Alex & Daniel- 06: Novos parceiros de prazer...

O Príncipe e o Plebeu

Cap 06: Depois do bar só um carpete para aliviar.

ALEX:
Eu me sentia culpado e com vergonha de encarar Daniel, meus sentimentos se confundiam com frustração, não queria encará-lo, sentia medo, achava que ele poderia descobrir o que eu tinha feito só em me olhar. Cheguei em casa naquela tarde, agitado, fui direto para meu quarto, me joguei na cama, parecia um adolescente revoltado, mimado. Claro que eu não sabia o que estava acontecendo e nem sabia como resolver minha situação. Na verdade eu estava era com raiva de mim mesmo, pois quando segui o caro do Adriano, e chegando na casa de Daniel, notei que Daniel ao chegar na porta se virou para olhar o carro do Adriano, aquilo me deixou com ciúmes, depois ele entrou. Ainda deitado, peguei o celular, mas então desisti de ligar, poderia levantar suspeitas de que eu não tinha ido ao trabalho como tinha falado para ele. Alguns minutos depois batidas na porta.
- Quem é?
- Sua prima querida.
- Pode entrar.
A Ju estava linda, cheia de vitalidade.
- Resolveu visitar os esquecidos.
- Eu jamais esqueceria meu primeiro amor.
- Nem me fale de amor...
- Já sei que andei perdendo alguns capítulos de O Príncipe e o Plebeu, anda me conta...
- Pensei que sua novelinha já tinha acabado com um final feliz.
- Mas a novela da vida real não termina na primeira transa, você deve está passando pela fase da insegurança, dos desconforto de achar que não há apenas o Daniel, e de que ficar só com ele, você poderia está perdendo a chance de conhecer outros caras.
- Não é isso, não fale do que você não sabe. Eu o amo, e não tenho dúvidas disso.
- Então se o ama, como você diz que ama, então fale com ele o que está te perturbando.
- Não posso, ele não entenderia, tenho medo de o perder.
- O que está acontecendo primo, posso saber, ou é coisa cabeluda?
- O Adriano voltou, o Claudio está me chantageando, tenho medo do meu pai descobrir e nos separar como fez com o Adriano. Enfim, estou com a cabeça cheia.
- OK, Adriano, eu já sabia, mas você disse que estava tudo bem, sobre o Claudio, acho que ele não é o valentão que se pinta e sobre seu pai, bem, isso é serio, acho que o mais serio de tudo.
- Então, vamos por parte, Adriano está com amizade com o Daniel, e eu não sei como aceitar...
- Ciúmes, principalmente porque você sabe que o Adriano é um cara muito legal, simpático, inteligente, e gay.
- Eu confio no Daniel...
- Mas você não quer dá a ele motivos para confiar... Está escondendo algo da pessoa que mais importa... Se ele souber por outra pessoa o que você está escondendo, ele pode interpretar errado, sei como é isso, sempre acontece nas novelas.
- Ju, eu não posso contar tudo para ele, o que aconteceu foi algo imperdoável, fui um tolo, logo eu que sou sempre oque lidera, toma a frente da situação...
- Desculpe, primo, mas não te vejo assim, ainda sinto que você é muito dependente dos outros. E creio que você mais uma vez está errado sobre o Daniel. Quero que pense bem sobre o que falamos. Conte para ele, ou se não você pode perde-lo por causa da falta de confiança, não dele, mas de você para com ele.
A Juliana sempre sabia das coisas, não sei como, mas ela sempre sabia, ainda tentei mudar de assunto, saber como ela estava com sua nova morada, ela falou que era um pouco solitário, mas que sentia mais liberdade. Ela me fez imaginar morando só com o Daniel num apartamento, claro que mesmo tendo toda as condições para isso, meu pai não iria deixar eu sair da mansão Gonsalves, e ir morar numa cobertura qualquer. Eu não tinha essa coragem de enfrenta-lo. Tomei um banho depois que ela se foi, fui para a biblioteca onde tentei estudar um pouco, tentava ler as paginas dos artigos, mas nada entrava, eram mais de quatro horas quando recebo uma mensagem pelo whats.
“Vamos sair mais tarde, preciso tirar umas duvidas com você?”
