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Sentei no fundo do ônibus e chorei a viagem inteira, pensando em tudo o que aconteceu: o assédio, ter magoado o Rael, ter perdido o celular... Quando pensei no que poderia acontecer quando eu contasse tudo o que havia feito ao Matheus (meu namorado, pra quem não sabe), chorei mais ainda.
Em certo ponto da viagem, uma senhora bem delicada, com um lenço na cabeça e um livro no colo, se sentou do meu lado. Senti suas mãos suaves e pequenas se enlaçarem nas minhas. Olhei para ela, e ela me retribuiu com um sorriso.
"O que aconteceu, meu bem?" ela perguntou
"Tanta coisa" e comecei a chorar de novo. "Fiz... muita coisa... muita coisa errada"
"Todos nós fazemos. Todos os dias. Imagine a minha situação: sou muito mais velha, e já errei muito. Muito mais do que você. Eu erro todos os dias, meu bem. Mas não fico chorando. Sabe o que eu faço?"
Fiz que não com a cabeça, e ela continuou:
"Eu tranco meus erros numa gaveta, jogo a chave fora e sigo sempre em frente. A vida é muito curta para nos culparmos tanto por erros..." ela parou e olhou para fora da janela do ônibus. "Está vendo aquela árvore lá longe, meu bem?"
Olhei na mesma direção que a senhora e vi a árvore, grande e imponente.
"Aquela espécie de árvore não produz fruto nem flor. Mas ela está lá, grande e forte, servindo de abrigo para pássaros, insetos e outros animaizinhos. Já é uma árvore velha, e logo ela vai ressecar e perder suas folhas. Imagine se ela se culpasse por não produzir frutos e flores, e por isso não quisesse servir de abrigo para os pássaros. Quando ela morresse, você poderia dizer que ela foi uma árvore útil?"
"Não, não poderia" respondi
"Então, meu bem, não se culpe por erros que já ficaram no passado. Isso só vai te impedir de servir de abrigo para o homem que você ama"
Olhei surpreso para ela.
"Como a senhora sabe que eu..."
Ela sorriu e virou a palma da minha mão para cima e começou a passar os dedos pelas linhas.
"Você tem uma conexão com alguém, e isso é forte e inabalável. Essa linha maior mostra a força do seu amor por ele, e veja que não há ruptura" ela segurava com ternura minha mão. Por fim, olhou no fundo dos meus olhos e concluiu: "Meu bem, confie em quem você ama, conte suas preocupações. Ninguém vai te entender e te apoiar melhor do ele. Não deixe a insegurança te afastar de quem te ama"
Eu olhava fixamente para a palma da minha mão, mais precisamente para a linha longa e contínua que cortava de uma ponta a outra. Quando me virei para fazer uma pergunta, a senhora já havia levantado e ido sentar no primeiro banco.
Depois dessa conversa me senti confiante. Se o Matheus realmente me ama iria me perdoar.
Cheguei em casa e minha mãe me recebeu com um abraço e um mooooonte de perguntas: "Foi bem de viagem? Foi bom o show? Conseguiu ver o Charlie de pertinho? Conversou com ele? Fez novos amigos?"
Respondi tudo fingindo um certo entusiasmo mas me livrei de mais perguntas dizendo que ia tomar banho.
Eu já estava afundado na banheira quando minha mãe bateu na porta e disse que ia sair e voltar mais tarde.
Aproveitei que ia ficar sozinho em casa para chamar o Matheus. Liguei para ele e ele disse que chegaria em 15 minutos.
Pontual como sempre, o Matheus chegou no horário. Abri a garagem e ele estacionou o carro. Mal saiu do carro e ele já veio correndo na minha direção.
"Meu amor, que saudade de você!!!" e me deu um beijão na boca, me abraçando e me levantando do chão.
"Eu também, morri de saudade de você! Foi muito tempo longe!"
"Eu te liguei várias vezes mas só dava fora de área"
"Então... Ou eu perdi meu celular ou me roubaram"
"Puxa! E sua vida toda tava naquele celular! Que pena, meu amor... Mas não se preocupe, eu vou te dar outro de presente"
"Imagina, não precisa"
"Mas eu quero dar um presente para o melhor namorado do mundo! Na verdade, eu já quero dar um agora" e se ajoelhou na minha frente e me estendeu uma caixinha.
