22 anos depois reencontro o homem que me desvirginou

22 anos depois reencontro o homem que me desvirginou

Olá sou Ana Maria, tenho quarenta anos, casada, duas filhas, um marido cumpridor de suas obrigações na cama e fora dela.
Não somos um super casal que transa todo dia. Na verdade passamos algumas temporadas onde as coisas se acomodam e acabamos não nos divertindo na cama como deveríamos. Eu gosto muito de fazer amor, apesar de não ser atendida na rotina que acredito ser a ideal para meus anseios, mas ele tem sabido manejar a contento essa situação, comparecendo sempre no momento em que eu começava a ficar nervosa, tanto que nunca senti a necessidade de me entregar a outro homem ou de viver uma aventura como têm feito algumas amigas mais antigas. E ainda não posso desmerecer meu marido, pois ele sempre está cheio de carinhos comigo, dizendo sempre elogios e elevando meu astral, a única queixa é que ele deveria me comer mais vezes.
Quando passo na rua, os homens estão sempre jogando uma piada ou outra e principalmente falando sobre meu traseiro. Alguns são sujos e ordinários, mas outros são elegantes e terminam por me cortejarem de uma forma delicada e bela. Uma vez por mês eu saio com minhas amigas, para uma noite de mulheres, geralmente tomamos algumas bebidas, depois vamos a um clube dançante, nos divertimos e ao final da noite voltamos para casa. Numa dessas noites, teve até um homem que se tornou meu par e dançamos a noite toda juntos, ele bailava muito bem e quando o fim da noite se aproximava ele me convidou para ir até sua casa para fazermos coisas lindas e intimas entre o casal, preciso confessar que me balançou, mas minha condição de mulher casada me impediu de aceitar o convite. Fui para casa e quando cheguei pulei em cima de meu marido e exigi que me amasse, estava excitada e precisava urgentemente ter um homem dentro de mim.
Como não era insensível, meu marido fez amor comigo, mas no êxtase, no ponto culminante do prazer, eu me vi nos braços de meu dançarino e não de meu marido. Aqueles pensamentos altamente excitantes, contudo, me envergonharam e chorei copiosamente após meu marido ter retomado o sono, sentia-me suja, uma vagabunda, por desejar estar com outro homem, estando nos braços de meu esposo.
O pensamento dele dizendo ao meu ouvido que gostaria de descobrir e provar o tesouro que eu tinha entre as pernas, martelou meus pensamentos até que adormeci extenuada.
Eu tinha uma vida normal até que recebi o convite de uma prima dois anos mais velha que eu, informando que iria se casar. Nos comunicamos por internet, ela estava muito feliz, já que finalmente iria se casar e que eu não poderia faltar ao seu casamento. Eu vivo numa cidade do interior e ela mora na capital, como vocês podem imaginar isso foi um acontecimento maravilhoso, toda a família organizou a viagem e eu e meu esposo estávamos incluídos nos preparativos.
Foi uma surpresa quando meu marido me disse que não poderia viajar para as bodas, devido a problemas no trabalho, além do que não estava com vontade de ir. Isso me deixou chateada, mas depois, absorvi esse dessabor e continuei com os preparativos para a viagem, junto com minha mãe e minhas filhas. Até aí tudo normal, o anormal começou quando faltando três dias para a viagem, quando conversava com ela pela internet e ela começou a dar algumas risadas suspeitas, quando me disse que alguém queria mandar um abraço. Era alguém que há muitos anos eu não via, mas que era uma surpresa, pediu que eu fechasse os olhos e que escutasse apenas sua voz. Eu atendi ao seu pedido e fechei os olhos, mas quando escutei a voz, senti que meu corpo vibrou de emoção, abri meus olhos imediatamente e confirmei o que já sabia. Era ele, José David, emocionei-me muito ao voltar a vê-lo depois de vinte e dois anos. Ele que tinha ido fazer intercâmbio na Austrália e nunca mais retornara para nossa cidadezinha, tempos depois seus pais também mudaram e acabou-se a estória.
Minha prima era minha confidente e sabia o quanto ele fora importante em minha vida, tivemos alguns poucos contatos, mas depois, como podem entender a vida vai seguindo, outras coisas acontecendo e nos distanciamos. E além do mais, no final dos anos oitenta a comunicação com a Austrália não era assim tão simples como é hoje. Nos comunicávamos por carta e depois o tempo foi passando, conheci meu marido, me apaixonei de novo e me casei com ele. Mas ao voltara a escutá-lo foi maravilhoso. Eu já o havia localizado no facebook, mas não me atrevi a entrar em contato. Lá vi fotos dele casado e parecia que estava feliz, preferi me manter a distância, não valia a pena reabrir antigas paixões. Mas agora vê-lo ao vivo e ouvir sua voz fora surpreendente e me emocionou. Imediatamente recordei o homem que me ganhou, meu primeiro amor, meu primeiro beijo apaixonado, minha primeira caricia, o primeiro homem que eu toquei, o primeiro homem a quem mostrei meu corpo, quando ainda não era adulta e principalmente foi emocionante voltar a ver o homem que rompeu minha virgindade e me transformou em mulher.
Desde que me lembro, sempre gostei de passar férias na capital, eu ia com minha mãe duas vezes por ano e ficávamos muitos dias, dias que serviam para eu e minha prima estreitar nossos laços de amizade e confidencia, nos tornamos as melhores amigas. Cada ano conhecíamos novos amigos e fortalecíamos as amizades com os conhecidos anteriores. No verão de a987 conhecemos José David, mudou-se para o mesmo conjunto habitacional de meus tios e estudava na mesma escola que minha prima, eram bons amigos. Alguns colegas achavam que estavam namorando, mas eram apenas bons amigos. Desde que o conheci gostei dele, era bonito, delicado no trato, especial, era divina sua maneira de ser, foi meu primeiro tudo. Recordo que nessas férias regressei a minha cidade completamente apaixonada. Quando fomos apresentados sentimos imediatamente uma chispa, um que inexplicável que nos uniu. Seu olhar dizia que eu era uma beleza e o meu a mesma coisa. Começamos a namorar, trocar caricias. Nos encontrávamos apenas nas férias e assim passaram os dois anos que faltavam para eu completar a maioridade. Nossos pais sempre nos vigiando, sabendo que poderia acontecer a qualquer momento, pois o fogo de nossa juventude saltava aos olhos. Minha mãe até me dava certa liberdade, mas minha tia, mais vivida pelas experiências da cidade grande mantinha as rédeas puxadas.
