Meu Delegado - Capítulo 12

(Sophia Narrando)
Suas mãos passavam lentamente, mas ao mesmo tempo com precisão sobre minha coxa esquerda, enquanto sua boca estava colada na minha em um beijo carnal, necessitado, deliciosamente bom.
Ele desgruda sua boca da minha e desce distribuindo beijos molhados e mordidas pelo meu pescoço até chegar aos meus seios. O Rodrigo retira sua mão de minha coxa e leva até a beirada da minha blusa a levantando lentamente. Seus olhos brilham assim que vê meus seios expostos pra ele.
- Sem sutiã... Como eu amo isso. Facilitando o meu trabalho.
Abocanha o meu seio direito e aperta o esquerdo com força, mas nada que me machucasse e sim que me fizesse ficar ainda mais encharcada. Ele muda e passa a sugar o meu seio esquerdo e apertar o direito na mesma intensidade. Gemidos contidos saiam de minha boca.
O Rodrigo solta os meus seios e desce distribuindo beijos por toda a minha barriga. Em momento nenhum ele desgrudava aqueles maravilhosos olhos azuis dos meus. Quando chega na minha cintura ele coloca suas mãos uma em cada parte do meu shorts e o arranca. Posiciona o seu rosto entre minhas pernas e passa o seu rosto de leve na minha intimidade sem a tocar de fato.
Eu já não aguentava mais. Eu queria que ele tirasse toda essa agonia de dentro de mim, eu queria que ele me tocasse. Eu queria senti-lo.
- Rodrigo... Por favor!
- Por favor, o quê? Fala o que você quer.
- Eu quero você... Quero... Agora.
- Seu pedido é uma ordem, meu amor.
Ele leva sua boca até a minha cintura e tira a minha calcinha com a mesma. Merda! Por que ele tem que ficar me olhando desse jeito enquanto faz isso? Eu acho que não vou aguentar muito tempo se ele não...
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Acordo com minha respiração acelerada, suada e... Molhada.
Que droga! Eu não acredito nisso. Não acredito que tive um sonho erótico com ele. Isso é praga dele, só pode. Que vergonha.
Olho no relógio em cima do criado mudo e vejo que ainda é 08h00min. Ninguém merece acordar a essa hora da manhã em um domingo. Ninguém merece mesmo.
Aproveito que o Gus ainda está dormindo e vou direto para o banheiro, do quarto mesmo. Rapidamente tiro minha roupa e me enfio debaixo da água gelada. Ainda posso sentir o seu toque em cada parte do meu corpo, foi tão real, as sensações eram tão reais. Fico imaginando como ele realmente deve ser nessas horas. Se for igual ao meu sonho eu já sei que é maravilhoso Quando dou por mim, estou apertando os meus seios da mesma forma que o Rodrigo os apertava no meu sonho. Não acredito que estou fazendo isso.
Me tocando pensando nele! Tudo bem que agora somos namorados, mas é estranho. Ele vive dizendo que eu o mudei. Mas ele me mudou mais ainda. Olha só o que eu estava fazendo.
Resolvo sair do banho quando vejo que o meu fogo já tinha abaixado. Esse homem vai ser minha perdição. Eu sei que vai. Saio do banheiro enrolada na toalha, quando chego ao quarto vejo o Gustavo sentado na cama coçando os olhinhos e resmungando algo.
- Já acordou, meu filho. – o pego no meu colo, deixo um beijo em sua bochecha e ele me retribui.
O coloco novamente sentado na cama e vou até as minhas malas, que ainda estão espalhadas pelo quarto, pego um sutiã, calcinha, um shorts jeans e uma regata. Me visto e pego o Gustavo, retiro sua fralda e dou um banho rápido nele.
Vou para a cozinha e o Gus vem andando atrás de mim. Chega a ser engraçado a forma como ele anda, tombando para os lados. Vou até a porta que dar acesso a enorme varanda e a fecho. Não quero correr o risco do Gus ir pra lá e se machucar. Ligo a TV no desenho que ele gosta e vou para a cozinha deixando-o lá atento ao desenho. Faço o seu leite e depois volto para a sala o encontrando agora em pé de frente para a TV dançando a musiquinha do programa. É a coisa mais fofa do mundo.
Ok! Eu admito. Sou uma mãe muito babona.
Me sento no sofá e fico assistindo ele dançando, até que ele cansa e vem até a mim pedindo a mamadeira. Dei na mão dele que com muito sacrifício senta do meu lado no sofá e começa a bebê-la.
É impressionante como ele está grande. O tempo passou tão rápido. Ele está tão esperto.
Ficamos a manhã inteira apenas assistindo televisão. Depois de um tempo minha mãe chegou e fomos tomar o café da manhã. Na parte da tarde ela foi fazer o almoço e eu continuei na sala brincando com o Gustavo.
A campainha toca e eu estranho um pouco, pois o porteiro não avisou que estava subindo alguém. Me levanto do chão e vou abrir a porta, dando de cara com aquele homem maravilhoso que me fez acordar toda molhada hoje.
Que merda! Já sinto meu rosto queimar. Ele vem até a mim, pega pela minha cintura e me dá um beijo longo deixando-me sem ar.
