Eu já tava de saco cheio de ficar no hospital, e o médico não parava de falar. Um Milhão de recomendações, “que eu não pretendia seguir”, já que eu tava mais era a fim de sair logo Dalí, e poder ficar junto de quem eu gosto e preciso. Eu concordava com tudo que ele me falava, mesmo eu não estando prestando a mínima atenção.
Quando ele fez uma breve pausa, eu perguntei:
_ E eu saio hoje mesmo, né?
_ Sim, mais você tem que seguir todas as minhas recomendações à risca.
Eu fiz cara de menino bonzinho, de criança mesmo, sabe aquelas que querem mostrar pra mamãe que sempre são as melhores dá classe? Pois era a minha naquela hora. Eu tenho certeza absoluta que ele percebeu, afinal, eu não tava fazendo a menor questão de disfarçar.
_ Bem Vicente, agora boa recuperação, e evite se irritar, e não seja teimoso, faça como eu te disse.
Eu sorri inocentemente, e nós finalmente podemos sair. Quando nós chegamos ao saguão do hospital, meu pai estava conversando com a recepcionista, provavelmente acertando tudo da minha estada lá.
Eu notei que tinha alguma coisa estranha no ar. Aliás, uma não, duas. A minha mãe saiu comigo direto pro carro dela. E o mais engraçado, no carro do lado era o do Caio.
_ Entra logo filho.
Eu fiquei meio atônito, quando o meu pai veio correndo.
_ Marisa! Espera você não tinha combinado que ele ia comigo?
Ela deu de ombros.
_ Mais você tem o seu trabalho Lucas, ai eu pensei que seria melhor que ele...
_ Não se preocupe com nada Marisa. Eu tirei alguns dias de férias.
_ Agora você tem férias? _ Vem filho.
Meu pai me pegou pelo braço e me levo pro carro do... Caio!
_ Lucas, mais vai ser melhor...
_ O combinado não sai caro Marisa. Agora deixe que eu vá logo.
Sem dizer mais nada, ele entrou no carro, e nós saímos do hospital.
_ O que tá acontecendo pai? Dá pra alguém me explicar?
Eles se entreolharam, e o meu pai disse:
_ Mais tarde filho, agora você acabou de sair do hospital, e eu acho melhor...
_ Ah pai, anda logo e abre a boca.
_ Vicente!
_ Ah gente, eu não to com nenhum problema mortal, pelo menos é o que eu penso...
Os dois se olharam mais uma vez.
_ Bem filho, eu e a sua mãe nos separamos.
Eu olhei espantado para ele.
_ Vocês!
_ Já não vínhamos muito bem mesmo de muito tempo filho.
_ E a gota d’água foi por minha causa né?
Ele olhou espantado pro Caio antes de responder.
_ Não filho. Nós não tínhamos...
_ Vamos pai, fala a verdade logo!
_ Tá. Foi sim filho. Você sabe que eu não sonhei que você fosse me dá um genro no lugar de uma nora, mais já que é essa a sua opção, só me resta concordar, e apoiar na medida do possível. O que a sua mãe não concorda. E ela já deixou claro que não aceita nem há de aceitar.
_ Mais e eu, fico como, pai?
_ Ela não quer abrir mão da sua guarda. Pode não parecer filho, mais ela realmente gosta muito de você.
_ Mais pai, eu com ela, e o Caio...
_ Fica tranquilo filho. Você já é maior de 18, isso lhe dá plenos poderes de escolha de com quem, e, onde morar. Mas, por hora, você vai ter que ficar com a sua mãe.
_ Por quê?
_ Ela quer, e eu por hora concordo. Afinal, eu ainda não tenho casa definida. E é melhor não dar mais motivos pra sua mãe arrumar confusão com ninguém.
_ Eu ainda tenho medo do que ela pode fazer Lucas.
_ Fica tranquilo Caio. Eu mais do que nunca vô estar atento.
Eu não podia acreditar, eles separados! Acho que os meus tormentos eram grandes antes, agora tenho certeza que eles só piorarão.
Nós chegamos à casa do... Eu não conhecia aquela casa...
_ Pai?
Ele rio.
_ Foi o que eu consegui.
Era uma casa pequena, mal cuidada, suja por fora. Um verdadeiro horror.
_ Não acredito. Lucas isso tá pior que o que você falou.
Eles riram. Será que eu era o único que ainda estava em choque com tudo?
Novidades geralmente são coisas bem boas né? Bem, depois de tudo que aconteceu nesses últimos dias, nós não podemos dizer que eu tenho uma família normal.
Eu me sentei no degrau da entrada, e fiquei pensando até o Caio vir me chamar pra dentro. Eu me levantei e fui junto com ele.
Era uma casa simples. Logicamente não tinha todo o conforto que eu tinha na minha casa... Na nossa... Em fim, na outra casa. Era estranho pra mim ainda. Uma sala pequena, mais bem aconchegante depois de algumas demãos de tinta.
Eu fiquei lá com os dois jogando baralho a tarde toda. No finzinho do dia, meu pai foi ao mercado comprar alguma coisa pra fazer pro jantar. Eu deitei no pequeno sofá, e relembrei tudo até agora.
“Em pensar que tudo começou com um desabafo...”, eu pensava, “Beijo na frente de todos na escola, mais antes, vasos voadores, louças quebradas, e por fim, a separação total de meus pais”. Bem, agora só me restava esperar pra ver como tudo terminaria.
Eu fiquei até o fim do dia seguinte na casa do meu pai, quando a minha mãe ligou pedindo pra que eu fosse pra casa que ela queria ir pra casa da minha vó por alguns dias, aproveitando que eu realmente queria e devia descansar. Eu achei estranho, por ela ter pedido pra que eu não falasse nada a ninguém. Bem, conhecendo minha mãe como eu conheço, achei melhor não falar mesmo, já que eu sabia bem como ela poderia ser agressiva. Só disse ao meu pai, que disse já saber, mais era pra eu ir só na semana que vem.