Eu completei a maioridade uma semana antes das férias de julho. Oito dias antes de voltar para casa, fomos ao cinema e notei que José David estava mais carinhoso comigo, me abraçava mais apertado, me dava a mão para atravessarmos a rua, acariciava meu rosto. Eu começava a sentir um frio na barriga, estava sendo excitada e ficando excitada. Nunca tivera um namorado antes e tudo era novidade para mim, me guardava para ele e sentia que tínhamos um compromisso, apesar de nos vermos apenas nas férias duas vezes por ano. José David despertava em mim as ansiedades naturais da idade, principalmente nesse dia quando fomos ao cinema. La dentro trocamos muitos beijos e abraços e apesar do frio que fazia eu tinha as mãos suadas. Era uma emoção mesclada com medo e ansiedade. Ele me olhava e perguntava o que estava acontecendo comigo, mas nem eu mesma sabia responder a essa pergunta. Eu apenas sorria enamorada, os olhos apertados e com certeza o coração na boca. Dentro do cinema apertos de mãos, entrelaçamento de dedos.
- Anita eu queria dizer que... gosto muito de você... passo o tempo todo pensando em você e não queria que você fosse embora dessa vez sem saber isso!
Eu não sabia o que responder e depois de um silencio ensurdecedor, acompanhado de sorrisos nervosos, ele retomou a palavra:
- Você não vai me responder nada depois dessa minha confissão?
Eu pensei por alguns segundos e não aguentando mais a emoção comecei a falar:
- José David, você também é um querido e gosto muito de você também, você é lindo, é delicado comigo, atencioso e desde que te conheci penso em você a todo instante, mesmo estando distante ou a seu lado como agora.
- Que lindo escutar isso, eu sei que você vai embora dentro de poucos dias, mas dessa vez quero que tenhamos algo mais, quero oficializar e me declarar diante de seus pais que quero que sejamos namorados, namorados de verdade.
Aquela declaração me chocou, fim dos anos oitenta, outra realidade, outras palavras, outro momento, tudo muito diferente de hoje em dia. Fiquei calada por instantes e então disse-lhe:
- Eu fico honrada em ser sua namorada, seria lindo, mas você terá que conversar com minha mãe e com meus tios!
- Isso é um sim, Anita?
- Bem por mim é um sim, mas somente após a aprovação de meus responsáveis.
Quando fico pensando nessa nossa conversa e comparando com os dias de hoje, tenho vontade de rir diante de tanta inocência por parte de nós dois, dos costumes arraigados de antigamente e do compromisso que se assumia ao pedir uma moça em namoro.
- Pois para mim já está resolvido, você é minha namorada e irei à casa de seus tios.
Eu estava emocionada e quase em prantos, ele se acertou de meu rosto e trocamos um beijo, este agora de namorados, um beijo de compromisso. Será que havia realmente isso?
Era minha primeira decisão a respeito de minha vida sentimental, começamos a elevar o tom das caricias, beijando de língua, acariciando e sendo acariciada, nem vimos realmente o filme. Voltamos para casa dessa vez abraçados. Ao chegar à casa de meus tios, abraçada com José David, minhas pernas tremeram ao encarar minha mãe.
Minha prima sabia de tudo, que essa noite ele me pediria em namoro, minha mãe estava pensativa possivelmente avaliando em que eu estava me metendo, mas por fim me abraçou e me felicitou pelo primeiro namorado, depois conversou seriamente com José David, lembrando-o de suas responsabilidades e que eu era moça de família e coisas assim. Meu tio disse que ficaria de olho e não aceitaria molecagem da parte dele. Eu estava morrendo de vergonha.
Passaram-se os oito dias a despedida foi triste, mas havia a esperança das férias de final de ano, mais extensas, durante esses meses nos escrevíamos toda semana e às vezes conseguíamos conversar por telefone nos finais de semana. Eu me sentia toda poderosa por estar namorando um rapaz da capital e minhas amigas sempre queria saber os detalhes, se tinha foto, se era bonito, coisas de moças do interior. Os amigos que se aproximavam eram sumamente afastados, assim procurei manter distância dos rapazes pois estava compromissada.
Entre as correspondências que troquei com minha prima, minha mãe descobriu que a mesma já não era virgem e quase que me impede de viajar para a casa dela nas férias. Mas depois de muito choro e milhares de recomendações e principalmente minha tia tinha que assumir o compromisso de me vigiar, assim me autorizaram a viajar e poder encontrar com o meu namorado. Mas nos pensamentos de minha mãe tenho certeza que desfilava o seguinte: Se comeram a filha dela diante do nariz dela, imagina a minha, como vou ficar tranquila com essa menina solta naquela cidade grande.
Esse verão foi inesquecível, delicioso com meu namorado, ele me cuidou maravilhosamente bem carinhoso, atencioso. Minha tia a princípio marcou cerrado, mas ao fim de alguns dias afrouxou a vigilância e então nos deixava sair e tudo, inclusive minha prima se perdia com o noivo eu aproveitava e também sumia com José David, inclusive íamos muito ao seu apartamento. Na maioria das vezes sua mãe estava em casa, mas mesmo assim trocávamos beijos apaixonados. No meio das férias minha mãe apareceu de repente e montou e apertou ainda mais o circuito de vigilância. Mas ela teve que retornar uns dias antes do final das férias, e nesses dias nos quais ficamos sozinhos, começaram a acontecer coisas que ampliaram nossa relação de simples namorados, passando a outros níveis. Uma tarde em que minha prima queria sair com seu namorado, armamos uma saída dupla em que ela iria para um canto com seu namorado e eu para outro com José David, fomos para seu apartamento. Eu não sabia que sua mãe não estaria em casa, pois havia saído para uma entrevista de emprego. Chegamos em sua casa e começamos a ver alguns vídeos em “vhs”, pouco depois já estávamos trocando beijos cada vez mais intensos e molhados. Ele começou a me tocar, sua mão passou de minha cintura e começou a subir minha blusa. Eu sentia que dentro de mim algo dizia que estava correndo perigo, mas igualmente as sensações que sentia me diziam para continuar e esquecer esse freio anterior de minha consciência. Minha prima havia me dito o quanto era gostoso ser manuseada e eu queria sentir as mesmas coisas. Até esse momento, apenas minhas mãos tinham acariciado meu corpo, principalmente depois de assistir algum filme onde haviam cenas de intimidade, nada explicito e sim velado, como o amante de Lady Chaterley ou Esposa amante, eram filmes e cenas que povoavam meus pensamentos quando queria dar prazer a mim mesma. Assim, deixei que José David continuasse até onde eu aguentasse, por isso, sua mão começou a subir lentamente para meu seio e quando ele me tocou timidamente, que surpresa, senti seus dedos deslizando por minha pele e ela arrepiando até quase doer, eu respirei profundamente, tragando a maior quantidade de ar possível, como se estivesse me afogando. Me separei um pouco dele e o olhei com cara de boa menina e disse-lhe:
