Alex & Daniel - Cap14: Uma Carta / A Promessa

Cap. 14 – Uma Carta / A promessa

DANIEL

“Um beijo meu amor” foi a frase que usei para mim despedir de Alex naquela tarde, hoje lembrando dela sinto que nosso combinado de nos tratar com carinho fora uma bobagem desnecessária. Chama-lo de meu amor não era algo corriqueiro e eu sabia que para ele era muito importante, era minha declaração, de que eu o amava. Sim eu o amava e ele sabia, e teve a confirmação. Meu coração ficou em alegria, e eu aliviado por ter me declarado. Cheguei em casa, fui tomar banho antes do almoço, e mesmo feliz, encontrar com meus tios a mesa me deixou nervoso. Minha tia não era de esconder fatos importantes, e quando digo fatos importantes, falo de situações e ações que possam interferir na vida do casal. Enquanto comíamos, todos calados. Em minha cabeça só existia quatro palavras: um beijo meu amor.
- Daniel hoje é o dia – tio Carlos falou me tirando da dormência.
- O dia de quê?
- Vamos concluir a venda da casa do Senhor Machado hoje, e ele pediu que fosse você o encarregado de pegar as chaves e entregar ao comprador.
- Não entendo esse interesse no Lucas – tia Elena se mostrou incomodada.
- Segundo o senhor Machado, o Lucas é bem articulado, tranquilo, e tem bons modos e que passa segurança ao negociar.
- Então estamos fechando a venda? – perguntei tentando mudar a atenção.
- Sim, você hoje vai se encontrar com ele apenas para assinar o contrato final e entregar as chaves, nada mais.
Fiquei animado pois sabia que eu não iria mais me encontrar com o pai do Adriano, seria nosso ultimo encontro. Não queria mais me deparar com ele, não ter mais ligações com sua família.
O encontro foi marcado para as duas, eu só iria passar no escritório para pegar os papeis e iria para a distribuidora de tecidos do Senhor Machado.
Ele estaria a minha espera. Nesse período de tempo senti vontade de ligar para Alex, apenas queria saber como ele estava, mentira, eu queria era me desabafar, falar o quanto meu coração estava aflito com o suspense criado pelo fato de Tia Elena ter ou não contado para Tio Carlos sobre mim e Alex. No fim preferi não o aborrecer com meus dramas. Cheguei a empresa Pai e Filho Tecidos. O prédio era enorme, muitos funcionários. Ele realmente ficara rico em poucos anos. Fui recebido por um jovem muito bonito, num jeans apertado que salientava seu volume peniano, e nas costas deixava a mostra as formas de uma bunda malhada. Ele tinha um sotaque carioca o que me deixou curioso.
- Você não é mineiro né?
- Não, sou do Rio, estou aqui há poucos seis meses, fui transferido da outra empresa.
- Então deve ser um funcionário veterano?
- Mais ou menos, estou aqui mais para treinamento de novos funcionários, desculpe, meu nome é Tiago, e fui encaminhado de o receber e mostrar as instalações e o setor de vendas.
- Legal da parte do Senhor Machado. Meu nome é Lucas Daniel.
- Prazer. Mas já sabia seu nome. O senhor Machado falou muito bem de você.
Enquanto ele me levava para o setor de vendas onde eu deveria encontrar com ele, assim era o que parecia ser, fui sendo informado sobre o funcionamento das vendas, e de reposição de estoque. As instalações eram bem modernas, para dizer atuais. Funcionários bem equipados e uniformizados. No final do percurso eu me senti totalmente informado, como se tivesse passado por um treinamento relâmpago. Chegamos ao setor de vendas, e o Senhor Machado não estava lá.
- Desculpe Tiago, mas estamos no lugar certo, pois tenho aqui documentos para serem assinados pelo senhor Machado.
- Sim, ele deve chegar em uns quinze minutos.
- Como assim, ele marcou essa hora, pensei que estaria atrasado.