_ Mais como nós estamos falando da sua mãe mesmo, não me pegou nenhum pouco de surpresa. Mais por que ela não quer que você não conte nada pra mim, ou pro caio?
Eu dei de ombros, e olhei com a mesma cara de ponto de interrogação dele.
_ Bem, eu acho que você devia contar, mais sendo nesse caso, fique calado. Qualquer coisa, eu direi a ele. E se você quiser voltar antes do planejado, estamos aqui tá?
Ele me abraçou bem no momento que a buzina da minha mãe soou no portão.
_ Me promete que você vai ligar caso algo dê errado tá?
_ Pode deixar seu Lucas, afinal, não sou mais criança tá. E nenhum bobo também.
Ele sorriu, e me levo até a porta do carro.
E detalhe, foi lá mesmo que eu tive a primeira discussão da viagem que tinha tudo pra ser o meu inferno particular.
_ Marisa, você tem certeza que não quer que eu vá dirigindo, ou mande um motorista pra levar vocês há casa da sua mãe?
_ Não precisa Lucas.
_ Mais faz muito tempo que você não vai sozinha pra lá dirigindo né.
_ Pode deixar Lucas. Nós não vamos estar sozinhos. A Gilda vai dirigindo pra mim.
_ Ah mãe, você tá tirando né?
_ Não filho. Ela vai conosco também.
_ Ah eu não vô mais
_ Sua vó vai ficar triste com você.
_ Vai filho, faça como eu fazia, a ignore o tempo todo. Eu lembro como Foi a minha ida pra fazenda com ela ao lado. Já tava ficando irritado
Porque ela não fechava o bico. Incomodava muito. Eu mal tinha tempo de pensar o caminho e ela apontava uns dez atalhos, alternativas inúteis. Mais eu sobrevivi.
_ Mais pai...
Eu olhei pra ele com cara de “socorro me salva”, mais não tive sucesso, eu sei que ele viu, mais não podia fazer nada.
Eu entrei no carro, e nós fomos em direção a Santa Bárbara.
_ Quanto tempo nós vamos ficar lá com a vovó?
_ Eu pretendo ficar lá só um fim de semana. Mais você vai gostar, sempre gostou de ir pra casa dela...
Nós não falamos nada depois disso. Fomos pra casa, e logo que eu entrei, fui direto pro meu quarto conversar com o Caio. Nem bem entrei no MSN, ele me chamou pra uma conversa de voz.
_ O que tá acontecendo Vicente?
_ Uma ida surpresa a casa da minha vó.
_ E por que você não podia falar comigo?
_ Coisas da minha mãe. Ela precisa de alguma justificação?
_ Não. Eu tô preocupado com isso sabia?
_ Por quê?
_ Não sei... Tô com um mau pressentimento...
_ Ué, mau pressentimento com uma ida pra minha vó?
_ Não é a ida em si... Mais sim o que pode acontecer por lá...
_ Você tá com ciúme?
_ Não seu bobo! Confio em você sabia?
_ Então?
_ Deixa pra lá. Acho que não é nada.
_ Agora fala né...
_ Vicente! Você já tá pronto?
_ bem deixa ir. Ela já tá querendo sair. Mais não fica preocupado não. Eu vô tá com o celular. Sendo assim, se houver algum perigo, eu te ligo.
_ Sim. Vai com Deus tá?
Eu notei uma lágrima na voz dele.
_ Caio, tem certeza que é só o que você falou mesmo?
_ Tenho. Vai tranquilo, que se você precisar de alguma coisa, eu estarei lá pra te dar.
Ele me mandou um beijo, e desligou.
Eu arrumei a minha mala, com pouca roupa, já que era só um fim de semana.
_ Filho, você já tá pronto?
_ Sim mãe. Já podemos ir.
Eu desci e a encontrei na sala com uma mala grande, e não estranhei, afinal, ela não conseguia fazer uma mala pequena.
_ Você quer dirigir pra mim filho?
_ Por quê?
_ Eu quero ir conversando com a Gilda, e eu to meio cansada também.
Eu não disse nada, peguei a chave do carro, e fui pra fora. Enquanto ela terminava de arrumar as coisas pra podermos sair, eu chequei os pneus, a água e o óleo do motor, afinal, se eu me lembrava bem, ela nunca foi muito atenta com isso. E dito e feito. Faltava água, o óleo tá a no fim, na hora de trocar, e os pneus! Um verdadeiro estado de calamidade pública.
_ Mãe! Há quanto tempo você não para esse carro pra fazer uma revisão? Não tem condições de viajar desse jeito.
_ Por quê?
Ela saiu de dentro, e veio pro carro.
_ Tem que trocar os pneus, o óleo então, nem se fala.
_ Nossa filho, não sei como eu deixei isso acontecer.
Eu dei uma risada, e ela olhou encabulada.
_ E agora?
_ Tem que arrumar isso ué. Tipo tem q trocar tudo antes de viajar.
_ Nossa! Mais essa hora a oficina tá fechada.
_ Desse jeito, você vai acabar sendo multada.
_ Só se nós deixarmos pra pegar a estrada amanhã... Mais daí não compensa ir.
_ Você tem ainda a nota do óleo?
_ Tenho. Tá guardada no porta-luvas.
_ Então eu vô num posto e arrumo isso. Vai ser um pouco mais caro que o normal, mais dá pra pegar a estrada. Quanto aos pneus, eu troco no posto também. Lá deve vender...
_ Mais isso demora muito filho?
_ Não sei... Mais dá pra pegar a estrada ainda hoje... Eu acho...
_ Tá. Leva o cartão de crédito. Paga lá com ele.
Ela me deu o cartão, e eu entrei no carro. Eu já tava com metade do carro na rua, quando lembrei de falar:
_ Pede pra Gilda vir pra cá já, pra não atrasar muito mais.
Eu saí, e já ia passar direto, quando me ocorreu fazer uma parada estratégica na casa do Caio.
Eu nem bem tinha parado o carro, e ele saiu junto com o meu pai.
_ Vicente!
Um sorriso enorme se abriu no rosto lindo dele.
