Os dias as semana os meses foram se passando e já tinha se passado cinco meses, minha mãe que antes era alegre sorridente e feliz, se. Encontrava, num leito de hospital cheiro de aparelho no corpo careca, magra, estavamos todos em casa eu, meu pai e meu irmão quando recebemos uma ligação do Hospital falando que queria falar com a gente, chegando lá a enfermeira falou que o doutor estava esperando na sala dele.
Armando: o que houve com Ana doutor o estado dela piorou ou melhorou?
Doutor: tentamos fazer de tudo seu Armando mais, infelizmente ela não resistiu, me desculpe, sua esposa faleceu.
Aquela notícia não podia ser verdade,minha mãe meu porto seguro tinha morrido. Como seria em casa não ia mais ouvi a voz dela o seu sorriso eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo queria acreditar que era um pesadelo e que a qualquer momento minha mãe ia me acordar, sorrido pra mim, porém não era pesadelo e. A ficha caiu quando estávamos no velório, estavam todos lá Thayssa que não saia do meu lado, Alan que me dava todo apoio os pais de Gilvan e Rosângela, Pastor Moisés que estava conduzindo o velório e Gilvan que não parava de me olhar, ah como eu queria sentir o abraço dele como eu queira ser consolado por ele, porém me vinha a cabeça o que eu tinha visto, Thayssa não acreditava muito apesar que ela confiava em mim porém foi eu que. Vê ele e o idiota do João deitados na cama pelados "eu fui feito de bobo esse tempo todo" era isso que eu pensava e queria acreditar e por falar no babaca do João ele também estava lá com aquele sorrisinho de deboche e quando eu penso que não poderia piorar tudo piora e da pior forma.
Fui dar uma volta precisava me distrair um pouco e comecei a andar pelo cemitério vendo os túmulos quando escuto passos, por um momento pensei que fosse Gilvan mesmo não querendo falar com ele queira sentir o seu abraço quando me viro era João.
João: que foi Viadinho estava esperando outra pessoa ?- fala rindo com deboche.
Eu: João hoje não, por favor respeita minha dor.
João: eu vou mas me responde uma coisa cadê teu namorado o Gilvan ?
Eu: não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe
João: olha o viadinho está revoltado, o casalzinho brigaram foi ?!!!
Eu: qual é cara ver se me erra, você conseguiu o que queria já tem ele eu vê os dois na cama dos pais dele pelados
João,: ah então é isso, realmente a gente transou e posso te disser uma coisa que pegada gostosa Gilvan tem nossa muito boa a pegada dele, mas vc deve saber né pois os dois já transaram naquele dia que você saiu da casa dele.
Eu: então eu não vê errado era você mesmo o carro era o seu.
João sim era o meu e daí o que importa Gilvan agora é somente meu entendeu viadinho babaca, idiota.
Naquela hora meu sangue ferveu e eu não pensei nas consequências do meu ato apenas me deixei levar pela raiva e dei um murro na boca de João que o fez cair, quando ele passa a mão e ver sangue ele me olha de uma forma que me assustou, mas não me fez perder a guarda e avança em cima de mim, nessa hora uma irmã da Igreja vendo aquilo grita que estávamos brigando e todos vão nos separar. O pastor Moisés segura João e meu pai a mim.
Armando: posso saber por qual motivo vocês estão brigando ?
Eu: nada pai não foi nada
Armando: como assim não foi nada, ninguém briga sem motivo.
Nessa hora João fala e aquilo doeu e dói até hoje.
João: seu Armando, eu sei que não é local e nem hora mas tem algo que o senhor precisa saber sobre seu filho.
Eu olho pra João com olhar de desespero pois sabia o que ele ia falar.
João: seu Armando seu filho estava brigando comigo porque eu descobri que ele é gay seu filho é no popular Viado bichinha
Armando: o que ? Que mentira é essa
Pastor Moisés: João quer isso que calúnia é essa sobre Vandré.
João: não é mentira seu Armando e nem Calúnia pai eu vê os dois no beco Vandré chupando o namorado dele, eu e Kelvin vimos confirma Kelvin o que nós vimos.
Nessa hora eu encaro meu irmão, ele havia me dito que ninguém além dele tinha visto.
Armando: Kelvin isso é verdade?