- Não sei o que possa ter acontecido para ele marcar o horário errado com você, ele me avisou para te receber e passar todas as informações e te mostrar o escritório de promotor de vendas.
- E o que eu teria a falar com o promotor de vendas?
- Nada, ele ainda não existe – eu o encarei enquanto ele caminhava para uma sala menor. - aqui é o escritório onde será planejado as vendas e a logística de marketing.
A sala era bem equipada, com ar condicionado, computador novo, frigobar, e um banheiro particular.
- Desculpe Tiago, não entendo porque você passou estes últimos minutos me mostrando tudo isso.
- Bem, eu apenas sigo ordens, o motivo não sei. Até então eu pensava que você seria um candidato ao cargo de promotor de vendas, mas eu não sei... e bem, você poderá tirar as duvidas com o chefe, ele acaba de chegar. Foi um prazer Lucas.
Tiago tinha um sorriso espontâneo, seus olhos verdes contrastavam com seus cabelos loiros o que o tornava mais encantador, mesmo tendo aproximadamente um metro e sessenta, ele era um belo rapaz que por sinal não tinha aliança. Ainda me peguei olhando para a bunda dele quando ia saindo. Mas logo retomei minha atenção para o senhor Machado que agradecia a Tiago pelo seu papel desempenhado.
- Então Lucas me fale, o que achou?
- Enorme...
- Vamos não seja simplório, me fale, o que você realmente achou da minha distribuidora.
- Olha senhor Machado, estou encantado, tudo é muito grande, mas o que mais me chamou a atenção foi a organização.
- Isso mesmo meu caro, gosto de tudo organizado e nos lugares. Estamos no setor de vendas, você viu a sala ai do lado, ela ainda não tem dono. E eu acho que você seria a pessoa ideal para ocupa-la. O que acha?
- Eu?! Mas eu não tenho os pré-requisitos para este cargo.
- Talvez tenha razão, mas depois de um mês de treinamento você estaria hábito, o que acha, aceita? - foi tão rápido que eu até esqueci o motivo real de está ali.
- Senhor Macho, eu fico agradecido pela sua generosidade, mas eu trabalho com meu tio e só meio período, pois estou cursando medicina e mais a frente terei que reduzir mais ainda minha carga horaria de trabalho para mim dedicar aos estudos.
- Eu sei, o Adriano também disse a mesma coisa.
- O Adriano pediu para o Senhor me contratar?
- Não, o Adriano não é de se meter nos meus negócios, tanto que ele é que deveria ocupar esta sala, mas prefere ficar na piscina com seus amigos e torrando meu dinheiro. Eu apenas procurei me informar sobre você e acabei deixando escapar esta minha ideia. Mas então, trabalhando para mim, como meu promotor de vendas, você não precisaria trabalhar todos os dias, você faria seu calendário de estudo e de trabalho, sem falar que vai ganhar bem mais e ainda com carteira assinada e todos os direitos.
Ele realmente me queria contratar, eu quase dei um sim, mas
- Não posso te dá a resposta agora, preciso falar com meu tio.
- Acho justo e correto, por isso gosto de você, não age por impulso. Mas então agora vamos aos documentos.
Depois de assinar os papeis, ele ainda me pediu para pensar com calma sobre a proposta.
Depois que sai de lá passei numa lanchonete e aproveitei para ligar para Alex, mas ele não atendeu. Queria contar para ele sobre a proposta de emprego. O telefone só chamava até cair.
De volta ao escritório encontrei meu tio calado, entreguei os papeis e as chaves que ele deveria entregar ao novo dono da casa. Ele apenas recebeu e me olhou serio. Depois saiu e me dispensou o resto da tarde. Não tive oportunidade de lhe falar sobre a proposta de emprego. Retornei para casa, tomei um banho e aproveitei para fazer umas atividades.
Eram quase seis quando meu telefone tocou, era Juliana.
- Oi Ju, tudo bem?
- Comigo sim, e ai tudo bem com você? – sua voz parecia preocupada.
- Estou bem, está acontecendo algo.