Olhei aquela mensagem, sabia que o Daniel estava preocupado com meu comportamento, ele era inteligente, respondi marcando o horário. Analisei as palavras da Ju, e resolvi contar tudo para ele, tudo como tinha acontecido, e até onde eu tinha ido para assegurar nossa paz, para protegê-lo do Claudio. Marcamos de se encontrar no Uai shopping, pois ficava mais próximo de sua casa, e como ele pediu, preferiria ir de ônibus, iriamos jantar lá.
não sei como explicar, hoje sei que agia sem pensar direito, e vejo o quanto eu era ainda imaturo naquela época. Me arrumei, estava nervoso, parecia que estava indo para meu primeiro encontro, era na verdade um encontro com meu namorado, alguém que eu amava, mas que eu tinha traído, cheguei lá, procurei um local mais reservado na praça de alimentação. Ele chegou, e como sempre estava perfeito do seu jeito, sentou na minha frente, não pegou na minha mão, não estranhei, estávamos em publico, ele era bem reservado, e eu também não cobra isso dele. Ele procurava meus olhos que estavam em fuga constante.
- Alex, olhe pra mim.
Respirei fundo, tentei controlar minha emoção.
- Então, - o olhei meio tímido, para não dizer temeroso. – O que você quer perguntar...
- O que eu quero perguntar Alex... Que pergunta é essa? Me diga o que foi que eu fiz para você simplesmente comer na casa do meu inimigo... Você simplesmente não sabe o tamanho da merda que fez... E ia ficar calado, achando que eu não iria saber nunca, onde fica nossa confiança... – ele parecia saber de tudo, eu estava paralisado, minhas mãos tremiam. – Fale alguma coisa, se defenda, me diga que algo que possa justificar pelo menos seu silencio.
Eu poderia ter contado toda a verdade para ele ali, como tinha planejado durante o caminho, mas ele jogou tudo na minha cara e eu fiquei sem reação, fiquei em choque, não conseguia falar, apenas sentir as lagrimas quentes na minha face. Contando assim parece que ele não falou muito, como era de se esperar de alguém que tinha acabado de descobri um terrível segredo. Lembrei das palavras da Ju, ela tinha razão, eu trai, mas não pelo fato de ter fodido o Claudio, mas trai a confiança dele. Eu era culpado, me senti fraco, covarde. Não lembro mais o que ele falou mais, mas então quando me dei conta da realidade, ele já não estava mais ali, tinha saído e eu não fui capaz de dizer uma única palavra. Fui um completo otário.
Não comi nada, não voltei logo para casa naquela noite, não eram nem oito ainda, eu estava numa petiscaria, em algum bairro entre minha casa e o shopping, ele pareceu convidativo, pouco movimento com ambiente reservado, estava na segunda cerveja. Meu olhar estava nas outras mesas, mas nenhuma delas tinha um Daniel para eu fixar e admira. Não parei para pensar na besteira que estava fazendo, mas também não sabia o que estava rolando com migo e o Daniel, não pensava em nossa situação, ficava lembrando de nós... de nossos sorrisos, gargalhadas, de momentos bons, de nós na cama... então vinha a imagem do Claudio de quatro com aquele olho piscando para mim pedindo meu mastro dentro dele. Ficava desorientado quando estas imagens vinham sem serem desejadas. Mas o meu logo ficava animado, e eu mais desorientado. Pedi mais uma. Meu celular recebe mensagem. Olho o whats e vejo o nome de Adriano.
“Vamos nos encontrar, queria conversar um pouco, passar o tempo, topas?”
“Sim, estou na petiscaria do compadre Zé”
“Sei onde é, chego em dez minutos.”
Dez minutos, e eu não sabia o que iria conversar com ele, não tinha assunto, ele não tinha mais nada a falar comigo. Mas eu queria alguem para conversar, para desabafar e o Adriano poderia ser o amigo que eu estava precisando naquele momento.
Ele chegou, e logo me achou, veio todo sorridente, ele sabia como me deixar perdido em seu sorriso. Sentou, parecia feliz e leve.
- Ia beber todas e não iria me chamar?
- Na verdade, estou apenas segurando a mesa, sabe como é, aqui a gente fica mais tranquilo do que numa boate.
- Sei, mas tudo bem contigo, parece abandonado...
- Acho que fiz uma cagada com alguém...
- Com Alguém? Entendo, e esse “alguém” brigou com você, e você agora não sabe o que fazer...
