SEXO NO ROCK IN RIO - PARTE 2/3

Oi meus amados, tudo joinha com vocês? Aqui vai a continuação da minha foda após o show do Charlie Puth no RiR. Caso não tenham lido a parte 1, não se esqueçam de aproveitar para votar e comentar também. E se quiserem saber como eu sou, leiam minha autodescrição no conto 142050- Só pra me conhecer.

...
"Você é meio o cara que manda em todos, né?" perguntei
"Eu sou o mais velho. Alguém tem que ser o líder dessa porra pra não virar o cu da mãe Joana"
"Meu macho é o líder" falei, beijando sua boca
"Vamos pra lá?"
E fomos para a festa.

A festa estava cheia de gente bonita, porém bêbada. Tocava uma música estilo hardcore, bate-estaca sem letra. Não sei como mas surgiu um copo na minha mão, e alguém forçou esse copo contra minha boca, me fazendo beber aquele líquido que eu não sabia o que era, mas era bem amargo. A adrenalina do sexo que eu acabara de fazer e a batida forte da música fazia minha cabeça girar, e eu me senti meio atordoado. Me lembro de ter gritado um FODA-SE bem alto, mas não sei porquê nem pra quem eu gritei.
"Você não acha que devia parar de beber?" ouvi uma vozinha na minha cabeça
"Foda-se! Amanhã é sexta!" respondi arrastado
"Não, não é sexta. Amanhã é domingo" essa vozinha respondeu
Eu não fui acostumado a beber, então sou bem sensível com álcool. Eu não estava totalmente bêbado porque me lembro bem do que aconteceu, embora me sentisse meio confuso.
Olhei em volta e vi o Rael parado do meu lado, me olhando com preocupação.
"Vamos embora daqui? Eu te levo embora" ele falou
"Mas..."
"Sério, Lucas, vem comigo. Vamos pra outro lugar" ele falou firme, pegando minha mão
"Estou bem, obrigado" falei e saí de perto dele. "Cara irritante!" me lembro de ter pensado (notem como eu estava confuso pra caralho: até pouco tempo atrás eu estava amando o Rael e depois eu o achava irritante. Afinal, o que tinha naquela bebida?)
Andei pelo apê, dançando e abraçando pessoas. Eu estava consciente do que estava fazendo, mas sentia como se não fosse eu. Era como se eu estivesse me olhando do lado de fora. Dá pra entender?
Beijei muitas bocas, incluindo de mulheres (coisa que eu nunca tinha feito antes, beijar mulher), e tirei a camisa por causa do "calor". Muitos começaram a apertar meus mamilos e eu apertava o deles de volta. Eu me sentia tão solto sem camisa...
Em certo ponto da festa eu estava sentado num sofá, entre um cara e uma moça tatuada. Eu estava esparramado em cima deles. Daí comecei a beijar a boca do cara e a boca da moça. Levantei a blusa dela e comecei a chupar seus seios. Senti a mão do cara apertando meu pau, e aquilo me deixou muito excitado. A moça pegou minha mão e colocou dentro de sua calcinha, e eu comecei a enfiar meus dedos em sua buceta.
Senti uma mão empurrar meu ombro. Olhei para cima e vi um cara grandão me chamando. Fui até ele e ele falou no meu ouvido:
"Vem comigo"
Segui o cara até o meio da sala. Tinha um grupo de pessoas sentados em roda, com uma garrafa no meio deles.
"Estamos brincando de verdade e desafio. Topa?" o bonitão convidou
"Claro"
A música parecia estar mais baixa, e eu me sentia menos confuso.
Sentei num cantinho e eles giraram a garrafa.
Caiu num cara que pediu Verdade. Ele já havia transado com homens algumas vezes.
Girou a garrafa e caiu numa moça bem bonita. Ela pediu Desafio. Beijou a boca da mulher sentada ao seu lado.
Depois de várias giradas na garrafa, caiu em mim. Pedi Desafio.
"Vai chupar meu pau" falou o bonitão que tinha me trazido até ali
"Beleza" falei, corajoso.
Fomos para o meio da roda, eu de joelhos e ele de pé. Abri sua calça e puxei a cueca para baixo, liberando um cacete enorme, duro e peludo.
Chupei o pau do bonitão no meio de todo mundo. Afinal, quem pede "desafio" corre esse risco. O que eu não esperava é que o cara ia tirar uma foto.
E lá estava em todas as cores: meu carão olhando para a câmera com um pau na boca.
"Apaga essa foto!" mandei
"Mas nem fudendo eu apago. Eu vou postar na internet, isso sim"
"APAGA ESSA PORRA DESTA FOTO!"
"Apago sim. Se você fizer sexo comigo"
"Você sabe muito bem que isso é assédio, né? Eu posso te denunciar"
"É? E qual vai ser a prova? Uma foto da SUA boca no meu pau? Vá em frente"
Fiquei sem argumento. Eu tinha que ceder, senão minha cara ia circular na internet...
"Beleza, eu transo. Vamos para o quarto?"
"Não senhor. Vai ser aqui, com todo mundo vendo"