- Assim, não meu querido, por favor...
- Só um pouquinho minha amada, deixe-me te sentir um pouquinho...
- Estou com medo, nunca ninguém me tocou assim. Nunca deixei nada chegar tão longe. Você é meu primeiro namorado, antes troquei apenas alguns abraços e nem beijar tinha beijado.
- Aninha, não vou fazer nada que não queira ou que não me autorize.
- Tem certeza disso, você jura.
- Juro minha linda, só quero te acariciar um pouquinho.
Nós nos olhamos como bobos e diante de meu silêncio, ele entendeu que eu havia dado sinal verde para seus avanços e começou a me beijar com muito mais intensidade e volúpia que antes, as emoções que eu sentia eram desiguais, se por um lado estava com muito medo de tudo aquilo, por outro lado, algo dentro de mim, dizia que era para continuar e sentir essas novas e intensas deliciosas sensações. Seus dedos apertaram delicadamente um mamilo, que estava duro como um botão de carne que na realidade era. Minha respiração se agitava e comecei a respirar pela boca. José David começou então a desabotoar minha blusa, abrindo-a. senti sua mão acariciando diretamente a pele de meu ventre e subir segurando totalmente o bojo de meu seio, dois dedos apertaram meu mamilo com a mesma mão, eram duas caricias em uma. Olhei de novo com ela com cara assustada e eu estava mesmo e angustiada de emoções, novamente lhe disse:
- Bebê o que você está fazendo comigo, por favor, sou muito nova ainda, nunca conheci isso, por favor não continue, por favor, te peço por favor.
- Aninha, estou apaixonado por você. Sabe o quanto te gosto e desejo, você é minha namorada e quero conhecer você. Para mim seria maravilhoso, quero ver seus seios, apenas vê-los e senti-los, como estou fazendo agora, seria maravilhoso meu amor poder beijar eles.
E com essas palavras cheias de terceiras intensões, ele continuou me seduzindo e me tocando e excitando e me levando para lugares e sensações que jamais esqueci em toda minha vida apesar dos tantos anos passados. Essas palavras me anestesiaram, soavam muito reais e lindas e eu estava embobada, apaixonada também por meu namorado.
- Não sei Jose David, tenho medo, tenho vergonha!
- Fique tranquila meu amor, eu vou cuidar de você. Você é minha namorada e eles devem ser lindos, tão lindos quanto você é. Que por sinal é toda linda!
- José David, meu amor, porque é tão lindo e gracioso comigo e porque tudo que você diz é maravilhoso de se ouvir.
Nos beijamos ternamente e ele, olhando primeiro meus olhos e depois meus seios protegidos ainda pelo sutiã, me disse:
- Posso meu amor, posso vê-los e tocá-los?
Eu estava tremendo de medo, mas também de ansiedade e somente movimentei minha cabeça para cima e para baixo e quase gemendo responder que;
- Simmmmm!
Ele então terminou de tirar minha blusa e soltar as tiras de meu sutiã, abaixando-as por meus braços e desnudando meus seios, libertando meus mamilos e depois todo o meu seio daquela prisão que os apertava.
José David viu meus seios pela primeira vez, claros, rosados, com mamilos grossos e proeminentes, intumescidos, excitados, ele suspirava como eu e olhando profundamente em meus olhos me disse:
- São lindos, Aninha, são lindos, como sempre pensei que seriam.
Eu entregue à aventura e às emoções apenas gemia e suspirava, quando balbuciei:
- São seu meu amor, são todos seus. Você é o primeiro a vê-los.
Ele então se inclinou e tomou meu seio com a boca, beijando e lambendo, logo segurou com os lábios meu mamilo, provocando uma corrente intensa que trespassou meu corpo como um raio. Sua caricia era suave e lenta, arrancando de mim sensações inusitadas e intensas. Ele começou a alternar entre um seio e outro, intensificando sensações e o prazer inesperado que eu sentia, na realidade eu não sabia o que sentir, estava sendo levada pela torrente de prazer.
De repente, como se tomado por um furor, ele começou a me beijar com mais gana e intensidade, chupava meus seios e mamilos, enquanto suas mãos percorriam meu corpo de cima abaixo. Com o peito e usando sua força de homem ele começou a pressionar meu corpo fazendo com que eu deitasse de costas na cama. Eu dizia que não, mas ele não me escutava mais. Eu não tinha força para detê-lo e acho que nem queria isso também.
Em um de meus últimos momentos de lucidez, disse que escutei um barulho e que seria de sua mãe chegando. Ele então respondeu que sua mãe demoraria. Senti pânico naquele momento, mas ao mesmo tempo queria continuar, prosseguir. Assim me acomodei de costas com José David em cima de mim, meus peitos soltos e livres e ele se acomodando entre minhas pernas. Eu me sentia como se estivesse participando de um filme romântico. Ele me beijava com força e volúpia e começava a se mover em cima de mim. Eu sentia seu volume chocando-se contra minha vagina, tendo apenas nossas roupas separando nossos corpos, eu estava completamente excitada, começava a mover meus quadris procurando sincronizar com seus movimentos.
- Meu amor, isso é uma loucura, o que você está fazendo comigo?
- Aninha é como se estivéssemos fazendo amor! Você gosta disso?
- Sim, meu amor, é gostoso, é diferente, nunca fiz isso ou senti isso tudo antes!
Tenho que confessar que senti meu primeiro orgasmo propiciado por um homem. Já havia tido momentos solitários em que gozei usando minhas mãos e dedos, mas nenhum com a intensidade desse que acabara de desfrutar. Senti como ele teve contrações em cima de mim e imaginei que ele também tinha gozado.
