O PAI-DE-SANTO
Estávamos em quatro pessoas bebendo após mais um baba (pelada de futebol). Dois foram embora mais cedo. Eu e outro ficamos bebendo. Jogando conversa fora. Após atender a uma ligação da sua esposa. Ele passou a me falar a seu respeito. Falou até demais. Disse que somos amigos e que confiava muito em mim. Quero apenas desabafar. Você deve manter o mais absoluto segredo. Foi um fato que se passou na sua vida e da sua esposa. Fez-me prometer. Prometi. À medida em que ele contava, eu ficava cada vez mais boquiaberto. Às vezes eu questionava alguma coisa, ele confirmava. Quando terminou eu lhe disse que o fato era muito interessante. Irei guardar segredo conforme prometi. Mas merece ser contado num site de contos eróticos. Como já escrevi vários, pedi-lhe autorização para divulgá-lo, obviamente omitindo os seus nomes e da cidade. Ele pensou um pouco e autorizou. Talvez assim eu e minha esposa ficaremos mais tranquilos. E assim, segue o conto:
Meu nome é Jéssica. Morena, alta, magra, 62 quilos, cabelos compridos, 21 anos de idade, casada com Matheus há quase três anos. Eu trabalhava. Quando estava prestes a casar o meu marido pediu-me para abandonar o emprego. Ganhava pouco mais de um salário mínimo, mas ajudava.
Logo depois de casarmos meu marido perdeu o emprego. Só conseguindo outro uns três meses depois, mesmo assim com um salário bem menor que o anterior.
Tentei retornar ao antigo emprego, mas já tinham me substituído. Espalhei currículos por todo o comércio. Nada de trabalho. Isso durou dois anos.
A mãe de Matheus era ligada ao candomblé. Era filha de santo. Participava de terreiro. Um dia ela falou-nos que havia pedido ao pai-de-santo para me dar um banho, que logo eu iria arranjar emprego. Argumentamos que não acreditávamos nessa coisas, mesmos respeitando quaisquer crenças. Se não fizer bem, mal também não faz. Dizia ela. Agora tem que ter fé. Matheus resolveu tentar. Eu fiquei receosa. Devido às insistências dos dois aceitei.
No dia marcado, fomos eu e Matheus. Chegamos lá 7:30 horas. Era uma casa grande. Na frente tinha um terreiro enorme que provavelmente servia também de estacionamento,. Fomos recebidos por uma mulher bonita de uns 25 anos de idade. Entrem, por favor. Painho está à espera de vocês. Levou-nos a um salão muito grande, todo enfeitado. Ali se realizavam as muzenzas (festas de candomblé). Seguimos em frente deparamo-nos numa sala menor. Sentamo-nos. Logo depois chegou o pai-de-santo. Era um senhor de uns 40 anos de idade. Um metro e noventa de altura. Corpo atlético. Vestia uma calça bege, tipo capoeirista, tecido fino. Não devia estar usando cueca, pois dava para se notar o formato de sua genitália. Pelo volume deveria ser grande. Não passou despercebido para nós. Camisa de tecido igual. Mas com tudo isso, ele tinha ferramentas de gay. O andar, o falar. Demonstrava ser gay mesmo. Disse que eu era uma mulher bonita e, que iria fazer um ótimo trabalho, e logo estaria trabalhando.
Conversou conosco uns vinte minutos. Fez muitas perguntas sobre vários assuntos, até chegou na parte de sexo. Qual a nossa frequência sexual. Posições. Se éramos fiéis. Confirmamos. Se tínhamos alguma fantasia sexual. Perguntou até se fazíamos sexos oral e anal. Não respondemos. Achamos um absurdo.
Retornou a mulher que nos havia recebido e falou que os materiais estavam prontos. E que eu a seguisse até outra sala. Era também grande. Talvez uns 50m2. Num canto havia uma cama de casal com um lençol florido. Sofá, mesa e cadeiras. Juntas ao sofá haviam cinco bacias de alumínio grandes. Cada uma cheia de apetrechos necessários ao banho. Eram pétalas de flores, folhas, farofa, uma massa seca que parecia mandioca. E outras coisas que eu não consegui identificar.
Essas bacias formavam um círculo de dois metros com abertura para se entrar e sair. Foi o que deduzi na hora.
A mulher, que se chamava Rosa, levou-me até cama. Tirou-me toda a roupa. Pendurou num cabide. Fiquei cismada com aquilo. Vestiu-me um avental curto que ficava acima dos joelhos. Tinha um laço atrás. Cobria a parte da frente, mas a bunda ficava praticamente à mostra. Perguntei por quê aquilo? Ela me respondeu que geralmente Painho pedia para a pessoa ficar totalmente nua, mas comigo ele pediu para usar o avental.
