Hoje vou contar pra vocês sobre a noite que eu passei com o enfermeiro que me vacinou. Lembrando que é tudo real, mas vou dividir em duas partes.
Faz mais de um mês que chegou minha idade para a vacinação e eu fui tomar a primeira dose. Aqui na minha cidade tem vários pontos, seja de drive-thru ou não. Optei por ir tomar no shopping, que é pelo sistema de drive. "Já que vai estar cheio e a fila vai demorar, pelo menos espero sentado", pensei.
Quando estava chegando próximo da minha vez, notei que o enfermeiro era bem gostosinho. Mesmo de máscara dava para ver uma barba bem desenhada e bem escura, que combinava com as sobrancelhas grossas. Ele é gordinho no estilo ursinho, e andava meio rebolando. Comecei a pensar em um jeito de conseguir aquele cara.
Chegando minha vez, parei o carro, abaixei o vidro e... Bem, vocês sabem, não preciso descrever isso, afinal vocês já vacinaram (assim espero). O enfermeiro veio até mim, confirmou meu nome e se inclinou pra me vacinar. Na hora que terminou, eu agradeci.
"Obrigado, gatão" e dei uma piscadinha.
Ele ficou todo sem graça e olhou pros lados antes de dizer "você que é".
"Como a gente pode fazer pra se encontrar?" perguntei
"Se você puder, me pega em casa... Aquela ali na esquina, tá vendo?... Às 9 da noite"
"Fechado, bonitão" dei partida e fui embora, sem me incomodar se eu empatei a fila de carros atrás de mim.
Naquela noite, 20h50 estava eu batendo na casa dele. Minha mãe sempre me ensinou a não chegar na casa de alguém de mãos abanando. Então levei flores e uma garrafa de vinho. Podem me chamar de piegas ou antiquado, mas sou assumido. Ao mesmo tempo que sou safado e animal na cama, sei muito bem como tratar um homem.
Quando ele abriu o portão, estava sem camisa, com o cabelo molhado e a toalha enrolada na cintura. Entrei e ele me lascou um beijo daqueles. A língua dele tinha gosto de hortelã e ele exalava o cheiro delicioso de sabonete.
"São pra mim?" ele perguntou, surpreso, olhando para os presentes em minha mão.
"Claro, meu amor" respondi, e ele me deu outro beijo.
"Não precisava se preocupar... Assim vou ficar mimado" ele falou, manhoso.
"E se eu disser que você merece todos esses mimos e muito mais?"
"Lindo. Baby, deixa eu acabar de me arrumar. Fica à vontade, pode entrar, sentar... Eu vou secar o cabelo"
"Ok, mas antes vem cá" falei e puxei a toalha da cintura dele. Mas ele estava de cueca boxer por baixo, pra minha decepção.
"Depois eu deixo você tirar" e foi embora acabar de se arrumar.
Eu fiquei na sala, porque minha mãe também me ensinou a nunca ser entrão na casa de ninguém, principalmente de alguém que acabou de conhecer. Mas olhar tudo eu podia. Tipicamente a decoração de um jovem gay: todos os álbuns da Lady Gaga, da Katy Perry e da Ariana Grande, um poster da Gaga escrito Born This Way e uma pequena estátua do Mickey segurando uma bandeira LGBTQIA+. Me abaixei para fazer carinho na gatinha que miava no meu pé.
"Parece que a Katy gostou de você" ele falou de repente, parado na soleira da porta, enquanto colocava o par de brincos de argolinha.
"Porra" eu falei.
Ele deu de ombros. "O que foi?"
"Luan, você tá muito lindo" falei, sem conseguir parar de olhar para ele.
"Ah obrigado" ele agradeceu, corando de vergonha. "Você também está gato demais"
Eu estava de calça de sarja branca, camiseta da bandeira dos Estados Unidos, coturno e pulseiras de macramê coloridas. Ele estava de calça rosa, All Star, e uma camiseta preta escrita Thank U, Next. Ele tem as bochechas gordinhas e uma barba linda, com a parte do bigode mais grossa e as pontas levemente puxadas para cima. O cabelo estava desalinhado, com as pontas caindo sobre a testa e, próximo às orelhas, era bem curto cortado à máquina.
Andei até ele e o prensei contra a parede. Nos olhamos nos olhos e dei um beijo nele, cheio de língua e saliva. Segurei seu rosto com uma mão e, conforme o beijo foi esquentando, comecei a pressionar minha ereção contra a dele. Beijei o pescoço dele, fazendo ele arfar de tesão.
"Melhor a gente ir, antes que acabe perdendo a reserva" falei, tentando segurar minha vontade de arrancar as roupas.