Eu me pergunto porque ele não me propôs fazer amor essa tarde, não sei se teria aceitado, do jeito que estava possivelmente sim, mas fiquei agradecida porque ele não me deflorou. Fizemos amor vestidos, desfrutamos de um grande prazer, mas ele respeitou meu medo e seu compromisso de parar quando eu pedisse e olha que eu nem pedi, mas acredito que ele deva ter percebido minha insegurança e meu medo.
Quando ele percebeu que estava quase perdendo o controle, me abandonou no sofá e correu para o banheiro, demorou alguns instantes e saiu, pedindo-me desculpas por ter avançado demais, mas que eu o enlouquecia. Eu lhe disse que o que aconteceu fora lindo e que por nos gostarmos tanto, estávamos inseguros de tudo, nos abraçamos novamente e voltamos a nos beijar, mas segundos depois sua mãe chegou e não passou disso, mas a cartada já estava lançada e era apenas questão de tempo, não nos controlarmos e avançarmos totalmente o sinal, sem freios ou remordimentos. Ficamos lá por pouco tempo e então me levou para casa.
As férias terminaram para mim e a despedida foi dolorida, saímos na noite anterior, demos uma volta e paramos no vão escuro da escada na entrada para o apartamento de minha tia. Deixamo-nos levar pela emoção da despedida. Nessa noite ele acariciou minhas nádegas e minha xoxota, por cima da lingerie. Começamos a nos beijar e José David se apossou de minhas nádegas, não tive a intenção de impedir, principalmente depois do que havia ocorrido em sua casa. Ele continuava dizendo palavras bonitas e sedutoras em meu ouvido. Quando ele tentou enfiar a mão dentro de minha calcinha eu recuei e pedi que não o fizesse, mas ele sempre decidido e sedutor dizia que queria apenas me acariciar e eu deixava.
Eu tentei dissuadi-lo, dizendo que ele era um homem abusado e que estava abusando de minha inocência e de minha inexperiência. Mas ele retrucava dizendo que eu era sua amada e que amantes se acariciavam e se amavam. Então mais beijos, cada vez mais intensos, precediam às caricias nas nádegas e no rego de minha bunda, pois sua mão já estava introduzida por trás e ele segurava minha bunda diretamente pele a pele.
Sua outra mão deslizava por meu peito e acariciavam meus seios, protegidos pelo sutiã e pelo tecido do vestido.
Eu confessei que tinha gozado com suas caricias em sua casa e ele também confessou que tinha gozado nas calças quando estava em cima de mim.
Então ele me virou e me abraçou pelas costas, eu sentia seu cacete duro pressionando meu traseiro, enquanto sua mão levantava a saia de meu vestido e se apoderava de minha calcinha. Seus dedos rapidamente deslizaram pela borda e ele passou a acariciar diretamente minha rachada e babada xoxota. Ele tocava-me de uma forma deliciosa, dedilhando minha intimidade e acelerando meu coração. Eu apenas gemia e dizia que não era para ele fazer isso, mas também não tomava nenhuma atitude para impedi-lo de continuar me acariciando. Eu dizia que era para parar, que não estava aguentando mais, sentia seu volume pressionando meu traseiro. E então, num impulso segurei sua mão e o impedi de continuar me acariciando, sabia que iria gritar dentro de instantes e chamaria atenção de todos com esse grito. Eu não estava mais resistindo a tanta caricia. Quando segurei sua mão, acreditei que ele iria parar, mas ao contrário, ele levou minha mão até o volume que estava apertando e roçando em minha bunda e então senti, mesmo por cima da calça o membro excitado, duro, teso, em minhas mãos. Foi outro choque para minha inexperiência nas artes do amor e da caricia. Ele tirou o cacete para fora e eu segurei diretamente nele, comecei a balançar para cima e para baixo, masturbando-o, seguindo suas orientações. Eu estava acariciando e pensando até onde já havia chegado a filhinha da mamãe, sua mão voltou a minha calcinha, e por dentro à minha vagina. Nós dois nos masturbamos, encostados na parede e prometendo-nos amor eterno.
Os meses que se passaram entre essas férias e as seguintes, foram eternos, cheios de cartas e confissões. Ele me contava que se masturbava todos os dias pensando em mim e eu lhe dizia que fazia o mesmo e era verdade. Algumas cartas estavam tão explicitas que por mede de serem lidas por minha mãe as queimava quase que imediatamente após lê-las. Alguns dias antes das férias, quando eu já estava de malas prontas, em uma carta, José David me disse que seus pais estavam planejando mudarem-se para a Austrália, quase morri de paixão e angustia, mas nessa mesma carta ele dizia que eu tinha sido seu primeiro amor e que ele queria que nós dois continuássemos até que ele voltasse, que eu esperasse por ele, ou então que eu fosse também para a Austrália para lá continuarmos a viver nosso amor. Na última carta antes das férias ele se confessou completamente e me pediu que tivéssemos algo mais e de uma forma linda ele argumentou da seguinte forma:
- Aninha, eu fui seu primeiro namorado; seu primeiro beijo de amor; fui sua primeira caricia nos seios, fui eu quem pela primeira vez beijou seus mamilos; fui eu quem primeiro acariciou suas nádegas e fui eu o primeiro a acariciar sua vagina; foi comigo que você sentiu o prazer do orgasmo pela primeira vez na vida. Assim quero também ser o primeiro a fazer amor com você, quero me entregar a você e que você se entregue a mim, para que possamos selar nosso amor definitivamente. Eu sonho com esse momento todos os dias, o momento mágico em que você se tornará mulher, minha mulher.
E assim ele terminava a carta. Eu pensei como responderia por vários dias e numa noite em que não podia dormir, pensando em José David, escondido de minha mãe, liguei para ele e por telefone fizemos amor. Ele me disse como seria nossa primeira vez e as milhares de cores que pintariam nosso momento em que eu lhe respondesse que sim.