- Senti falta disso. – diz ainda com sua boca próxima a minha e deposita um rápido selinho.
Ele me solta e entra no apartamento indo até o Gustavo que nos olhava com uma expressão interrogativa. Tranco a porta e vou para perto deles, me sentando no sofá.
- Fala ai garotão. – diz o Rodrigo pegando ele no colo e depositando um beijo em sua cabeça.
O Gustavo, não muito diferente, passa os braços em volta do pescoço do Rodrigo e deposita um beijo carinhoso em sua bochecha.
- Papai. Binca, papai. – diz o Gustavo se mexendo no colo do Rodrigo para que ele o descesse. Antes que eu possa repreendê-lo, o Rodrigo me impede.
- Claro meu filho. – diz com um sorriso de orelha a orelha.
- Rodrigo... – o repreendo.
Eu já disse que não quero isso. Não quero que ele se sinta na obrigação de ocupar essa vaga de pai do Gustavo. Eu sei que o meu filho sente falta de uma presença paterna, mas eu não quero que o Rodrigo se responsabilize por algo que ele não é obrigado.
- Já disse que não me importo, Sophia. – se volta novamente para o Gustavo e diz. – Vamos brincar de quê?
- Cainho.
- Ok. Escolhe o seu carro então. – diz se sentado no chão e colocando o Gus do seu lado.
Levanto-me do sofá, deixando os dois sozinhos e vou para a cozinha.
- Quem chegou, Sophia?
- Rodrigo.
- Que cara é essa?
- Nada. – me encosto ao lado dela na bancada da pia e cruzo os meus braços.
- Mas mal começaram a namorar e já brigaram?
- Não mãe. Nós não brigamos. É só que eu não gosto quando o Gustavo chama o Rodrigo de pai. Eu não quero que o Rodrigo pense que eu quero me aproveitar dessa situação pra jogar a responsabilidade do Gustavo pra cima dele. E eu também não quero que o meu filho se iluda achando que o Rodrigo é o pai dele, porque não é. Eu não quero que o meu filho sofra com isso.
- É complicado, Sophia. Mas você tem que conversar com o Rodrigo.
- E a senhora acha que eu já não fiz isso? Mas ele diz que não se importa.
- Então se ele não se importa com isso, filha, não vejo problema nenhum.
- Acontece mãe, que eu não sei quanto tempo vai durar isso tudo que eu e o Rodrigo estamos vivendo. Uma coisa sou eu sair machucada dessa historia toda. Outra coisa bem diferente é o meu filho sair machucado disso.
- Mas ele parece gostar tanto de vocês.
- Eu sei mãe, mas sei lá. A gente nunca sabe o que pode acontecer.
- Não fica pensando no que pode acontecer, Sophia. Foca no que vocês estão vivendo agora, no presente.
- Eu vou tentar... Quer ajuda ai com alguma coisa?
- Descasca essas batatas pra mim, por favor.
Faço o que minha mãe pediu e a ajudo com o resto do almoço. Não voltei mais para a sala, deixei os dois lá sozinhos. De vez em quando eu ouvia a risada gostosa do Gustavo e eu sabia que não deveria me preocupar, pois ele estava sendo muito bem vigiado pelo Rodrigo.
Quando o almoço estava ficando quase pronto, eu peguei os talheres e os pratos e levei para a enorme mesa na sala. Passo perto dos meninos que estão muito entretidos ainda brincando.
Quem diria que o Gustavo derreteria o coração de gelo desse ogro.
Arrumo a mesa para três pessoas e volto para a cozinha para ajudar minha mãe a trazer a comida. Ela já estava terminando de fazer a papinha do Gustavo, então eu voltei para a sala. Me sento no sofá e o Rodrigo se levanta do chão e se senta ao meu lado. Ele passa suas mãos pela minha cintura e me beija, levo minhas mãos para a sua nuca e arranho de leve fazendo-o soltar um baixo gemido em minha boca.
- Gus, vamos almoçar.
Minha mãe chega na sala, fazendo com que nos paremos de nos beijar. O Gustavo vai até ela que o dirige até a mesa.
- Vem, vamos almoçar. – Pego na mão do Rodrigo e o dirijo até a mesa.
Ele se senta ao meu lado e minha mãe faz o Gustavo sentar em uma cadeira ao seu lado.
Sirvo o Rodrigo e logo depois a mim. Minha mãe dividia sua atenção em tentar dar comida ao Gustavo e se alimentar. Eu até disse pra ela que eu poderia fazer isso, mas ela não quis.
Almoçamos todos em silêncios, hora ou outra, trocávamos algumas poucas palavras, mas nada que engatasse de fato em uma conversa.
Assim que terminamos de almoçar, eu me levanto e começo a recolher as louças de cima da mesa e o Gustavo como sempre, foi atrás do Rodrigo.
- Pode ir descansar mãe, eu arrumo aqui. Eu sei que sei joelho está doendo.
- Pior que está mesmo, Sophia.