- Daniel seus tios sabem sobre você e Alex?
- Só minha tia até onde eu sei... Ju, estou ficando preocupado.
- Daniel escute, aconteceu uma coisa bem complicada.
- Fala Ju, estou já tremendo aqui.
- O Pai do Alex descobriu sobre vocês e está uma fera.
- E o Alex como ele está, tentei ligar para ele mas não atende.
- Não sei bem como ele está, mas posso te dizer pelo que vi, que ele está calado, e isso me preocupa, se prepara ai, acho que seu tio deve falar com você ainda hoje, apenas tenha calma e não esqueça meu amigo, estou do lado de vocês.
- Obrigado Ju, você é uma grande amiga.
Desliguei o telefone, e fui até a sala onde encontrei minha tia que estava vendo Tv, ela me viu chegar mas não disse nada, apenas me entregou um envelope branco, e disse.
- Mandaram entregar para você, não disse de quem era, mas está com seu nome.
- Obrigado.
- Vou por a mesa, seu tio está vindo jantar.
O envelope estava lacrado, mas a caligrafia era do Alex, não sei o que aconteceu comigo naquela hora, senti meu coração palpitar forte, minhas mãos tremeram. Fui para o quarto. Na cama olhando par ao envelope não sabia o que fazer, só sabia que não podia abrir, tinha medo do que poderia dizer. Fiquei ali um bom tempo parado até que alguém bate a porta.
- Pode entrar.
Era meu tio, como eu já suspeitava.

ALEX:

A ultima visita que eu fiz a minha mãe poucos dias antes dela morrer, eu estava triste mas, o sentimento que mais lembro de sentir naquele período era de raiva, de revolta, eu tinha perdido meu melhor amigo, e tinha medo de perder minha mãe. A revolta era saber que eu poderia ficar na companhia do meu pai, que naquela época já era ausente, fechado e autoritário. Mas naquela visita minha mãe me fez prometer de que eu seria obediente a ele, eu não precisaria seguir totalmente suas ordem que pudessem interferir na minha vida de maneira injusta contudo, seria a ele que eu deveria olhar e baixar a cabeça. Meu pai não sabia da minha promessa, e eu com o tempo me tornei submisso as suas decisões sobre a minha vida. Meu pai era o senhor do meu destino. Parece que estou dizendo que não o amava, não é verdade, depois da partida sofrida do braço materno, meu pai era o único que eu poderia confiar, parece estranho, mas eu não sabia dizer não para ele. Quando completei 16 anos, ele criou um escritório só para mim tomar de contar, me emprestou o senhor Carlos para me treinar durante um mês, e depois disse que eu estaria só para cuidar de tudo. Contratei secretaria, e corretores, com o tempo aprendi a gostar dos lucros e a ganhar gosto pelo trabalho, e consegui ver nas atitudes duras do meu pai a minha transformação.
Não me sentia mimado, pois eu não tinha a presença de um a pai, mas de um homem que treinava seu herdeiro para o futuro de suas riquezas. A imagem de um pai poderoso só ganhou contradição quando Adriano em nosso reencontro me revelou o quanto ele foi cruel com sua família, mesmo ainda sem entender como ele fora capaz de tal barbaridade, eu acabei crendo no Adriano, acreditei num estranho falando mal do único que foi responsável pelo meu sucesso, pela minha transformação de menino mimado para homem responsável e independente.
Agora eu estava novamente de cara com Adriano me pondo contra a parede, com medo de que meu segredo pudesse chegar aos ouvidos do meu pai. Com medo de desconstruir a imagem formada de seu trabalho sobre mim. Mas também estava com medo de perder Daniel e de por em risco sua felicidade. Sim. Eu não temia tanto pela minha felicidade, era a de Daniel que importava.
Então Adriano estava na minha frente naquela tarde fria.