- Você parece ler minha mente. Mas e você, onde está seu namorado, o Vini...
- Ele não é meu namorado...
- Ainda.
- Sim, estamos nos conhecendo, não é assim que devemos fazer.
- Você gosta dele?
- Gosto, mas eu ainda sinto uma paixão recolhida por alguém que nunca me deu bola.
- Alguém?
- Sim, sempre temos um Alguém, né verdade?
- E eles sempre nos fazem beber cerveja.
- Sim, mas eu estou tranquilo, agora quero olhar só para meu Vini. Mas não vim aqui para falar do Vini...
- Pode falar, estou naquela em que escutar não faz muita diferença, me fale, ou pergunte, não sei... Acho que já estou tonto.
- Você nunca foi de beber muito, como vai voltar para casa?
- Dirigindo...
- Não, vamos fazer assim, vamos para meu apartamento, lá a gente continua bebendo é mais seguro.
Não sei se eu tinha entendido, ou se era efeito já do álcool, apenas aceitei, e fui com ele, hoje pensando naquela noite é que lembrei que eu nunca perguntei para ele o que tinha acontecido com o carro dele, ele me levou para seu apartamento, dirigindo o meu carro. Subimos, era um apartamento bom, tamanho pequeno, mas estava bem decorado, parecia reformado a pouco tempo. Ele me serviu mais cerveja, e continuamos a conversa.
- Alex, você se lembrava de mim, digo, esse tempo todo, você nunca quis saber onde eu poderia está.
- Claro que eu lembrava de você, era meu único amigo naquela época, mas com o tempo, eu simplesmente te ignorava, você tinha sumido, então eu não poderia ficar lembrando de alguém que me desprezava.
- Mas eu sempre lembrei de você, queria te ver, e queria te contar tudo, não queria que você sentisse raiva de mim, eu ainda...
- Mas você me disse naquele dia que não era bom a gente manter contato, e agora estou aqui com você, só nós dois no seu ap.
- Eu sei o que falei, mas eu não sei se serei capaz de me segurar...
- Segurar o que, nossa amizade pode voltar, é só termos cuidado...
- Não falo de amizade, eu falo de outra coisa...
- Adriano, pense no que pode acontecer com seu pai se o meu descobrir... é melhor eu ir para casa, acho que não deveríamos ficar juntos assim...
- Alex, eu queria lhe dar só mais um abraço... – ele parecia melancólico, eu sentia seu apelo, parecia tão sincero.
Ficamos em pé, e nos abraçamos, ele me apertava forte, quando sinto ele me soltar, também solto meus braços, mas algo aconteceu naquela noite, algo que eu não esperava, e que não entendo até hoje o motivo para eu não ter saído dali correndo. Ainda penso que poderia ter sido o álcool, mas algo me diz que foi meu desejo reprimido de anos e anos de fantasia. Ele me beijou na boca e eu retribui. Estávamos deitados no carpete da sala, ele me beijava com ardor, eu me entregava total, não lembro bem como foi, mas ele logo estava cavalgando no meu pau, ele gemia enquanto rebolava com habilidade, avisei que iria gozar pois estávamos sem camisinha, sei que parece loucura e hoje sinto um arrepio no perigo que corremos, ele sai de cima e cai boca, me dar uma mamada gostosa, e pede para eu gozar com tudo. Ele não para, quanto mais gozo mais ele bebe, sinto arrepios e dou longos gemidos de prazer. Ele se deita ao meu lado, e me beija no peito, depois morde minha orelha, e dá beijos de leve nos meus lábios. Estou muito relaxado, e ele parece cheio de energia, agora lembro direito, ele não bebeu nenhum copo de álcool, apenas eu, mas para nossa satisfação aquela noite não foi curta, antes que eu me levantasse e fosse vestir minhas roupas, ele me vira de costas, e começa a me beijar do pescoço até a bunda. Então ele me dar mordidas seguidas de beijos. Me deixa louco de prazer, ele parece experiente. Começa a me foder com a língua, rebolo com minha bunda na sua cara. Então sinto ele me penetrar, sinto uma dor rasgando, ele parece saber o que faz, pois a dor logo passa e ele inicia os movimentos, cada vez mais forte. Estou delirando, lembro de Daniel, ele está comigo, sinto seu perfume, sinto seu calor, eu o amo.
- Daniel!!
Os movimentos param naquele momento, Adriano ainda com sua vara dentro, tudo se faz silencio.
... ...

