Cris e Davi


Nos bons tempos de um passado ainda recente, quando a internet sequer existia, o jeito mesmo era locar uma Caixa Postal no correio, enviar um anúncio para as Revistas Ela/Ela, Private e outras do gênero, aguardar que o mesmo fosse publicado, depois ainda ir à Agência do correio ver se havia alguma correspondência.
Quem fazia isso também ficava com um pouco de receio de ser descoberto. As Caixas ficavam expostas a olhos tantos e a gente se esgueirava mesmo para sorrateiramente abrir a CP e ver que havia uma, duas, três cartas.
Depois era analisar e ainda responder e aguardar resposta. Não havia e-mail, não havia sequer celular. Estou falando dos anos 1980, 1990 e 2000.
Mas eu fiz isso e muito...
Regularmente enviava uma carta contendo um anúncio para as Revistas.
Posso dizer que tive algum sucesso, sim. Acredito que saí com mais de 30 casais. Alguns foram uma vez, outros duas... alguns nenhuma...
Certa vez uma carta trazia fotos do casal. Achei interessante... marcamos um encontro aqui no estacionamento do Habibs.
Quando deram sinal de farol, fui ao encontro mas... imaginem... a foto dos mesmos deveria ter sido tirada uns 30 anos antes... Eram dois velhos, mas velhos mesmo e a mulher sem um atrativo sequer.
Então disse que ia dar a volta para o estacionamento e voltar... e iriamos conversar. Mas eu havia deixado de propósito o carro de maneira a escapar... e foi o que fiz...
Mas com alguns casais os encontros foram bons, foram ótimos, foram excelentes...
Hoje quero lembrar de Davi e Cris. Casal jovem, cidade pequena, São Manoel.
Marcamos encontros. Chegamos juntos ao local.
A menina era muito linda, muito jovem. Estavam ambos nervosos. Seria a primeira vez que vieram para um encontro do gênero e nem sabiam como agir.
Já nessa época havia celular e o mesmo servia apenas para ligações mesmo... Nada além disso.
Mas sentamos numa lanchonete e conversamos muito. Mais de uma hora. Eles se conscientizaram que eu era alguém sincero e confiável, e embora tivesse quase a idade para ser o pai da menina, (eu tinha uns 50 e ela no máximo 25) tomei a seguinte atitude:
Olha, meus queridos... vocês devem ter mil dúvidas e acredito que a decisão que vocês querem tomar e se devem tomar, eu não posso participar. Vou sair agora e vou para meu carro. Vou esperar quinze minutos. Nesse tempo vocês conversam se é o que querem, se vai ou não valer a pena, e você, Cris, só você pode decidir se quer ou se não quer.
O Davi quer ser corno. E vai ser. Se não for comigo será com outros. Isso vai acontecer na vida de vocês, com certeza.
Mas você deve ter plena certeza do que quer.
Bem vou para meu carro e vou esperar esses 15 minutos. Fiquem à vontade. Se nesse tempo você decidir que quer algo, Cris, vá até meu carro e é isso.
Deixai-os sós para que tomassem a decisão...
A menina valia a pena, sim. Era graciosa, bonita, gostosinha.
Esperei calmamente... E iria embora mesmo mas quando deu uns 12 minutos eu vejo ela vir sozinha...
Entrou no carro e disse: vamos. Ele não vai participar. Eu não quero que ele me veja... eu travaria.
Fomos direto para um motel. Lá chegando nos atracamos em beijos e ela me disse: me marque muito. Quero que o corno tenha motivos para se satisfazer sozinho depois. Então deixei seus seios com dezenas de chupadas e mordidas. Ficaram muito marcados mesmo. Fodemos com tesão. A menina era um vulcão.
Quando ela estava ajoelhada mamando meu cacete, meu celular toca. Atendo. É Davi, o marido da Cris.
Ele perguntou onde estávamos e eu lhe disse: estamos no motel e está muito gostoso.
Onde está a Cris?
Ela está aqui comigo.
Posso falar com ela?
Não, não pode não. Ela está ocupada.
O que ela está fazendo?
Está com a boca cheia de cacete, corno. Ela não vai atender você agora.
E desliguei o telefone. Cris ouviu a conversa e adorou o tratamento que dei ao seu marido.
Fodemos muito.
Começava já a anoitecer quando deixamos o motel e eu a levei embora. Deixei-a perto de sua casa.
Duas semanas depois saímos novamente.
Nesse segundo encontro eu a depilei totalmente. Disse que assim ela deveria se apresentar sempre. E assim foi durante todo o tempo que nós ficamos juntos.
E novamente quando ela estava sentada sobre meu cacete o telefone tocou. Era o marido corno.
Como está minha mulher?
Ela agora é minha mulher, cara, ela é minha puta. E estou fodendo essa vagabunda.
Ela pegou o telefone de minhas mãos e disse:
Corno, você está atrapalhando, estou fodendo. Se você quiser, fique na punheta, pois eu estou gozando com meu macho e está muito gostoso. Se você quer saber o cacete dele é maior e mais grosso que o seu.
Isso, bata punheta mesmo. Você hoje só vai ficar na punheta.
Eu e Cris fomos amantes durante dois anos. Depois o tempo e a distância de nossas cidades, nos afastou. Perdemos até o contato. Mas ficou a saudade dessa putinha que tive. Dom Perverso.


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Comentários


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nanaemuco Comentou em 03/07/2024

votado ... muito bom !!!




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Cris e Davi

Codigo do conto:
215760

Categoria:
Traição/Corno

Data da Publicação:
02/07/2024

Quant.de Votos:
5

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