Ele correu, e se debruçou na minha janela, e me deu um beijo de tirar o fôlego.
_ Nossa!
Nós rimos.
_ Ué filho, vocês não vão mais pra casa da sua vó?
_ Vamos. Mais eu vô arrumar umas coisas do carro antes. Afinal, é o da minha mãe né...
Eles riram. Meu pai olhou pro pneu e riu.
_ Nossa! Se demorar muito, ela anda direto na roda.
_ Então, como eu tenho q trocar pneu, óleo, e eu vô aproveitar pra mandar fazer um balanceamento, que tal ter companhia?
Ele riu.
_ Por mim...
_ Mais onde você vai mandar fazer isso?
_ Não tem um posto que faz essas coisas na marginal?
_ Verdade.
_ Eu vô no meu carro então.
_ Por quê?
_ Melhor. Lá você entende.
Nós rimos meio sem jeito.
_ Bem filho, fica atento com as coisas que eu te falei.
_ Pode ficar tranquilo pai. Se eu notar que tem alguma armação dela, não tenha dúvidas que eu grito.
Eu dei um sorriso tranquilizador pra ele, mais que não tranquilizava ninguém.
_ Vamos Caio?
_ Vamos.
Ele entrou no carro dele, e nós saímos.
Tudo foi muito rápido. Eu deixei o carro lá, mandei fazer as coisas necessárias mandei fazer uma lavagem completa.
Eu nem bem tinha terminado de dizer o que eu queria, ele já chegou e me puxou pela mão pro carro dele.
_ Caio! Pera...
Não adiantou nada. Eu já tava sentado no banco da frente, e ele já tava saindo do posto.
_ Seu loco! Nem paguei...
_ Você paga na volta.
_ E onde nós vamos, posso saber?
_ Em um lugar onde nós possamos ficar muito a vontade.
Ele deu um sorriso safado pra mim, e logo nós chegávamos a um motel.
Mais uma vez tudo aconteceu muito rápido. Ele terminou de estacionar o carro, e o meu celular tocou.
_ Desliga isso Vicente!
_ Eu bem que queria... Mais é a minha mãe.
_ Oh saco!
Eu dei um beijo no rosto dele, e atendi com a voz mais santa que eu conseguia fazer no momento.
_ Oi mãe.
_ Filho, você tá demorando...
_ Ué mãe, a quantidade de coisas que tinha pra fazer no seu carro...
_ E vai demorar muito?
_ Bem, tem dois carros na frente. E depois ele vai lavar o nosso também.
_ Mais lavar pra que filho! Isso vai atrasar cada vez mais!
_ Ah, já que eu parei pra fazer isso, mandei fazer tudo de uma vez só.
_ Bem, quando terminar liga avisando, que eu e a Gilda ficamos prontas te esperando.
_ Tá.
_ Beijo filho.
_ Beijo.
Eu desliguei e fui puxado para fora pelo Caio.
_ Nossa moleque! Eita fogo hein?
Ele rio, e disse:
_ Quero matar a saudade de verdade agora.
Nisso eu fiquei serio, e o beijei com um tesão incontido.
_ Agora, vamos, ou vamos ficar aqui mesmo no estacionamento?
Nós nos abraçamos, e entramos no elevador.
_ Bem, pelo menos não tem ninguém no elevador NÉ?
Eu sempre tive vergonha de encontrar com alguém no elevador, no estado em que nós nos encontrávamos. Eu notei depois que ele tinha apertado outro andar ao invés do térreo.
_ Você não errou o andar não?
_ Não. Já reservei o quarto pelo telefone enquanto nós íamos pro posto.
Nós demos um sorriso safado um pro outro, e o elevador nos deixou no nosso andar.
_ Bem, vamos?
_ Sim.
Nossa, era tão estranho tudo. Ainda mais pelo fato de já fazer um certo tempo desde a ultima vez que nós tínhamos feito alguma coisa. Que, aliás, não faz muito tempo, afinal, não tinha sido no hospital?
_ Nossa, to me sentindo estranho...
_ Por quê?
_ sei lá... Parece meio estranho... Nós fizemos...
Ele me tampou a boca com um beijo quente, enquanto me conduzia ao quarto.
_ Bem, chegamos...
_ E agora?
_ Eu desço pra pegar a chave...
Nós dois rimos.
Ele desceu e voltou com a chave nas mãos. E detalhe, com o mesmo tesão visível...
_ Probleminha sempre dá, né?
Eu ri meio sem jeito.
_ Bem, vamos?
Ele abriu a porta. Nós entramos em uma suíte espaçosa, e muito bem decorada no melhor estilo “filme pornô”. Cama redonda, espelho no teto, com alguns detalhes adicionais. O meu Caio, e uma puta banheira de hidromassagem, com vista panorâmica.
_ Nossa! Meu Deus!
Ele riu largamente.
_ E ai gostou?
_ Nossa! Tô sem palavras! _ Ele veio e me abraçou.
_ Não fala nada mesmo. Vem cá que tem coisa melhor pra gente fazer. _ Ele me puxou pra cama, e se jogou em cima de mim. _ Acho que nós realmente temos muita coisa melhor pra fazer.
Ele começou tirar a minha roupa. Quanto nós já estávamos os dois totalmente despidos, eu olhei mais uma vez para aquela escultura que era o corpo do meu lindo.
Um pinto duro de tesão, e o que me deixava mais orgulhoso, o tesão era por minha culpa.
_ Eu queria que esse momento nunca passasse sabia Caio?
Enquanto eu falava, a minha mão desceu até o pau dele, e segurou-o firme.
Ele gemeu baixo. Eu fui me curvando e beijando o peito dele, com muito carinho. Quando os meus lábios chegaram ao caminho da perdição, ele deu um gemido mais forte. Eu não aguentava mais o tesão, e pus tudo na boca, sem o menor constrangimento.
_ Vicente, você me mata assim!
Em resposta, eu dei uma lambida mais forte no pau dele.
Ele tirou o pau da minha boca e foi a minha vez de ter o pau abocanhado. Eu gemi como nunca na minha vida.
