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- Tem Prato aqui Daniel?
- Tem sim Robson, no armário ao lado do Micro-ondas. - Grita o rapaz do banheiro - Que bom que você aceitou o meu convite e veio dormir aqui de novo.
- Também depois que você me beijou no almoxarifado fiquei com medo de você fazer alguma coisa.
- A única coisa que eu ia fazer contigo era te fuder bem gostoso.
- Nossa! Tu só pensa em sexo.
- Você me deixa assim, olha só como eu estou. - Nesse momento Daniel deixa a toalha cair, revelando seu pau, que estava duro como uma lança pronta pro ataque.
- Rapaz, desse jeito eu não me aguento.
- E quem disse que é pra você se aguentar? Vem aqui, vem.
- E o jantar?
- Depois a gente come, minha fome agora é de sexo. - Fala Daniel, passando a língua na boca.
Nesse momento Robson vai até Daniel, empurra ele no sofá, sobe sobre ele sentindo a rola do rapaz roçando a sua bunda sobre a cueca e começa a beijar a sua boca, indo pra orelha, onde dá umas mordidas e logo depois desce pro pescoço.
- Caralho! O que aconteceu hoje contigo Robson?
- Nada, quero te curti e aproveitar desse corpo gostoso.
- Então aproveita que ele é todo seu.
Nesse momento Robson desce pro peito e começa a dar pequenas mordidas de leve, fazendo o parceiro gemer. A rola de Daniel começa a soltar um liquido que encharca a cueca de Robson, o mesmo sai do colo de Daniel, se senta no chão e começa a lamber a cabeça da rola do parceiro, sugando toda a baba e cuspindo na base do pau, onde o mesmo engoli com gosto e volta a cuspir. Daniel só alisava o cabelo de Robson, pra ele estar com o loiro era tudo de bom. Não era a primeira vez que Daniel se envolvia com homens, ele era acostumado, mas nada tão envolvente como Robson. Desde o primeiro dia que ele viu o loiro no banheiro da loja se trocando ele desejou, a grande verdade era que no dia que foram flagrados transando no almoxarifado ele tinha planejado tudo e até feito Robson pegar na rola dele, já que o mesmo tinha falado que a sua rola era grande e grossa mesmo mole, fazendo assim o companheiro duvidar e desperta o desejo em pegar Daniel. Ele estava tão longe nos pensamentos que quando percebeu deu um gemido, Robson tinha passado a língua no cu do companheiro.
- Caraca mano, que língua gostosa!
- Hoje o passivo é você. - Falou Robson voltando a chupar o cu dele.
Tomado pelo tesão, Daniel nem ligou, ficou de quatro no sofá, abriu bem as pernas.
- Se quer me fuder me fode, mas fode bem gostoso meu macho loiro.
Nesse momento Robson se levanta e fica sarrando a rola no cu do companheiro, até que força a entrada, na hora não passa, porém o loiro não desiste e volta a forçar até que a cabeça entra. Robson fica parado, até o Indígena se acostumar. Quando Daniel começa a empurrar a bunda de encontro a virilha de Robson, é o sinal que o loiro queria, ele começa a meter bem freneticamente fazendo Daniel gemer bem alto, o que estaria sendo escutados pelos vizinhos, porém nenhum dos dois estavam nem aí. Robson se deita no chão e Daniel vem por cima, se senta e começa a cavalgar olhava pro loiro e dava pequenas tapas leves.
- Macho gostoso da porra.
- Você que é gostoso, meu Indígena.
Daniel sai de cima de Robson, se deita de pernas aberta.
- Me fode, meu Alemão gostoso.
Na mesma hora Robson avança sobre ele e mete freneticamente, tirando do companheiro suspiros e gemidas. Nenhum dos dois estavam aguentando se segurar e gozam juntos, Daniel melando a barriga de ambos e Robson dentro do companheiro, ambos passam alguns segundos sem fôlego.