Logo depois chegou o pai-de-santo. Rosa se retirou. Apagou todas as lâmpadas e acendeu outras que ficavam nas paredes ao redor. Essas lâmpadas coloridas, eram fraquinhas e não iluminavam muita coisa. Mais escuro que em boate, apenas nos víamos muito pouco. Ele tirou a camisa. Disse: não tenha medo. Pegou pela mão e levou-me ao centro do círculo. Fez o sinal da cruz. Pediu-me para acompanha-lo. Rezamos o Pai-Nosso. Aquilo me fez relaxar um pouco. Estávamos agindo em nome de Deus.
Ajudou-me a soltar os cabelos. Fez novamente o sinal da cruz na minha testa. Sua mão espalmada encostada na minha testa. Disse algumas palavras em forma de oração, que não consegui entendê-las. Passava as mãos em toda a minha cabeça. Afagavam-me a face. Desceu para o meu pescoço. Pegou-me pelos ombros balançando para frente e para trás. Depois tomou-me pelas mãos, esticou os meus braços para baixo, por três vezes como se usa em descarrego.
Colocou-me dentro da bacia com folhas e encheu as suas mãos com folhas e esfregavam na minha cabeça, proferindo novamente palavras ilegíveis. Encheu novamente as mãos e passou pelo o meu rosto. Depois passou pelas minhas costas por debaixo do avental. Desatou o laço. As suas mãos percorriam a quase tocar-me a bunda. Depois as mãos vinham pela parte da frente. Passava por debaixo do meu queixo. Veio descendo. Passou entre os meus seios. Chegou à minha barriga. Subiu até o queixo. De novo voltou a descer. Dessa vez passou pelos meus seios. Tentei impedir. Ele disse: por favor não interfira para não quebrar o encanto e o trabalho não atingir as finalidades desejadas. Pensei mil coisas. Parar com aquilo, mandar tudo às favas. Que cara ousado! Mas lembrei: esse cara é gay. Não é chegado. Vou ver até onde vai.
Massageou-me os seios com firmeza, mas sem apertá-los. Usou mais folhas pelas laterais do meu corpo. Foi descendo até os pés. Era uma sensação estranha, mas estava gostando. Levou as mãos por entre as minhas pernas forçando-as para os lados, abrindo-as um pouco mais. E foi subindo. Pensei: se chegar onde imagino que vai chegar, eu largo tudo isso e vou-me embora, ainda esculhambo com ele. Graças a Deus ele parou antes.
Tirou-me daquela bacia e levou-me para a que continha flores. Fez o mesmo ritual que fizera antes. Apenas alterando quando descera pelos meus seios chegara até a minha xoxotinha. Passou a quina da mão pela minha racha. Aí eu já estava molhada. Acho que ele percebeu. Passou uma, duas, três vezes e subiu novamente. Voltou suas mãos para as minhas costas. Desceu. Passou pela minha regada. Senti arrepios. Suas mãos macias percorriam por todo o meu corpo. Tirou o avental, jogando ao chão. Ele se encostou em mim. Senti o pau duro me encoxando. Ele abaixou, pegou mais flores e massageou-me os seios. Meu Deus o que está havendo comigo? O cara está me deixando ouriçada. Logo um gay? Estava sentindo um tesão como nunca havia sentido.
Suas mãos desceram até a minha vagina. Remexi um pouco os quadris. Ele me mudou de bacia. Era a massa de mandioca. Continuou o ritual. Ele me disse: não se preocupe. A senhora está se comportando como uma pessoa normal. Fique tranquila. Não estava me entendendo. Eu gostando daquilo tudo. Eu, que sempre me considerei uma esposa fiel e honesta, estava torcendo para o Painho avançar um pouco mais.
Ele, por trás de mim, encoxando-me. Tocando-me os seios e a minha vagina, enquanto beijava-me os pescoço. Uma loucura. Estava entregue.
Levou para a cama. Sentou-me. Baixou o seu bermudão. Saltou um pau como eu nunca tinha visto. Grandão. Quando o peguei meus dedos não o circundava. O tamanho era o dobro do meu marido. Passei as mãos levemente para sentir as veias, já que naquela penumbra não conseguia vê-las. Tentei coloca-lo na boca. Não consegui. Lambi toda a sua extensão. Lambei a cabeçorra. Com muito custo consegui abocanhá-la. Chupei por uns dez minutos, quando senti o pauzão enrijecer e os primeiros jatos de espermas inundaram-me a garganta. Tentei engolir, mas a quantidade era muita. Passei a língua naquela cobra para deixa-la limpinha. Só aí ele deitou-me na cama e me chupou. Sua língua um pouco áspera me levou à loucura. Enquanto chupava-me passou o dedo pela minha bucetinha e depois enfiou no meu cuzinho. O gozo veio de imediato. Cheguei a estremecer.