_ Eu quero ser seu Caio. Pra sempre!
Em resposta, ele tirou o meu pau da boca, e me beijou longamente, enquanto nossas mãos passeavam pelo nosso corpo.
Ele acariciava a minha cocha, e me virava aos poucos, de modo que o pau duro dele logo estava em contato com a lateral da minha cocha esquerda.
_ Você quer Vicente?
_ Sim. Acho que mais que nunca.
Ele me virou de uma vez, me jogando na cama vindo por cima. Logo eu tava sentindo o pau dele entrando em mim.
_ Vicente! Você é meu, somente meu!
Ele se mexia em mim, com uma velocidade meio como quem trota em um cavalo.
Não demorou muito, ele gozou um rio inesgotável de porra.
Depois disso, nós nos abraçamos, sentindo os nossos paus duros, enquanto nós íamos pra banheira.
_ Nossa Vicente, acho que nunca gozei tanto na minha vida.
Nós rimos, e ele abriu a garrafa de champagne e despejou em duas taças.
_ Caio! Você tá loco! Isso é caro pacas!
_ Cala a boca Vicente, vamos curtir. Depois eu acerto tudo...
_ Mais Caio!
Ele me calou com outro beijo de tirar o fôlego. Meu pau que tinha amolecido um pouco voltou ao estado de rigidez na mesma hora.
_ Acho que tem alguém querendo brincar mais né?
Eu ri enquanto ele me segurava o pau.
_ E agora Caio, o que nós vamos fazer com ele tadinho! Você ainda quer brincar?
Como resposta, ele começou a balançar o meu pau pra cima, pra baixo...
_ Isso te responde?
Como resposta, eu passei uma perna por cima dele, ficando atrás. Brinquei ainda um pouco com o pau dele que tava meio mole meio duro, e não me fiz de rogado, logo entrei nele.
Fui bem devagar, sentindo cada mudança, cada contração. Fui aumentando a velocidade na medida em que o tesão aumentava mais. Ele já de pau duro totalmente, gemia, junto com o barulho que a água fazia, tornou-se totalmente impossível segurar o gozo. Quanto eu realmente sentia que ia gozar, eu abocanhei o músculo do ombro dele, e gemi como nunca, e ainda mais quanto eu vi o pau dele despejando outro rio de porra na água da banheira.
Nós dormimos uns cinco minutos, e nos arrumamos pro mundo exterior.
Fomos buscar o carro, e ainda mais relaxados, mas, ainda mais ligados.
Nossa, eu acho que nunca tinha me sentido assim.
_ Caio, é engraçado como tudo acontece...
_ O que você tá falando Vicente?
_ Nós transamos já outras vezes, mais eu nunca me senti assim como agora.
Ele me olhou nos olhos, e sorrio:
_ Você sabe bem que é recíproco né?
Eu sorri feliz. Nós estávamos entrando no posto, e eu já procurava pelo carro, quando o meu celular tocou.
_ Oi mãe.
_ Filho, você vai demorar muito ainda?
_ Não mãe. Já tô pegando o carro.
_ Certo então. Venha direto pra casa.
_ Tá. Tchau.
Eu desliguei, e dei outro beijo demorado nele.
_ Acho que agora é a nossa despedida né?
Eu notei que ele tinha uma lágrima brilhando no canto do olho.
_ Eu to com medo Vicente... _ A voz dele foi cortada por um soluço baixo.
_ Caio! Pode ficar tranquilo. Nada há de nos separar!
Ele se ajeitou no meu peito, e começou a chorar baixinho.
Eu me sentia totalmente sem ação, ele chorando no meu colo, e ao mesmo tempo eu querendo dar razão a ele.
_ Vicente, o meu medo e de você ir e não voltar.
_ Não fica com medo Caio! Eu te juro, nada vai nos separar. Nada nem ninguém...
Eu dei outro beijo leve nele, e mesmo querendo ficar, eu tive que me separar dele.
_ Eu vô ficar bem tá? Eu te prometo.
Nesse momento, o meu celular avisou que eu tinha recebido um e-mail novo.
_ Você não vai olhar?
_ Não. Se der, mais tarde eu olho.
Outro beijo molhado de lágrimas, e nós nos separamos.
Eu fui até o caixa do posto, pra pegar as chaves de volta. Mandei fazer o pagamento com o cartão de crédito, e fui esperar no carro.
Quando eu olhei novamente pro celular, decidi que eu ia abrir o e-mail na mesma hora.
Era uma única foto:
Um shopping de São Paulo, e duas pessoas abraçadas nela. Qual não foi o meu espanto, em ver que o cara que estava abraçado à garota, era o Caio!
Na mesma hora eu liguei pra ele, mais o telefone dele só dava caixa postal. Eu desliguei, e o meu celular tocou mais uma vez.
_ O que é, mãe!
_ Filho, você tá demorando!
_ Tem mais gente na face da terra sabia?
_ O que é isso Vicente?
_ Fala o que você quer mãe. Me deixa sair do posto logo!
_ Vem pra casa rápido... Aconteceu alguma coisa?
_ Não! Já chego aí.
Eu nem esperei resposta. Peguei o cartão do frentista, mais uma vez liguei pra ele. Desligado!
_ caio, Caio, Caio! _ Ele não queria me atender? Sabia que o que eu tinha recebido era esse e-mail? Será que ele sempre brincou comigo? Era tudo uma zoeira dele?
_ Caio! Me atende pelo amor de Deus!
Ele não atendia. O celular só dava caixa postal. Eu tomei uma decisão:
_ Se ele não quer me atender, ele tem culpa, então a nossa despedida foi isso mesmo.
Eu encaminhei o e-mail pra ele, e com uma mensagem de despedida carregada de sarcasmo.
Chegando em casa, elas já vieram pro carro. Nós pegamos a estrada. Eu queria me desligar do mundo. Coloquei uma música no último volume no MP4, e ignorei totalmente a minha mãe e a Gilda tagarelando pela viagem toda.