"Reserva? Achei que a gente fosse no shopping, que é aqui do lado"
"Por isso mesmo. Você já deve estar cansado desse shopping. Quero algo diferente pra você" falei.
Ele me deu um beijo, sorrindo. "Mas eu não sei se estou bem vestido e..."
"Tá lindo" interrompi. "O lugar que a gente vai é simples, mas tem que fazer reserva porque fica bem cheio à essa hora. Você vai amar"
"E como conseguiu reserva assim, em cima da hora, meu amor?"
"Ah, eu vou lá sempre. Já me conhecem. Vamos?"
Eu não podia contar que eu comia o dono do restaurante (que é casado e também é o chef) de vez em quando, por isso consegui as reservas. Não seria de bom tom.
Fomos ao restaurante, comemos, bebemos (nenhum de nós bebeu nada alcoólico) e conversamos muito. Sentamos próximos à janela e dava pra ver a lua.
O Luan pegou minha mão por cima da mesa e disse: "Muito obrigado por essa noite. Estou amando sua companhia. Não é fácil trabalhar em hospital, ainda mais agora, e eu chego no fim do dia acabado. Não me entenda mal, eu amo o que faço. É que... Tem dias que é muito triste, sabe? E hoje à tarde foi um desses dias. Por isso atrasei pra me arrumar pro nosso encontro. Um dos meus pacientes..." e começou a lacrimejar.
"Luan, tudo bem. Eu entendo que não deve ser mesmo fácil. Mas você é um homem forte. Eu mesmo não tenho coragem de fazer o que você faz. Sua profissão merece muitos aplausos"
"Obrigado" ele agradeceu e sorriu.
Paguei a conta e fomos embora de mãos dadas para o carro. A rua estava bem escura por causa de uma lâmpada do poste queimada. Aproveitei e puxei o Luan para um beijo bem demorado. Ele colocou as mãos na minha cintura e nos abraçamos ali mesmo, no meio da rua. Abri a porta do carro para ele e entrei em seguida. Na viagem de volta ficávamos nos olhando e sorrindo um para o outro, ambos calados, já prevendo o que viria mais tarde.
No semáforo, abri o zíper da minha calça e botei o pau para fora. Peguei a mão do Luan e a coloquei sobre o meu pau, e ele apertou automaticamente.
"Nossa!" ele disse
"Todo seu" falei
Ele foi o resto do caminho me masturbando. Tive que me segurar várias vezes para não gozar na mão dele, mas chegou uma hora que não deu mais pra segurar. Sem avisar, meu pau explodiu e meu sêmen começou a escorrer pelos dedos do Luan, que apertava a cabeça do meu pau para fazer sair tudo. E então ele me surpreendeu lambendo a porra dos dedos. Ele fazia sons de satisfação, como se o gosto estivesse bom, como se tivesse lambendo dedos sujos de chocolate. E então ele se abaixou e sugou meu pau para chupar qualquer resquício de leite que tivesse ficado para trás.
Estacionei em frente à casa dele e nos beijamos, eu sentindo o gosto do meu leite na língua dele.
"Não... aguento... mais esperar..." ele falou ofegando contra minha boca, entre um beijo e outro.
"Eu passei a tarde toda pensando em ir pra cama com você" falei
"Ótimo, então vamos" e me puxou para dentro de casa.
Dentro da sala, a gatinha veio recepcionar o dono com um miau, mas ele nem deu bola, já que estava concentrado em beijar minha boca e tirar minha camiseta.
Levantei os braços e Luan puxou minha camiseta pra cima e a jogou pra trás, sem ver onde caía. A camiseta caiu em cheio na gatinha, cobrindo-a toda. Comecei a rir.
"O que foi?" ele perguntou, ainda de olhos fechados, com os lábios colados nos meus.
"Olha" falei apontando pra Katy, que apontou só o focinho pra fora, tentando enxergar alguma coisa.
Luan olhou, descobriu a gatinha e começou a dar risada. "Eu lavo depois, não se preocupe"
"Tudo bem. Eu não vou precisar dela mesmo"
Ele sorriu e me puxou pela mão até o quarto, e então fechou a porta.
É isso por enquanto, meus amores. A parte 2 sai logo logo. Não coloquei tudo de uma vez porque estou vendo se o Luan manda uma foto dele, mas ainda não respondeu, e eu estava ansioso demais pra vocês conhecerem minha história com ele.
Então até breve.
Beijos
Show de bola! Muito bom ler um conto assim em que o parceiro trata o outro de forma cortês e romântica. Sexo ainda que casual pode ser romântico. Votado e aguardando a parte 2. 👏👏👏👏👏
Muito bom. O inesperado sempre é melhor. Levou uma picada e devolveu literalmente com uma picadura....rs. conta aí a sequência desse encontro, se possível com foto de vcs.