Ele subiu na cama, colocou-me de quatro. Veio por trás. Encostou aquela cabeçorra na porta da xoxota. Fiquei com medo de não aguentar aquela ferramenta dentro de mim. Mas o tesão era mais forte. Foi enfiando. Mesmo molhadinha como estava senti a invasão e totalmente preenchida. Ele fazia os movimentos de entra e sai. Gozei! Mas ele continuava. Mudou-me de posição. Ele de barriga para cima pediu-me para sentar no seu cacetão. Obedeci. À medida em que eu abaixava sentia o pau entrando. Minha bucetinha ía engolindo até sentir minha bunda encostando em suas pernas. Pronto. Estava tudo dentro. Mexia-nos. Gozei de novo. Mas ele ainda não havia chegado lá. Você não goza não, cara? Como resposta pegou-me, mudou de posição. Desta vez, eu de barriga para cima, montou-me. Eu gemia, gritava. Sei lá o barulho que eu fazia. Espero que o meu marido lá fora não me ouça. Gozamos juntos.
Ele retirou o pau de dentro de mim. Meu Deus, continuava duro. Colocou-me de quatro. Chupou minha xoxotinha por trás, enfiando um dedo no meu cuzinho. Depois tirou o dedo e passou a língua. Que gostoso! Chupava-me o cuzinho e colocou dois dedos na minha xoxotinha. Estava gozando de novo. Nunca gozei tanto na minha vida. Ele trocou de dedos. Chupava-me a xoxotinha e enfiava dois dedos no meu cuzinho, laceando-o. Ele achou pouco, Passava o pauzão na minha regada. Parou na entradinha do meu cuzinho. Eu percebi a sua intenção. Disse: aí não. O seu pau é muito grande. Eu não vou aguentá-lo. Eu falei, mas em momento algum tentei sair da posição. Senti ele forçando. Houve um pouco de resistência, m as senti a cabeça passando. Soltei um grito. Acho que foi ouvido lá fora. Quis fugir da raia, mas ele segurava-me pela cintura, impedindo-me. Dizia: fique calma e relaxe. Ele estava parado para eu me acostumar com o invasor. Voltou a empurrar mais um pouco... mais um pouco... mais um pouco. Levei a mão atrás. Estava todo dentro de mim. Fodeu-me. Fodeu-me, enquanto mantinha dois ou três dedos na minha bucetinha. Gozei. Meu corpo abaixou. Ele veio junto e gozou também. Ficou com seu pau dentro do meu cuzinho até que foi amolecendo e saindo. Ficamos deitados, abraçados um pouco mais. Eu arfava de cansaço. Comentei: para um gay você fode muito e bem. Ele respondeu: não sou gay. Eu sempre finjo quando vem um casal, para deixar o marido menos ciumento e mais tranquilo para deixar a sua esposa comigo. A Rosa é minha esposa. Quando o trabalho é feito com homem, é ela que fode com ele. Inclusive, ela agora deve estar dando um trato no seu marido. Não tive outra opção, aprovei a idéia.
Enquanto falávamos, eu não parava de fazer carinhos no seu pau, que estava duro novamente. Dei mais algumas chupadas e ele novamente comeu a minha bucetinha.
Eu perguntei: E não vai usar os materiais das duas bacias que restaram. Ele disse: Uma é o mais que bastante para concluir o trabalho. As outras foram para você se sentir relaxada e com tesão. Gostei de você assim que a vi chegar.
Fomo-nos lavar. Vestimos as nossas roupas e saímos da sala. Encontramos o casal à nossa espera. Senti que eles haviam transados. E meu marido percebeu também que houve algo entre a gente.
Perguntamos quanto devíamos. A resposta foi seca: NADA!
Retornamos calados à nossa casa. À noite na cama, tocamos no assunto. Confessamos da traição. Ele ainda questionou: você aguentou aquilo tudo dentro de você? Respondi: ...e no cuzinho também.
Prometemos que nunca mais haveria traição entre nós dois.
Pode ser coincidência ou não, mas na semana seguinte fui chamada para trabalhar numa empresa que eu havia entregue o meu currículo.
Mas o mal-estar continuava com essa dupla traição. Só acabou após o desabafo.