O VIZINHO GOSTOSO. FIM!

    John Denver - Sunshine On My Shoulders Tocava ao longe.

- Por quê vestir terno?- pergunto já sentindo a pele esquentar.
- Quer casar de sunga?- Angelo ajeita minha gravata, com o olhar atento.
- Não fala assim!- faço uma careta.
- Por quê? só porque não gosta da palavra?- Angelo solta a
gravata e se distancia para me avaliar.
- É! é isso mesmo! não gosto! Eu gosto de pensar que estamos nos unindo apenas.- pego uma margarida para colocar na lapela.
- Que frescura! eu sei muito bem, que só tá dizendo isso, porque do contrario fica parecendo um casal heterossexual. - Angelo se abaixa para passar um lenço em seus sapatos.
- Que é o que não somos! mas que seja! eu nunca quis mesmo usar um vestido com calda!- eu tento rir por cima do nervosismo.
   Angelo se aproxima de mim e me dá um beijo, enfiando a língua, me desafiando a brincar com ela. Seu cabelo um pouco acima das orelhas, dourados e retos, sua barriga agora controlada após meses de abdominais, seu rosto mais magro e pronunciado, seus olhos mais brilhantes em seu terno azul escuro.

Nos soltamos e vejo a calça dele mostrar um volume pontudo para o lado, tento apalpar, mas ele estapeia minha mão para fora, eu insisto, tentando beijar seu pescoço, mas ele desvia, dando um apertão em minha bunda no processo.
- Melhor não Hugo! assim vai ficar aparecendo o molhado, se você ficar polegando assim!- mesmo assim Angelo se aproxima e da uma sarrada em minha virilha, me fazendo perceber, que minha ereção também estava bem descarada.

- Garotos é melhor virem logo, a festa é de vocês !- Carina enfia a cara para dentro do quarto, linda em um vestido leve e azul celeste.- já tem gente dançando.

Quando saímos para fora, com as mão dadas, o pessoal na sala e no quintal, fazendo uma salva de palmas e jogando confete colorido na gente, começaram e pular e gritar aumentando a musica, e nos separando para recebermos as felicitações.

Betina veio antes da festa e me desejou felicidades, mas não pode ficar por causa do barulho incomodar o Alexandre. Carina nos disse que aquela casa era alugada. Grande e numa área boa do Rio; com piscina enorme, e um gramado, terminando em uma mata por de um morro; uma construção moderna, com uns traços de Niemeyer.

Deborah apareceu e ficamos um tempo conversando. Meu pai ficou um pouco, mas como estava evitando beber, agora que, Angelo e eu trouxemos ele para morar com a gente, devido as condições em que estava, foi logo para nossa nova casa, ao qual Angelo e eu compramos em vezes; muito mais modesta que o apartamento em Natal.

O pai do Castro-Carina também apareceu, para minha surpresa, desejando felicidades a gente; eu não tive coragem de perguntar, como ia a relação dele com a filha, e ele não foi visto perto dela, em nenhum momento.

Giovanni apareceu com sua noiva ostentação, uma linda mulher mulata, tipo passista. Muitos amigos meus, que Carina contatou apareceram, gente que nem me lembrava mais. Veio muita gente da parte de Angelo, e uns parentes dele, que eu nunca tinha visto, mas nada de seus pais, nem de minha mãe.

A festa foi muito gostosa; com direito a discurso da madrinha Carina, e do padrinho Carlos, que fizeram questão de fazer eu ficar constrangido, com suas declarações. Teve aquele pessoal que trás presente fora de hora, e bêbados que não param de falar. Teve até um discurso chato sobre direitos aos casais lgbt, mas que deixei passar, não pelo tema, é por que tava chato mesmo.

Melissa vaijou com a nossa trupe de amigos de Natal, e deu um show cover de Celine Dion; cantora que detesto, mas que ficou melhor interpretada nela. Angelo cismou de fazer a gente dançar em cima das cadeiras, com o pessoal levantando a gente. Ele me abraçava muito e me beijava; eu já tava acostumado com ele tendo essas demostrações de afeto em público, e decidi não reclamar
mais.

Subimos no palco enquanto o DJ saia. O palco era branco prateado com copos de leite, Dália-branca, Lírio branco, Hortênsia branca. Todas com o pano de fundo do jardim inclinado, que ficava atrás com sinos-dourados.

