VISITANDO O VIZINHO GOSTOSO.

Obrigado por acompanharem!

Dois meses se passaram desde que Angelo tinha me visitado. Eu praticamente não tinha tempo para mais mada; por isso, quando recebi a mensagem da minha ex namorada dizendo que estava vindo na cidade falar comigo, eu nem tive presença de espirito para saber o que ela queria, pois achava que ela viria visitar uns parentes e aproveitar para me atazanar.

Quando liguei pro Angelo e disse que ela viria, ele ficou um bom tempo silencioso na linha, e meu coração apertou. Qual não foi minha surpresa ao chegar na praça de alimentação do shopping e encontrar com ela e uma tia sua.

Ela estava grávida. Meu coração quase saiu pela boca. Nem precisou ela me disser, sua barriga gigante mostrava isso. Mesmo assim me fiz de indiferente e a cumprimentei no rosto; ela parecia doce ao falar de como tava a sua vida, mas foi só a tia dela sair para nos deixar a sós, que a coisa mudou.

- Você sabia que meu pai quase tentou ti matar?
- Me desculpa! mas eu não sabia!- falei em choque- e por que não me contou antes?
- Não contei a mais ninguém. Dei uma desculpa aos meus pais, que ia passar muita vergonha. Eu tô na casa de uma amiga da minha avó, lá em minas, até o bebê nascer... eu pedi para eles não contarem a você, nem a sua família; não foi fácil, mas eles respeitaram a situação.
- Por que você não queria que eu soubesse?
- Por vergonha! nós nem nos falamos depois do que aconteceu, e eu achei um monte de coisas disso, não quero nem lembrar, quase fiquei em depressão.
- Me desculpe por isso! eu realmente fui um covarde com você...
- Agora eu entendo! soube uns dois meses atrás que você estava namorando aquele vizinho que saia com a gente, quando você morava naquele sobrado. Fiquei puta da vida e xinguei muito você por ter feito isso comigo, eu sofri mesmo, mas isso passou, agora quero seguir minha vida.
- E como eu posso ajudar você?
- Eu não disse a ninguém, por que eu não sei de quem é esse filho. Pode ser seu pode ser do seu irmão, eu não sei. Preciso que me ajude; eu não tenho coragem de lidar com isso, se for com seu irmão.
- É eu sei! ele agora está firme na congregação e a sua noiva largaria ele por causa disso...
- Não só por isso! eu não quero uma ligação a vida toda com ele.- ela começou a chorar.

Ficamos a tarde inteira conversando, tentando dar um jeito em tudo. Ela disse que estava perto de nascer, e eu fiquei segurando o choro o tempo todo.

Quando cheguei em casa, eu liguei pra Deborah e contei tudo para ela, chorando feito um bebê; até o Rato veio ver o que acontecia, mas eu estava desconsolado. Liguei pro Angelo e fui para o Espirito Santo.

Cheguei na casa que ele dividia; grande, com quintal, e num bairro discreto. Angelo me buscou na rodoviária. Ele só estudava, e com o dinheiro que seus tios lhe mandavam, ele pagava as despesas e se mantinha.

Angelo me levou para seu quarto e me apresentou um negão com blackpower, seu colega de quarto. Cada um tinha uma cama nas duas extremidades do quarto, e os armários dividiam os lados, com direito a porta sanfonada, pra privacidade. Depois fomos para os fundos, sentamos num banco e conversamos.

Angelo ficou sério o tempo todo, e disse que ia me ajudar no que pudesse, ele segurou minhas mãos e me olhou nos olhos; suas pupilas escuras, escondendo o azul, machucaram o meu coração, com a doçura de sua expressão.

- Sabe! isso pode até ser bom! eu sempre quis ter filhos, e seria bom começar com esse!- falou com o sorriso falhando.
- Tá falando do que Angelo? eu não sei como vai ser isso, mas o filho é dela também, e eu acho que mãe não deixa filhos assim.
- Eu sei! só tô dizendo, que em caso de surgir a situação, nós podemos lidar com isso juntos.
- A gente nem saiu da faculdade ainda! como vamos fazer isso, eu e ela. Me desculpe Angelo mas acho que eu não posso jogar isso em cima do Hugo. Todo mundo ia ficar sabendo o que nós três fizemos...

Angelo encostou a cabeça na minha, e me beijou onde as lagrimas saíam. Ele me abraçou e levou minha mão para sua ereção, marcando o jeans; eu fiquei meio sem rumo na mudança de sentido; mas resolvi que era melhor me distrair mesmo e sentir prazer.