Ela vai para o quarto e eu continuo recolhendo as louças de cima da mesa e levando-as para a cozinha. Numa dessas idas e vindas, vejo o Gustavo subindo no sofá, onde o Rodrigo está sentado. Ele se senta do colo do Rodrigo e encosta a cabeça no peito dele. Ele vai dormir.
- Ele vai dormir. – aviso e entro na cozinha.
Lavo toda a louça e quando estava secando-as, sinto braços fortes envolvendo a minha cintura. Ele coloca o seu rosto na curvatura do meu pescoço cheirando-o profundamente e logo em seguida depositando um beijo no local.
- Não fica brava comigo. – diz ao pé do meu ouvido.
- Eu não estou brava com você, Rodrigo. – coloco o prato em cima da pia e ele me vira de frente pra ele.
- Sophia, eu não posso fazer nada se ele me quer como pai dele. Eu sei que você não gosta disso...
- Eu já te expliquei o porquê de eu não gostar.
- E eu também já disse que não me importo e que eu te conheço. Eu sei muito bem que nunca se aproveitaria dessa situação pra arranjar um pai pro seu filho... Sophia se tem uma coisa que eu sei, é reconhecer uma pessoa mau caráter. E você não é uma.
- Mas as pessoas, elas vão falar.
Logo eu que nunca me importei com o que pensariam de mim, agora estou me importando.
- Foda-se o que as pessoas irão falar disso, Sophia... O que importa é que eu sei o que eu sinto por aquele garoto e pelo o que ele sente por mim.
- Eu só não quero que ele sofra depois.
- Como assim?
- Rodrigo, eu não sei quanto tempo vai durar isso que a gente está vivendo. Eu não quero que o meu filho saia machucado dessa história.
Ele leva suas mãos para o meu rosto os segurando firmemente, fazendo com que eu o encare.
- Se depender de mim, vocês nunca sairão machucados de historia nenhuma, porque eu não vou deixar vocês saírem da minha vida.
Diz e toma a minha boca em um beijo calmo. Suas mãos descem para a minha cintura me grudando mais nele, sua língua toma conta de minha boca lentamente excitante. Levo minhas mãos rodeando o seu pescoço, ele me pensa na pia e as imagens do sonho que eu tive essa noite, toma conta de mim, fazendo com que aquele calor muito conhecido por mim volte.
Antes de separar nossas bocas ele morde de leve meu lábio inferior chupando-o logo em seguida.
- Você vai ser a porra da minha perdição, Sophia. – sua voz sai ainda mais rouca que o normal.
- Eu digo o mesmo, Delegado.
Ele gruda nossas bocas novamente sem pensar duas vezes em um beijo mais quente...
[...]
Acordo com o som irritante do despertador. Arrasto-me para o banheiro e tomo um banho bem rápido, coloco uma calça jeans e uma blusa preta de manga curta. Dou um beijo no Gustavo, que dorme tranquilamente.
Pego o meu celular, minha bolsa e saio do quarto. Vou para a cozinha, como uma fruta e depois vou até o quarto da minha mãe avisando-a que já estou indo para a casa do Rodrigo e que provavelmente tentaria aparecer durante a semana para vê-los. Não resisto e passo novamente no meu quarto e encho o Gus de beijo para depois, enfim, sair de casa. Vou andando até um ponto de ônibus que tem próximo ao prédio e não demora muito para meu ônibus passar e rapidamente já havia chegado ao ponto de ônibus próximo ao condomínio do Rodrigo. Vou andando tranquilamente até lá. Quando chego à portaria, passo sem sacrifício nenhum. Vinte minutos depois já tinha chegado à casa do Rodrigo. E meu Deus do céu! O que esse homem fez com essa casa? Nem parece que eu a deixei impecável quando saí daqui, no sábado.
Tem caixas de pizzas jogadas pela cozinha. Ele deve ter comido pizza em todas as refeições. Louças sujas dentro da pia... Se a cozinha que é um lugar que ele pouco frequenta, está assim, eu imagino o seu quarto.
Vou até o meu quartinho e troco a minha roupa pelo uniforme. Começo a arrumar a cozinha, que foi até mais rápido do que eu imaginei. Surpreendentemente a sala está intacta, só passei pano nos moveis e dei uma varrida de leve, assim como os outros cômodos. Só não posso falar o mesmo do quarto do Rodrigo, está uma zona. Parecia que passou um furacão aqui. Roupas jogadas para todos os lugares, sapato sujos de terra. Só de ver me dá nervoso.
Demoro um tempo a mais limpando o quarto. Alguns minutos depois o Rodrigo me liga e diz que não viria almoçar em casa, pois tinha que terminar uma missão. Não entendi muito bem do que se tratava. Ele disse algo sobre prender algum deputado que estava envolvido em desvio de dinheiro publico. Não entendi muito bem. Mas ele me disse que viria para o jantar. 14h00min marca no relógio e eu já havia terminado de fazer tudo o que tinha que fazer.
Passei o resto tarde entediada, sem ter nada para fazer. Fiz uma pequena porção de macarrão, apenas para eu comer e depois dormi. Sim. Dormi no trabalho. Estou começando a ficar muito mal acostumada com essa historia de namorar o meu chefe.