- Alex não quero saber de sua vida com o Daniel e nem ligo para ele, o que aconteceu até aqui foi tudo para separa você dele, mas não consegui. Eu tentei, fui atrás de amigos seus, tentei de tudo, mas para inicio o Daniel foi mias forte do que você. Ele resistiu as minhas investidas – Adriano falava como se nada tivesse importância, já eu escutava e meu corpo parecia uma panela de preção prestes a explodir. - Sabe Alex eu estou aqui para me desculpar, acho que acabei causando só mal para você e para mim também.
- Então você me chamou aqui com aquela chantagem de contar ao meu pai, só para se desculpar. Ora Adriano poderia me ter poupado esse tempo.
- Não Alex, não é foi esse o motivo, estou me desculpando e ao mesmo tempo pedindo perdão pelo o que está por vim – ele pareceu falar sério e tive medo do que ele iria falar em seguida.
- Adriano o que você fez?
- Não foi bem eu que fiz meu amigo. Claro que eu tenho minha parcela de culpa, mas agora fugiu ao meu controle.
- Anda fala, o que vai acontecer?
- Na minha busca por vingança, em tentar separar você de seus amigos, acabei me aliando a outros, como você deve já saber, e sei que você sabe, fiz amizade com o Claudio e outros. Mas teve uma que conheci bem antes, logo quando cheguei de volta a BH, numa dessas noitadas, conheci Eliza, e ela estava dançando com um carinha lindo, acabei roubando ele, e ela vei tirar satisfação comigo, dizendo que não era justo que todo namorado dela era roubado por um gay, como eu não sou de brigas sem sentido, afinal eu não roubei ninguém, o carinha que gostou de mim e veio logo querendo rola, bem, isso não vem ao caso. A questão é que a chamei para conversar, e ela acabou me falando de você e do seu caso com o Lucas, olha, ela não sabia de certeza, mas ela estava com muito ódio de vocês dois, e eu senti um frio na espinha de emoção, pois tive a esperança de conquistar você, uma vez que você estaria se aceitando como gay, o que eu sempre desejei. Então eu comecei a entrar em contado com ela, e se informar de seus amigos, depois conheci o Ryan que por indicação dela ele seria uma ótima peça no nosso joguinho de conquistas, para ela era uma vingança silenciosa, para mim seria uma vingança com propósitos diversos. Primeiro queria que você sofresse a separação dos seus amigos, e depois eu queria te conquistar e recomeçar. Mas então Eliza sobe dos meus planos, ela descobriu nosso passado, e começou a criar um plano só dela, que só a pouco tempo descobri. E Alex me perdoe, não era isso que eu queria, eu juro que não era isso... – ele parecia outro. Comecei a senti náusea com tudo aquilo, e só esperava pelo pior.
- Me conta, o que a Eliza pretende fazer.
- Ela não me escutava, tentei impedir amigo, tentei faze-la mudar de ideia, de que este nosso plano não tinha mais sentido. Mas ela disse que não, que você teria que sentir, sofrer por tê-la trocado por um homem, e mais ainda sendo um garoto pobre e sem futuro. Você não tem ideia do ódio que ela sente por vocês dois – escutando ele, eu não sabia de quem ele estava falando, não poderia ser da mesma Eliza que parecia não se importar com ele e nem com o Daniel, ela simplesmente passara o segundo semestre ausente de suas vidas.
- Me conta, o que ela pretende fazer? – já estava aflito.
- Ela disse que em breve você teria uma surpresa, eu tentei impedi-la. Tentei amigo. Tentei. Acho melhor você ir direto para casa e vigiar ela, ou ficar próximo ao seu pai, acho que ela vai revelar para seu pai e não demora.
- Ela não teria coragem...
- Ela teria sim. E eu me sinto um lixo por ter participado disso. Eu só queria brincar com você, mas eu queria era te conquistar. Mas eu descobri com o tempo que você já tinha o seu coração pertencente ao outro e que ambos se amavam. Foi ai que eu me afastei e decidi seguir o meu caminho.
- Não sei o que dizer Adriano, nem o que fazer. Só sinto pena de você e uma vontade incontrolável de dar um soco nessa sua cara bonita.