Eu já tava de saco cheio de ficar no hospital, e o médico não parava de falar. Um Milhão de recomendações, “que eu não pretendia seguir”, já que eu tava mais era a fim de sair logo Dalí, e poder ficar junto de quem eu gosto e preciso. Eu concordava com tudo que ele me falava, mesmo eu não estando prestando a mínima atenção.
Quando ele fez uma breve pausa, eu perguntei:
_ E eu saio hoje mesmo, né?
_ Sim, mais você tem que seguir todas as minhas recomendações à risca.
Eu fiz cara de menino bonzinho, de criança mesmo, sabe aquelas que querem mostrar pra mamãe que sempre são as melhores dá classe? Pois era a minha naquela hora. Eu tenho certeza absoluta que ele percebeu, afinal, eu não tava fazendo a menor questão de disfarçar.
_ Bem Vicente, agora boa recuperação, e evite se irritar, e não seja teimoso, faça como eu te disse.
Eu sorri inocentemente, e nós finalmente podemos sair. Quando nós chegamos ao saguão do hospital, meu pai estava conversando com a recepcionista, provavelmente acertando tudo da minha estada lá.
Eu notei que tinha alguma coisa estranha no ar. Aliás, uma não, duas. A minha mãe saiu comigo direto pro carro dela. E o mais engraçado, no carro do lado era o do Caio.
_ Entra logo filho.
Eu fiquei meio atônito, quando o meu pai veio correndo.
_ Marisa! Espera você não tinha combinado que ele ia comigo?
Ela deu de ombros.
_ Mais você tem o seu trabalho Lucas, ai eu pensei que seria melhor que ele...
_ Não se preocupe com nada Marisa. Eu tirei alguns dias de férias.
_ Agora você tem férias? _ Vem filho.
Meu pai me pegou pelo braço e me levo pro carro do... Caio!
_ Lucas, mais vai ser melhor...
_ O combinado não sai caro Marisa. Agora deixe que eu vá logo.
Sem dizer mais nada, ele entrou no carro, e nós saímos do hospital.
_ O que tá acontecendo pai? Dá pra alguém me explicar?
Eles se entreolharam, e o meu pai disse:
_ Mais tarde filho, agora você acabou de sair do hospital, e eu acho melhor...
_ Ah pai, anda logo e abre a boca.
_ Vicente!
_ Ah gente, eu não to com nenhum problema mortal, pelo menos é o que eu penso...
Os dois se olharam mais uma vez.
_ Bem filho, eu e a sua mãe nos separamos.
Eu olhei espantado para ele.
_ Vocês!
_ Já não vínhamos muito bem mesmo de muito tempo filho.
_ E a gota d’água foi por minha causa né?
Ele olhou espantado pro Caio antes de responder.
_ Não filho. Nós não tínhamos...
_ Vamos pai, fala a verdade logo!
_ Tá. Foi sim filho. Você sabe que eu não sonhei que você fosse me dá um genro no lugar de uma nora, mais já que é essa a sua opção, só me resta concordar, e apoiar na medida do possível. O que a sua mãe não concorda. E ela já deixou claro que não aceita nem há de aceitar.
_ Mais e eu, fico como, pai?
_ Ela não quer abrir mão da sua guarda. Pode não parecer filho, mais ela realmente gosta muito de você.
_ Mais pai, eu com ela, e o Caio...
_ Fica tranquilo filho. Você já é maior de 18, isso lhe dá plenos poderes de escolha de com quem, e, onde morar. Mas, por hora, você vai ter que ficar com a sua mãe.
_ Por quê?
_ Ela quer, e eu por hora concordo. Afinal, eu ainda não tenho casa definida. E é melhor não dar mais motivos pra sua mãe arrumar confusão com ninguém.
_ Eu ainda tenho medo do que ela pode fazer Lucas.
_ Fica tranquilo Caio. Eu mais do que nunca vô estar atento.
Eu não podia acreditar, eles separados! Acho que os meus tormentos eram grandes antes, agora tenho certeza que eles só piorarão.
Nós chegamos à casa do... Eu não conhecia aquela casa...
_ Pai?
Ele rio.
_ Foi o que eu consegui.
Era uma casa pequena, mal cuidada, suja por fora. Um verdadeiro horror.
_ Não acredito. Lucas isso tá pior que o que você falou.
Eles riram. Será que eu era o único que ainda estava em choque com tudo?
Novidades geralmente são coisas bem boas né? Bem, depois de tudo que aconteceu nesses últimos dias, nós não podemos dizer que eu tenho uma família normal.
Eu me sentei no degrau da entrada, e fiquei pensando até o Caio vir me chamar pra dentro. Eu me levantei e fui junto com ele.
Era uma casa simples. Logicamente não tinha todo o conforto que eu tinha na minha casa... Na nossa... Em fim, na outra casa. Era estranho pra mim ainda. Uma sala pequena, mais bem aconchegante depois de algumas demãos de tinta.
Eu fiquei lá com os dois jogando baralho a tarde toda. No finzinho do dia, meu pai foi ao mercado comprar alguma coisa pra fazer pro jantar. Eu deitei no pequeno sofá, e relembrei tudo até agora.
“Em pensar que tudo começou com um desabafo...”, eu pensava, “Beijo na frente de todos na escola, mais antes, vasos voadores, louças quebradas, e por fim, a separação total de meus pais”. Bem, agora só me restava esperar pra ver como tudo terminaria.
Eu fiquei até o fim do dia seguinte na casa do meu pai, quando a minha mãe ligou pedindo pra que eu fosse pra casa que ela queria ir pra casa da minha vó por alguns dias, aproveitando que eu realmente queria e devia descansar. Eu achei estranho, por ela ter pedido pra que eu não falasse nada a ninguém. Bem, conhecendo minha mãe como eu conheço, achei melhor não falar mesmo, já que eu sabia bem como ela poderia ser agressiva. Só disse ao meu pai, que disse já saber, mais era pra eu ir só na semana que vem.
