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- Bom dia meu lindo, vamos acordando. - Fala Daniel no ouvido de Robson.
- Deixa eu dormir só mais um pouco.
- Nada disso, vamos se levantar que hoje você vai pegar as suas coisas na casa dos seus pais.
- Tudo bem, eu vou, mais antes quero uma coisa.
- O que? - Fala Daniel, se fazendo de desentendido.
- Isso!
Nesse momento Robson pula sobre Daniel, arranca a cueca e começa a chupar a rola de Daniel, ia da cabeça a base, o rapaz revirava os olhos, sentindo a boca do amado. Daniel coloca a mão na cabeça do rapaz e começa fuder a boca do mesmo como se fosse um cu. Robson lacrimejava, até que Daniel dá um urro e goza na boca do companheiro.
- Porra! Nada como gozar na boca de quem a gente ama.
- Hum e você me ama é? - Pergunta Robson do banheiro, escovando os dentes.
- Claro, se eu não te amasse eu não te chamava pra vim morar comigo, né?
Depois de tomarem café, os dois vão a casa dos pais de Robson, onde são recebido por dona Margareth e seu Albert.
- Então quer dizer que esse é o rapaz que roubou o coração do meu filho? E que belo rapaz! - Fala dona Margareth.
- Obrigado dona Margareth.
- Nada de dona, pode me chamar de sogra, além do mais, se vocês vão morar juntos serei sua sogra.
- Me fale rapaz, qual suas intenções com meu filho? - Pergunta seu Albert à Daniel.
- Fazer dele o homem mais feliz desse mundo.
- Meu filho é a minha joia rara, ele saiu de dentro de mim, foram nove meses até ele vir ao mundo, então nem pense em fazer ele infeliz.
- Com isso nem se preocupe minha sogra, ele será o homem mais feliz desse mundo.
- Quando ele nos falou que ia sair de casa pra morar com um rapaz eu já imaginava que estava rolando algo entre vocês. - Fala seu Albert. - Além do mais, esse aí sempre foi fogoso, me lembro bem no dia que a irmã de Margareth pegou Robson chupando o filho dela no quarto, mesmo o rapaz tendo vinte e três anos foi um Deus nos acuda e quando nós ficamos do lado de nosso filho aí que ela endoidou, até hoje não fala conosco.
- Agora me fala uma coisa, você já fez o pedido de namoro?
- Mãe, não precisa disso não.
- Ela está certa, você é a Joia deles que eu vou tomar pra mim, dona Margareth, seu Albert, eu quero pedir permissão dos dois pra levar Robson daqui e morar junto comigo, vocês deixam?
- Claro que nós deixamos. - Fala seu Albert.
- Vocês ficam pro almoço, depois eu ajudo vocês a arrumarem as coisas.
A tarde foi boa, Daniel se sentiu acolhido na casa do seu amado. Dona Margareth ajudou e fez muitas recomendações antes do filho ir embora de vez.
- Sua mãe é bem coruja, né?
- Sim, eu sou filho único, ai já viu, né?
- Não vejo a hora de chegar em casa e inaugurar a nossa cama.
- E a gente não já inaugurou?
- Sim, porém agora vai ser como casal. - Fala Daniel, mordendo a orelha de Robson.
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Breno se acorda, olha pro celular e vê que Marina tinha feito o depósito, sorriu, foi ao banheiro urinar e escovar os dentes, foi quando se olhou no espelho e por alguns minutos se lembrou dos momentos feliz que teve ao lado do pai e da mãe. Seu pai era caminhoneiro e sua mãe trabalhava numa fábrica de costura, não eram ricos, mas também não faltava nada, porém um dia tudo mudou, sua mãe recebeu a notícia que seu pai havia morrido em um acidente de caminhão. Por longos três meses sua mãe não queria sair do quarto, vivia chorando pelos cantos da casa, nada alegrava, ela dormia sobre efeito de remédio, seu rendimento no trabalho não ia bem e acabou demitida, porém um certo dia, Breno acorda e vê a mãe alegre cantando e sorrindo, ele estranha, porém fica feliz em ver a mãe contende como era antes.
- O que houve mãe?
- Por enquanto não posso falar, a noite você saberá. - fala dona Suellen.
