A essa altura, depois de ler vários dos meus contos, vocês já me conhecem um pouco e sabem que eu adoro ser elogiado e levar cantada. Mas teve uma vez que um elogio virou assédio e aí eu não gostei.
Eu estava no banco resolvendo uns negócios. Tem um cara que trabalha nesse banco que é muito gato. MUITO GATO MESMO. Ele é branquinho, com barba, nariz fino, boca perfeita, olhos castanhos com cílios longos, sobrancelhas grossas e sedutoras, corpão de quem malha todo dia. Quando ele olha por cima dos óculos... cara, meu coração até acelera. Ele é meio metido, com jeito de "eu sei que sou gostoso". Pelo menos ele tem motivos para se achar o tal. Mas ele não é o gerente da minha conta, então eu nunca falo com ele. Por isso só olho de longe. Ele é tão comPENETRADO no trabalho que nem me nota. E eu também não mendigo atenção dos outros, então eu fico na minha.
O banco não estava muito cheio nesse dia. Eu me vesti do jeito de sempre, pois ia à academia depois. Quando vou a lugares com fila ou que tem que esperar uma vida eu sempre levo um livro para passar mais rápido o tempo.
Pois bem, eu estava lendo num sofá próximo à mesa do Matheus (o gerente gato). Veio um cara e sentou do meu lado. Não curti o cheiro dele, então nem olhei para o lado. Só de lembrar já me arrepiei todinho...
"Tá lendo o quê?" ele perguntou, com uma voz envelhecida e cheiro forte de cigarro com cerveja ou sei lá que outra bebida forte
"Um romance" respondi, sem tirar os olhos do livro
"Romance é coisa de mulher. Eu... Deixa os caras com uma vontade louca..."
Meio sem sentido a frase? Pois é, também não entendi. Não respondi nada.
"Você tem pernas lindas" ele disse, passando a mão na minha perna
Tirei a perna rápido e olhei bem no olho dele e falei "Não ponha mais a mão em mim. Tá entendido?"
Quando vi, fiquei um pouco chocado com a aparência do homem. Devia ter não mais que 40 anos, mas aparentava muito mais. Rosto chupado, sem alguns dentes e um olho roxo. Cabeça raspada, mas não aquele raspado de barbeiro, sabe? Aparência de raspado de cadeião mesmo. Sei lá, só sei que me deu medo.
Saí do sofá e fui sentar em outro lugar. Ele veio atrás de mim e falou
"Eu quero te pegar, vadia" e passou a mão em mim de novo
Levantei num pulo e falei firme, mas baixo (sempre fui ensinado a não fazer escândalo). Botei o dedo na cara dele e disse
"Me deixe em paz. Eu não te dei liberdade para encostar em mim. Se encostar um dedo em mim de novo..."
Mas ele achou graça, foi enfiando a mão por dentro do meu short
"Mas se você não me quisesse não se vestiria desse jeito só para me provocar"
Senti o sangue ferver. O cara era totalmente louco e eu confesso que fiquei com medo dele. Minha mãe me ensinou a não fazer escândalo, mas minha avó me ensinou a bater. "Se falar não resolve, desce o cacete" ela falava. Eu já ia dar um tapão na cara dele quando ouço alguém perguntar
"Algum problema aqui?"
O Matheus percebeu o que estava havendo e veio me ajudar. Contei o que o homem fez. O Matheus chamou dois seguranças e explicou o caso. Eles escoltaram o homem para fora do banco, e ficaram atentos enquanto eu ainda estava no banco, caso o homem voltasse.
"Obrigado. É difícil para mim..."
"Eu vi que tinha alguma coisa errada. Você saiu de onde estava sentado, ele te seguiu. Fiquei atento. Quando vi o cara por a mão em você... Sei lá, baixou um instinto protetor em mim"
"Você me salvou. E salvou aquele homem de levar um tapa na cara"
"Puxa que pena! Eu ia querer ver"
Rimos juntos. Passado o susto, consegui rir da situação.
"Você está bem? Quer água? Uma balinha?"
"Estou bem sim, obrigado. Aceito uma balinha"
Ele tirou um pacotinho de bala e me deu.
"Qual o seu nome?"
"Lucas ............."
"Prazer te conhecer. Acho que já chamaram sua senha, mas conversa lá e explica o caso. Eles te passam sem senha"
"Obrigado. Até mais"
Quando eu estava saindo, olhei para trás e ele estava me olhando. Sorri. Ele sorriu de volta. Não podia ser... Acho que ele só se compadeceu do caso...
Manhã seguinte, vejo uma mensagem no meu Facebook
"Oi. Passou bem depois do que aconteceu?"
A hora que eu vejo quem mandou a mensagem meu coração quase para. O Matheus me encontrou no Face para me adicionar como amigo.
"Estou bem, obrigado. Como me encontrou?"