_ Mais como nós estamos falando da sua mãe mesmo, não me pegou nenhum pouco de surpresa. Mais por que ela não quer que você não conte nada pra mim, ou pro caio?
Eu dei de ombros, e olhei com a mesma cara de ponto de interrogação dele.
_ Bem, eu acho que você devia contar, mais sendo nesse caso, fique calado. Qualquer coisa, eu direi a ele. E se você quiser voltar antes do planejado, estamos aqui tá?
Ele me abraçou bem no momento que a buzina da minha mãe soou no portão.
_ Me promete que você vai ligar caso algo dê errado tá?
_ Pode deixar seu Lucas, afinal, não sou mais criança tá. E nenhum bobo também.
Ele sorriu, e me levo até a porta do carro.
E detalhe, foi lá mesmo que eu tive a primeira discussão da viagem que tinha tudo pra ser o meu inferno particular.
_ Marisa, você tem certeza que não quer que eu vá dirigindo, ou mande um motorista pra levar vocês há casa da sua mãe?
_ Não precisa Lucas.
_ Mais faz muito tempo que você não vai sozinha pra lá dirigindo né.
_ Pode deixar Lucas. Nós não vamos estar sozinhos. A Gilda vai dirigindo pra mim.
_ Ah mãe, você tá tirando né?
_ Não filho. Ela vai conosco também.
_ Ah eu não vô mais
_ Sua vó vai ficar triste com você.
_ Vai filho, faça como eu fazia, a ignore o tempo todo. Eu lembro como Foi a minha ida pra fazenda com ela ao lado. Já tava ficando irritado
Porque ela não fechava o bico. Incomodava muito. Eu mal tinha tempo de pensar o caminho e ela apontava uns dez atalhos, alternativas inúteis. Mais eu sobrevivi.
_ Mais pai...
Eu olhei pra ele com cara de “socorro me salva”, mais não tive sucesso, eu sei que ele viu, mais não podia fazer nada.
Eu entrei no carro, e nós fomos em direção a Santa Bárbara.
_ Quanto tempo nós vamos ficar lá com a vovó?
_ Eu pretendo ficar lá só um fim de semana. Mais você vai gostar, sempre gostou de ir pra casa dela...
Nós não falamos nada depois disso. Fomos pra casa, e logo que eu entrei, fui direto pro meu quarto conversar com o Caio. Nem bem entrei no MSN, ele me chamou pra uma conversa de voz.
_ O que tá acontecendo Vicente?
_ Uma ida surpresa a casa da minha vó.
_ E por que você não podia falar comigo?
_ Coisas da minha mãe. Ela precisa de alguma justificação?
_ Não. Eu tô preocupado com isso sabia?
_ Por quê?
_ Não sei... Tô com um mau pressentimento...
_ Ué, mau pressentimento com uma ida pra minha vó?
_ Não é a ida em si... Mais sim o que pode acontecer por lá...
_ Você tá com ciúme?
_ Não seu bobo! Confio em você sabia?
_ Então?
_ Deixa pra lá. Acho que não é nada.
_ Agora fala né...
_ Vicente! Você já tá pronto?
_ bem deixa ir. Ela já tá querendo sair. Mais não fica preocupado não. Eu vô tá com o celular. Sendo assim, se houver algum perigo, eu te ligo.
_ Sim. Vai com Deus tá?
Eu notei uma lágrima na voz dele.
_ Caio, tem certeza que é só o que você falou mesmo?
_ Tenho. Vai tranquilo, que se você precisar de alguma coisa, eu estarei lá pra te dar.
Ele me mandou um beijo, e desligou.
Eu arrumei a minha mala, com pouca roupa, já que era só um fim de semana.
_ Filho, você já tá pronto?
_ Sim mãe. Já podemos ir.
Eu desci e a encontrei na sala com uma mala grande, e não estranhei, afinal, ela não conseguia fazer uma mala pequena.
_ Você quer dirigir pra mim filho?
_ Por quê?
_ Eu quero ir conversando com a Gilda, e eu to meio cansada também.
Eu não disse nada, peguei a chave do carro, e fui pra fora. Enquanto ela terminava de arrumar as coisas pra podermos sair, eu chequei os pneus, a água e o óleo do motor, afinal, se eu me lembrava bem, ela nunca foi muito atenta com isso. E dito e feito. Faltava água, o óleo tá a no fim, na hora de trocar, e os pneus! Um verdadeiro estado de calamidade pública.
_ Mãe! Há quanto tempo você não para esse carro pra fazer uma revisão? Não tem condições de viajar desse jeito.
_ Por quê?
Ela saiu de dentro, e veio pro carro.
_ Tem que trocar os pneus, o óleo então, nem se fala.
_ Nossa filho, não sei como eu deixei isso acontecer.
Eu dei uma risada, e ela olhou encabulada.
_ E agora?
_ Tem que arrumar isso ué. Tipo tem q trocar tudo antes de viajar.
_ Nossa! Mais essa hora a oficina tá fechada.
_ Desse jeito, você vai acabar sendo multada.
_ Só se nós deixarmos pra pegar a estrada amanhã... Mais daí não compensa ir.
_ Você tem ainda a nota do óleo?
_ Tenho. Tá guardada no porta-luvas.
_ Então eu vô num posto e arrumo isso. Vai ser um pouco mais caro que o normal, mais dá pra pegar a estrada. Quanto aos pneus, eu troco no posto também. Lá deve vender...
_ Mais isso demora muito filho?
_ Não sei... Mais dá pra pegar a estrada ainda hoje... Eu acho...
_ Tá. Leva o cartão de crédito. Paga lá com ele.
Ela me deu o cartão, e eu entrei no carro. Eu já tava com metade do carro na rua, quando lembrei de falar:
_ Pede pra Gilda vir pra cá já, pra não atrasar muito mais.
Eu saí, e já ia passar direto, quando me ocorreu fazer uma parada estratégica na casa do Caio.
Eu nem bem tinha parado o carro, e ele saiu junto com o meu pai.
_ Vicente!
Um sorriso enorme se abriu no rosto lindo dele.