Acordo exatamente na hora que eu costumo começar a preparar o jantar. Vou até o banheiro, tomo um banho bem rápido e deixo o uniforme de lado, colocando uma bermuda e uma regata rosa.
Não demora muito e o Jantar já está pronto. E minutos depois o Rodrigo chega.
- Oi minha linda. – diz e me dá um beijo.
- Oi. – digo e sorrio, com o seus lábios ainda próximos aos meus. – O jantar já está pronto. Quer que eu te sirva agora?
- Vou tomar banho primeiro. – passa pela porta e logo depois volta. – E coloca mais um lugar na mesa.
Diz e sai da cozinha sem falar mais nada. Quem será que vai jantar aqui hoje com ele? Faço o que me pede e um tempo depois ele aparece na cozinha. Seus cabelos molhados pelo banho recém-tomado e o seu cheiro maravilhoso tomou conta de toda a cozinha. Meu Deus! Como eu amo esse cheiro.
Ele envolve seus braços na minha cintura e diz com sua boca bem próxima a minha orelha, fazendo-me arrepiar completamente.
- Ah se você soubesse como me deixa, quando me olha assim. – deposita um beijo no meu pescoço e um gemido involuntário saia de minha boca.
- E eu posso saber como? – me atrevo a perguntar.
- Me deixa louco pra te fazer minha aqui mesmo nessa cozinha, em cima dessa mesa. – Arfo e sinto o meu rosto pegar fogo e minha intimidade pulsar.
QUE MERDA.
Afasto-me de leve, ele me puxa novamente para perto dele e esfrega de leve sua ereção em mim.
- Está vendo como eu te desejo?
- Ro-Rodrigo.. Não faz...
Ele me cala com um beijo. Suas mãos seguram possessivamente minha cintura. Não me afasto. Não consigo e não quero. Sua mão desce e aperta de leve, mas com precisão a minha bunda contra ele. O que me faz soltar um gemido baixo.
Afasto-me dele, mantendo uma distancia considerável. Minha respiração está acelerava e posso sentir minha boca levemente inchada pelo beijo. Ele se aproxima de mim novamente, desta vez, mais calmo. Suas mãos estão mais suaves em mim, sua testa agora grudada a minha e seus olhos presos aos meus.
- Desculpa. Eu não queria te assustar.
- Mas você não me assustou. É só que...
- Só que o quê? – ele leva sua mão ao meu rosto e retira os poucos fios de cabelos que estavam caídos sobre o meu rosto.
- E-eu tenho um pouco de medo... Não por você. Eu sei que você nunca me machucaria. Mas eu não sei o que, e como, fazer. Eu não sei se eu realmente estou preparada pra isso.
- Você quer?
- Si-sim. Mas é estranho... Eu...
- Você confia em mim?
- Como eu nunca confiei em alguém, em toda a minha vida.
- Então não precisa se preocupar. – seus lábios roçam no meu, conforme as palavras saem de sua boca. – Deixa que eu te ensino como se faz.
O Rodrigo me beija e suas mãos descem novamente para a minha cintura levantando-me, fazendo com que eu enrole minhas pernas em sua cintura.
Sem desgrudar sua boca da minha ele começa a caminhas para foda da cozinha.
- E a sua visita? – digo separando os nossos lábios por um momento.
- Que visita? – ele enruga a testa e tomba a cabeça um pouco para o lado direito, parecendo não entender o que eu quis dizer.
- Você disse pra colocar mais um prato na mesa.
- Pra você, bobinha.
Ele sorri por um segundo e logo depois cola as nossas bocas novamente. Agarro com força o seu pescoço, seus beijos descem pela minha nuca, fazendo todo o meu corpo se arrepiar. O Rodrigo sobe a escada ainda comigo em seus braços e assim que chega ao seu quarto, ele bate a porta fechando-a. Ele se senta na cama, ainda comigo no seu colo. Suas mãos exploram todo o meu corpo que estava fervendo de desejo. Ainda com as minhas pernas envolta a sua cintura, me sento completamente em seu colo, ele solta um breve gemido e consigo sentir sua ereção roçando de leve em minha intimidade. Isso me faz desejá-lo mais ainda. Suas fortes mãos, sobe e desce pela lateral do meu corpo e para quando chega na barra da blusa. Por um momento ele desgruda nossas bocas e levanta a blusa tirando-a de mim. Seu braço passa forte pela minha cintura me apertando ainda mais contra ele, novamente.
Quando dou por mim, suas mãos ágeis, já subiram até o fecho do meu sutiã, abrindo-o. Ele arranca o meu sutiã delicadamente jogando-o no chão.Eu fecho os meus olhos rapidamente, pois a vergonha de encará-lo neste momento, me atinge.
Sinto sua boca colar rapidamente na minha em um beijo rápido. ele logo diz no seu modo mandão.
- Abre os olhos. – seu tom autoritário, mas ao mesmo tempo tão carinhoso fez com que eu fizesse rapidamente o que ele me disse. Assim que os abro, dou de cara com suas linda orbes azuis, que agora estão escuros... Transbordando desejo.
- Eu quero que você esteja de olhos abertos, vendo tudo que estou fazendo com você. – ele leva sua boca próximo ao meu ouvido. – A não ser quando estiver gozando intensamente. Ai sim, você não vai conseguir mantê-los abertos.
