Eu sei que é difícil para um homem heterossexual avaliar o tesão que se pode sentir por alguém do mesmo sexo. É um sentimento que transcende a compreensão pura e simples de quem não precisa conviver com ele. Cedo, bem garoto ainda, por volta dos meus 11 anos, comecei a ter sonhos não só com outros meninos me envolvendo em seus braços e me penetrando a bundinha com seus durinhos pênis, mas sonhando também que quem trepava comigo era o meu cachorrinho. Que, certamente por causa daqueles sonhos, foi o primeiro macho a me “fazer” o rabinho. Doeu, foi difícil a penetração, mas aguentei firme e chegamos a ter uma relação completa. Tudo isso no meio de um capão de mato, já que à época morávamos no interior. Depois dessa primeira transa com o Tigrinho, tive mais algumas com ele e com outros dois peludos. Sempre cuidando, claro, para que não me machucassem. Eu me lubrificava com manteiga antes de me ajeitar para que eles me “comessem”. O tempo fluiu e aos 15 anos criei coragem para cantar um colega da mesma idade para que se tornasse meu macho. Abri o jogo com ele de todo o coração, inclusive deixando claro que quando me aproximava dele eu quase desmaiava de emoção. Até gostava de alguns outros garotos da nossa turma, porém não com a mesma intensidade que ele me despertava os mais profundos desejos e me proporcionava uma incrível sensação de bem-estar e felicidade. Tito, a princípio, relutou um pouco diante do meu desabafo a respeito do que sentia por ele e do que gostaria de ter dele. Por fim, pediu-me que eu lhe tocasse uma punheta. Não tive dúvidas e fiz tudo direitinho, ao mesmo tempo em que elogiava o seu “bimbim” e lhe dava beijos ardentes no rosto. Tito empolgou-se com aquela cena e me beijou ligeiramente na boca. Para mim, esse beijo foi o máximo e selou ainda mais meu tesão por ele. Nesse dia não houve penetração, apenas a punheta que toquei para ele. Mas combinamos nos ver no dia seguinte em um lugar mais discreto, à beira do riacho que corria no meio do capão de mato do nosso terreno. Já experimentado em minhas relações anteriores com os cachorros, levei um potinho de manteiga para lubrificar o bimbim dele e o meu cuzinho. Dito e feito, ele apareceu na hora combinada, tiramos logo nossas roupas e começamos a nos tocar intimamente, com ele ensaiando trepar-me de frente e por trás, até que seu bimbim estalou de duro e eu o lubrifiquei bem, o mesmo fazendo com meu rego. A penetração foi relativamente fácil e senti apenas um pequeno incômoda. Só até ele entrar todinho em mim, a partir do que senti um indescritível prazer. Tito demorou a ter seu gozo e ejacular dentro de mim. E certamente por ter sido uma foda prolongada, foi que me trouxe tanto prazer. Assim como demorou a ejacular, o gostoso bimbim do Tito também demorou a perder a ereção. Só quem sentiu um pau amolecendo vagarosamente dentro de si, como eu pude sentir naquela hora, tem condições de avaliar o quanto isso é relevante. Mas não demorou muito e aquela “coisinha” maravilhosa voltou a dar sinais de que estava se preparando para uma nova sessão de vai e vem. Tito me colocou deitado de costas e veio por cima de mim estendendo todo o seu corpo sobre o meu, enquanto me beijava na boca e roçava o bimbim entre minhas coxas. Cerrei as pernas o quanto pude e deixei que ele encaixasse seu membro entre elas. Não demorou muito e senti sua porra quente escorrendo entre minhas coxas. Aquilo foi demais, e aos 15 anos de idade pude realmente me sentir mulher; pude exercitar minha natureza ambígua em todo o seu esplendor. Tito era meu homem e o resto era só fumaceira. Selou-se ali um amor verdadeiro, feito de carinho, amizade e sexo. Eu estava pronto a não mais me envergonhar para fazer fluir todo o ser feminino que existe dentro de mim. Tito foi o marco entre a dor de ter que esconder uma realidade e o desabrochar livre e solto dessa mesma realidade. O caminho que ele me mostrou é o caminho que passei a trilhar desde então, e mais ainda quando consegui minha emancipação financeira. Tito foi a luz que desfez a escuridão da vergonha e do medo de revelar o que veio comigo desde o berço. Livre, leve e solto, para ser eu mesmo em todo o esplendor do ser, elegi aquele maravilhoso amigo como meu marco histórico de vida. E dei ainda muito, mas muito mais para ele. Sempre que ele queria, eu estava pronto para lhe satisfazer e para satisfazer-me com ele. Tudo dentro dos padrões de normalidade e respeito a nós próprios e ao nosso próximo. E aí é que eu volto a dizer que só quem tem o sentimento da ambiguidade sexual pode sentir tanta emoção e prazer no simples exercício de uma prática sexual que, a rigor, chega a parecer nojenta e a escandalizar quem não a pratica. Ao longo destes anos todos, tive a oportunidade de conversar sobre meus sentimentos com mulheres liberais e amigas, sendo que poucas foram as que me confessaram sentir-se tão fêmeas diante de um pênis quente e ereto, quanto eu consigo me sentir. Claro que precisa ter o envolvimento de alguma dose de amor e muito, mas muito carinho no gozo com um macho sensível e compreensivo. E eles existem em volume maior do que supõe a simples razão de quem não conhece os meandros da feminilidade em seu âmago. Mesmo que essa feminilidade povoe a mente de quem nasceu com um pênis e um par de testículos entre as pernas. Não sou promíscuo e nem depravado. Transo com quem gosto e faz desabrochar em mim aquilo que muitos não veem externamente e outros nem imaginam ser possível. Isto é um desabafo. E se existe algo que me deixa emocionado é desabafar o quanto me faz bem abrir o coração e revelar tudo o que há dentro dele. Sentir-me mulher na presença de um homem que faz fluir meu sentimento de feminilidade, é algo que me torna melhor perante o meu próximo e perante a própria vida.
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