Esfreguei minha mão sentindo a vidração pelo tecido. Não tinha ninguém mais ali, por isso coloquei seu pau para fora da braguilha, e comecei a mamar, chupando aquela delicia de cabeça, vendo os nervos do pau incharem e a cabeça espumar baba. eu lambi tudo, olhando para Angelo de olhos fechados, suspirando, com as mãos em meus cabelos, mas pediu para eu parar antes que gozasse.

Ele me levou para passear no complexo da universidade, depois fomos para uma churrascaria, e encontramos com a moça e o cara que também moravam com ele.

Angelo a todo momento me abraçava e me beijava; e eu percebi que isso estava incomodando o pessoal que ficava nas mesas em volta; então pedi para ele parar, e ele fechou a cara pra mim. Ficamos, até sair, sem nos falar.

Eu estava na frente do estacionamento, esperando o carro de um amigo dele, já que Angelo tinha ficado para pagar a conta; quando uma pancada na cabeça me fez apagar. Quando acordei estava no hospital, com um curativo na nuca, e vários hematomas pelo corpo. Eu tinha sido espancado por dois caras que estavam na churrascaria; os outros, quando viram, vieram me ajudar, e todo mundo entrou na briga.

Eu não reconhecia o lugar, nem o que estava fazendo ali, e foi uma confusão desesperadora, até Angelo chegar da delegacia, e me explicar tudo. A cara dele era péssima. Parecia que tinha morrido alguém. Eu só pude sair dois dias depois, e só não fui demitido, por causa do atestado, pois quando eles souberam, pelo jornal da região, que o homossexual que tinha sido espancado era eu; eles acharam que eu estava envolvido com orgias e drogas; foi preciso muita conversa e constrangimento.

As aulas estavam me matando, e eu teria que ir á Minas, para o nascimento do bebê. Angelo decidiu ir comigo. Ficou comigo antes de partimos. Estávamos deitado na minha cama repassando tudo.

Angelo se vira pra mim e tira a cueca, vem e puxa a minha, e encosta sua ereção na minha, me beijando, se esfregando, buscando meu cu com os dedos tirando gemidos, pondo tudo em brasas. Sua língua busca a minha, numa brincadeira safada e gostosa. Seu corpo estava mais gostoso do que nunca, e eu tive de lamber seus músculos, morder suas nádegas, puxar os pelinhos do seus testículos com os dentes, e passar a ponta da língua no seu buraquinho.

Angelo logo me colocou em frango assado e veio com tudo. Eu senti dor a maior parte do tempo, pois fazia tempo que não fazíamos anal; mas mesmo assim era gostoso ver aquele macho em cima de mim, bufando a procura de prazer; segurando meus braços. impedindo que tocasse seu belo peito arfante.

Angelo me vira de quatro e empina minha bunda, ficando em pé na cama, e descendo com a caceta direto, colocando de uma só vez, fodendo feito cachorro no cio, me levando ao delírio. Suas mãos amaçavam minhas nádegas, e a cama estalava e rangia com a foda.

Eu joguei meu corpo para cima e comecei a forçar minha bunda a procura de sua pica, rebolando enquanto entrava e saia; Angelo ficou doido e mordeu minha costas, gozando feito cavalo, me arrastando para o chão, sem forças.

Lá fora, na cozinha e sala, eu escuto uma salva de palmas e assobios, depois veio a voz de Giovanni agradecendo de forma debochada, pelo show. Angelo nem ligou, mamando minha pica, deitando entre minhas pernas, sua língua, na já especializada mamada que só ele sabia fazer; ele me olha com a aquela cara de putaria, me vendo gozar aos esguichos.

Eu não tive tempo pra descansar. Angelo já veio me lambendo todo. Porra escorria por todo lugar, onde ele ia com seus lábios. Meu pescoço ficou sensível aos seus toques carinhosos; sua barba rala roçando na minha orelha e a proximidade de seu tronco no meu, me exitaram de novo. Angelo sabia o que estava fazendo, já buscando a camisinha, colocando em mim, sentando devagar; misteriosamente sorrindo pra mim; passando delicadamente a mão em meu rosto. Eu socava de baixo para cima, vendo sua benga balançar dura a poucos centímetros da minha boca.

Angelo levantou de mim, ficou de pé, e chorando me levantou do chão, me abraçando junto ao corpo; eu devolvi, e numa ataque de loucura; talvez por causa das angústia que sentia e o medo; tudo explodiu de uma vez. Nós dois começamos a nos beijar com um desespero frenético; arranhando nossos corpos, puxando um para o outro.

Angelo morde meu ombro e dá um ta na minha bunda; eu o empurro e dou um tapa forte na sua cara, mas ele nem pareceu ter sentido, pois passou por cima de tudo, para me agarrar, puxando minha nuca, em um beijo forçado, gostoso e intenso.