Ele correu, e se debruçou na minha janela, e me deu um beijo de tirar o fôlego.
_ Nossa!
Nós rimos.
_ Ué filho, vocês não vão mais pra casa da sua vó?
_ Vamos. Mais eu vô arrumar umas coisas do carro antes. Afinal, é o da minha mãe né...
Eles riram. Meu pai olhou pro pneu e riu.
_ Nossa! Se demorar muito, ela anda direto na roda.
_ Então, como eu tenho q trocar pneu, óleo, e eu vô aproveitar pra mandar fazer um balanceamento, que tal ter companhia?
Ele riu.
_ Por mim...
_ Mais onde você vai mandar fazer isso?
_ Não tem um posto que faz essas coisas na marginal?
_ Verdade.
_ Eu vô no meu carro então.
_ Por quê?
_ Melhor. Lá você entende.
Nós rimos meio sem jeito.
_ Bem filho, fica atento com as coisas que eu te falei.
_ Pode ficar tranquilo pai. Se eu notar que tem alguma armação dela, não tenha dúvidas que eu grito.
Eu dei um sorriso tranquilizador pra ele, mais que não tranquilizava ninguém.
_ Vamos Caio?
_ Vamos.
Ele entrou no carro dele, e nós saímos.
Tudo foi muito rápido. Eu deixei o carro lá, mandei fazer as coisas necessárias mandei fazer uma lavagem completa.
Eu nem bem tinha terminado de dizer o que eu queria, ele já chegou e me puxou pela mão pro carro dele.
_ Caio! Pera...
Não adiantou nada. Eu já tava sentado no banco da frente, e ele já tava saindo do posto.
_ Seu loco! Nem paguei...
_ Você paga na volta.
_ E onde nós vamos, posso saber?
_ Em um lugar onde nós possamos ficar muito a vontade.
Ele deu um sorriso safado pra mim, e logo nós chegávamos a um motel.
Mais uma vez tudo aconteceu muito rápido. Ele terminou de estacionar o carro, e o meu celular tocou.
_ Desliga isso Vicente!
_ Eu bem que queria... Mais é a minha mãe.
_ Oh saco!
Eu dei um beijo no rosto dele, e atendi com a voz mais santa que eu conseguia fazer no momento.
_ Oi mãe.
_ Filho, você tá demorando...
_ Ué mãe, a quantidade de coisas que tinha pra fazer no seu carro...
_ E vai demorar muito?
_ Bem, tem dois carros na frente. E depois ele vai lavar o nosso também.
_ Mais lavar pra que filho! Isso vai atrasar cada vez mais!
_ Ah, já que eu parei pra fazer isso, mandei fazer tudo de uma vez só.
_ Bem, quando terminar liga avisando, que eu e a Gilda ficamos prontas te esperando.
_ Tá.
_ Beijo filho.
_ Beijo.
Eu desliguei e fui puxado para fora pelo Caio.
_ Nossa moleque! Eita fogo hein?
Ele rio, e disse:
_ Quero matar a saudade de verdade agora.
Nisso eu fiquei serio, e o beijei com um tesão incontido.
_ Agora, vamos, ou vamos ficar aqui mesmo no estacionamento?
Nós nos abraçamos, e entramos no elevador.
_ Bem, pelo menos não tem ninguém no elevador NÉ?
Eu sempre tive vergonha de encontrar com alguém no elevador, no estado em que nós nos encontrávamos. Eu notei depois que ele tinha apertado outro andar ao invés do térreo.
_ Você não errou o andar não?
_ Não. Já reservei o quarto pelo telefone enquanto nós íamos pro posto.
Nós demos um sorriso safado um pro outro, e o elevador nos deixou no nosso andar.
_ Bem, vamos?
_ Sim.
Nossa, era tão estranho tudo. Ainda mais pelo fato de já fazer um certo tempo desde a ultima vez que nós tínhamos feito alguma coisa. Que, aliás, não faz muito tempo, afinal, não tinha sido no hospital?
_ Nossa, to me sentindo estranho...
_ Por quê?
_ sei lá... Parece meio estranho... Nós fizemos...
Ele me tampou a boca com um beijo quente, enquanto me conduzia ao quarto.
_ Bem, chegamos...
_ E agora?
_ Eu desço pra pegar a chave...
Nós dois rimos.
Ele desceu e voltou com a chave nas mãos. E detalhe, com o mesmo tesão visível...
_ Probleminha sempre dá, né?
Eu ri meio sem jeito.
_ Bem, vamos?
Ele abriu a porta. Nós entramos em uma suíte espaçosa, e muito bem decorada no melhor estilo “filme pornô”. Cama redonda, espelho no teto, com alguns detalhes adicionais. O meu Caio, e uma puta banheira de hidromassagem, com vista panorâmica.
_ Nossa! Meu Deus!
Ele riu largamente.
_ E ai gostou?
_ Nossa! Tô sem palavras! _ Ele veio e me abraçou.
_ Não fala nada mesmo. Vem cá que tem coisa melhor pra gente fazer. _ Ele me puxou pra cama, e se jogou em cima de mim. _ Acho que nós realmente temos muita coisa melhor pra fazer.
Ele começou tirar a minha roupa. Quanto nós já estávamos os dois totalmente despidos, eu olhei mais uma vez para aquela escultura que era o corpo do meu lindo.
Um pinto duro de tesão, e o que me deixava mais orgulhoso, o tesão era por minha culpa.
_ Eu queria que esse momento nunca passasse sabia Caio?
Enquanto eu falava, a minha mão desceu até o pau dele, e segurou-o firme.
Ele gemeu baixo. Eu fui me curvando e beijando o peito dele, com muito carinho. Quando os meus lábios chegaram ao caminho da perdição, ele deu um gemido mais forte. Eu não aguentava mais o tesão, e pus tudo na boca, sem o menor constrangimento.
_ Vicente, você me mata assim!
Em resposta, eu dei uma lambida mais forte no pau dele.
Ele tirou o pau da minha boca e foi a minha vez de ter o pau abocanhado. Eu gemi como nunca na minha vida.