Cheia de medos fomos para a capital passas as férias de final de ano, natal e ano novo. Eu estava segura de que conseguiria resistir aos seus avanços, principalmente porque parecia que o destino estava conspirando contra nós. Não conseguíamos ficar sozinhos, para todo lugar que íamos estavam meus primos juntos e quando mais nada de ruim poderia acontecer minha menstruação chegou e durou até o dia em que meus pais voltaram, deixando-me para a última semana das férias. No dia seguinte à partida de meus pais, José David me convidou a ir até sua casa, eu sabia que havia chegado o dia em que me tornaria mulher. Coloquei um conjunto creme de saia de blusa. Ele me pegou na casa de minha tia e fomos até onde morava, sua mãe estava ocupada acertando os últimos detalhes para a viagem à Austrália, eu tremia toda, lembro-me que fui ao sanitário verificar se ainda estaria sangrando, mas percebi minha calcinha imaculada assim como minha toalha higiênica, apesar de já um pouco úmida pela excitação que cercava toda a situação. Olhei-me no espelho e vi meus olhos marejados de lágrimas, pensei em minha mãe, mas pensei também em mim e sai daquele banheiro. José David estava arrumando alguns livros e quando me viu, já me abraçou, eu me apertei contra ele e nos beijamos. Olhamo-nos como bobos e voltamos a nos beijar, mas dessa vez não ternamente e sim com paixão, com desejo, com gana. Suas mãos apertaram minhas nádegas e continuamos a nos beijar, com cada vez maior intensidade, ao apertar minha bunda, ele disse-me:
- Pensei que nunca mais a teria em meus braços.
Olhando-o com doçura, apenas lhe disse:
- Sou sua!
Ficamos olhando um para o outro sem saber como romper o gelo e fazer o que o destino tinha programado para nós, éramos inexperientes. Ele então suspirou profundamente e segurando minha mão disse num fio de voz:
- Vamos meu amor!
Eu senti como se fosse morrer, mas tive forças para responder:
- Vamos meu amor, as mesmas palavras, a mesma entonação.
Ele se colocou diante de mim e puxando-me pela mão me conduziu até seu quarto. Eu sentia minha respiração a mil por hora, chegamos ao quarto, entramos e paramos na beirada da cama, e ficamos olhando um para o outro.
- Tem certeza de que quer fazer amor comigo?
Novo, eterno e sepulcral silêncio.
- Sim tenho e você tem certeza de que quer ser meu primeiro homem.
- Para mim será algo inesquecível.
Com essas palavras voltamos a nos abraçar e beijar de forma maravilhosa, nos chupamos como nunca, lambendo-nos, ele começou a subir minha blusa e eu simplesmente levantei meus braços facilitando que a retirasse. Meus seios o saudaram desafiadores por dentro do sutiã que rapidamente foi desabotoado, libertando-os daquela prisão apertada, não que precisassem. Colocou meu sutiã em cima de uma cadeira, junto com minha blusa. Eu o observava com angústia e ansiedade, me sentou e depois recostou sobre a cama e então começou a tirar sua camiseta. Eu fiquei observando seu corpo meio que enternecida, depois ele tirou a calça jeans. Eu olhava o volume que seu membro fazia na cueca, era grande, pelo menos para mim naquele momento era algo muito grande, pulsando debaixo daquele fino tecido. Eu estava tremendo em cima daquela cama, ele continuou a se desnudar tirando as meias, os calçados e veio até mim apenas de cuecas.
Ele recomeçou a me beijar e foi depois abaixando por meu corpo, meu pescoço, meu colo, meus seios, estes mereceram especial atenção, pois ele os acariciou, beijou, chupou, lambeu, sugou a seu bel prazer. Quando chegou a meu ventre, aproveitou e baixou minha saia, deixando-me apenas de calcinha, uma linda calcinha branca. Eu continuava tremendo e gemendo, ele dizia baixinho, carinhosamente que era para eu ficar tranquila. Ele retirou minhas sandálias me descalçando. Voltou a subir beijando minhas pernas, acariciando minhas coxas e olhando-me nos olhos, com um ar de conquistador, de triunfador posso dizer.
José David começou então a baixar minha calcinha, eu tremia e ele continuava terno e calmo, conduzindo, seduzindo levando-me de forma inexorável ao altar de meu sacrifício carnal. Eu tinha vontade de chorar. Ele então começou a beijar minha xoxota, se deleitava com meu cheiro, com meu sabor, com os fluidos que escapavam de dentro de mim, mostrando o ápice de minha excitação, dizia como eu cheirava bem, como eu era deliciosamente gostosa. Ele me levou ao orgasmo apenas chupando e lambendo minha perereca, eu gozava ao mesmo tempo em que chorava, era muita emoção para mim e ele. Senti quando ele começou a subir em direção ao meu rosto, chegou até minha boca e depositou nela um beijo, carregado de meus fluidos e de meu cheiro mais íntimo, esse cheiro que inundava todo o quarto, cheiro de sexo, de prazer, de amor entre duas pessoas que se amam e se entregam um ao outro.
Ele começou a se acomodar em cima de mim e como já havíamos conversado antes e eu sabendo que minha regra tinha terminado no dia anterior, chegamos à conclusão de que não haveria perigo de uma gravidez e assim, principalmente devido às aulas de educação sexual, estávamos seguros do que estávamos fazendo e como estávamos fazendo, pois não usamos proteção.
- Meu amor, Aninha linda, somente acontecerá se você quiser que aconteça, se você não estiver preparada me diga e paramos.
Eu não pude evitar chorar e entre lágrimas disse-lhe:
- Essa é uma decisão muito difícil e saiba que tenho muito medo, mas também tenho muita vontade de ser sua mulher. Toma-me porque quero que você viaje sabendo que para trás deixa sua mulher.
- Então façamos amor minha vida!
- Sim meu querido, façamos amor e tome meu hímen, minha virgindade, minha castidade, ela é sua!
Com estas palavras ele acomodou seu corpo sobre o meu, eu sabia que ele já tinha experiência, já me havia confessado isso, senti que algo estava na entrada de minha vagina, comecei a sentir que algo me abria lentamente, senti um pouco de ardor, queixei-me e ele muito lindo parou e esperou que eu me acostumasse, me beijou, acariciando-me, relaxando-me e excitando-me ainda mais. Eu sentia que me molhava muito, porque escorria um fluxo de dentro de mim. Ele empurrou mais um pouco e eu sentindo-o entrar cada vez mais. Eu estava muito excitada e lhe disse suspirando:
- Faça-me sua, tome-me e faça-me mulher, chegou o momento de eu ser mulher!
Ele então, carinhosamente apenas sussurrou em meu ouvido:
- Minha mulher!