Fomos para a cama, num 69 inédito, de tão intenso que foi. fodíamos a pica um do outro, sem esquecer do dedinho no cuzinho alheio. Angelo forçou um vai e vem na minha boca, segurando minha cabeça; e eu apertei sua bunda até ele me soltar, e mordi sua coxa; procurando sua bunda, caindo de língua no seu rego, abrindo, e usando meus dedos para brincar com seu anus.

Deitei atrás dele, e bombei de ladinho, sentindo ele se masturbar, me chamando e gritando de prazer; selvagens, era o que estávamos. Gozei dentro. Angelo logo pulou para fora da cama, e me puxou com violência para fora da cama, me fazendo ficar de pé, me jogando contra a porta; me pressionando com seu corpo suado; levantando minha perna até sua cintura, metendo, olhando nos meus olhos. A todo momento a porta rangia com o nosso peso.

Eu o puxava desesperadamente para mim, e gritava coisas sem sentido.

- Eu tô com medo Angelo! não me deixa!- eu gritava, sem soltar seu pescoço de mim, enquanto ele ia fundo, me lambendo e metendo.
- Eu não vou! nós dois vamos passar por tudo no mundo...ahhhhh!!!

Angelo acelerou, me soltando do aperto, segurando minha cintura, fodendo freneticamente no vai e vem; gozando e me levando a gozar também.

- Ai que loucura! Ai que delicia! Aike Batista!rsrsrsrsrs!-gritou Giovanni lá fora.

Caímos na cama abraçados, nos apertando contra o outro; muita paixão estava extravasando ali; parecíamos drogados. Angelo prendia meu queixo com os dentes; lambia meu rosto. Eu arrastava seu suor através do meu corpo. Angelo acaricia meu rosto, me beijando com aquele cuidado dele. Seus olhos mostram preocupação e afeto.

- Eu ti amo demais cara!- e me beijou.
- Tenho medo do que vai ser depois que nos formamos.
- Eu também tenho, mas não quero falar disso agora. Já pensou na loucura que foi isso tudo? hoje somos gays!rsrsrrsr!- Angelo deu a primeira risada sincera desde que chegou.
- Eu gostei de você desde o momento que ti vi sem camisa e com aquele shortinho, no dia em que você me pegou com minha namorada no portão.
- Eu fiquei de pau duro, quando vi ela com a mão dentro da sua bermuda, e ti olhei com desejo, desde então.
- Eu nunca imaginei isso pra minha vida. Parece que é outro mundo.
- Sei como é isso! as vezes eu vejo uma mulher gostosa me dando mole, e me vejo com vergonha, pelo o que você iria dizer... eu sei que você disse que não liga, mas mesmo assim...
- Me desculpe Angelo pelo o que fiz você passar. Eu não sabia ainda o que tinha que fazer, ou o que nós estávamos fazendo. Deixei você assistir toda essa coisa com minha namorada, e depois com o Hugo; e você ficou sempre na sua!- eu o abracei, para não ver em seu rosto a expressão de tristeza.

De manhã viajamos. Eu iria acompanhar o parto e os pais dela, e minha mãe, estariam lá.

Valeu pessoal, depois eu continuo. Agradeço por acompanharem! votem e comentem!


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Comentários


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guideanton Comentou em 09/09/2015

Que barra hein cara! espero que tenha dado tudo certo. Foi difícil ler isso aqui, mais foi necessário!

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hersu Comentou em 08/09/2015

Ai cara, que situaçao hein... Puta que pariu, apanhar a toa assim, qta intolerancia nesse mundo. É por isso q faço jiu jitsu, sou contraviolencia,,masprecisamos nos defender..., moço deu .para sentir sua agonia sobre o bebê. Hugo sua vida tah um turbilhao de eventos,espero q se resolva. Força cara, abraço

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passivo_1996 Comentou em 08/09/2015

Nossa q horror! É um absurdo saber q em pleno séc. 21 ainda existe esses babacas preconceituosos. Q bom q vc recuperou rápido e não aconteceu algo mais grave. Q loucura, nunca imaginei q vcs vivenciara essa barra. Estou louco para saber o próximo cap. Continue...

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boxboxbox Comentou em 08/09/2015

Gostei muito. Conto de qualidade e excitante. Votado. Leia também o meu conto publicado ontem "Em Milão como prostitutas" com o nº 70425. Caso goste, comente e vote.




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Ficha do conto

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hugowendel

Nome do conto:
VISITANDO O VIZINHO GOSTOSO.

Codigo do conto:
70474

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
08/09/2015

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