Breno vai pra faculdade, naquele tempo ele tinha 18 anos, passa o dia todo lá, se distraindo, quando chega em casa vê um homem no sofá de sua casa, comendo uns petiscos, era o ex Patrão de sua mãe, ele se chamava Mauro, era um rapaz loiro dos olhos verdes, musculoso, devia ter por volta dos trinta e três anos, sua mãe chegou na sala e foi falando.
- Ah meu filho, esse é Mauro, meu ex patrão. Bem, não sei como começar, mas a gente foi nos conhecendo e agora, como posso te falar? - Tentava Suellen explicar ao filho.
- Agora estamos namorando Breno e será um prazer ter você como enteado, ou melhor, como filho. - Fala Mauro, estendendo a mão pra ele.
Breno não se incomoda, estava contente, pois sua mãe estava rindo e feliz. Nove meses se passam, Suellen e Breno se mudam pra cobertura de Mauro, em um luxuoso apartamento. Suellen até tinha aberto uma loja de roupas, com a ajuda do novo esposo. Mas em um sábado Breno conheceu a verdadeira face do Padrasto, ele estava dormindo no quarto, apenas de cueca branca, sua mãe tinha saído pra trabalhar, quando ele sente algo sobre seu corpo, abrindo os olhos lentamente ele identifica que o peso era Mauro, que estava sobre ele, pelado.
- Que isso ai Mauro? Sai de cima de mim, tás doido cara?
- Calma meu lindo, colabora que será bom pra mim e pra você e sua mãe não precisa ficar sabendo.
- Que porra de não precisar ficar sabendo! Sai de cima de mim, senão eu grito.
- Você vai gritar sim e muito, mas será na minha rola dentro dessa bunda gostosa. - Nesse momento Mauro puxa a cueca de Breno e enfia os 22cm de rola no cu do enteado de uma vez só por alguns minutos. Nesse momento Breno teve um leve desmaio, mas isso não fez Mauro para de fuder o enteado até gozar no cu dele, quando tirou a rola de dentro do cu do enteado estava com sangue, Breno só fazia chorar, Mauro se levanta e olha pra ele. - Bom menino, quem sabe amanhã não tem mais, agora vou tomar um banho, valeu ai.
Breno fica deitado na cama, aquilo não poderia acontecer de novo, então ele toma uma decisão, de naquela noite contar tudo pra sua mãe quando ela chegasse, ela ia ficar do lado dele. Breno passa o dia todo no quarto, é quando as 19:00 hrs sua mãe chega, porém antes de ele falar Mauro leva ela pro quarto e passa longos 30 minutos lá dentro, até que a porta se abre e sua mãe entra com uma fisionomia séria, Breno começa a relatar tudo a ela o que houve, sua mãe escuta tudo calada até que ele termina e fica olhando pra sua mãe.
- Então mãe, o que a gente vai fazer?
- A gente eu não sei, eu porém vou fazer isso aqui. - Nessa hora Breno leva um forte tapa no rosto. - Seu desgraçado, como você pode fazer isso comigo? Eu te dei tudo, eu lutei pra você ter uma vida decente, eu e seu falecido pai lutamos pra que nada lhe faltasse e como você me agradece? Dando em cima do meu novo marido, o homem que sempre te tratou como filho e vem dizer que ele abusou de você? Me poupe disso, você tem dezoito anos, se deu foi por que quis, saia dessa casa, mas sai com a roupa do corpo, seu amaldiçoado.
- A senhora não pode estar sendo tão burra pra não ver que o que eu estou falando é a mais pura verdade.
- Verdade uma porra, a verdade é que você deu porque quis, agora saia dessa casa. - Fala Suellen, dando tapas no filho, ele sai do quarto chorando, quando olha pro lado Mauro está rindo cínico, quando o mesmo ver Suellen vai até os dois.
- O que houve meu bem?
- Esse ai falando que você abusou dele.
- Breninho, eu sabia que você não gostava de mim, porém nunca pensei que você fosse capaz disso.
- Breninho uma porra, seu desgraçado, isso tudo é culpa sua. Mãe, a senhora não ver que ele está mentindo?