- E eu sei que mereço, quem sabe um dia a gente não volte a conversar e eu consiga o seu perdão.
- Nunca teremos essa oportunidade. Adeus. Agora tenho que ir procurar aquela louca.
.
Em casa, procurei meu pai, ele não tinha chegado ainda. Tentei ligar para Eliza, mas seu celular só dava caixa de mensagens. Vi que tinha uma ligação perdida do Daniel, mas preferi resolver esse assunto sem ele saber, não queria o preocupar mais ainda. Então meu pai chegou e logo fiquei sabendo, ele logo me mandou chamar até o seu escritório. E o que conversamos foi de me deixar abalado. Era meu pai ali na frente me pedindo para desmentir a Eliza, de que eu não tinha nada com o Lucas, mas eu não mentir...
- Sim, estamos namorando, e eu o amo – não sei de onde vinha aquelas palavras desafiadoras, senti uma febre na face enquanto minhas mãos estavam geladas. Ele ficou vermelho, tive medo dele sofrer um enfarte, mas ele era o senhor Gonsalves não morreria assim, então ele me fez prometer que eu terminaria o namoro, e deixaria de falar com ele. Senti o peso da promessa de minha mãe. Era agora o momento de a quebrar. Minhas lagrimas desciam queimando minha face já rubra. - Não pai, não posso fazer isso.
Mas ele foi mais duro, ele vendo que eu não temia me ameaçou em retirar meu nome do testamento, e eu respondi
- O senhor acha que meu amor se comprar com herança, dinheiro, não meu pai, eu encontrei uma pessoa com quem eu possa confiar, uma pessoa que me ama...
Ele ainda levantou a mão par ame bater. Ele era forte, mas viu nos meus olhos molhados de lágrimas, não por ele mas por outro que mereciam com toda devoção. Ele silenciou, pareceu refletir e então declarou
- Não posso perder meu único herdeiro para outro interesseiro, uma vez eu consegui afastar você de um, agora não será diferente. Você sabe com quem ele vive, e você sabe que ele só tem estes tios para protege-lo, então me diga Junior, como ficará sua consciência sabendo que você foi responsável pela demissão do tio dele, o que você acha que vai acontecer com aquela família? E se além da demissão do Carlos, que eu iria sentir muito, eu mandasse dá um susto daqueles que deixa o cara com a cara toda desfigurada e dias internado, você ainda assim iria me enfrentar?
Baixei a cabeça, agora não era mais a promessa de minha mãe que me segurava, era a tirania do meu pai.
- E o que o senhor propõe para deixa-los em paz?
- Já falei com sua tia Margarida, você vai concluir seus estudo lá.
- Mas pai, a tia mora na Argentina.
- Lá tem ótimas faculdades de medicina, você sempre gostou de viajar para lá, não vai sentir dificuldade em se adaptar. Ou isso, ou a culpa de fazer a vida do seu amigo pilantra um inferno, eu prometo que o Carlos continuará trabalhando comigo da mesma forma sem nenhuma recriminação, afinal tenho certeza de que ele reprova esta falta de vergonha do sobrinho dele. Então, estamos conversado?
Entre lagrimas eu disse “sim”.
No meu quarto senti vontade de ligar para Daniel, mas não sabia o que dizer nem como dizer. Então resolvi escrever uam carta para ele contando tudo, mas sem entrar nos detalhes, pouco tempo depois que tinha enviado a carta por um mensageiro a Ju chegou, ela me encontrou quase desfalecido de chorar, ainda contei em poucos detalhes para ela do ocorrido, mas depois não conseguia nem abrir os olhos, estava cansado e estressado sem saber como seria o meu futuro.
...
Naquele dia no hospital ao lado de minha mãe eu prometi para ela que nunca quebraria aquela promessa, mas a atitude do meu pai anulou qualquer promessa. Eu ainda tinha uma chance de ser feliz, só não sabia ainda como.

Proximo capitulo>>> Fim da segunda temporada.