E com essas palavras ecoando ainda em meus ouvidos ele empurrou, senti minhas entranhas se rasgando e uma deliciosa invasão dentro de minha vagina dilatada. Senti como se algo estivesse se abrindo de forma deliciosa, ele enfiou tudo para dentro de mim e gemeu de prazer. Eu sentia um pouco de dor, na realidade um incomodo, mas também sentia meu amor entrando e saindo de dentro de mim, como a cama se movimentava ao compasso de nosso próprio movimento, para frente e para trás, ao ritmo de seu entra e sai, nos gemíamos e quase gritávamos. Meu rosto estava babado de saliva que escorria de nossas bocas. Foi um chafurdar encantador, onde nos atolamos no lamaçal do amor e ficamos ali, nos movendo, um corpo de encontro ao outro, procurando sincronizar nossos movimentos até que eu acabei gemendo e chorando de prazer e arrebentando em um orgasmo fabuloso, sentindo como algo quente invadia minha vagina por dentro, eu sentia como se tivesse urinado, rebolamos mais um pouco, até que nos imobilizamos abraçados na cama. Eu não queria soltá-lo. Essa tarde nos amamos mais duas vezes, ele me ensinou como uma mulher pode cavalgar seu homem, fazendo-o gozar e gozando também, tanto que eu terminei em cima dele, tremendo e gemendo, gozando como uma devassa. Depois dessa tarde eu me sentia habilitada como mulher, capaz de levar um homem à loucura e à exaustão total, tomamos banho juntos, sempre atentos à possibilidade da chegada de sua mãe. Nos dias posteriores, fizemos amor outras três vezes e eu espojava com ele em sua cama. No último dia senti pela primeira vez o que era fazer amor usando preservativo, pois já iria completar uma semana que minha menstruação tinha acabado e começava assim o período perigoso da fertilidade.
Por tudo isso meu reencontro com José David no casamento de minha prima era um retorno ao passado, quando o vi tremi toda, nos abraçamos e conversamos muito, dançamos juntos a noite toda de forma deliciosa.
Minha prima me olhava com cara de inveja até que não resistindo, se aproximou de mim e confidenciou ao pé do ouvido:
- Essa noite, a única que pode ter lua de mel, não sou apenas eu, porque você não aproveita e desfruta também de José David?
Eu toda envergonhada e nervosa apenas lhe respondi:
- Deixa de ser boba, isso ficou no passado, além do que hoje sou uma mulher casada!
Mas por dentro, no fundo de minha alma, passava aquele escondido pensamento, a curiosidade de saber se algo mais ocorresse como me sentiria ou comportaria? Ao mesmo tempo procurava afastar esses pensamentos, apagando-os de minha mente, na medida do possível. Quando a recepção já caminhava para o fim, nos sentamos para conversar, recordamos os velhos tempos. Contamos às minhas filhas como desfrutáramos das férias, claro apenas o que podia contar, mas quando ele chegou perto de meu ouvido e disse baixinho:
- Aninha, há coisas que não podemos contar, apenas recordar, não é mesmo?
Eu sorri nervosa e apenas respondi:
- Talvez!
Então começamos a rir, divertindo-nos com as entrelinhas.
A banda ainda tocava e dançamos algumas músicas mais, as pessoas já estavam cansadas, os noivos já queriam sair e se dirigirem ao hotel onde descansariam, já que sairiam de viagem na manhã seguinte.
O casamento fora no meio da tarde e o relógio já marcava vinte e uma horas e todos começaram a abandonar o salão, organizando-se para irmos embora. Eu estava já me preparando para ir para a casa de minha tia, minha prima, dando uma de cupido, pediu-me que levasse os presentes entregues na festa para seu apartamento. Entregou as chaves do carro para José David e como este estava já utilizando o apartamento para não ter despesas com hospedagem, já que viera apenas para o casamento dela e depois ele me levaria para a casa de sua mãe.
Eu a olhei com um olhar assassino, tendo percebido imediatamente suas intenções. Ela queria apenas que ficássemos a sós, pois sabia que o resto ocorria naturalmente. Ela riu com sarcasmo, tendo também percebido que eu sabia de sua trama, ela ainda tentou argumentar:
- Nossa prima, você acha que eu faria isso?
Eu apenas lhe respondi.
- Quem não te conhece que te compra! Até parece que continuo sendo a mocinha boba de anos atrás, já se passaram mais de vinte anos daquela época.
Mas apesar de tudo estava envergonhada com José David, mas claro que o acompanhei, carregamos e levamos os presentes para o carro e depois para o apartamento.
Eu estava divina com um vestido azul de tafetá de seda pura, ajustado ao meu corpo, delineando-o, fui elogiada por várias mulheres, um decote sugestivo, mas discreto, meu corpo apesar de amadurecido pela idade e pela maternidade ainda tinha as curvas no lugar e eu engordara apenas cinco quilos, conseguidos a duras penas e horas de academia.
Jose David havia levado um licor e duas taças, que apresentou quando arrumávamos os presentes organizando-os. Serviu e brindamos aos noivos e aos velhos tempos. Sentamos na sala e continuamos a conversar. Ele abriu uma garrafa de vinho que tomamos toda, intercalando com o licor, senti que o álcool consumido estava fazendo seu efeito e disse-lhe que por mim estava satisfeita e que não beberia mais.
Neste momento, José David me olhou e abriu com uma punhalada perfeita meu coração, ao dizer aquilo que nunca mais ouvi durante todos aqueles anos depois dele:
- Aninha, sempre foi e sempre será sua a palavra final. Mas saiba que eu nunca te esqueci. Você foi para mim o melhor e sempre me senti frustrado porque não conseguimos concretizar nossos planos e eu não pude voltar por você, mas você se esqueceu de mim!
Eu sorria nervosa, mas ainda consegui tirar forças de onde não existiam para dizer:
- Como se atreve a dizer isso. Vivi com você o período mais gostoso de minha vida, nunca nos esquecemos de nosso primeiro amor, a primeira ilusão e a primeira realidade, a primeira vez, foi tudo inesquecível e maravilhoso.
- Sim Ana, foi tudo lindo e maravilhoso. Seu marido sabe de mim?
- Evidente que não. Ele acredita piamente que ele foi o primeiro. Depois que você e eu terminamos por carta, tive outros dois namorados, mas não deitei com nenhum deles. Quando conheci Álvaro, senti que havia encontrado seu substituto e com ele tive relações antes de nos casarmos. Inclusive minha mãe jura que eu cheguei virgem até quando conheci Álvaro, mas que isso não é verdade somente eu, você e minha prima sabemos.
- Você deve ter ficado louca e como você fez para fazê-lo acreditar que era virgem.
- Um pouco de astucia e uma pequena mentira. Com você nos fizemos várias vezes, mas em apenas três oportunidades, com os outros namorados apenas caricias. Com Álvaro tive o privilégio de ter sido sua primeira mulher, ele estava assustado e eu nem um pouco, mas me fiz de nervosa, ansiosa e nervosa com a situação, que o convenci e como ele não tinha experiência de nada, apenas notou que não havia sujado de sangue a cama, mas eu retruquei e fingindo-me ofendida, argumentei que havíamos lido sobre virgindade, nos livros de educação sexual que tínhamos em casa e estes diziam que algumas mulheres não sangravam na primeira vez, mais uma vez me fiz de indignada e ele se acalmou.