Eu gelei! Eu o amo muito mas não me sinto preparado para casar. Não ainda...
"Eu sei que a gente tá namorando faz um tempo, mas com esse negócio de ficar escondendo da família nem nos preocupamos em oficializar tudo. Então, aí vai: Quer ser meu namorado? Oficialmente?" e abriu a caixinha com duas alianças de prata
"Claro que sim!" e estendi meu anelar para ele colocar a aliança. Ficou perfeita.
Coloquei a aliança no dedo dele e nos beijamos.
Entramos em casa nos beijando. Na sala, desabotoei sua camisa e joguei no sofá. Eu conheço cada centímetro do corpo dele, mas ainda fico surpreso com o quanto ele é bonito. Seu peitoral parecia mais volumoso e mais peludinho, e seu abdômen mais definido. Tirei minha camiseta e nos abraçamos, sentindo o calor irradiar do nosso corpo. Não me aguentei e percorri com a língua por todo o seu peito, axilas e abdômen. Voltei a beijar sua boca e comecei a abrir sua calça.
"Eu estava com tanta saudade do seu toque" ele disse baixinho no meu ouvido
Nem respondi, apenas enfiei minha língua em sua boca. Assim que desabotoei sua calça e abri o zíper, puxei para baixo e ele tirou com pressa, chutando para longe, ficando apenas de boxer preta. Meu namorado é muito lindo, mas fica suuuuuuper lindo só de cueca.
Enquanto nos beijávamos, o Matheus tirou minha calça, que eu também chutei para longe, ficando apenas de jockstrap.
"Uau, meu amor! Você sabe mesmo me provocar!" ele disse, apertando minha bunda.
Dei um sorrisinho safado e o empurrei no sofá, e ele caiu sentado, com as pernas abertas, tipo macho alfa. O Matheus veio para me puxar mas eu o impedi, colocando meu pé em seu peitoral. Ele pegou meu pé e beijou, subindo com a língua por toda a minha perna. Me aproximei dele e sentei colado nele, de frente, com minhas pernas ao redor de seu corpo. Eu esfregava minha bunda em sua ereção, e ele me apertava contra seu corpo, me beijando.
"Eu te amo" ele disse, olhando no fundo dos meus olhos
"Eu também te amo"
Sem desgrudar sua boca da minha, o Matheus me segurou pelas pernas e levantou, me carregando até o quarto. No quarto, ele me jogou na cama e deitou por cima de mim. Sentir o peso daquele homem, me pressionando contra a cama, me beijando e dizendo que me ama, me fez esquecer de todos os problemas.
Com suas mãos habilidosas, o Matheus tirou minha jockstrap e jogou no chão. Eu entrelacei minhas pernas em seu quadril, puxando seu rosto contra meu pescoço, e ele me dava lambidas e mordiscadas. Puxei sua boxer para baixo e ele terminou de tirar. Ficamos nus, coladinhos um no outro, e eu sentia sua ereção tocar em minha barriga. Peguei seu pau e comecei a masturbar, passando o dedo em sua glande, e pude sentir a umidade se formar na ponta.
"Me diz o quanto você me deseja" ele falou ofegante, com a cara enterrada em meu peito
"Eu te quero mais do que tudo no mundo" falei, puxando seu rosto para cima, lhe dando um beijo.
O Matheus continuou a correr a língua por meu corpo até chegar em meu pau. Ele agarrou meu pau e começou a masturbar. Olhou para mim e deu um sorriso que me derreteu todo. Começou a me chupar devagar, se demorando com a língua na cabecinha, massageando minhas bolas. Estava muito bom. Ele sugava meu pau, me fazendo me contorcer de tanto tesão.
"Quanta saudade eu tive dessa sua boca perfeita" falei
Em resposta ele me deu um sorriso, esfregando sua barba em meu pau, me provocando um arrepio. Continuou me chupando por bastante tempo, como se quisesse compensar todo o tempo que ficamos separados.
