A VISITA DO VIZINHO GOSTOSO

Seis meses depois, eu estava vivendo uma estabilidade de estudante universitário. Eu tinha dois colega de apartamento; Rato: chamado assim por que usava roupas rasgadas e amarrotadas, mas não sujas ou fedorento; ele era do meu tamanho, magro, cabelos pretos lisos compridos, oleosos e grandes; pele branca, e meio metaleiro emo.

Giovani era moreno claro, peludo aparado, forte, cabelo curto castanho, musculoso, com grandes olhos castanhos expressivos. No começo, era só eu e Rato, só a dois meses que Giovani entrou. Eles viviam no quarto principal e grande, eu vivia no quarto pequeno, tipo de empregada ou criança.

Rato era muito discreto e na dele; nunca andava sem calça preta ou escura, e nunca andava sem camisa; já Giovani só faltava andar pelado. Ele era muito espaçoso, e já tinha visto tanto ele pelado, que já estava acostumado; ereção matinal na cozinha, enquanto tomávamos café, era normal. Giovani achava graça de nossa indignação, e balançava a pica em nossa direção, ou arreava a cueca e balançava a bunda para nós.

Eu tinha dito os dois que tinha um namorado, mas eles não levaram muita fé. Angelo e eu estávamos um tempão sem nos vermos; só mesmo uma vez quando fui no Espirito Santo, mas ficamos só na punheta. Eu estava subindo pela parede.

Eu arrumei um emprego numa loja de tênis de dia, e faculdade a noite, o que me dava muito pouco tempo; mesmo assim eu malhava, e corria. Toda semana tinha mulher entrando e saindo de dentro de casa. Giovani achava que eu fingia ser gay, pois era claro que eu ficava incomodado com uma mulher semi-nua andando pela cozinha. Mesmo assim fiquei na minha.

Meu quarto era pequeno; só cabia a cama de solteiro, uma mesinha com o notebook e livros, e um armário pequeno. Sexta feira, ninguém em casa. Eu mando um Skipe para Angelo, e logo ele atende; sem camisa e com um breu atrás. Eu no quarto, fiquei com o coração quente.

- Como tá amor?- Angelo parecia sonolento. Cabeça raspada e sem barba, desde de o trote.
- Levando!
- Passou na provas?
- Sim!
- Acho que vai dar para mim ir ai domingo!
- Não faz promessa! assim vou ficar de pau duro até lá.
- É bom! ai já vai tá no jeito, quando chegar.
- Quem disse que vou ti esperar?
- Quem mais tá comendo esse rabo?
- Quem disse que é meu rabo que tá sendo usado?
- Você é uma vadia mesmo! pode vê que tá fodendo com a facul inteira.
- Só se for você! e tá tentando me distrair.
- Até que tento, mas quem vai querer um loiro malhado e bonito?
- Você tá pelado?

Angelo levanta, me mostrando a ereção inabalável; meu coração dá um pulo. Ele balança a pica na câmera, e aperta com as mãos; ajeita a câmera e põe o rosto na reta.

- Se quiser "jujuba" vai ter de esperar...
- É? então eu vou procurar mais perto!

Eu levantei e puxei a bermuda para baixo, deixando ele ver minha ereção dedicada a ele; fui me virando para ele ver minha bunda empinada; mas na hora alguém abre minha porta.

- Hugo! viu uma camisinha por ai?- Giovani entra no quarto com tudo. De cueca, com a ereção descarada, praticamente de close para a câmera do notebook.
- Sai daqui seu punheteiro folgado, vai ver na cozinha.- fui empurrando ele para fora, mas ele resistia.
- Punheteiro? cheira só o punheteiro?- e colocou a mão na minha cara.
- Vai tomar no cu seu filho da puta, e sai do quarto.- mas já era tarde, ele viu a janela de Angelo aberta com a cara impassível.
- Quem é o cara? é por isso que tava com a benga de fora? tá de sacanagem no skipe, né lek piranha?- falou rindo alto e apontando para a imagem do Angelo.- cuidado maluco ele tem namorado...

Coloquei Giovani para fora e fechei a porta. Meu coração na boca. Escutei o riso baixo de Angelo pelo skipe, e fui dar atenção a ele.
   Angelo achou graça da situação. Ele também devia passar por isso na casa que ele dividia com três caras e uma moça. A energia faltou, então fui na cozinha procurar, velas. Eu estava nas prateleiras, quando sinto um corpo colado no meu. Jogo meu corpo para fora, mas ele me segura.

- Calma safadinha! eu só tô ti protegendo! senti só meu cassetete guardando a entrada pro seu namorado.- Giovani passou a pica na minha bunda, abaixando meu shorts.

A luz voltou na hora. Eu me virei para ele, que estava nu, com a pica dura, todo molhado de suor, um cheiro forte de sexo saindo dele; e olhei tão duro pra ele, que ele saiu com as mãos para cima, sorrindo arteiro.

- Chama as suas vadias assim! se me tratar igual uma mulherzinha de novo, eu quebro você.
- Essa eu quero ver! por que não chama seu namorado pra segurar a bolsa para você?