Não me dá chances nenhuma e me beija novamente. Suas mãos agora seguram firme e excitantemente os meus seios. Ele desce sua boca para os meus seios chupando-os com força.
Os gemidos saem de minha boca sem pedir licença. Posso sentir seu membro endurecendo cada vez mais embaixo de mim. E senti-lo me deixa ainda mais sedenta e... Necessitada dele. Ele se levanta comigo ainda em seu colo e me deposita na caba. Captura a minha boca em um beijo rápido e desce distribuindo-os pelo o meu corpo. Desabotoa o m eu short e o desce lentamente, jogando-o no chão, assim que o tem fora do meu corpo. Rodrigo sobe beijando minhas pernas e quando chega entre elas... Próximo ao meu ponto mais sensível neste momento, ele segura uma perna de cada lado do seu rosto e deposita um beijo sobre minha intimidade, ainda coberta pela calcinha.
- O seu cheiro é maravilhoso. – Diz e leva suas mãos até a minha cintura rasgando-a.
Ele começa a distribui beijos por toda a minha intimidade e quando eu menos espero, sinto sua língua passando por ela toda. Um gemido alto, até demais, sai de minha boca e eu mordo o meu lábio inferior na tentativa de contê-lo. O meu rosto está pegando fogo. Sinto-o enfiar um dedo em mim e fazer movimentos de vai e vem. De inicio o seu toque me causou um pequeno incomodo, mas com o passar do tempo, ficou muito prazeroso. Sua língua rodeando o meu clitóris, deixando fortes chupadas no mesmo ajudava bastante para isso. Os movimentos que sua língua faz em minha intimidade estão me deixando louca. A cada minuto que passa, fica cada vez mais gostoso. Não quero que ele pare. Um gemido alto sai de minha boca, eu mordo os meus lábios e aperto com força as almofadas do meu lado. Involuntariamente minhas pernas tentam se fechar, mas sou impedida pelo Rodrigo, que ainda se mantêm no meio delas. Ele retira o seu dedo de dentro de mim e passa a sua língua por toda a minha intimidade.
Não tenho coragem de abrir os olhos e encará-lo agora. Sinto o meu corpo relaxado em um nível...
O Rodrigo sobe em cima de mim mas não deixa o seu peso cair por completo. Ele gruda a sua boca na minha e posso sentir o meu gosto em sua língua.
- Você é maravilhosa, Sophia. – sua voz sai extremamente rouca e isso fez todo o fogo reacender novamente dentro de mim.
Passo minhas mãos por todo o seu abdômen, enquanto ele me beija novamente. Ele esfrega sua ereção na minha barriga e segura com força as minhas coxas.
Ele se levanta por um momento, arranca sua calça e com ela a boxer vai junto fazendo com o seu enorme membro pule para fora. Não consigo disfarçar a minha surpresa ao olhá-lo nu. Meu deus ele é enorme. Será que isso tudo vai caber?
Ele vai até o criado mudo, pega uma camisinha, rasga e coloca em seu membro. Vem para a cama, se deita novamente sobre mim e busca a minha boca. Parecendo ter lido os meus pensamentos ele diz olhando fundo nos meus olhos, o que me deixa um pouco envergonhada...
- Pode ficar tranquila que cabe. E se não der a gente dá um jeitinho... – meu rosto queima de vergonha. – Você me deixa ainda mais excitado quando fica envergonhada.
Beija-me novamente. Sua mão passa levemente sobre minha intimidade e o sinto direcionar o seu membro para a minha entrada. O meu coração começa a acelerar, o nervosismo aumenta e um frio toma conta da minha barriga. Ele parecendo perceber o meu estado de nervosismo e para o que estava prestes a fazer e me obriga a olhá-lo.
- Fica calma. Eu não quero e nem vou te machucar. Só que pra você sentir prazer, tem que relaxar.
Aceno minha cabeça e ele me beija novamente. Suas mãos sobem e desce lentamente pelo meu corpo. Ele desce deixando os seus beijos no meu pescoço e depois sobe novamente distribuindo-os carinhosamente por todo o meu rosto. Sinto-o se posicionando novamente na minha entrada e respiro fundo. Ele para de distribuir seus beijos pelo meu rosto, sobe uma de suas mãos e segura o meu rosto de leve mantendo-me fixa ao seu olhar. Sinto-o me penetrar devagar. Levo minhas mãos para a suas costas e arranho de leve, numa forma de fazer com que a dor que estou sentindo amenize. Ele para um pouco, deixa um beijo na minha testa e depois de um tempinho acariciando o meu cabelo e dizendo-me que a dor passaria, ele penetra mais um pouco e para. Sei que ainda não deu tudo. Eu sabia que não daria. Ele espera que eu me acostume com o seu tamanho e logo depois começa a estocar. A dor de antes, deu lugar ao prazer enorme que se apossou do meu como. Percebendo isso, ele começou a estocar com mais força e um pouco mais rápido. Gemidos altos saiam de nossas bocas. Ele sai de dentro de mim e se senta na cama trazendo-me pra cima dele, fazendo com que eu ficasse sobre o seu membro, mas sem me penetrar ainda.