Como um golpe, eu o deitei de barriga para cima e subi em cima dele. Enfiei minha língua em sua boca, sentindo o gosto do meu pau em sua língua. Esfreguei meu rosto em sua barba e fui descendo com a língua até seu pau. Dei uma lambida na extensão de seu pênis duro e o peguei, apertando aquele membro grosso e pulsante. Enfiei seu pau todo na minha boca, quase engasgando, mas continuei minha tarefa de deixá-lo bem babado. Chupei seu pauzão olhando seus olhos, e eu sentia sua excitação, ouvindo seus gemidos de prazer extremo.
Decidi mudar de posição: coloquei minha bunda em sua cara e continuei a chupar seu pau, num 69 incrível. Ele abriu minha bunda e meteu a língua no meu cu, deixando bem úmido, pronto para receber rola. Eu continuei de 4 e ele saiu de debaixo de mim, se posicionando atrás, batendo seu pau em minha bunda. Abri bem as pernas e o Matheus veio com tudo, penetrando seu pau de uma vez, me preenchendo. Ele me abraçou e começou a me comer no estilo cachorrinho. Eu rebolava, forçando meu cu contra seu pau, e ele metia tudo em mim, batendo as bolas e fazendo um barulho que se misturava com nossos gemidos.
Transamos de 4, de frango assado, de pé, de ladinho, papai e papai. Nosso sexo terminou comigo sentado nele, cavalgando em sua pica. Eu sentava e rebolava, quicando e batendo meu cu. Depois de um tempão me comendo, o Matheus me segura firme, enterra fundo o pau no meu cu e goza litros e litros de sêmen, gritando alto de prazer. Eu sinto todo aquele esperma dentro de mim, lutando para escorrer, mas eu aguento firme e seguro. Eu deito de frango assado, ainda com o pau duro dele enterrado em mim, e só aí ele tira o pau do meu cu. O pau estava todo melecado e ele traz para perto da minha boca e eu chupo tudo, deixando bem limpinho.
O Matheus vai até meu cu e enfia a boca, chupando seu sêmen para fora. Ele joga tudo dentro da minha boca e eu engulo aquele leite delicioso.
Quando eu vou gozar, ele enfia meu pau na boca e eu gozo bastante. Ele bebe todo meu leite e nos beijamos, fazendo troca de saliva e porra.
Depois do sexo, cansados e suados, ficamos deitados por um tempo conversando sobre o que ocorreu naquela semana em que ficamos separados.
Ele foi tão fofo comigo, me dando aliança e tudo, que simplesmente não consegui contar para ele o que aconteceu após o show do Charlie.
Escondi dele a semana toda, mas aquilo me consumia. Eu não gosto de mentir para meu namorado. Então resolvi contar. Mas não ia contar o que aconteceu de um jeito convencional...
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E aí meus amores? Curtiram a parte 3 do pós Rock IN Rio? Não se esqueçam de votar e comentar bastante. Lembrando que é tudo verídico.
Antes de terminar, quero explicar algumas coisas:
Eu leio seus comentários e percebi que muitos de vocês (a grande maioria) gostam de fotos nos contos. Eu também gosto de ver suas fotos nos seus contos.
Mas preciso explicar o porquê eu não coloco fotos de sexo real nos meus contos: simplesmente porque eu não posso ou não tenho. Vocês devem saber que eu não transo mais de 3 vezes com o mesmo homem (exceto meu namorado e o Adão, o segurança do shopping), por isso não tenho liberdade para pedir "ei cara, deixa eu tirar uma foto do seu pau pra postar na internet?". Então, não tenho foto do sexo que eu faço. Por outro lado, o Matheus é tímido e pediu para eu não postar os nudes que ele tira pra mim. E pra falar a verdade pra vocês, eu também não fico à vontade de compartilhar fotos do meu namorado. Ciumento assumido rsrsrs
Então, se contentem com fotos minhas.
Abaixo vai uma foto minha com a boca toda cheia de porra, depois de fazer boquete no Matheus.
Vocês querem saber como meu namorado ficou sabendo do Rael? E qual foi a reação dele?
Leiam o próximo conto, que não será escrito por mim. O próprio Matheus vai escrever a versão dele disso tudo.
Aguardem...
Vc conta muito bem! Foto muito boa também