- Não me chama de mãe, seu desgraçado, fora dessa casa. - Suellen vai empurrando o filho da casa, até ele estar do lado de fora. - Seu Zé, boa noite, queria que o senhor chama-se os seguranças pra tirar meu filho da minha porta agora.
Breno é jogado na frente do apartamento, só com a roupa do corpo, ele vai pra uma praça e dormi no banco. Três anos se passam e nesses três anos Breno passou fome, apanhou, fez pequenos furtos, foi preso, até que conheceu uma mulher que o levou pro mundo da prostituição, lá conheceu Marina, se apaixonou por ela, porém ela sempre esnobou o rapaz, falando que ele era pobre e que nunca ia ter uma vida decente, mas ela percebendo isso nele começa a se aproveitar e Breno acaba virando capacho dela. Marina começa a colocar na cabeça dele que os homossexuais era pra ser apenas explorado e que gay bom é gay morto.
Nesse momento ele lava o rosto na pia se olha mais uma vez e repete pra si mesmo se olhando no espelho.
- Marina tem razão, gay bom é gay morto.
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No Domingo foi tudo normal em casa, almoçamos juntos, Arthur estava feliz, nem pensava muito nos pais e no que os dois tinham falado pra ele, minha mãe falou de uma faculdade que ficava aberta aos domingos, pra quem quiser conhecer.
- E aí Arthur, vamos lá?
- Hoje? Poderíamos deixar pra amanhã.
- Então a gente faz assim, entramos, passamos na lanchonete e na segunda a gente vai lá, que tal?
- Por mim ok então.
Partimos pra Faculdade, ela ficava no centro, era bem localizada. Entramos, pedimos um lanche e fomos pra uma das mesas, olhávamos cada detalhe.
- E aí, o que achou?
- Bem atraente e bem conservada, mas se for pra ficar aqui eu quero focar nos treinos e não no prédio.
- Gatinho, vou ao banheiro e volto logo.
Fui ao banheiro, urinei, lavei as minhas mãos e voltei. Quando fui me aproximando eu vi um rapaz moreno, com cabelo moicano todo espetado pra cima, forte, com uma tatuagem de tribal no braço direito, com uma perna na cadeira, sem camisa, demonstrando seus músculos, puxando papo com Arthur, pelo que eu via Arthur estava um pouco constrangido em estar ali com o rapaz. Quando me aproximei eu percebi o motivo, o rapaz estava muito próximo e por a bermuda ser dessas largonas Arthur estava vendo a cueca dele.
- Algum problema aqui? - Falo quando me aproximo.
- Fala chefia, prazer, me chamo Caio. - Fala o rapaz - Eu estava aqui conversando com teu irmão.
- Quem te falou que somos irmãos? Somos namorados. - Falei com um tom agressivo.
- Ah, desculpa ai, é que eu pensei....
- Pensou errado, somos namorados, algum problema?
- Não, nenhum, até curto um ménage.
- Que bom, até porque a gente curte relacionamento fechado.
- É bom, até porque sempre aparece alguém mais gostoso e com uma pegada melhor.
- Eu me garanto.
- Que bom! Bem, vou indo, tenho muitas coisas a fazer, espero que vocês dois possam estudar aqui.
- É, quem sabe.
Caio vai embora, é quando finalmente Arthur fala:
- Que cara idiota, ele se acha o que? A última bolacha do pacote?
- Arthur, me promete uma coisa:
- Fala!
- Me promete que você ficará longe dele, o mais longe possível, não gostei dele e não quero vocês juntos.
- Nem precisa pedir, eu também não gostei do jeito dele.
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Marina acabava de fazer mais um programa, estava deitada na cabeceira da cama, fumando um cigarro enquanto o cliente tomava banho.
- Serjão, tu conhece alguém que possa fazer um servicinho pra mim?
- Depende do serviço gata. - Serjão era chefe do tráfico na favela onde Marina morava.
- Quero dar um susto em um certo despacho de macumba, se é que você me entende.
- Matar?
- Não, claro que não, mas uma boa surra de quebrar um braço está de bom tamanho.
- Vou ver e te falo.
Quando Serjão sai Marina começa a rir.
- É Pedro, você vai ver que mexeu com a pessoa errada.