Contados seis passos curtos, chego à varanda totalmente aberta exceto pela cortina invisível de radiação a partir da moldura em volta da borda também para conter entrada de organismos vivos, similar ao da câmara de desinfecção, com as luzes ainda apagadas só pra admirar o luar no horizonte sobre as árvores abaixo e o piscar dos pirilampos, o trissar dos morcegos junto com os sons noturnos da mata, minha imaginação me transporta para o tempo dos homens nas cavernas, eles deviam ter a mesma contemplação
- Qual o teu desejo para a refeição de hoje querido?
Esta é Jamila, uma mulata de olhos azuis claros que me faz companhia há algum tempo, ela tem um corpo espetacular com tudo de minha preferência, embora tenha se transmutado várias vezes, mas sempre voluptuosa de fartos cabelos cacheados, cheiro de mulata, seios pequenos de bicos escuros salientes, pêlos da vulva aparados e desenhados, vagina de pequenos lábios e com a cavidade ideal pra minha pica, culta e versada em filosofia chinesa e uma voz harmoniosa, posso dizer que ela canta enquanto fala. Ela me faz a pergunta com beijo na testa e afago nos cabelos, respondo a ela que quero um copo de abacate com leite e umas torradas com manteiga.
Minha função é conversar com as pessoas, ouvir ou e contar histórias sem tecer comentários e me traz muita satisfação, o senão disso é que não devo me envolver emocionalmente com as pessoas, por isso não tenho relacionamentos embora não faltassem oportunidades, mas é uma função muito valorizada nestes tempos só menos importante que os Cultivadores de Ambientes, aliás, são deles as mais diversas histórias.
Jamila se senta nua no chão ao lado da minha poltrona reclinável e me instrui sobre Mou Zongsan com tanta empolgação que o brilho do seu sorriso me faz permanecer atento, seu rosto circunspecto dando lugar a um discorrimento pueril, então ela se aninha no meu colo e me faz carinhos, me beija apaixonada com tesão respirando forte, dizendo que me quer agora e muito, o odor de sexo logo preenche o espaço.
Ela agora tem meu cacete entre suas mãos espalmadas movendo como se fosse moldando um croquete, num momento passa maravilhosamente a língua enxuta na glande me fazendo expelir meu lubrificante.
- Não quero que me chupe hoje. Instruí.
Ficou brincando com minha vara por muito tempo até considerar que eu estava pronto, reclino ainda mais a poltrona e ela veio sentando devagar revolvendo a musculatura vaginal majestosamente, aquilo era melhor que uma chupada.
- Por favor, chupa meus peitinhos. Ela suplica sussurrando.
Sem pressa ou força ela mexe seu corpo sobre mim de maneira também a esfregar seu clitóris na base do meu púbis, minhas mãos exploram seu delicioso corpo quente e suado em afagos e apertos ávidos.
- Goza comigo! Não me deixa gozar sozinha... AAAHHH, AAAIIIIII... Dá-me tudo, me enche...
- Vem minha nenenzinha... Deixa eu te ver feliz...
Ela estremece o corpo em uma série de convulsões gemendo como que choramingando se aninhando me apertando com pernas e braços, em seguida eu explodo meus jatos dentro dela, vamos relaxando enquanto se aninha languidamente sobre meu corpo e nesse instante tenho um desejo enorme quase incontrolável de dizer “Eu te amo muito” à luz daquele luar.
Mas Jamila é uma andróide e eu continuo sozinho.
Que delicia de conto!