DANIEL:

Eu estava tão eufórico querendo ver como tinha ficado a gravação que nem me dei conta que tinha esquecido meu livro de anatomia no carro do Adriano, ao chegar na porta ainda me viro para tentar gritar para ele, mas ele já ia longe, seria uma bobagem sair gritando pela rua, ligaria para ele e depois. Mas nem deu tempo de tomar banho ele já me passa uma mensagem pelo Whats.
“Seu livro ficou no meu carro”
“Ok, já notei, amanha eu pego.”
“Não vai estudar por ele hoje? Posso passar ai mais tarde e te deixar.”
“ Não é preciso, a tarde não fico em casa, eu trabalho com meu tio.”
“Ok, amanhã te dou uma carona amiga, rsrsrsrsrsr e vc pega o livro.”
“Ok, obrigado :D”
“Uma ótima tarde.”
Bem que eu gostaria que fosse uma tarde calma. Depois do almoço sai com meu tio como sempre, eu fui encarregado de ir pegar umas assinaturas de um comprador, e ao chegar na casa do tal, me dou de cara com o Claudio, não é brincadeira, o tal comprador era o pai dele. Como estava na casa dele, eu procurei manter a calma, e ser o mais profissional possível, mesmo quando olhando para ele, a lembrança do vídeo que eu tinha visto antes do almoço, dele chupando o pau do Ryan, e depois dele rebolando naquela grossura de cacete, eu me sentia mais confiante, pois agora eu tinha uma arma contra ele, sabia como deixa-lo em silencio.
- Olá Claudio, boa tarde.
- Fala Lucas.
- Você se conhecem? – o pai dele nos olhou curioso.
- Estudamos na mesma sala papai, ele é um colega bem legal. – ele chamou papai... que meigo da parte dele... só não gostei da mentira no final.
- Otimo, o convite para fazer um lanche depois de assinamos os termos de compra e venda, pois vou ter que sair, mas podem ficar ai conversando.
Eu iria ficar ali de maneira nenhuma, mas para minha surpresa o Claudio estava todo sorridente e simpático.
Quando me vi a sós com ele, e me preparava para ir embora.
- Espere Lucas queria falar uma cosia para você, vamos lá para meu quarto, assim podemos ficar mais a vontade. – a vontade com ele, será que ele iria dá encima de mim... não seria possível que ele fosse tão longe.
No quarto dele, vi que ele o mantinha bem arrumado.
- Fala logo Claudio, o que deseja...
- Sei que tivemos uns desentendimentos, mas queria lhe dizer que ando pensando muito em você...
- Como é?!!!
- Queria transar com você, topas?
- Você tá louco, mesmo sabendo que você gosta da fruta, mas eu nunca me deitaria com você, tenho nojo de você.
- Mas você vai sim transar comigo.
- E porque você teria tanta certeza disso...
- Porque eu sei de você e do Alex.
- Nunca rolou nada entre nós, você só fala isso porque se sente rejeitado por ele, eu nós não somos gay, mas se você continuar com essa história toda a faculdade vai ficar sabendo quem realmente é o gay mais gulosa do campus...
- Você ainda insiste naquela história de que eu estava fodendo o Ryan, como você é tolo, quem iria acreditar numa história dessas.
- Interessante eu nunca tinha falado o nome dele... Mas, sim, foi com ele, mas não foi você que o fodeu, foi ele que o meteu vara.
- Você tá louco.
- Vamos fazer assim, você para de chantagear o Alex e a mim, eu não mostro o vídeo do Ryan dando leitinho para você lá no banheiro do campus.
Ele ficou todo vermelho, parecia que iria explodir.
- Vocês armaram para mim.... eu mato aquele veado filho da mão...
- Não precisa, ele não sabe de nada, o os vi entrando no banheiro, e tive a ideia de gravar tudo, afinal eu também vi por sorte do destino você e o Alex por trás do estacionamento, escutei você o chantageando, como nós somos bons AMIGOS, eu não iria deixar você estragar nossa amizade.
- E onde está esse vídeo...
- Num lugar seguro, não se preocupe, ele só será liberado caso você continue nos chantageando.
- Ok, não vou mais me meter no namorico de vocês...
- Deixa de idiota, não somos namorados...
- Não me interessa mais, já consegui o que queria dele...
- O que?
- Já que você sabe de mim, e não é namorado do Alex, não vai se importar de ver isso... – ele abre o notebook e liga, procura numa pasta um arquivo e mostra o vídeo.
Sai da casa dele me controlando para não chorar, avisei ao meu tio que estava me sentindo muito mau e que iria para casa. Ver o Alex fodendo o Claudio, sendo completamente ativo com ele, me deixou todo desorientado, mesmo sabendo que poderia ser apenas jogo do Claudio com ele, eu não estava preparado para ver aquilo. O Claudio prometeu não se meter mais em nossas vidas, mas também já deixou claro, que se um dia aquele vídeo dele vazasse, o do Alex iria direto para o pai dele.