- Caralho! Que transa gostosa foi essa! Porra Robson, bem que o Brasil podia ter sido descoberto por vocês alemãs.
- Bem, o Brasil pode não ter sido, mas eu fui o privilegiado em descobrir você, agora vem, vamos comer e depois ir pro segundo round.
- Hummm e vai ter segundo round é? - Fala Daniel, passando a língua na boca.
- Claro que vai ter, além do mais, eu não senti essa rola gostosa no meu cu ainda.
- Mas que tal a gente tomar um banho junto e eu passar sabonete nesse corpo branco.
- Tudo bem, mas sem penetração, quero comer e ser comido depois. - Fala Robson, se levantando e puxando Daniel pra ambos irem pro banheiro.
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- Pai, Mãe, o que vocês estão fazendo aqui? - Pergunta Arthur, todo assustado.
- O que nós estamos fazendo aqui não importa, eu quero saber o que significa essa pouca vergonha, dois homens se beijando.
- Me Desculpe seu Lopes, mas podemos explicar o que houve.
- Eu não te perguntei nada sua aberração, então fique calado.
- Opa, opa, vamos parar por aí, eu não aceito que fale assim com meu filho não. - Fala meu pai
- Eu estou pouco me lixando pra o que o senhor pensa ou deixa de pensar. Arthur, pega tuas coisas e vamos embora desse lugar, você vai voltar pra Bahia agora mesmo e se casará com uma moça que eu irei arrumar e vou levar você pro Pastor orar e tirar esse demônio que existe dentro de você.
- Não pai, eu não vou e não tem demônio nenhum, o que existe é um amor puro e verdadeiro, por mais que o senhor não aceite eu amo o Pedro e é com ele que eu quero ficar e me casar.
Nesse momento seu Lopes dar uma tapa na cara de Arthur, o fazendo cair, logo depois ele é puxado pelo colarinho, ficando cara a cara com o pai.
- Não fale merda garoto, eu sou seu Pai e eu que decido o que fazer e se eu digo que você vai, você vai.
- Eu já disse que não vou, eu não sou mais garoto não, sou homem, tomo as minhas decisões e eu vou dizer em alto e bom som: eu sou gay e amo o Pedro e vou me casar com ele, queira o senhor ou não.
Dona Amanda, que até aquele momento estava calada, se vira pra mim:
- Quanto você quer pra deixar meu filho em paz, sua aberração?
- Não chame meu filho de aberração não, ele é meu filho, saiu de dentro de mim, atingir ele está me atingindo. - Fala minha mãe com sangue nos olhos.
- Logo vi, isso não é uma pensão, é um bordel, onde a cafetina, o corno e a aberração iludem os filhos e esposos de bem. - Fala dona Amanda.
- Chega, parou, essa é uma casa de respeito.
- Casa de respeito? Me faça rir não, isso é o caminho do Inferno. - Fala seu Lopes, soltando Arthur - Francamente Arthur, por que você faz isso? O que o povo da Igreja vai dizer? Que eu e sua mãe não soubemos educar você, como fica o meu título de Pastor Auxiliar e o de Missionária de sua mãe? Você não pensa nisso?
- Sério que o senhor vai se preocupar com a sua reputação dentro da Igreja do que comigo que sou seu filho?
- Nós nos preocupamos meu filho, mas entenda, os cargos que a gente ocupa são muito importantes e além do mais se você continuar nesse caminho vai pro Inferno, viver ao lado de Satanás. - Fala Dona Amanda.
- Não mãe, a senhora não entende, eu não estou com Demônio, nem com espírito ruim não, eu apenas me apaixonei por um homem e quero viver com ele.
- Francamente, me espanta, vocês que se dizem evangélicos pensarem desse jeito. - Fala meu Pai.
- E o que o senhor entende por evangélico? Vai ver que nunca pegou numa Bíblia.
