Caímos na gargalhada. Estamos em um motel em Campos, mesmo assim estamos a um bom tempo só conversando. Angelo vestido com camisa de botão perolado, sem gravata, calça de brim preta, com um cinto de couro preto lindo, e meias pretas. Eu estou de jeans surrado, e camisa manga longa riscado em tons de cinza e negro, descalço.
Angelo teve a ideia de colocar a banheira para encher. Eu tive uma paranoia, e pedi para mandarem uma faxineira, e limpar a banheira antes de usarmos, na nossa frente. Angelo ria do meu toque!
Ele me mostrou o empreendimento onde iria trabalhar. As fotos de celular estavam muito boas, era um projeto de dois anos. Angelo estava muito feliz e realizado. Eu mesmo não esperava tanto assim. Eu que nem tinha estagio ainda. Me senti meio que fracassado.
- Acha que ti deram essa oportunidade por ser bonito, e com uma aparência idealizada?- eu olhava para seus brilhantes olhos azuis, que me olhavam de forma meiga. Deitados como estávamos na cama.
- Se foi, não posso fazer nada! tenho que agarrar tudo!- Angelo se levantou como se estivesse cansado, e se sentou na ponta da cama, de costas para mim. Eu me levantei nos cotovelos, e olhei suas costas, com os músculos marcando o tecido.
- Você passou por preconceito por isso não foi?- pensei em chegar perto dele, mas deixei para lá.- imagino que deve ter tido todo tipo de gente ti assediando!
Angelo levantou, parecendo muito mais alto do que era, se virou para mim, e me olhou com medo e angustia. Tão fora do contesto, que fiquei de joelhos na cama e tentei chegar perto dele, mas ele apenas se afastou delicadamente e se encostou na parede.
- Angelo! não quero ti julgar! por favor! estou aqui com você, não contra você!
- Olha para você sua pele branquinha, seu corpo magro, mais delicado, seus cabelos castanhos lisos, seus olhos castanhos grandes. Você é bonito, mesmo assim as pessoas sempre tentaram dizer que não eramos compatíveis. Eu fiz muita coisa que me arrependo, agora que sei que temos uma chance. Eu fiquei meio que bitolado por um tempo. Fiz sexo com pessoas que nunca teria me imaginado antes...
- Não precisa disser isso Angelo. Isso não muda nada...
- Claro que muda!- ele realmente se alterou e se aproximou da cama.- Eu estou maculado agora. Nunca fui tão inteligente, como gostaria de ser...
- Você tá de brincadeira? você é uma das pessoas mais inteligentes que já conheci...
- Não como você! você sempre soube quem é. Nunca teve medo de si mesmo, é confiante e determinado. Já se deu conta da pessoa extraordinária que é?
- Como assim?...
- Eu sempre busquei ser como você! nem todo mundo pode ser assim- essas ultimas palavras fora gritadas. Angelo estava nervoso.
Angelo se aproxima da porta e coloca a mão na maçaneta, e encosta a cabeça na porta. Eu pulo da cama e corro para ele, segurando seu corpo o puxando de volta. Ele me empurra, mas insisto, segurando sua cabeça e olhando para ele.
- Fresco! disse meu perfil no tumbr, e agora quer dá uma de CREPÚSCULO? isso tudo é lixo perto do que temos. Não to nem ai, se teve de transar com metade do estado Capixaba para conseguir o que queria.
- Eu...
- Achou que só assim poderia me esquecer, ou conseguir algo que pudesse me trazer de volta. Só que agora percebeu que isso nunca foi importante para nós. Era só uma rota de fuga para a dor, não foi?- ele só balançou a cabeça com um sim tímido, sem me olhar nos olhos.- Agora acha que ficou uma mancha entre nós. Mas vou ti disser uma coisa. O nosso único defeito foi ter sido orgulhosos. É isso mesmo!- eu o soltei e comecei a caminhar pelo quarto. Eramos ciente demais do poder que tínhamos juntos, e acreditamos que podíamos ter isso, mesmo que sozinhos, que merda de engano.
- E se não for só no sudeste? eu andei muito pelo nordeste!- ele começou a rir, tirando coriza do nariz com a manga da camisa.- se eu fosse dizer o que mais gosto no seu perfil, seria o tamanho do que tem no meio das pernas.- e começamos a rir.
Corremos um para o outro e nos abraçamos, como amigos a muito separado, rindo, e vermelhos de emoções, dando tapinhas nas costas, e apenas um selinho para marcar nossa intimidade.
Eu peço a Angelo para sentar na cadeira, e começo a desabotoar sua camisa, seu peito agora depilado e másculo, desaponta brilhando em dourado bronzeado. Eu desço a camisa pelos braços, até ficar preso nas abotoaduras, amarrando suas mãos, para trás.
- Toda vez que pensar em mexer mas mãos pense no preço que pagou nessa cara camisa de seda!- falei em seu ouvido, todo misterioso.
- Eu ganhei ela!- ele disse olhando para frente, feliz e sorridente.
Me sentei em seus joelhos e comecei a desafivelar seu cinto, o arrancando de vez, abrindo o botão e a braguilha. Um aroma de masculinidade e testosterona sobe de sua cueca, onde uma ereção marca o azul celeste, molhado onde a cabeça se agita contra o tecido.
Arrasto sua calça para baixo, olhando suas coxas depiladas; era primeira vez que via elas assim, e me perguntei o que ele deve ter feito. Deixo a calça em seus pés, e mando ele se levantar um pouco, e prendo ela nos pés da cadeira, limitando seus movimentos.