Onde eu havia me metido??? Devia ter ido embora assim que o show acabou. Sinceramente, me arrependo de ter feito tudo isso. Afinal, tenho namorado né...

Tirei a roupa toda e fiquei peladão na frente de todo mundo. Não sei se era a bebida, ou se era outra coisa, mas não fiquei com vergonha de ficar nu na frente de várias pessoas. O cara tirou a camisa e eu voltei a chupar seu pau. Chupei aquele pênis com toda a vontade do mundo, porque estava determinado a fazer bonito pra plateia.
Com um movimento rápido, o cara me levantou e me botou de 4 no braço do sofá. Ele encapou o pau com a camisinha e veio me penetrando. Eu senti uma dorzinha, mas logo foi substituída por um enorme tesão. Ele nem esperou eu me acostumar, bombou forte o pau no meu cu. Puxou meus cabelos e meteu rola sem dó, fazendo o sofá sair do lugar. Estava muito bom...
Com um movimento violento, o cara me colocou de frango assado no sofá e voltou a me comer. Comecei a me punhetar mas ele pegou meus pulsos e segurou forte atrás da minha cabeça.
"Você não vai gozar" ele falou, me olhando nos olhos
Continuou me fodendo até a hora de gozar. Ele tirou o pau de dentro de mim e tirou a camisinha. Me forçou a ficar de joelhos e socou a pica na minha boca. Fodeu minha boca por alguns minutos e gozou. Eu tive que engolir todo aquele sêmen, grosso e levemente amargo. Ele gozou bastante até pra quem me comeu só por uns 20 minutos. Deixei seu pau bem limpinho, esperando amolecer dentro da minha boca.
O cara subiu a calça e colocou a camisa. Eu continuei de joelhos.
"Agora vai apagar a foto?"
"Hmmmm deixa eu ver... Acho que não"
"Filho da puta!!!"
"Não fala comigo assim, seu viado!"
"Cala a boca e deixa ele em paz! Estou só avisando" falou o Rael, com autoridade
"E quem é você? O defensor dos viados?" o cara zombou
"Não. Eu sou aquele que vai te dar um murro na boca se não apagar a porra da foto agora"
O cara, tensionando o maxilar, pegou o celular e apagou a foto na frente do Rael.
"Feliz agora? Porra!"
"Sai daqui!"
O cara saiu do apê, sem olhar para trás, desfazendo a tensão que pairava no ambiente.
"Agora você vem comigo" o Rael falou, me estendendo a mão.
Peguei minhas roupas e o acompanhei até o quarto, pelado mesmo.
Sentamos na cama e eu comecei a chorar. O Rael me abraçou e disse que tudo ia melhorar. Ele me deixou chorar por um bom tempo. Assim que me acalmei, eu disse:
"Desculpe. Eu já sofri abuso sexual antes, e a sensação de hoje foi a mesma das outras vezes"
"Outras? Desculpa perguntar, mas quantas vezes você..."
"Várias. Por pessoas diferentes, em lugares diferentes, mas o motivo era sempre o mesmo: EU estava flertando, EU estava dando mole, EU estava com roupa provocante, EU estava 'pedindo' para ser estuprado"
"Mas você sabe que a culpa não é sua, né?"
"Finjo que sei que a culpa não foi minha, pra amenizar a dor. Mas no fundo eu sei que tudo aconteceu porque eu não ouvi conselhos, porque eu não fui cuidadoso, porque eu confiei demais no cara. Se eu tivesse te escutado quando você me falou pra irmos embora..."
"É. Mas o que tá faltando pra você é aprender com os erros. Se você já passou por essas situações, tem que ficar mais atento. Agora bola pra frente e esquece tudo isso. Finge que seu dia terminou no show do Charlie, e que tudo o que aconteceu nesse apartamento foi um sonho ruim"
"Ter transado com você não foi um sonho ruim. E pra falar a verdade, tô a fim de fazer de novo" falei, abraçando o Rael e beijando seu pescoço.
Ele me jogou na cama e deitou por cima de mim, beijando minha boca com delicadeza.
Fizemos um sexo bem devagarinho, bem passional.