Minha respiração estava acelerada, minha intimidade estava pulsando, necessitada de contato. O Rodrigo leva suas mãos para a minha cintura e fez com que eu desça devagar. Conforme ele ia me preenchendo o prazer e o alivio por finalmente tê-lo, era maior ainda.
Quando o sinto, desta vez por completo, dentro de mim, ele pega minha cintura e começa a fazer movimentos de subir e descer, sempre distribuindo beijos pelos meus seios e rosto. Começo a pegar o ritmo dele e faço os movimentos, sozinha.
- Deliciosa demais.
Sua voz sai rouca e sexy ao pé do meu ouvido. Ele aperta forte a minha bunda me prendendo mais nele, fazendo-me parar os meus movimentos por um tempo.
O receio e vergonha que eu sentia há minutos atrás foram embora.
Eu me entreguei. Entreguei-me de corpo e alma pra ele. E não me arrependo.
Aquelas mesmas sensações de anteriormente consome o meu corpo. Só que agora, ainda mais forte.
- Porra Sophia! Goza pra mim.
Dou mais algumas estocadas e sinto o meu corpo amolecer sobre o dele. Seu nome sai roucamente de minha boca.
- Rodrigo.
Isso fez com que ele também se liberasse dentro de mim, enchendo a camisinha.
- Sophia. – meu nome sai quase inaudível.
Nossos corpos suados e ofegantes. Um colado ao outro. Ele ainda dentro de mim. Isso tudo é tão bom, tão novo e tão estranho ao mesmo tempo.
Eu nunca me imaginei assim. Muito menos com o Rodrigo.
E hoje eu vejo que se não fosse com ele, não seria com mais ninguém.
[...]
(Rodrigo Narrando)
Nossos corpos continuam suados e colados um no outro. Continuo também dentro dela. A melhor sensação do mundo é poder senti-la. Sentir o seu gosto, o seu corpo nu colado ao meu. Sentir a sua respiração ofegante e seu rosto escondido na curvatura do meu pescoço, os seus gemidos, horas contidos, horas escandalosos, saindo de sua boca. Ela é simplesmente perfeita.
Isso tudo é tão novo pra mim. Esse sentimento... Essa transa. Eu nunca tive um sexo assim. Eu não estou falando do sentido Dom. e Sub. Até porque eu já disse que isso não é um vicio pra mim. Eu consigo muito bem me satisfazer em uma transa “normal”. Mas eu falo que é diferente, pela forma como tudo aconteceu. A forma como eu estranhamente consegui me controlar e não ser rude e grosseiro com ela, como eu sempre fui em toda a minha vida. Eu queria que fosse algo especial pra ela. Eu queria que ela fizesse dessa noite a sua primeira vez. Que ela, pelo menos por um momento, esquecesse-se tudo o que ela viveu no passado, tudo que aquele filho da puta fez com ela. E só queria que ela se recordasse desta noite.
Da nossa noite.
E com toda certeza do mundo essa noite foi bem especial pra mim. Não foi uma transa qualquer. Tinha algo que nunca teve nas outras tantas. Tinha paixão. Tinha carinho. Tinha sentimento. E eu não sabia que desse jeito era tão bom.
Estou parecendo até um boiola pensando desse jeito. Mas é que realmente tudo isso que aconteceu hoje aqui, é novo pra mim. E eu gostei disso, gostei muito. Sinto o meu pau endurecer novamente dentro dela e ela rapidamente retira seu rosto do meu pescoço e me olha acanhada. Tomo sua boca na minha e ela se mexe um pouco no meu colo. Um gemido contido sai de minha boca e no mesmo instante, posso senti-la apertando-me dentro dela, novamente... E porra! Isso é muito bom.
- Que tal um banho? – digo distribuindo beijos em seu pescoço.
Ela faz movimentos lentos e torturantes. Subindo e descendo em cima do meu pau.
- Uhuum. – apenas geme e acena com a cabeça.
Levanto-me da cama, ainda com ela no meu colo, e vou para o banheiro. Coloco-a sentada em cima da bancada da pia, dou duas leves estocadas e me retiro de dentro dela. Tiro a camisinha, que por incrível que pareça, não tinha estourado, jogando-a no lixo.
Vou até a enorme banheira e ligo as torneiras para enchê-la mais rápido. Jogo alguns sais de banho dentro e me volto para a Sophia que esta exatamente onde eu a deixei. Ela esta fazendo um coque em seus cachos, lindamente. Posso ver seu rosto ainda corado, seu olhar é um pouquinho baixo.
Vou até ela e passo minhas mãos por sua cintura, colando nossos corpos e deposito um beijo em seu pescoço. Eu amo fazer isso. Amo sentir o seu cheiro e amo mais ainda deixa-la levemente marcada pelas mordidas que deixo ali.
- Está arrependida? – pergunto apenas para ter mais certeza de que não. Ela não está arrependida.
Ela passa seus braços pelo meu pescoço juntando mais os nossos corpos e diz.