Angelo sorria como um colegial, fui para suas costas e massageei seu trapézio, ombros, costas, e fui deslizando pelo peito. Angelo arfando e começando a suar, seu cheiro tomando conta do lugar. Desci meu rosto para seus mamilos e os mordi, sentando em seu colo, e os lambendo, até que ficassem protuberantes. Angelo já se contorcia na cadeira. Seus olhos me olhando injetados de prazer.
Língua na barriga, gomos lisos na boca, umbigo molhado de saliva, virilha baixa na cintura da cueca, marcando os pelos aparados da púbis. Todo nele me exitava, e gozei sem perceber, só me agarrando ao seu tronco, soluçando de surpresa. Angelo riu de chorar, me chamando de- fracote!-.
Levantei e tirei a camisa e a calça, minha cueca branca toda molhada de porra, Angelo olhando com desejo e cobiça. Me aproximo e esfrego a minha virilha em seu rosto, ela a procura como um cão com raiva, lambendo minha porra, até que tira minha cueca com os dentes.
- Vejo que tirou a Claudia Ohanna da virilha!- me zoou, quando viu.- vem aqui! deixa eu lamber essa caceta.
Fiquei de pé em frente seu rosto, em cima de sua cintura, e deixei ele brincar com minha ereção, até que ele secou a última porra da pele da cabeça.
Me sentei na sua cintura e comecei a rebolar na sua piroca, reclamando dentro da box. Angelo tentava forçar algum movimento, mais estava preso.
Desci e tirei sua cueca, sempre olhando em seus olhos. Seus cabelos brilhando em volta de seu rosto. Toquei seu pênis, logo iniciando uma punheta rápida, veloz, até que ele começou a gemer, e gritar de prazer, batendo os pés e deslocando um pouco a cadeira. Quando ele começou a espumar de gozo, eu parei, o deixando alucinado, seus olhos procurando tentar focar, o que tinha acontecido, e foi ai que voltei a atacar, com mais uma série de punheta rápida.
Angelo colocou a cabeça para trás e parecia uivar, tentando me jogar para fora de suas coxas. Quando eu senti uma pérola escorrer da pica, parei. Levantando e deixando ele ali.
Entrei na banheira quentinha, esperando. Quando ele chegou, parecia um zumbi na caça. ele me olhou com uma mistura de emoções, e entrou na água, jogando muita água para fora, e me agarrando em um beijo possessivo. Ficamos nos beijando até a água esfriar, línguas, lábios, dentes, mordidas, nada foi desperdiçado.
Angelo se sentou ao meu lado na banheira, e ficou acariciando meu peito. Num outro quarto, alguém colocou aquelas coletâneas românticas dos anos 80. Nossa! quanto tempo ficamos nos olhando, acariciando, beijando. Angelo impetuosamente pousava sempre minha mão em sua virilha, querendo atenção. Ele me fez sentar na beira da banheira me lambendo a porra do pau, até que ficasse duríssimo, se levantando e saindo da água. Pegou uma toalha e jogou para mim, se secando com outra.
Quando chego no quarto, ele está com minha cueca nas mãos cheirando. A toalha na cintura, todo belo, molhado, me deixando enebriado.
Nos deitamos na cama e nos abraçamos com força, só curtindo a presença do outro.
Logo depois já estávamos na rodoviária, onde o deixei no ônibus. Eu teria ainda algo tempo para resolver minhas coisas, antes de ir morar com ele. Tinha tomado a decisão, e me doeu um pouco, pois tinha medo de como iria ficar minha carreira profissional.
Encontrei Carlos num barzinho com a galera dele. Claro que eles não sabiam que fizemos umas brincadeiras. Para eles, ele era hétero. Ele se mostrou feliz pelo o que estava acontecendo comigo, e ficou muito chateado por eu disser que iria embora.
Eu terminei o curso, e fui um tempo para Niterói, para resolver as coisas por lá. Meu pai estava destruído pela bebida, minha mãe virou evangélica e agora nem mais me dirigia a palavra, que não fosse o que Deus escreveu nas escrituras.
Quando eu estava me desfazendo de minhas coisas conversando com minha avó, que parecia ser a única que nada mudou, Hugo, meu irmão apareceu pra visitar minha avó. Fazia anos que não nos víamos. Ele me abraçou, e me olhou de cima em baixo. Hugo estava barrigudo, e mais velho do que me lembrava, de certa forma parecia outra pessoa. Devo dizer que não fiquei feliz com o encontro. Mesmo por que ele me fazia muito lembrar o Alexandre.
Ele casou a já tinha filhos, e parecia feliz, mas nunca mais fomos os mesmos um com o outro. Minha ultima tarefa foi ficar de babá de Alexandre, no casamento de Betina. Nós dois só sabíamos brincar, e nem demos bola para a festa.
Esse dia ele dormiu comigo. Eu estava olhando meu filho dormir, como um pai coruja, quando recebo uma foto de Angelo no banheiro, nu.
Vou para a sala, e ligo a cam. Ele já estava com a jeba na mão me esperando.
- Sabia que a vadia não ia aguentar!- falou gritando de alegria.
Continua...
Nossa V6 Voltaram E tao mas Maduros Olha Ae Como a vida e engrassada kkkk pois angelo virou bem sucedido por uma decepçao ña vida mto forte os 2 alias enfiaram a cabecas nos estudos e quando se encontraram enfiaram as cabeças um no outro kkkkkk incrivel felizes por v6 #FormanUmBeloCasal
Esse conto é perfeito. De se Fantasiar. Acontecer de verdade.
Tô aqui acompanhando... ;)
mais um conto legal, gostei muito abço Paul
Aeeeee, voltaram afinal!! Aguardando a continuação!
Nossa! fico até um pouco aliviado! vocês voltaram! que sex vocês no motel!