Não demora muito e a resposta chega. "Ontem eu perguntei seu nome, lembra? Mas como não achei seu sobrenome, perguntei para a Patrícia porque eu sei que vocês são amigos"
"Hmmmmm... Que bom que me encontrou"
Ficamos conversando por um tempão.
Todo dia a gente se falava, um ligava para o outro. Parecíamos dois adolescentes... Só que a gente não tinha coragem de sair junto. Não me perguntem o porquê. Eu gostava dele e ele gostava de mim. Mas sabe aquela sensação de "e se ele não gostar de mim?" Era tipo isso. As nossas conversas eram tão boas, tão naturais, já tínhamos tanta liberdade um com o outro, que tínhamos medo de nos encontrar e botar tudo a perder.
"Hoje é minha folga. Quer sair comigo? Tomar um suco?" ele finalmente convida
"De manhã eu prefiro tomar LEITE" provoco
"Conheço uma cafeteria ótima. Posso passar aí te buscar"
"Beleza. O endereço é............."
"Chego em 20 minutos"
Fico nervoso com a ideia de um encontro.
Pontual, em 20 minutos lá estava meu gatão estacionado na porta de casa. Falei para minha mãe que eu ia sair com uns amigos que eram da escola.
Abro o portão e vejo o Matheus fora do carro, apoiado na porta, me esperando. Ele estava lindo como sempre, com uma polo Vermelha e uma calça de sarja com um caimento perfeito.
"Bom dia" eu falo, dando um beijo no rosto dele
"Bom dia. Tudo bem eu te roubar um pouquinho? Sua mãe não liga?"
"Ligar até liga. Mas eu falei que ia sair com uns amigos, então ela sabe que não vou chegar tão cedo"
"Eu te trouxe isso. Espero que goste" e me estendeu uma caixinha.
Havia um punhado de bombons.
"Matheus! Eu amo chocolate. Obrigado" e dei um abração nele
Era bom sentir aqueles braços fortes em volta de mim
Entramos no carro e seguimos para a cafeteria.
"Então você gosta de leite?" ele perguntou
"Gosto bastante. Sou bem guloso, sabe?"
"É como dizem: macacos gostam de bananas, gatos gostam de leite..." e deu uma piscadinha
"Me chamou de macaco? Eu adoro banana" fingi estar ofendido
"Kkkkkk desculpe. Eu não quis..."
"Relaxa, só estou zoando"
"Sabe... eu tenho uma banana bem grande aqui, já que você gosta..." e apertou o pau por cima da calça, me olhando
"Para o carro. Agora!" fiz cara de bravo
"Desculpa. Eu não queria... Foi mal, eu... Cara, desculpa... É que eu pensei que..."
Carro parado, olhei fundo nos olhos dele. Comecei a abrir a fivela do cinto dele. Abri o zíper da calça e vi uma cueca preta. Botei minha mão em cima do pau dele, apertando e sentindo toda aquela extensão engrossar. Coloquei a mão dentro da cueca e coloquei o pênis dele para fora. Que coisa linda! Comprido, peludinho, bem grosso, a cabecinha brilhava. Comecei a masturbar, olhando diretamente para os olhos dele, e ele gemia baixinho. Me inclinei para perto dele, ficando com os rostos próximos um do outro. Nos olhamos e ele deu um sorriso tímido. Cara, o que eu mais queria era um beijo dele, e estava acontecendo. Ele fechou os olhos e eu fechei os meus. Nossos lábios se aproximavam lentamente, e eu podia sentir a respiração dele. Quando nossos lábios se tocaram, foi de leve, quase como um selinho. Ele me olhou e disse:
"Você me quer tanto quanto eu te quero?"
"Mais do que tudo"
Nos beijamos de olhos fechados, mas dessa vez eu abri os lábios e senti a língua dele entrando na minha boca. Nossas línguas se tocaram, e abríamos e fechávamos os lábios, num beijo apaixonado. Eu sentia a barba dele fazer cócegas. Ele pegou meu pescoço e me puxava para perto dele, me beijando cada vez mais intensamente. A batalha de língua tava foda pra caralho.
"Você beija muito bem" falei
"Você é meu primeiro"
"Sério que você nunca beijou?"
"Nunca beijei homem. Já tive algumas namoradas, mas não sei... não tinha química. Você é meu primeiro beijo que realmente tá valendo a pena"
"Você é tão lindo. Eu sempre te via lá no banco, mas não tinha coragem de chegar e conversar com você. Eu só te desejava de longe..."
"E agora estamos aqui, nos beijando"
"O que o destino não faz, hein..."
Ele me puxou e me beijou de novo, com força, com fogo. Aquele homem ia me matar de tanto desejo.
