria saber o que meu amor anda fazendo. Ao terminar as aulas sai para o carro e fiquei imaginando se iria levar o Daniel ou não para casa, foi quando ele chegou na janela do carro.
- Ia me deixar?
- Me desculpe, não posso, tenho que ir para meu escritório, recebi uma mensagem de ultima hora, depois conversamos.
- Mas eu queria te contar uma coisa muito importante, e aqui não é apropriado.
- Depois Daniel, depois, tenho que ir.
Deixei-o em pé me olhando enquanto eu saia, meu coração disparado, estava quente, mais na frente parei o carro, e fiquei parado vendo se meu coração diminuía os batimentos e meu sangue esfriasse, pois minha vista não estava normal. Foi quando avisto passando no outro lado da rua no carro do Adriano, Daniel. Então resolvi segui-los.
.....

DANIEL:
Me posicionei com o máximo de silencio, para que vocês possam entender melhor nosso plano, no campus, há muitos banheiros, e este onde estávamos era pouco visitado pois fica um pouco mais afastado das salas, então era normal o pessoal irem nos que ficavam próximo a lanchonete. Então aproveitei que o Ryan se dirigia para o sanitário e eu fui colado nele, o Claudio já estava dentro, entramos juntos e fechamos as portas iguais assim se houvesse algum barulho o Claudio não iria desconfiar, fiquei sobre o sanitário, preparei o celular, e então tiver a ideia de filmar e não fotografar, depois eu editaria, tive a lembrança de desativar o flash, e eliminar os sons, então escuto eles.
- Vamos logo... – escutava Claudio apreçado tirando o zíper da calça do Ryan. – ai que delicia de rola.
- Isso, meu gatão, isso, vai, engole toda. – a dica do Ryan seria, a palavra vai, era o momento para eu gravar, fiquei em pé e coloquei o celular por cima. – continua, ai que delicia. – eles falavam mas era quase inaudível, então escutamos alguém entrando no banheiro, eu e eles paralisamos, eu desço e fico em pé de frente para a porta para parecer que estou fazendo o numero 2. No boxe ao lado, escuto apenas a respiração do Ryan enquanto Claudio deveria está chupando ainda.
A pessoa sai, e eu volto para minha posição privilegiada. Espero novamente a deixa de Ryan, mas dessa vez espero um pouco mais, e ele fala.
- Vamos Claudio, o tempo tá passando, se vira logo. - espero mais um pouco, e então, escuto o Ryan. - Nossa que cuzinho rosado. Isso rebola, vai... – o sinal, e eu retorno a filmar, ele geme com o pau do Ryan, estou excitado com tudo aquilo, não dá para mim ver o que está acontecendo do outro lado, mas só em ficar naquela situação fico excitado, aproveito e começo a bater uma, sei, pareço um tarado, mas não espero que me entendam, é tudo muito inusitado e emocionante, fico escutando o Claudio gemendo e o barulho do movimento do Ryan e do seu saco batendo nas coxas dele.
Então eles terminam, e Ryan avisa com o sinal, - pronto meu bem, satisfeito por esta semana, não me deixe esperando muito.
- Cala boca seu ‘viado’, já estou enjoando de você, esta foi a ultima vez.
- Foi o que você disse da ultima vez, mesmo não gostando de comer cu de macho, mas eu adoro suas mamadas...
- Já sabe, la fora nem olhe para mim, se não eu te cubro de porrada.
- Nossa assim você me deixa excitado de novo.
Claudio sai bate a porta do boxe, vai até a pia, se lava e sai meio que correndo.
- E ai meu bem, ficou satisfeito? – era o Ryan que vinha em minha direção, ele bate na porta e eu abro, estou ajeitando meu pau ainda melado depois de gozar. - Safadinho você em, podia me esperar, adoraria chupá-lo.
- Ryan, depois combinamos seu pagamento.
- Poderíamos resolver isso agora, o que acha?
- Agora não rola, depois conversamos, tenho que cuidar disso agora.
Sai de lá e deixei ele me encarando e sorrindo, um sorriso que me deixou arrepiado. Fiquei meio envergonhado quando entrei na sala e o professor ficou me encarando, logo na aula do professor mais gato da faculdade, notei os olhos de Alex, mas ele não me encarou por muito tempo, mudou a vista. Fiquei louco para contar para ele tudo que tinha acontecido, e dizer que tínhamos uma forma de acabar com as chantagens do Claudio.
Foi no estacionamento que notei ele diferente, já estava quase saindo, ainda perguntei se não iria me levar, então ele disse que não podia por algum motivo que não escutei direito, pois na hora já senti algo, eu estava eufórico querendo contar logo tudo para ele, mas ele fez de tudo para não demorar ali comigo. Foi embora. Eu fiquei feito um babaca em pé. Caminhei pelo estacionamento em direção ao ponto de ônibus na esperança dele não ter passado ainda, então escuto a aquela voz que já me era familiar.
- Não estou querendo agradar meu novo amigo, mas espero que seja um jovem gentil e aceite minha carona. – eu logo fiquei desarmado com aquele galanteio do Adriano, me tirou totalmente de tempo, e sorri.
- Só você mesmo para me fazer sorrir... Aceito. Afinal o que eu poderia perder...
- Otimo.
Entrei no seu carro e seguimos viagem. No meu coração estava a imagem do carro de Alex saindo e me deixando para trás, no meu lado Adriano se mostrando um amigo inesperado.

....
Continua....

Foto 1 do Conto erotico: Alex & Daniel - 05: Delírios a três

Foto 2 do Conto erotico: Alex & Daniel - 05: Delírios a três

Foto 3 do Conto erotico: Alex & Daniel - 05: Delírios a três

Foto 4 do Conto erotico: Alex & Daniel - 05: Delírios a três


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Comentários


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marcosdh877 Comentou em 09/07/2016

Atenciosamente à espera de próximos capítulos.

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renansilva Comentou em 06/07/2016

Aguardando ancioso.

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lordricharlen Comentou em 05/07/2016

Parabéns tô com pena do Lucas e sua ingenuidade. Esperando o próximo por favor não demore.

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mlkgostoso Comentou em 05/07/2016

Amo esse conto.. Mas fico triste com a ideia de Daniel trair Alex como forma de pagamento pra Ryan.. E chateado pela traição de Alex.. Aguardando ansioso, não demore postar.. Por favor




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Ficha do conto

Foto Perfil maximilan
maximilan

Nome do conto:
Alex & Daniel - 05: Delírios a três

Codigo do conto:
85756

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
04/07/2016

Quant.de Votos:
12

Quant.de Fotos:
4