Nós dois começamos a rir da situação, José David devia estar imaginando a cena de meu defloramento tardio por meu marido.
- Você é uma maluca Ana, mas continua tão especial como sempre e linda.
Senti seu olhar em meus olhos e fiquei nervosa e ainda para piorar com aquelas bebidas na cabeça, senti um terror quando ele se aproximou e me beijou, eu tentei evitar e virei meu rosto, mas seus lábios pegaram a comissura de meus lábios, nos abraçamos e eu fechei meus olhos e pensei em meu marido, lembrei-me de quando menina tinha pensado em minha mãe e agora em meu esposo, dois momentos distintos separados por anos, mas com a mesma temática, me separei de José David e olhando-o com doçura disse-lhe que o melhor era que me levasse até a casa de minha tia.
Me levantei daquele sofá, peguei meu xale e joguei nos ombros. Ele continuou sentado, degustando o resto da taça de vinho. Ele me ofereceu um último gole em sua taça, me senti sensual naquele momento, mas lhe disse com voz de menina mimada.
- Me leve por favor!
- Aninha eu te levo onde você quiser, às estrelas por exemplo
Nesse momento recordei o que ele havia me dito no momento em que me desvirginou, que me levaria às estrelas, sorri de forma divertida e lhe disse sedutoramente.
- Não senhor, para a casa de minha tia.
Ele também sorriu da mesma forma.
- como você ordenar, minha senhora, mas saiba que ficou mais brava, você não era assim!
- Não! Era pior.
Rimos com a piada, ele colocou a mão em minha cintura e senti uma corrente de energia chicotear meu corpo de uma forma que não tenho explicação para isso, tentei ser digna, mas, ele me levou até porta me segurando pela cintura, eu sentia que minha vontade fraquejava, me senti até mesmo um pouco embriagada, quando chegamos à porta ele apagou a luz para poupar energia e me pediu o xale para que pudesse colocar sobre meus ombros para me proteger do frio da noite, lhe entreguei a peça e me virei de costas para ele. José David então colocou o xale em meus ombros, segurou-me forte pelos braços e me puxou contra seu corpo. Eu não sabia o que fazer, tentei abrir a porta, mas ele a fechou novamente.
- Você vai me sequestrar? Disse com sarcasmos.
- Por mim, te roubaria essa noite.
- Ai José, isso é impossível, não há a mínima possibilidade, minhas filhas me esperam e além do mais meu marido confia em mim.
Por dentro eu era um carnaval de dúvidas, de recordações, estava a ponto de enlouquecer por ele, estava delicioso e me havia feito sentir maravilhosamente bem sua companhia.
- Somente um beijo! Ana, só um beijo!
- José, assim começou minha loucura, com um beijo, com seu beijo.
- Foi tão ruim assim?
Fiquei em silencio, não o respondi, apenas relembrei que não fora ruim, ao contrário, fora maravilhoso, intenso e ao mesmo tempo cálido, com um sorriso, lhe disse:
- Não foi ruim e você sabe disso!
- Só um beijo Aninha, pelo passado, por tudo que vivemos e fomos um para o outro!
- Um só beijo e me leva embora?
- Com certeza querida, dou minha palavra, não farei nada que não queira e a última palavra sempre será sua.
Comecei a me voltar para ficar de frente para ele e me encontrei com sua face, parecia mentira que houvesse deixado a dignidade de lado, mas a verdade é que havia me excitado, suas mãos percorreram meu rosto, meus lábios. Eu comecei a ficar agitada, estava quente, senti como seus lábios começaram a me beijar como há vinte e dois anos passados, não pude resistir e me arrependo de não ter conseguido me conter. Ter dito não teria sido mais fácil, quisera ter dificultado um pouco mais, senti quando sua língua perfurou a barreira que eu julgava ter elevado, rapidamente minha língua reconheceu o sabor e se entregou, meu xale caiu ao piso e suas mãos tomaram posse daquelas nádegas como fizera pela primeira vez, a retomaram para si. Eu apenas consegui dizer seu nome num sussurro gutural carregado de luxuria e de prazer. E ele me tomou como o fizera vinte e dois anos atrás, suas mãos começaram a subir meu vestido e então escutei sua voz.
- Quer que te leve à casa de sua tia ou as estrelas?
Houve um silêncio cumplice, por meus pensamentos passou o rosto de minha mãe, de meu esposo, de minhas filhas, todos esses anos, meu casamento.
- Porque você está fazendo isso comigo outra vez?
- Ana, desde que te vi, quis que fosse minha outra vez.
- Então meu amado, me leve para a estrelas.
Não sei como chegamos até o quarto, nos beijamos até não poder mais, nos desnudamos como se quiséssemos nos devorar, eu tirei sua roupa e ele fez o mesmo comigo. Caímos na cama já desnudos e não houve mais preâmbulos que sua posse insana de meus seios, alguns tapas na bunda, o deslizar de seus dedos pela rachadura de minha vagina de mulher e não mais de menina moça e quando menos pensei, estava seu membro entrando dentro de mim, fazendo com que eu gritasse livremente, como quisera ter feito antes. O que se passou nessa cama foi a maior loucura que vivera em toda minha vida, um retorno às origens. Fizemos amor com gana, com vontade, mas acima de tudo com saudade. Não sei quantos orgasmos senti, debaixo dele, por cima dele, com ele em minhas costas, eu de quatro, sentada sobre ele de frente, sentada de costas. E por fim, acabei mamando-o, deliciosamente, maravilhosamente. Ele gozou em minha boca e eu na dele e depois nos beijamos sentindo nosso gosto na boca um do outro. Fomos tomar banho e naquela suíte fizemos outra vez enquanto nos duchávamos. Queria ter amanhecido a seu lado, nunca dormimos uma noite juntos, mas não estávamos para nos criar problemas e ele me levou para a casa de minha tia. Nos despedimos ternamente e no dia seguinte ele me convidou para almoçarmos juntos, aceitei, sabendo que no final das contas eu seria o prato principal e ele seria o outro prato principal. Passamos essa tarde noite como se fossemos marido e mulher. Quando mocinha falhei com minha mãe, ao deixar-me desvirginar por Jose David e agora como esposa, falhei com meu marido, sendo infiel com o homem que me desvirginou. O mesmo homem, vinte e dois anos depois, me tomava novamente,