Kelvin olha pra mim, abaixa a cabeça e começa a chorar.
Armando: VAI MOLEQUE FALA LOGO, O QUE O JOÃO FALOU É VERDADE.
Kelvin: sim pai é verdade eu e João vimos Vandré Chupando outro rapaz no beco.
Não tive tempo de processar nada pois quando menos espero estou no chão com o tapa que meu pai me deu.
Armando: seu amaldiçoado sua aberração como você pode me fazer passar tanta vergonha, me fala? - fala meu pai dando vários tapas em mim.
Pastor Moisés: calma seu Armando- fala ele segurando meu pai.
Armando: como posso ter calma pastor seu filho acaba de falar que meu filho é gay e Kelvin confirmar.
Eu: pai deixa eu me explicar.
Armando: não me chame de pai seu amaldiçoado eu não tenho filho desviado, nunca mais me chame de pai e não quero você na minha casa se aparecer lá eu boto você pra correr.
Eu: pai eu sou seu filho o senhor não pode fazer isso comigo.
Armando: EU NÃO SOU SEU PAI, NÃO ME CHAMA DE PAI VOCÊ PRA MIM MORREU ENTENDEU MORREU.
Ele foi embora me deixando ali as outras pessoas me olhava, uns com pena outros com desprezo, então seu Carlos chega até mim e me tira de lá.
Carlos: meu filho se você quiser pode passar uns tempos lá em casa, Rosângela vai pra São Paulo mesmo e a casa vai ficar vazia
Eu: obrigado seu Carlos mas não posso aceitar e ainda mais agora que eu e seu filho não estamos juntos
Sofia: que pena que vocês não estão juntos, mas você sempre será bem vindo na nossa casa aceite o que Carlos está oferecendo a você.
Eu: obrigado de coração aos dois mas não posso aceitar.
Nessa hora Gilvan chega os pais sai pra nos deixar sozinho.
Gilvan:desculpa Vandré por seu pai ter descoberto desse jeito, você não merecia
Eu: tudo bem uma hora ou outra ele ia descobrir, só não imaginava que fosse assim.
Gilvan: Vandré queria falar contigo sobre aquele dia que você viu eu e João na cama dos meus pais.
Eu: não Gilvan chega, você viu tudo que aconteceu por estarmos juntos isso foi sinal que Deus não se agradou.
Gilvan: Vandré não coloca Deus no nosso namoro.
Eu: mais é a verdade, o que a gente fez foi errado temos que terminar, eu vou seguir minha vida siga a sua também- falo isso e vou saindo, nessa hora Gilvan segura na minha mão e fala.
Gilvan: eu te amo Vandré não quero desistir de você, não desiste de mim também não.
Eu me solto da mão dele me viro chorando.
Eu: adeus Gilvan seja feliz.
Quando tô saindo do cemitério vejo meu irmão que se aproxima de mim.
Kelvin: desculpa por tudo você não merecia.
Eu tudo bem já era esperado, só não sei o motivo de você não ter me dito que João também tinha visto.
Kelvin: João não deixou e ainda me ameaçou de falar ao pai dele que me viu no motel com uma garota.
Nessa hora meu pai sai do carro e chama meu irmão pra ir embora.
Ele olha pra mim e pro nosso pai, mais olho pra ele e faço sinal pra ele ir embora, ele me abraça e fala que me ama e que vai querer notícias sobre mim, meu pai por outro lado nem na minha cara olha.
Vou pra casa de Thayssa aonde sou bem recebido, os pais dela preparam o quarto de hóspede pra mim tomo banho janto e me deito pensando em tudo que aconteceu Thayssa também tava lá com minha cabeça no colo dela me fazendo cafuné, é quando olho pra ela e tenho uma ideia, me levanto encarando ela.
Bem é isso pessoal, desculpa por não ser o conto que vocês estão acostumados a ler aqui, mas queria e quero relatar as lutas que muitos passam quando estão se descobrindo gay seja homem ou mulher o meu conto pode não ter tanto relato de sexo com rolas grandes grossas mas conto aqui as lutas que muitos passam quando estão se descobrindo nesse mundo sem o apoio da família e acambam até mesmo tirando a própria vida, bem. É isso até amanhã com a parte 9.