Chegou a hora dos votos. O sol ainda se chocando contra o morro, mas não mais no terreno, um brisa fresca no ar, e todo mundo a nossa volta, já alegres da festança, nos olhando. Eu me virei para Angelo e comecei.

- Angelo. aceita ficar comigo, na riqueza e na pobreza, mesmo que não consigamos benefícios do governo, no caso da pobreza. Na saúde e na doença, mesmo que seja uma dst; tudo bem isso não tem graça. Na alegria e na tristeza, quando você se der conta de que nunca vai me superar em Devil May Cry. Até que a morte nos separe?
- Sim!
- Ainda bem!- e tentei pegar em sua barriga mas ele deu um tapinha, picando para mim.

- Hugo. Aceita essa pessoa linda, loira, que estar começando a engordar, e tem um pênis enorme- Angelo falou isso mais para a multidão, arrancando aplausos e vaias ao mesmo tempo, assim como assobios sacanas.- Na riqueza e na pobreza, que espero que seja, no máximo só de espirito. Na saúde e na doença, mesmo que isso signifique o SuS. Na alegria e na tristeza, e você nunca vai me vencer em um jogo de tiro. Até que a morte, ou um balde de água fria, no separe?
- Sim!
- Você nunca vai me vencer mesmo!- ele falou baixinho para mim.
- Vai sonhando, hoje tem revanche.- sussurrei de volta.

Melissa subiu no palco e foi para o microfone, arrastando seu vestido em tons de vermelho escarlate. O rosto super maquiado. Passou pela gente, meio cambaleando, e puxou o microfone do apoio.

- Gente eu sempre quis fazer isso! deveria ter sido padre! pelo menos ia fazer mais sexo!- todo mundo riu, inclusive nós dois, que aproveitamos para dar um selinho. A noite caindo.- Calma ai rolinhas! que ainda não é a hora do beijo! Alguém aqui! não tem amor a vida, e que por um acaso, estar tentando perder a boca livre do Champanhe! tem alguma coisa a dizer contra essa união, linda e gostosa?

Melissa tirou o microfone da direção do rosto, e fez uma cara aterradora, imitando um rapper americano, fazendo todos caírem na gargalhada.

- Foi o que pensei! Pela lei dada a minhas longas horas de xuca, e depilação com gilete velha, e uns caras de higiene duvidosa. Eu Melissa! a gostosa e devoradora! declaro Angelo e Hugo unidos. O que um travestir unir, o homem não separa, no máximo entra na brincadeira. Podem beijar o bofe!

Angelo me segurou e beijou, rindo enquanto nossos lábios se uniam. Todos batendo palmas e gritando com as taças na mão. E o D J continuou com o tecno.

Angelo pediu para tocar Benito De Paula - Meu Amigo Charlie Brown- enquanto dançávamos a nossa dança. Eu abracei muito ele enquanto pisávamos nos pés um do outro, rindo em seu ouvido.

Todos estavam agitados a nossa volta, mas depois de quase intermináveis fotos e agradecimentos, nós conseguimos nos sentar em uma mesa no gramado.

Angelo me olhava com um sorriso nos olhos, e eu feliz devolvia com sinceridade. Ficamos um bom tempo assim, pois nada precisava ser dito. Angelo pegou minha mão e a beijou, devolvendo ao meu colo.

O pessoal nos pegou de surpresa, e sem cerimônia, nos jogaram dentro da piscina, todos pulando com a gente, e foi farra até alta madrugada.

Ainda me lembro da água morna em meu terno, com Angelo agarrado ao meu pescoço, me beijando no pescoço e rosto, enquanto água vinha de todas as direções, num mar de agitação humana.

Dançamos molhados e sem os ternos as musicas do Footloose, e românticas de outros filmes, o Dj estava mesmo muito inspirado no romance nesse dia.

Angelo me arrastou para o meio da pista e rebolou em minha cintura, me desafiando a dançar sedutoramente com ele, e como eu não gostava de fugir de um desafio dele, ficamos quase numa cena de pornô. Eu completamente ciente de minha ereção na calça molhada.

Mas tudo mudou com a musica Michael Jackson - One Day In Your Life começou. Angelo me abraçou e pegou em minha nuca com as duas mãos, me puxou, para que nossos rostos ficassem colados, e falou baixo e só para mim, sobre o que tudo aquilo significava, e que a cada minuto se sentia mais feliz do que antes.

