Claro que nesse ambiente, "cantada" é algo quase proibido. Primeiro, as meninas são feministas ao ponto de encarar um elogio como ofensa. Depois, tem a filha: vigilante e ainda mais ciumenta do que a mãe. Mas teve um dia em que eu derrapei.
A menina era nova ali, uma caloura tão brilhante que foi logo admitida na turma dos veteranos. Cerca de 25 anos, morena, magrinha, baixinha. E tatuagens de cima a embaixo. Inteligente, claro, conversava olho-no-olho, e eu tinha que me segurar para não olhar fixamente para os seios, petulantes e quase saltando da blusa muito decotada. Francamente, uma gostosa. Com a idade da minha filha.
Entendo um pouco de mitologia, e usei as próprias tatuagens da menina para engatar em um papo que logo enveredou pela sociologia, política e por aí vai. Tudo com o maior respeito, claro, mas não me furtava a dar umas espiadinhas quando os olhos estava em outra direção. No final das contas, ficamos amiguinhosn, trocamos os endereços de email com juras de continuar o papo outro dia; e fui-me embora com minha filha. No carro, com uma pontinha de ciúmes, minha filha comentou que fiquei "amiguinho" da caloura. Desviei o assunto, claro, mas ela mal podia esperar para soltar a "bomba": estava rolando um babado fortíssimo de que essa menina era... garota de programa. Quase perdi a direção do carro no estupor, mas me recuperei a tempo e soltei "pois é, uma contradição ambulante". Minha filha riu muito.
Claro, fiquei com aquilo na cabeça. Uau, ela estava acessível então. Mas como poderia fazer? No final das contas, decidi por uma tática mais direta: simplesmente perguntei à menina na outra vez que estávamos no bar.
"Sim, eu sou, e daí?", ela disse, rindo com a boca e desafiando com os olhos.
Bem, eu tive tempo para pensar não é?
"Então vamos fazer um acordo?"
Ela me olhou curiosa.
"Passa a mão por baixo da mesa", disse, meio sussurrando. Ela fez o que pedi, e passei discretamente um envelope para as mãos dela. "É grana, não se ofenda". "Agora, o acordo: se gostas de mim, tu marcas um encontro. Se não, esquece isso e fica como presente. Tu que decides"
Ela olhou para mim entre divertida e surpreendida, e só disse "tá". E continuamos nosso papo como se nada tivesse acontecido. Dia seguinte, ela mandou um email, comprido aliás, em um tom levemente indignado. Querendo saber qual é a minha. E dá-lhe blablabla. Respondi educadamente que sim, a achava deliciosíssima, e que sim, desejava. Mas queria que ela quisesse, que não fosse só pela grana. Demorou algumas horas para responder. E a resposta veio seca, enigmática. Só um endereço, e um horário.
Me recebeu muito à vontade, de pijama (nada de espetacular, um pijaminha simples mesmo), cigarro na mão, tocando Led Zeppelin ao fundo. "Entra aí", disse. Me ofereceu o sofá, e ficamos conversando um pouco. Ofereceu cerveja (não, obrigado), café (opa, aceito); enquanto bebia o café ela pareceu me avaliar pela primeira vez.
"Nem imaginei que estivesse olhando para mim"
"Mas estava"
"Não estava nem conversamdo, né, só olhando para as minhas tetas"
"De jeito nenhum. Delícia bater papo contigo"
"Sério mesmo? Se eu der para ti, continuas me respeitando?"
Provoquei: "se for boa como penso que é, vou gostar de ti ainda mais.". Olhei bem nos olhos dela: "afinal, não é com qualquer uma que tu podes ter um papo desses depois de foder"
"Mas eu sou uma puta", disse, quase chorando. Ainda desafiante, mas quase chorando.
Peguei na mão dela. "Olha, dou graças que seja. De que outra maneira eu poderia estar assim com uma menina tão linda?"
E foi por aí afora. Eu estava me sentindo como nos meus tempos de defesa de tese. E a menina foi bem dura. E aí de repente me beijou sem avisar. E gostou do que sentiu, porque no meio do beijo mesmo tirou a blusinha do pijama, pegou minha mão e colocou no seio. Foi a senha.
Deitei-a devagarinho no chão, e depois, sem pressa nenhuma, explorei as tatoos dela. Primeiro com os dedos, fazendo o contorno, depois dando beijinhos em cada uma delas. R enchia ela de perguntas sobre cada tatuagem. Enquanto ela respondia, dava mais beijinhos no contorno da tal. E assim fomos, primeiro no pescoço. Depois nos braços. E aí a barriguinha. Depois em volta dos seios.
E cada avanço ela tinha mais dificuldades para responder, entre resmungos e suspiros. Quanto a mim, estava sinceramente maravilhado com o corpinho dela. Não só era um corpo lindo, como também uma verdadeira obra de arte. E aconteceu uma coisa engraçada comigo. Quanto mais explorava o corpo, mais tesado eu ficava.
E foi assim que o tesão de nós dois cresceu ao mesmo tempo. Estava doido para sugar aquela buceta, mas quando cheguei ali perto com a boca, estávamos os dois tão doidos que ela só afastou a calcinha e me puxou para dentro dela.
Juro que enquanto ela se mexia, as tatuagens pareciam me seduzir. Dizendo suavemente venha, venha mais para dentro. Ela mesma não dizia nada, só gemia baixinho, e remexia o corpo inteiro de maneira deliciosa. Não quis acelerar. Curti cada momento, aproveitando as sensações que subiam com cada vez mais força. Resisti o quanto pude: não queria sair de dentro da bela, gozar e orgasmo pareciam tão.. pouco. Mas por fim explodi, em ondas cada vez mais fortes.
Meu pau saiu de dentro dela completamente esfolado, vermelho. Quando ela recuperou a respiração, sentou-se na minha frente, deu um beijo muito carinhoso, "espero que não sumas". Não sumi, claro: ela foi minha amante por anos - e foi a cada vez ainda melhor. Até que se formou e saiu de Curitiba, ano passado. Pena.
Relato delicioso, vc narra de uma maneira envolvente, o que faz aumentar o tesão. Votado
que tesão deveria ser, parabéns..