- Seu Lopes, eu peguei e sempre pego, pois eu e minha esposa somos evangélicos, eu posso lhe dizer uma coisa, ser evangélico não é isso aí não, ser evangélico é amar, respeitar e cuidar, como o nosso Jesus mandou, sabe porque tanta maldade na terra? Por causa de pessoas como o senhor e sua esposa, que se escondem na Bíblia em um título ou uma Igreja pra desfilar seu veneno. O senhor afirma ser Pastor Auxiliar, mas o que vejo é que o senhor não conhece um terço da Bíblia, tem um trecho que o próprio Senhor Jesus falou "Ame o Próximo como a se mesmo" se o senhor virar as costas pro seu filho nesse momento que ele mais precisa do senhor o senhor não estará apenas falhando como pai, mas como pastor também, então de cristão pra cristão reveja o que o senhor falou e apoie seu filho, pois eu sei o quanto vai ser difícil pra ele agora. Eu passei por isso, mas depois eu vi que estava errado e passei a amar meu filho como ele é, pois a mim não cabe julgar, mas sim amar, cuidar, proteger.
- Não preciso de sua opinião pra nada, pode ficar com ela e quanto a você Arthur, já que quer viver assim, me esqueça como pai, esqueça que um dia foi meu filho, pois eu não tenho filho aberração.
- Que decepção você deu a mim e a seu pai.
Seu Lopes e dona Amanda vão embora, eu vou até Arthur, que está sentado no sofá.
- Você está bem?
- Eu sabia que ia ser difícil eles aceitarem, só não imaginei que isso iria acontecer. - Fala Arthur de cabeça baixa, chorando.
- Ei Rapaz, pai e mãe não é só quem faz, é quem cuida, você não vai deixar de ser filho dos dois não, só dê tempo, por enquanto eu e Ana seremos seus pais, agora vem cá, pois além de sogros somos seus pais. - Fala meu Pai, abraçando Arthur.
- Obrigado seu Magno. Pedro, a gente pode sair um pouco? Quero me divertir.
- Podemos sim, quer ir pra onde? Boate Bar?
- Quero um lugar que possa ser apenas nós dois.
- Entendo, vou te levar em um lugar que eu gosto.
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Breno estaciona o carro na frente da casa de Débora.
- Então é aqui que a princesa mora?
- Obrigada por ter me trazido Breno, apesar que não precisava, eu tinha pegado ônibus.
- Dois você quer dizer, né? Então estamos acertados.
- E como eu posso pagar essa sua gentileza?
- Que tal assim? - Nesse momento Breno puxa Débora e lhe dá um beijo na boca, a moça sai do carro para na porta de frente pra casa e entra, Breno da partida no carro, porém mais pra frente ele para o carro numa rua um pouco movimentada pega o celular e disca um número.
- Oi, pode falar?
- Posso sim, o que houve?
- Você estava certa, Pedro e Arthur estão tendo um caso e se tudo deu certo como você tramou os pais desse tal de Arthur devem ter chegado hoje.
- Queria ser uma mosquinha pra ter visto a reação deles, você fez como combinado?
- Sim, eu falei que Arthur estava muito mal e doente, quase morrendo. O Pedro parecia apaixonado por ele.
- Eu tô pouco me lixando com isso, eu quero que os dois tomem no cu e depois do que eu descobrir sobre Otávio tudo ficou melhor, você pode não ter seguido o plano e ter ferrado Pedro, mas agora que eu tenho um trunfo contra Otávio, é a minha hora de virar o jogo e me tornar a nova gerente daquela espelunca, eu quero ver Pedro na sarjeta por ter me demitido, agora preciso desligar, hoje ainda faço a transferência pra você do que eu roubava da conta da minha mãe, aquela otária confiava tanto em mim que até a senha dos cartões dela eu sabia.
- Obrigado, eu e minha família agradecemos.
- Só mantém dando em cima da songa monga e me mantém informada de tudo.
- Farei esse sacrifício.
Marina desliga a chamada, vai pra galeria de fotos e vê as fotos que tirou de Otávio.
- Otávio, Otávio, você e Pedro estão ferrados na minha mão.....