Depois do sexo, o Rael trancou a porta do quarto e dormimos juntos, pelados e de conchinha.
Na manhã seguinte eu me senti bem melhor, sem toda aquela adrenalina.
"Bom dia, meu lindo" o Rael disse, me dando um beijo
"Bom dia" falei, enfiando minha língua em sua boca.
Transamos mais uma vez e ele gozou na minha boca.
"Pronto, já tomei minha proteína matinal" falei

Fomos para o banheiro e tomamos banho juntos.
Voltei para o quarto e procurei meu celular. Nada.
"Você viu meu celular?" perguntei ao Rael
"Não. Você se lembra onde estava com ele ontem?"
"Não faço ideia"
O Rael ligou para meu celular, chamou chamou e nada. Ligou de novo e deu fora de área.
"Puta que pariu! Minha vida inteira estava lá!!!" gritei
"Calma. Se quiser pode ficar aqui comigo e depois você..."
"Vou ficar porra nenhuma!!! Eu tenho que ligar para o meu namo..." e aí percebi que tinha dado fora.
Olhei para a carinha do Rael e fiquei com remorso por ter explodido daquela forma. Afinal de contas a culpa de tudo aquilo ter acontecido era minha mesma.
"Você tem namorado?" ele perguntou, com os olhos marejados
"Sim. Desculpa, eu ia..."
"Mas não contou!" ele explodiu. "Será que você é tão egoísta a ponto de me fazer me apaixonar por você e aí jogar um balde de água fria em mim? Se coloca no meu lugar, porra! Eu achei que você gostasse de mim..."
"Mas..."
"Não me interrompa! Eu achei que você fosse o cara certo pra mim, e mesmo com a distância entre nós, eu estava disposto a fazer o máximo possível para que a gente desse certo. Eu não sei onde estava com a cabeça! Eu me assumi gay para os meus amigos porque tinha certeza de que teria você pra ficar do meu lado!" ele andava de um lado para outro, esfregando as mãos no rosto. "Lucas, você não tem ideia de como eu estou me sentindo. EU defendi você! E agora você me faz de idiota?! Conhecer você foi a pior coisa que me aconteceu em muito tempo" ele praticamente cuspiu essas palavras.
Ouvir aquilo doeu mais que uma facada.
Ele estava furioso e chorando ao mesmo tempo. Eu já estava chorando fazia tempo.
"Acho melhor eu ir embora" falei, olhando para o chão
"Também acho" ele falou, me dando as costas
Coloquei minhas roupas e fui embora.
Tinha uns 4 caras esparramados no sofá e me encararam quando eu saí. Acho que eles ouviram tudo...

Na rua, a luz do dia penetrou em meus olhos com força total, queimando minhas lágrimas.
Olhei para cima, na esperança de ver o Rael na janela, me olhando. Não havia ninguém, só a cortina fechada, imóvel.
Andei até a rodoviária e entrei no ônibus que me levaria para longe daquele lugar. Só não me levaria para longe daquelas lembranças...

Fim da Parte 2.

E aí meus tchutchucos? Curtiram? Eu não kkkkkkk
Foi muito difícil para mim escrever tudo isso que aconteceu comigo, reavivou muitas lembranças e algumas lágrimas :(
Não se esqueçam de votar e comentar.
E não percam a parte 3.