Lembrei que a calça dele estava aberta, peguei novamente o pau dele e deu um beijo na cabecinha. Lambi e chupei todo aquele pênis ereto, pulsando na minha boca. Chupei por uns 5 minutos e ele gozou na minha boca. Bebi todo o esperma dele, quentinho, doce, espesso.
Ele me puxou para um beijo, lambendo minha língua gozada, sentindo o gosto do próprio esperma.
"Já tomei meu leite" falei
"Quer ir na cafeteria agora? Saí de casa sem comer nada"
"Claro, vamos lá"
Ele me levou numa cafeteria chique, nem sabia da existência dela. Fica do outro lado da cidade. Eu já havia passado por aquele lado para ir dar o rabo para um cara, mas nunca reparei na cafeteria.
Ele pediu pãozinho e 2 capuccinos, e eu preferi um pão de queijo. Quando chegou meu capuccino, vi um coração desenhado. Aqueles capuccinos artesanais, com desenho...
"Tem um coração desenhado aqui"
Ele só deu uma risadinha, e eu saquei tudo
"Foi você que pediu? Você pediu pra fazer um coração?"
"Eu só queria te fazer sorrir"
Cara, tem como ser mais fofo?
Me inclinei sobre a mesa e dei um beijo na boca dele. A gente nem ligou se tinha alguém olhando.
Conversamos por um tempão, rimos demais com nossas histórias de família. Conversar pessoalmente era muito melhor do que por telefone, com certeza.
Fomos embora da cafeteria, ele com o braço em volta do meu ombro.
Quando estávamos entrando no carro, o celular dele toca. Ele atende e fica super animado. Eu só vendo e pensando "que sorriso lindo". Cara, eu babo por esse homem... Kkkkk
"Boas notícias" ele me diz
"Ai, lá vem"
"Não, tranquilo. É coisa boa sim. Minha irmã veio me visitar!!!"
"Aaah, que bom. Vocês não se veem há bastante tempo?"
"Ah meu amor, faz tempo hein... Ela casou e foi morar no Canadá. Faz uns... sei lá, 2 anos que a gente não se vê"
"Eu sempre quis me casar e ir morar em outro país"
"Quis? Não quer mais?"
"Quero. Só não achei o homem certo"
"Às vezes ele está bem na nossa frente..." e me deu um olhar de cãozinho
Entendi o que ele quis dizer. Claro, se a gente se conhecer melhor, se der certo um "nós", eu me casaria com ele. Mas é melhor ir de leve, sem apressar, porque eu realmente quero que dê certo.
"É verdade. Já posso até ver os convites: Lucas e Matheus" e dei uma piscadinha
"Seria incrível" ele falou sério, sem tirar os olhos de mim
"Então... E sua irmã? Ela vem quando?" falo, tirando ele do transe
"Ah, ela já está aqui na cidade. Me chamou para ir almoçar com ela"
"Ela veio sozinha?"
"Não. O marido e o filho vieram também"
"Matheus, se você quiser me levar para casa... Assim você tem mais tempo para se arrumar. Fica à vontade. A gente se encontra outro dia"
"Então... É que eu queria saber se... Talvez... Você quisesse ir comigo?"
"Eu? No almoço com a sua irmã? Mas eu nem conheço..."
"Ela vai amar você"
"Mas eu não quero que ela me ame. Quero..." e paro de falar
"Quer o quê?"
"Quero que você me ame" falo baixinho
"Eu já estou começando" e me deu um beijo de tirar o fôlego
"Então... Você vai no almoço comigo?"
"Não"
"Não?! Depois desse beijo você vai ter coragem de me abandonar?" Ele fingiu estar ofendido
"Não, meu amor. Eu não vou no almoço. Eu vou fazer o almoço. Amo cozinhar, e se você quiser posso fazer tudo"
"Cara, você é espetacular! Seria ótimo! Eu te levo para minha casa e a gente prepara o almoço lá"
Ele fica tão animado com a ideia que me dá mais um beijão de língua.
(Continua...)
Estão curtindo por enquanto? Essa história de como conheci meu namorado é demais. Sei que vocês querem a parte erótica, o sexo... Leiam a parte 2 então.
Lindo, lindo, lindo. Estou CUrtindo muito. CUritiba te espera se esse teu namoro melar
Todo dia a gente se falava, 1 ligava para o outro. Parecíamos dois adolescentes... Só que a gente não tinha coragem de sair junto. Não me perguntem o porquê. Eu gostava dele e ele gostava de mim. Mas sabe aquela sensação de "e se ele não gostar de mim?" Era tipo isso. As nossas conversas eram tão boas, tão naturais, já tínhamos tanta liberdade um com o outro, que tínhamos medo de nos encontrar e botar tudo a perder. QUE TOP ESSE PEDAÇO. PARECE EU COM O MEU. MAS EU SEI QUE ELE ME AMA. SÓ TEM MEDO
Que fofo!