_ Eu quero ser seu Caio. Pra sempre!
Em resposta, ele tirou o meu pau da boca, e me beijou longamente, enquanto nossas mãos passeavam pelo nosso corpo.
Ele acariciava a minha cocha, e me virava aos poucos, de modo que o pau duro dele logo estava em contato com a lateral da minha cocha esquerda.
_ Você quer Vicente?
_ Sim. Acho que mais que nunca.
Ele me virou de uma vez, me jogando na cama vindo por cima. Logo eu tava sentindo o pau dele entrando em mim.
_ Vicente! Você é meu, somente meu!
Ele se mexia em mim, com uma velocidade meio como quem trota em um cavalo.
Não demorou muito, ele gozou um rio inesgotável de porra.
Depois disso, nós nos abraçamos, sentindo os nossos paus duros, enquanto nós íamos pra banheira.
_ Nossa Vicente, acho que nunca gozei tanto na minha vida.
Nós rimos, e ele abriu a garrafa de champagne e despejou em duas taças.
_ Caio! Você tá loco! Isso é caro pacas!
_ Cala a boca Vicente, vamos curtir. Depois eu acerto tudo...
_ Mais Caio!
Ele me calou com outro beijo de tirar o fôlego. Meu pau que tinha amolecido um pouco voltou ao estado de rigidez na mesma hora.
_ Acho que tem alguém querendo brincar mais né?
Eu ri enquanto ele me segurava o pau.
_ E agora Caio, o que nós vamos fazer com ele tadinho! Você ainda quer brincar?
Como resposta, ele começou a balançar o meu pau pra cima, pra baixo...
_ Isso te responde?
Como resposta, eu passei uma perna por cima dele, ficando atrás. Brinquei ainda um pouco com o pau dele que tava meio mole meio duro, e não me fiz de rogado, logo entrei nele.
Fui bem devagar, sentindo cada mudança, cada contração. Fui aumentando a velocidade na medida em que o tesão aumentava mais. Ele já de pau duro totalmente, gemia, junto com o barulho que a água fazia, tornou-se totalmente impossível segurar o gozo. Quanto eu realmente sentia que ia gozar, eu abocanhei o músculo do ombro dele, e gemi como nunca, e ainda mais quanto eu vi o pau dele despejando outro rio de porra na água da banheira.
Nós dormimos uns cinco minutos, e nos arrumamos pro mundo exterior.
Fomos buscar o carro, e ainda mais relaxados, mas, ainda mais ligados.
Nossa, eu acho que nunca tinha me sentido assim.
_ Caio, é engraçado como tudo acontece...
_ O que você tá falando Vicente?
_ Nós transamos já outras vezes, mais eu nunca me senti assim como agora.
Ele me olhou nos olhos, e sorrio:
_ Você sabe bem que é recíproco né?
Eu sorri feliz. Nós estávamos entrando no posto, e eu já procurava pelo carro, quando o meu celular tocou.
_ Oi mãe.
_ Filho, você vai demorar muito ainda?
_ Não mãe. Já tô pegando o carro.
_ Certo então. Venha direto pra casa.
_ Tá. Tchau.
Eu desliguei, e dei outro beijo demorado nele.
_ Acho que agora é a nossa despedida né?
Eu notei que ele tinha uma lágrima brilhando no canto do olho.
_ Eu to com medo Vicente... _ A voz dele foi cortada por um soluço baixo.
_ Caio! Pode ficar tranquilo. Nada há de nos separar!
Ele se ajeitou no meu peito, e começou a chorar baixinho.
Eu me sentia totalmente sem ação, ele chorando no meu colo, e ao mesmo tempo eu querendo dar razão a ele.
_ Vicente, o meu medo e de você ir e não voltar.
_ Não fica com medo Caio! Eu te juro, nada vai nos separar. Nada nem ninguém...
Eu dei outro beijo leve nele, e mesmo querendo ficar, eu tive que me separar dele.
_ Eu vô ficar bem tá? Eu te prometo.
Nesse momento, o meu celular avisou que eu tinha recebido um e-mail novo.
_ Você não vai olhar?
_ Não. Se der, mais tarde eu olho.
Outro beijo molhado de lágrimas, e nós nos separamos.
Eu fui até o caixa do posto, pra pegar as chaves de volta. Mandei fazer o pagamento com o cartão de crédito, e fui esperar no carro.
Quando eu olhei novamente pro celular, decidi que eu ia abrir o e-mail na mesma hora.
Era uma única foto:
Um shopping de São Paulo, e duas pessoas abraçadas nela. Qual não foi o meu espanto, em ver que o cara que estava abraçado à garota, era o Caio!
Na mesma hora eu liguei pra ele, mais o telefone dele só dava caixa postal. Eu desliguei, e o meu celular tocou mais uma vez.
_ O que é, mãe!
_ Filho, você tá demorando!
_ Tem mais gente na face da terra sabia?
_ O que é isso Vicente?
_ Fala o que você quer mãe. Me deixa sair do posto logo!
_ Vem pra casa rápido... Aconteceu alguma coisa?
_ Não! Já chego aí.
Eu nem esperei resposta. Peguei o cartão do frentista, mais uma vez liguei pra ele. Desligado!
_ caio, Caio, Caio! _ Ele não queria me atender? Sabia que o que eu tinha recebido era esse e-mail? Será que ele sempre brincou comigo? Era tudo uma zoeira dele?
_ Caio! Me atende pelo amor de Deus!
Ele não atendia. O celular só dava caixa postal. Eu tomei uma decisão:
_ Se ele não quer me atender, ele tem culpa, então a nossa despedida foi isso mesmo.
Eu encaminhei o e-mail pra ele, e com uma mensagem de despedida carregada de sarcasmo.
Chegando em casa, elas já vieram pro carro. Nós pegamos a estrada. Eu queria me desligar do mundo. Coloquei uma música no último volume no MP4, e ignorei totalmente a minha mãe e a Gilda tagarelando pela viagem toda.
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