- Não. Eu não estou arrependida. Se eu tenho uma certeza nessa vida é que eu não estou e nunca irei me arrepender de ter me entregue a você.
O meu ego foi até o céu e voltou.
Se fosse qualquer uma falando isso pra mim eu nem me importaria. Mas ela não. Ela é diferente.
- Obrigada por ter feito a minha primeira vez a mais especial de todas.
Eu a entendo quando ela diz “primeira vez” mesmo já tendo um filho. Aquela vez não valeu pra ela. Foi algo sujo. Forçado. Não pode ser considerado de fato como uma primeira vez. Para o homem, a primeira transa é normal. Basta aparecer uma menina que nos deixe com tesão e pronto. Acontece. Mas com as mulheres, não. É diferente. Para elas, ou pelo menos para a maioria delas, têm que haver sentimento e ser com uma pessoa especial. E a Sophia não teve isso. A chance de escolher quem seria o seu primeiro, foi tirada dela.
- Também foi muito especial pra mim. Acredite. – deixo um beijo no seu pescoço. – Mas ainda não acabou.
Deixo um beijo rápido nos seus lábios e vou até a banheira desligando as torneiras. Volto para onde a Sophia está, pego-a pela cintura descendo-a da bancada. Nós fomos até a banheira, eu entro primeiro e logo depois ela vem, sentando-se na minha frente. Minhas mãos começam a tocar lentamente, mas com precisão, todas as partes de seu corpo, enquanto beijos e mordidas são distribuídos por seu pescoço. Ela deixa sua cabeça tombar no meu ombro dando-me ainda mais acesso para fazer o que tanto amo. Uma de minhas mãos, estão apalpando o seu seio e outra o seu clitóris.
- Rodrigo... – ela geme o meu nome e isso faz com que o meu pau pulse.
Eu aperto seus seios lentamente. Bem lentamente, quase não fazendo contato nenhum.
Quando eu sinto que ela está prestes a gozar, acelero um pouco os movimentos em seu clitóris. Ela leva sua mão e coloca sobre a minha que esta em seu seio, apertando-a com força. O que me faz soltar uma risada.
Posiciono minha boca próxima ao seu ouvido e digo baixinho.
- Você gosta assim? Gosta quando eu aperto o seu seio desse jeito? – deixo uma mordida no lóbulo se sua orelha e aperto com força o seu seio fazendo com que um gemido tímido saia de sua boca.
- Go-gosto. – sua respiração está acelerada, ela esmaga minha mão entre suas pernas tamanha é o prazer. Resolvo acabar com sua agonia e aumento mais a velocidade da minha mão em sua intimidade.
Quando ela prende mais as suas pernas e um gemido alto sai de sua boca, eu sei que ela gozou.
Assim que sua respiração está mais regular, ela se vira, coloca suas pernas de cada lado do meu corpo e me beija. Levo minha mão até o meu pau extremamente duro e coloco perto de sua entrada. Sem desgrudar os nossos lábios, ela desce.... E porra! Eu já disse o quanto é bom ter o meu pau dentro dela? O quão quente e apertada ela é? Ela é deliciosa demais.
A Sophia começou a fezes os movimentos de subir e descer de vagar e depois foi aumentando cada vez mais...
Depois que gozamos intensamente, nós realmente tomamos um banho de verdade. A Sophia saiu da banheira, pegou uma toalha e se enrolou nela. Eu fiz o mesmo e saímos do banheiro.
- Estou morrendo de fome. – digo depois de minha barriga ter roncado.
- Eu também. – diz com aquele sorriso lindo estampado no rosto. – Vou ao meu quarto colocar uma roupa e te espero na cozinha para jantar.
- Tudo bem.
Ela vai até os pés da cama, pega a suas roupas jogada ali e antes que ela saia do quarto eu a pego pela cintura e beijo-a novamente. Quando nos separamos, eu enfim deixei-a sair, ainda enrolada na toalha e eu fui para o closet colocar uma roupa.
Eu tenho que arrumar um emprego pra ela como eu prometi. Não que eu não goste de tê-la aqui em casa. Muito pelo contrario. Mas é que é estranho eu ter que pagar a minha namorada para cuidar da minha casa. Eu não me sinto bem com isso. Eu queria que ela viesse pra cá morar comigo. Ela e o Gus... É claro. Eu amo aquele garoto e não vejo problema nenhum em tê-lo aqui comigo. Se fosse preciso até a dona Marta poderia vir se ela quisesse. Eu só quero e preciso da Sophia perto de mim. Por dois motivos. Primeiro que eu já esqueci-me completamente como é viver sem a ela. O que é uma porra do caralho, porque eu vivia muito bem sem sua presença. Até ela aparecer na minha vida... Mas agora... Eu estou tão ridiculamente dependente dela. Querendo tê-la sempre por perto. E o segundo motivo pelo qual a quero perto de mim é que aqui seria mais segura pra ela e para o Gus. Não que aquele apartamento não seja, mas esse condomínio é muito mais seguro. Sem falar que o DG não descobriria do paradeiro deles aqui, e mesmo se descobrisse, ele não seria doido de invadir a minha casa. Hum! Aquele maluco, filho da puta está solto por ai e meu faro diz que ele não vai deixar os dois em paz. E no meu faro eu confio, pois ele já me ajudou pra caralho. Se ele soubesse da vontade que eu tenho de matá-lo, ele já teria arrumado um jeito de se mandar até do país. Outra coisa que seria impossível pra caralho pra ele...