Nos passos eram lentos, e as lágrimas fortes, a luz escurecia e o globo de luz lançava vários prismas de cores, em todos que nos acompanharam na dança. Angelo apenas juntou seu lábio no meu, num molhado e sincero selamento.

Carina veio nos Abraçar e Trouxe Deborah, e choramos os quatro juntos. Todos lembrando de o quanto tudo tinha passado, e nos levado de encontro a uma aventura maior que nossa compreensão.

Não me lembro bem de quando começou o pagode, e eu e Angelo nos isolamos em uma pilastra, num canto escuro e ficamos num amaço, como se tivéssemos acabados de nos conhecer, sem ligar para os os intrometidos que chegavam nos importunando.

Chegamos em casa ao meio dia, já com roupas mais confortáveis e leves, e caímos de sono na cama. Abraçados e prontos para encarar o mundo depois.

Já com 24 anos, eu acordo com meu companheiro em cima de mim. Angelo lambe meu rosto, que até tento afastar, mas ele insiste, e eu mordico seu lábio inferior.

Sua cueca box branca não conteve sua ereção, que saia pela borda, mostrando uma pérola escorrendo em minha barriga. O sol caia em nós, enquanto ele explorava minha barriga e axilas, arrancando risos.

Eu puxei sua cabeça, tirando sua boca de meu umbigo, e pressionei seus lábios contra os meus, puxando sua virilha contra a minha, sentindo ele arrancar minha cueca, com as mãos e depois com os pés, sem tirar seus lábios dos meus.

Toquei suas costas a procura de seus músculos, descendo pelo dorso, até tocar suas nádegas, apertando até sentir a firmeza de macho.

Angelo gemeu mais alto, e tirou a própria cueca, me sarrando, com sua pica, nossos beijos muito intensos, nossa pele marcada. Nossos gritos de prazer além da nossa medida.

Murmuro algo em seu ouvido, ele sorri, e me morde na face, me fazendo cocegas no corpo todo, e quando vejo estou de bruços, já com a bunda empinada e ele enfiando a língua.

Empino muito alto para sentir sua lubrificação. Seu cheiro vindo em ondas, me deixando extasiado. Seu cabelo penica minha bunda, me fazendo pular, só para ser segurado por ele de novo, forçando sua ereção na minha bunda, á esfregando com ardor.

Seu suor escorrendo em mim, sua penetração forte e ritmada, socando com força, montando minha bunda, seu corpo em pé, com os joelhos dobrados, suas mãos segurando minhas costas, me forçando a sentir sua pica a me penetrar mais, só para me deliciar mais, eu finjo indiferença, o provocando a meter mais forte e com mais raiva.

Angelo me vira de barriga para cima, e pula em cima de mim, me beijando e forçando seu pau a entrar, jogando minhas pernas para os lados, as abrindo, me arreganhando. Sinto sua penetração ir bem fundo, e me seguro na guarda da cama, buscando fôlego.

- Caralho Hugo! que bunda gostosa!- Angelo olhava para cima e ia fundo em mim.

- Isso amor! mete gostoso vai!- gritava já perdendo o tom de mim voz, entre rouco e agudo.

Angelo goza dentro de mim, me masturbando até gozar, beijando meu pescoço e orelha, enquanto sua mão se lambuza de porra.

Respiramos fundo, juntos e intensos. Eu e meu vizinho gostoso.

Fim.

Gostaria de agradecer a todos que acompanharam meus relatos. E aos amigos de que se dedicaram desde o começo a essa saga de minha vida.

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   Gente! sem duvida! tudo isso é dedicado a vocês, que se comprometeram desde o começo. Graças a dedicação de vocês que cada dia eu conseguia concluir cada relato. Fico sempre emocionado com a parceria que tive com vocês.

Sei que não foi como esperavam, mas fui limitado pelas circunstâncias que aconteceram, e pelo meu jeito amador de escrever. Peço desculpa pela paciência que tiveram, e espero que tenham uma vida Feliz. Eu sem duvida estou admirado e realizado por ter conversado com pessoas tão inteligentes.

Convido todos a deixarem um ultimo comentário. Pessoas que me fizeram felizes!

Abraços!