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Comentários


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rolasuculenta Comentou em 18/10/2021

dlc

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bomaluno1000 Comentou em 23/04/2017

Ele vai te fuder de novo gostoso...

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Comentou em 11/03/2017

Votado, simplesmente o melhor conto que já li, maravilhoso, as fotos também são as melhores, lindas.

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mayara 29 Comentou em 19/02/2017

Votado amiga, fotos lindas e escrita também, aliás tenho um amigo que escreve semelhante a você, gosto muito da forma como vocês dois escrevem. Votado amiga Bjsss

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mayara 29 Comentou em 19/02/2017

Entre as correspondências que troquei com minha prima, minha mãe descobriu que a mesma já não era virgem e quase que me impede de viajar para a casa dela nas férias. Mas depois de muito choro e milhares de recomendações e principalmente minha tia tinha que assumir o compromisso de me vigiar, assim me autorizaram a viajar e poder encontrar com o meu namorado. Mas nos pensamentos de minha mãe tenho certeza que desfilava o seguinte: Se comeram a filha dela diante do nariz dela, imagina a minha

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seuhomembh Comentou em 03/02/2017

Vc sabe o poder de suas palavras,e como me excita... fico imaginando o poder de seus atos...

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kzdopass48es Comentou em 03/02/2017

Anya, seus contos encantam-me! Delícia as imágens dessa mulher, mãe e charmosa! Betto(o apreciador do que é belo)

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contosclassicos Comentou em 03/02/2017

Otimo, votado.

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anasonhadora Comentou em 03/02/2017

Bela fantasia! Muito bem escrita!

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apeduardo Comentou em 03/02/2017

Excelente trabalho, um conto bem construido com uma estoria excitante e cheia de sonhos e fantasias, parabéns pelo delicioso momento que nos proporcionaste

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silverprateadosurfer Comentou em 03/02/2017

Minha amiga isso não é um conto, é um poema de amor, adorei, excitei-me e lembrei-me de quando me tornei mulher, quisera ter sido com tanta doçura, com certeza não quero me encontrar com aquele que me fez mulher, mas voce me fez viajar nessa deliciosa fantasia

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josephsbrbrbr Comentou em 02/02/2017

conto muito bem narrado. mande seu contato queria te conhecer.bjos

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kakauzinha Comentou em 02/02/2017

Que delicia. votei




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Ficha do conto

Foto Perfil anya
anya

Nome do conto:
22 anos depois reencontro o homem que me desvirginou

Codigo do conto:
96415

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
02/02/2017

Quant.de Votos:
23

Quant.de Fotos:
5