Coloco uma boxer, uma bermuda e uma camiseta preta e desço. Não me dou ao trabalho de “arrumar” o quarto e deixo-o do mesmo jeito que está. Já, já voltaremos pra essa cama. Chego à cozinha e a Sophia esta tirando os pratos do micro-ondas, colocando-os em cima da mesa.
- Eu sei que você não gosta muito de comida requentada no micro-ondas, mas é que está fresquinha, eu fiz tem pouco tempo. Eu só dei uma esquentadinha porque ninguém merece comer comida fria, ainda mais quando tem queijo nela.
- Tudo bem, Sophia, sua comida é deliciosa de qualquer jeito. – digo sentando-me à mesa.
Ela para de abrir a geladeira e me olha espantada.
- Espera aí. Você disse que minha comida é deliciosa? É isso mesmo? Rodrigo Albuquerque elogiando a minha comida?
Ela diz divertida, mas posso ver verdade nesta brincadeira. Solto uma risada e levo minha mão à cabeça coçando-a.
Porra! Está vendo o que ela faz?
- Sophia, mesmo não te falando isso, você sabe que eu amo sua comida.
- Meu Deus! O que está acontecendo aqui? O que fizeram com o Delegado ogro, mandão e mal humorado pra quem eu trabalho?
Sorrio com de suas palavras.
- Foi domado por uma morena linda. – me levanto e vou até ela abraçando-a. – Mas não deixe ninguém saber disso.
Ela passa os seus braços pelo meu pescoço e diz olhando nos meus olhos.
- Pode deixar. Eu não irei estragar a sua reputação de Delegado ogro, mal humorado.
- Acho bom mesmo. – deixo um beijo rápido em sua boca, solto-a e volto a sentar-me à mesa.
Ela pega o suco dentro da geladeira, coloca sobre a mesa e se senta ao meu lado.
Eu nunca pensei que um dia eu me sentiria tão bem ao lado de uma mulher, como eu me sinto ao lado da Sophia. Ela disse a alguns dias atrás que não temos nada a ver um com o outro. E realmente, nós não temos. Somos completamente diferentes. Mas eu acho que foi exatamente por isso que eu me apaixonei por ela. Foi por essa simplicidade e carisma. A Sophia mesmo machucada pela vida, nunca deixou o sorriso de lado.
Porra! Olha eu ai novamente pensando igual um boiola.
Que porra! Olha o jeito que eu fico. O jeito que eu penso quando estou perto dessa mulher.
Ninguém pode me ver agindo desse jeito. Ninguém mesmo!
Terminamos de comer e colocamos a louça na e pia ela veio se despedir de mim.
- Boa noite. – diz depois de desgrudar as nossas bocas.
Ela já ia saindo quando eu puxo-a para perto de mim, novamente.
- Onde você pensa que vai?
- Dormir. Amanhã eu tenho que estar de pé cedo pra fazer o seu café da manhã.
- Ok. Mas a onde você pensa que vai?
- Está surdo Rodrigo? Dormir. No meu quarto. – falou parecendo meio obvio.
- Sim eu entendi a parte do dormir. Mas você não vai dormir no seu quarto e sim no meu.
- Sério? – diz e levanta uma sobrancelha e me olha parecendo não acreditar.
Ela não achou que depois de tudo o que fizemos no meu quarto, eu a deixaria dormir sozinha aqui em baixo, né?
- Muito sério. A partir de hoje eu te quero na minha cama todas as noites. Quero você dormindo do meu lado, sempre.
Ela deixa um sorriso bobo escapar e eu a puxo em direção as escadas.
- Espera Rodrigo. Eu tenho que escovar os dentes.
- Tem escova no meu armário. – pego-a pela mão e começo a puxá-la, não dando tempo para que ela tente fugir de mim.
Quando chegamos ao quarto, ela foi direto para o banheiro e pegou uma das escovas de dente, nova, que tinha ali. Esperei que ela saísse, entrei no banheiro e fiz a minha higiene. Quando voltei ao quarto ela estava arrumando os travesseiros e a coberta para deitarmos.
Assim que me deito na cama, ela faz o mesmo deitando-se ao meu lado. Eu puxo-a para o meu peito e passo os meus braços por sua cintura, ela me dá um beijo demorado e encosta sua cabeça em meu peito novamente, envolvendo seus braços no meu corpo. Apago a luz dos abajures e deixo o sono me vencer.
Com toda a certeza do mundo, eu tive a melhor noite de todas... Com a melhor mulher.

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Comentários


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cornutto Comentou em 03/01/2018

Pena a primeira vez com camisinha...tnha que ter enchido -a de leite..




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Ficha do conto

Foto Perfil erodev
erodev

Nome do conto:
Meu Delegado - Capítulo 12

Codigo do conto:
110208

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
11/12/2017

Quant.de Votos:
4

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