Fui enrabado no Canadá

Conto real de Arlindo Viana

Ser enrabado por um brasileiro, fora do Brasil, para mim foi uma emoção muito grande. Também porque foi minha primeira experiência real na cama com outro homem. Até ir para o exterior, com bolsa de estudo para aperfeiçoar meu inglês, eu apenas havia tocado punheta e feito boquete em outros machos. Na cidade canadense para onde fui estudar, conheci Antônio Carlos, o brasileiro gostoso que ajudou meu cuzinho a engolir uma pica pela primeira vez. Conhecemo-nos em um clube social e nos tornamos amigos imediatamente. Com certeza, foi química à primeira vista. Ele já morava no Canadá há alguns anos, e tinha visto permanente para ficar trabalhando no país. Morava em apartamento próprio e seu padrão de vida era médio. Um lutador. Começara a vida lavando pratos em um restaurante e quando nos conhecemos, estava trabalhando de motorista numa empresa de entregas rápidas. Mas deixa isto para lá. O fato é que em nosso terceiro encontro no clube, AC, como ele preferia ser chamado, convidou-me para conhecer o seu apartamento. E disse mais. Falou que gostara do meu jeito delicado de conversar e me comportar diante da vida. Entendi perfeitamente o que ele queria dizer, e confirmei prontamente que iria ao seu apartamento, sim. Na hora combinada, lá estava eu batendo na sua porta. Era bem aconchegante a sua moradia canadense. Confraternizamos como dois amigos de longa data. Pelos galanteios que AC me dirigia e pelo nervosismo que deixava transparecer, deduzi que ele preferia que a iniciativa de um envolvimento mais forte partisse de mim. E foi exatamente o que fiz, também me enchendo de uma coragem até então desconhecida para ter minha primeira vez com um homem. Comecei dizendo-lhe que ficasse à vontade para me falar o que eu percebia que ele estava querendo dizer. Que não tivesse receio de suas palavras não serem bem aceitas por mim. Falei ainda que fosse o que fosse onde ele queria chegar, eu estava plenamente aberto. Quase soletrei a apalavra “aberto”, para ver se ele relacionava isso com outra forma de abertura... Deu certo. Ele me contou que além de estar tendo dificuldades em conseguir parcerios sexuais confiáveis naquela cidade, gostara muito do meu jeito de ser, além do que eu era brasileiro como ele. Confessou-me que desde mocinho sentia desejos por mulheres e por homens. A conversa estava interessantíssima, e eu havia entendido bem onde ele queria chegar. Por fim, quis saber dele qual sua participação preferencial na relação homossexual. Quando me respondeu que adorava fazer do parceiro sua fêmea, decidi prontamente que daria meu cuzinho para ele; ali mesmo e naquela hora. Eu já estava bastante excitado e tinha perdido o receio de não me dar bem com a penetração anal. Abrindo o jogo, sem mais rodeios, perguntei ao patrício se ele preferia me levar para a sua cama ou se transaríamos ali mesmo, no sofá da sala. Também deixei muito claro que o comando da situação seria dele. Apenas recomendei-lhe algum cuidado na primeira penetração, além de uma dominação sutil e carinhosa. AC me conduziu até o seu quarto, ajudou-me a sentar na cama e pediu licença para tirar minha roupa. Que sensação maravilhosa aquela de ter um macho ofegante de tesão me despindo devagar, cheio de carinho e de cuidados, como se estivesse tratando com uma mocinha virgem. Seu volumoso pênis estava ao meu alcance, ainda que sob as calças, de modo que o apalpei carinhosamente e comecei a friccioná-lo, enquanto ele terminava de me despir. Invertemos as posições e eu então despi aquele macho elegante e bonito. Feito isto, abocanhei sua preciosa ferramenta e dei-lhe um trato caprichado. Acariciei e beijei demoradamente os seus bagos e então me lubrifiquei e empinei o traseiro para que ele entrasse de mansinho no meu botão. AC não decepcionou em nada. Devagarinho mas com energia, fez passar a cabeça do pau e forçou toda a sua extensão para dentro de mim. Foi uma relação prolongada e gostosa. Uma primeira vez próxima da perfeição. AC, de fato, era um macho excepcional. Fez de mim a sua fêmea e me deixou apaixonada por ele desde nossa primeira vez. Para mim, levar um pau gostoso no rabinho de fato foi uma experiência maravilhosa. Claro que não me arrependi de não ter feito isso antes, porque acredito que tudo na vida tem o seu momento ideal, e, claro, por não ter conhecido antes um macho com o perfil do meu agora queridíssimo Antônio Carlos, o brasileiro que encontrei no Canadá e que me mostrou o quanto pode ser prazeroso o sexo entre duas pessoas do mesmo gênero. Terminado meu período de aprendizado, tive que retornar ao meu país, mas não sem antes AC ter conseguido alguns dias de férias do seu emprego e passado o tempo quase todo comigo, fodendo a mais não poder. Hoje, raramente ele vem ao Brasil, mas quando está por aqui damos um jeito de nos encontrar para uma boa trepada. AC é como vinho, quanto mais o tempo passa, mais gostoso fica.


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Comentários


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engmen Comentou em 22/08/2021

Seja onde ou quando as oportunidades surjam, novas experiência merecem ser vividas. Bom conto.




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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico lucionorberto

Nome do conto:
Fui enrabado no Canadá

Codigo do conto:
105151

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
23/08/2017

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