Pulei por cima da mesa em cima dele, mas ele desviou, e eu cai em cima de uma garota, que acabava e entrar na cozinha, só de fio dental, sem sutiã. ela era negra com corpão; ela me olhou com tanto desprezo, que fiquei puto e fui para o quarto.

Não era assim sempre, e em defesa de Giovani, eu podia ser tão chato quanto ele, e nós dois sempre discutíamos, mas ficava por isso mesmo. Logo depois começou a seção de gritos e palavrões, com direito a cama batendo na parede. Eu liguei para o Angelo antes de dormir.

No emprego tinha um cara que mais parecia uma armário de tão parrudo, ele era segurança, e vivia me cantando no vestiário masculino; nada vulgar; só elogios mesmo, ou uma balançada na pica por cima da calça, para eu ver, mas não ficava sem roupa na minha frente. É claro que as meninas da loja não sabiam disso.

Sábado a tarde chegou. Eu me sentia sempre melhor depois de sair do trabalho. Comprei doze latas de cerveja, comida, e comecei a arrumar o apartamento. Era obrigação de todos, e nesse lado eu não podia reclamar de Ratão e Giovani, pois ele sempre deixavam tudo arrumado. Mas com a possibilidade de Angelo vir, me deixou elétrico e quis fazer alguma coisa.

Fui tomando cerveja, e limpando. Ratão chegou com uma amiga gótica, que eu gostava muito, e foi para o quarto fumar maconha. Enquanto eu dava uma geral no quarto dos dois, eu fumei com eles, e ficamos doidão.

Acordei com a noite caindo. Giovani bateu na minha porta dizendo que alguém estava me chamando interfone. Angelo tinha chegado, e eu fiquei tão feliz, que até os caras estranharam. Abri a porta e cai nos braços dele, ele me abraçou na cintura e demos um beijo de língua forte.

Ratão e Giovani olhavam com cara de espanto, e as garotas na sala, viraram para a gente. Eu apresentei o Angelo, e todos vieram dar a mão a ele. Eu ouvi quando uma mina disse que era um desperdício nós dois juntos.

Angelo estava mais brutal. Cabelo raspado, sem barba, e com a definição marcando a calça jeans e camisa polo, estava uma tentação de homem. Ficamos fazendo sala, mas depois o arrastei para o quarto.

Ao fechar a porta, Angelo me segurou jogando nela, e me beijou.

- Vida animada essa!- falou me soltando e tirando a mochila, olhando para o quarto.
- E você? se cuidando muito, pra quem não tem ninguém pra admirar !- cutuquei ele.
- Se você prefere barrigudo...
- Pode deixar assim!- e dei um beliscão na sua barriga.

Angelo, sem cerimônia, pegou minha camisa e levantou até tirar; se distanciou e me olhou.

- Você tá bem! que isso tá fazendo abdominais todo dia?- e passou a mão na minha barriga.
- Só pra você!

- Pelo amor de deus! vocês vão foder ou vão brincar com as barbies!- gritou Giovani da cozinha. Do quarto dava pra ouvir ele e Ratão imitar duas garotas com o ken e as bonecas trocando roupas.

Angelo riu sem graça. Estava tendo uma certa formalidade entre a gente, por isso, tirei o shorts, e fiquei de cueca; fui em sua direção e desabotoei sua calça; Angelo me olhou sério. Dei um selinho nele, mas quando fui dar outro, enquanto enfiava a mão dentro de sua calça, ele desviou o rosto.

- Calma ai Hugo! tem gente na sala!- e se sentou na cama.

Me sentei em cima dele, e tirei sua camisa, o beijando no pescoço. Angelo suspirou forte, com minhas mãos passeando em suas costas; seu peito inchava procurando ar, e senti um volume crescendo dentro do jeans. Quando mais eu beijava ele, mas ele ficava quieto. Deitou as costas na cama, e colocou as mãos na nuca.

Beijei seu peito, agora sem pelos, e fui em direção aos gomos, parando no umbigo; apertando seus mamilos; mordendo a cintura da calça; o cheiro de sua virilha veio em meu nariz, me deixando mais exitado.

- Hugo calma ai! você tá doidão. Bebeu não foi?
- E dai! eu tô com saudade de você. Não é isso que queria?- levantei rosto para ele.
- Eu sei, mas é que esse pessoal ai...eles vão ficar ouvindo a gente...
- A deixa de grilo Angelo!

Levantei e sai do quarto de cueca. Quando abro a porta, estava todo mundo quietinho na sala, escutando. Eu tinha esquecido de colocar a bermuda, e todos me olharam; minha ereção babando; mas não liguei e fui na geladeira buscar outra cerveja, entregando ao Angelo que saiu do quarto e ficou conversando com Ratão na cozinha. Elvin Bishop - Fooled Around and Fell In Love estava tocando, e o pessoal estava meio que na viagem.

Eu coloquei um shorts, e fui para a sala, e arrastei Angelo pelo braço, ele arregalou os olhos. Segurei em suas cintura e forcei a dançar comigo; ele ficou super sem graça, mas o abracei e comecei a embalar com a musica. Ele apesar de nervoso e envergonhado, não me soltou e ficamos fazendo passinhos, agarrados. Quando olhei em volta outros estavam dançando agarradinhos, como nós. Tomei coragem e dei um beijo em seus olhos, ele retribuiu na minha boca.