Peguei o ônibus, e não vi nada, cheguei em casa desorientado, não sabia onde ficar, nem o que fazer, apenas tremia de raiva, passei uma mensagem para ele marcando um encontro, queria saber pela boca dele tudo direito, os motivos e a gravidade dos jogos do Claudio, e principalmente, saber por que ele não confiou em mim, por que ele não me falou tudo, ele deveria saber que nós resolveríamos tudo junto. Naquela tarde eu não conseguia ver a gravidade de nada e nem do quanto eu poderia está sendo precipitado em emparedar meu namorado, não conseguia ver a armação que estava sendo montada para me separar do meu Alex.
Cheguei a praça de alimentação do Uai shopping, fica bem próximo a minha casa, ele estava pálido, senti sua culpa, falei e perguntei o que tinha feito ele fazer o que tinha feito, e amis ainda sobre sua confiança em mim, como ele tinha sido capaz de não confiar em mim. Mas ele não falava nada, mal me olhava, parecia paralisado. Pensei ali, que ele estivesse se sentindo surpreendido pelas minhas informações, não sei o que se passou na cabeça dele, mas eu vi que ele estava morto de vergonha, de medo, não sei, e logo que eu vi suas lágrimas de culpa caírem, eu me levantei, e ainda esperando uma reação dele, palavras de perdão, ou de esclarecimentos, nada aconteceu. Caminhei a passos largos.
Cheguei em casa me tranquei, ainda era cedo, não tinha comido nada, estava querendo apenas ficar na minha cama, me sentindo uma sobra que nem cachorro come. Mais tarde fiz um lanche, antes de dormir. Naquela noite eu apaguei.
Na parada de ônibus, o Adriano parou antes do ônibus. Eu estava aéreo, nem notei ele chamar.
- Vamos rapaz, o dia não vai te esperar acordar.
Ele não estava sorrindo como antes, sua seriedade não era recriminadora ou abusada, era apenas tranquila.
No caminho ele não ficou procurando assunto, apenas fez uma perguntar:
- Então, vamos marcar um cinema para este sábado?
Mesmo ainda sem sorrir, senti que sua pergunta era sincera e parecia mais com um convite.
- Não sei, ando meio cheio... tenho que ver uns assuntos antes, mas posso te dar a resposta amanha?
- Claro, mas vou logo dizendo, ficarei bem triste com um não.
Então notei um leve sorriso.
Na faculdade, logo quando cheguei avistei o Filipe que andava tão distante de mim, ou era eu que não andava mais dando atenção para meus amigos.
- Fala Daniel, tudo bem...
- Nada bem, estou com a cabeça cheia de nós.
- Rapaz, me diga uma coisa vocês andaram brigando?
- Vocês?
- Você e o Alex? Sempre que vocês se desentendem com algum assunto particular, vocês ficam assim, meio perdidos.
- esquece Filipe, vamos para a sala... – então avisto o Ryan dando um sinal para mim o seguir. – Filipe vai na frente que esqueci de ir na biblioteca trocar um livro.
- Ok.
Fui logo o banheiro, o Ryan estava entrando no mesmo boxe do outro dia, o segui, me certifiquei que não tinha ninguém ali. E entrei direto, e fechei a portinha.
- Me beija. – disse para o Ryan sem o encarar.
- Calma, não me diga que você é outro como o Claudio...
- Não fale nada apenas me beije.
Ele chegou mais perto e me beijou...


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Comentários


foto perfil usuario gadreel

gadreel Comentou em 22/07/2016

Nossa que capítulo foi esse, to no chão Alex traiu duas vezes o Daniel, eu não esperava que o Daniel fosse trair Alex com o Ryan, esse conto e diferente de tudo que eu já li ou assisti. Ansioso para os próximos capítulos.

foto perfil usuario boyguloso

boyguloso Comentou em 13/07/2016

Que tiro esse capitulo! Xesus, Quero Aleniel de volta.

foto perfil usuario lordricharlen

lordricharlen Comentou em 13/07/2016

Parabéns acho bem feito Lucas trair o Alex isso foi culpa dele, é outra coisa tá demorando demais,a postar. Votado

foto perfil usuario mlkgostoso

mlkgostoso Comentou em 13/07/2016

Nossa.. Alex traiu Daniel duas vezes e ainda com Adriano. Não esperava que que Daniel fosse querer se "vingar" ... Aí meu Deus . posta logo a continuação.. Parabéns pela história




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Ficha do conto

Foto Perfil maximilan
maximilan

Nome do conto:
Alex & Daniel- 06: Novos parceiros de prazer...

Codigo do conto:
86170

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
12/07/2016

Quant.de Votos:
9

Quant.de Fotos:
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