Nos sentamos no sofá, sem se importar com ninguém, beijando com paixão e ardência. Olhos fechados, nossas mãos procuravam o pescoço do outro, nos puxando para uma vil e depravada seção de língua sem lábios. Eu comecei a esquentar e suar.

Quando abro os olhos, não tinha ninguém na sala, e foi ali que nos pegamos. Angelo se levantou, ainda me beijando, e puxou meu shorts para baixo, arrastando a cueca junto; tirou sua camisa, e eu ajudei a tirar a calça.

Caímos deitados no sofá, enquanto a cueca dele se arrastava pela perna, caindo no chão. Eu enfiei toda sua orelha a minha boca; Angelo pegou nos meus mamilos, brincando com eles, arrancando meus profundos e saudosos suspiros de prazer.

Angelo pegou no meu pau, masturbando, enquanto sua boca varria meu peito, numa dedicada seção de beijos. Minhas mãos não se cansavam de acariciar sua careca, seu rosto lindo, sua musculatura do braço, me amaçando, contra seu peito suado. Angelo gemia sem nem ao menos me tocar com o Pênis.

Ele se sentou no braço do sofá, abriu as pernas e puxou minha cabeça para suas bolas; cai de boca com dedicação, subindo para sua pica suplicante de atenção. Angelo segurava meus cabelos, que estavam um pouco longos, e socava minha boca na sua virilha, fodendo sem dó, eu só fazia de segurar suas coxas.

Angelo acabou gozando na minha boca, e foi tanta porra, que tive de cuspir na hora, e sujei o sofá. Angelo não parou; ele levantou todo molhado, do braço do sofá; me pegou pelos braços, e me levou, com os pés para fora do chão, para meu quarto, fechando a porta. Abriu sua mochila e veio em minha direção.

Fiquei surpreso quando ele colocou a camisinha no meu pau, e veio sentando em mim. Dessa vez demorou para entrar, e Angelo fazia cara de dor, mas não parava até que entrou tudo. Ai foi minha vez de socar, de baixo para cima; ele rindo e gemendo alto; chegou até a soltar um grito; soltou até uns peidos.

Eu me segurei ao seu corpo, e o puxei para bem junto de mim; sua ereção roçava na minha barriga, molhando ela. Nós não paramos de nos beijar em nenhum momento. Angelo estava a ponto de me machucar, com a forma que segurava meu rosto. ele cruzou as pernas na minha costas e rebolou até eu gozar, caindo os dois no chão sem folego.

- Me desculpa Hugo! toda vez que eu me preocupo com você acabo agindo igual um babaca!- falou buscando ar, seu suor molhando o chão.
- Só você? vem vamos no banheiro!

Tomamos banho, e nesse meio tempo, não vi ninguém dentro de casa. Voltamos para o quarto só de toalhas; Angelo me cheirando, curtindo o cheirinho do sabonete, me fazendo rir, me despindo na cama, caindo em cima de mim, me beijando agarradinho.

De manhã acordo com Angelo abraçado a mim, seu rosto a poucos centímetros do meu, seu hálito gostoso, seu corpo nu em baixo do lençol, acariciei com paciência, me deleitando com seus sutis movimentos de reflexo; seu corpo vira de barriga para cima. MYTH FOX-REBIRTH toca no alarme. Angelo abre os olhos, e me olha, o sol entra pela janela iluminando seu rosto expressivo, me lembrando o quanto ele amadureceu, em parte por minha causa.

- Bom dia! não pode ficar sem bolinar esse corpo gostoso né?- ele sorriu feito criança, e me deu um selinho.
- Eu ti amo Angelo!
- Mas assim? do nada?

Me sentei na cama e vesti a cueca. Angelo se senta e me abraça por trás. Nos últimos tempos, tinha tido uma certa formalidade entre a gente; algo que não sabíamos como lidar; e que foi exteriorizado com sua vinda. Por incrível que pareça, ficamos a manhã toda na mesma posição. Ele com o rosto no meu ombro, conversava comigo, sobre o que acontecia em sua vida; mas não tocamos no assunto que estava no ar.

Fomos almoçar no shopping. Eu dividia um picanha com Angelo quando recebo uma mensagem de minha ex namorada, dizendo que tinha de falar pessoalmente comigo. Falei com Angelo e ele ficou sério olhando para o prato.

Tem mais gente. Obrigado por acompanharem, e não se esqueçam de comentar. Sei que não esta tão erótico quanto antes, mas na vida não dá para ter sempre o melhor, infelizmente, com nós dois foi assim as vezes. Não é um conto de fadas quando se tem de lidar no dia a dia, mas mesmo assim o príncipe sempre pode mostrar a espada rsrsrsrs!!!!

Só estou continuando a contar mesmo, pois tem meus fiéis amigos, que querem saber o desenrolar dos relatos. Espero que não tenho sido muito chato. Até o próximo, e obrigado pela dedicação e palavras positivas que me mandam, vocês são dez!