Sophia Eu já tinha desembarcado e estava em frente ao aeroporto pensando para qual lado ir. O frio estava demais, na verdade eu não sei se estava realmente muito frio, ou eu que não estou acostumada a sentir frio. Mas mesmo assim eu estava com o meu casaco, que não estava adiantando muita coisa, eu devo dizer. A Camila tinha me explicado tudinho como que fazia para chegar nessa tal Chácara Albuquerque que é a chácara do Rodrigo. Eu coloquei a minha pequena mala atravessada no corpo e antes de guardar o celular na bolsa, vejo que são quatro horas da tarde. Saio do aeroporto ainda olhando para todos os lados vendo se, por algum acaso, eu não o encontrava por aqui, mas nada eu vi. Depois que consegui sair do aeroporto eu avisto um ponto de ônibus e vou até lá. Tinha algumas pessoas sentadas esperando ônibus e eu me sentei ao lado de uma senhora. A perguntei se o ônibus que me deixava na Chácara, passaria por aqui e ela disse que sim e até me explicou qual é. Sento-me e fico esperando o ônibus passar, o que demorou pra caramba. Nunca mais eu reclamo da demora dos ônibus do Rio de Janeiro. Mas depois a Senhora me explicou que esse ônibus passava apenas de manhã e a tarde, pelo fato do destino dele ser bem para o interior e demorar bastante tempo de viagem. Uma hora e meia, mais o menos, sentada ali e o ônibus finalmente passou, eu entrei e antes de pagar a minha passagem pergunto para ter realmente certeza. - Senhor, esse ônibus me deixa na Chácara Albuquerque? - Te deixo próximo de lá. - Ok. – o pago e antes de passar eu falo. – O senhor poderia me avisar quando chegar? Eu não sou daqui e é a minha primeira vez, eu não conheço nada. - Claro, eu aviso sim. – diz simpático. E pra ser mais fácil de ele me avisar, eu me sento na primeira fileira do ônibus. Pego os meus fone e coloco no celular, deixo as musicas no aleatório e deixo a minha cabeça cair na janela. Eu não sei se foi coisa do destino ou não, mas a primeira musica que tocou foi I Won’t Give Up – Jason Mraz. Parece que essa musica foi feita para esse momento, foi feita pra mim... pra gente... De fato é inevitável olhar pro céu e não me vir aqueles lindos olhos a mente. Aqueles olhos, que foram tantas vezes os primeiros que eu via ao acordar. Aqueles olhos que me fizeram sorrir tantas e tantas vezes apenas por saber que aquele olhar era direcionado a mim... E eu realmente não vou desistir, não vou desistir de tê-lo novamente ao meu lado... Não vou desistir de nós.. Eu realmente não quero ficar conhecida novamente como alguém que vai embora facilmente. Alguém que desiste antes mesmo de tentar, eu não quero mais ser conhecida assim... Eu voltei agora, voltei pra fazer extremamente diferente. E eu sei que posso fazer... Quando eu dei por mim as lagrimas já molhavam o meu rosto, mas agora eu já tinha esperanças e eu ia me agarrar nessas esperanças para tentar fazer com que ele me aceite novamente. Algumas longas, e intermináveis, horas depois, já estava de noite, podia ver a chuva caindo do lado de fora e o lugar ao meu redor é estranhamente deserto e coberto por matos. Eu torcia muito para que essa tal chácara não fosse aqui, ou em algum lugar pior. De repente o ônibus para e o motorista me olha. - Chegamos na sua parada, moça. Valeu boca grande. Respiro fundo e me levanto do banco. Coloco o meu telefone no lugar mais fundo da bolsa que eu consegui e antes de descer do ônibus, eu pergunto. - Pra que lado fica essa chácara, o senhor sabe me dizer? - Olha é pra esse lado aqui. – ele apontou pro lado direito. Uma rua extremamente escura. Que droga. - Ai você anda um pouquinho e vai ver uma porteira enorme e o nome da chácara escrita em cima dela. Ela é a única com esse nome, não tem como errar. - Tudo bem... Muito obrigada, senhor. - De nada, vai com Deus, moça. – diz depois que eu desço do ônibus. Eu apenas aceno com a cabeça e agradeço. Depois que o ônibus saiu do caminho eu olho bem para aquela rua deserta e extremamente escura a minha frente e um medo toma conta de mim. Meu corpo já estava extremamente molhado pela chuva e o mesmo tremo. Mas eu não sei se é de medo ou de frio. Ah Rodrigo, o que eu não faço por você! O que eu não faço pra ter você de volta. Respiro fundo e começo a andar pela escuridão dessa rua. Eu estou com medo, muito medo. Eu nem sequer me atrevo a olhar para trás. Ando o mais rápido que consigo, estou praticamente correndo. Faço todas as orações possíveis para que nada aconteça comigo e para que eu ache logo esse lugar, pois eu não estou mais suportando andar por esse lugar horrível nessa escuridão e nessa chuva, que o torna ainda mais em um senário de filme de terror. De longe eu consigo ver uma única luz e é nela que eu foco e ando ainda mais rápido. Deve ser lá. Tem que ser lá. Assim que chego próximo a enorme porteira, consigo ver que realmente é aqui a bendita Chácara Albuquerque. Procuro por todos os lados algum tipo de campainha e acho. Começo a apertá-la, mas nada acontece, ninguém responde do outro lado. O meu desespero foi ainda maior, e o meu medo também de ficar aqui sozinha a noite inteira, o choro começou a rolar e com isso eu comecei a gritar. Eu sei que ele não me ouvirá, pois eu mal consigo avistar a casa, então ele não seria capaz de me ouvir gritando nessa chuva, nunca. - RODRIGO! RODRIGO APARECE!!! Eu balanço as grades do portão com tanta força que eu posso jurar que eu vou acabar arrancando a qualquer momento. Coloco o meu rosto na grade e bem de longe consigo vê-lo. Eu sei que é ele. Eu conheço aquele corpo em qualquer lugar. Ele está montado em um cavalo. Não perco tempo e o chamo novamente. - RODRIGO!! RODRIGO... Ele vem cavalgando em minha direção e para em frente ao portão. Assim que percebe a minha presença, sua expressão é de total surpresa. O Rodrigo está tão lindo, tão gostoso com essa jaqueta toda molhada em cima desse cavalo e com esses cabelos molhados caindo sobre a testa. Como eu tive medo de nunca mais conseguir vê-lo. Meu Deus eu não sei como eu aguentei ficar tanto tempo longe disso. - Rodrigo, por favor, me deixa entrar. – imploro, não conseguindo impedir que as lágrimas se misturassem com a chuva que caia sobre minha cabeça. - O que você veio fazer aqui, Sophia? – ele diz sério e frio, fazendo o meu coração se apertar em meu peito e um medo tomar conta de mim. - E-eu vim pra gente conversar, Rodrigo... Por favor, me deixa entrar. Ele pensa um pouquinho, depois desce lindamente daquele cavalo e vem abrir o portão pra mim. A vontade que eu tenho é de pular no cangote dele e não soltar nunca mais. Ele continuava me olhando com uma postura séria, que me amedronta. O que você quer? - A-a gente.. po-pode sair dessa chuva, pri-primeiro? – eu não vou conversar com ele aqui. O Rodrigo simplesmente se vira sem dizer nada e monta no cavalo novamente. Eu não estou acreditando que ele vai fazer isso. Ele nem sequer quer me ouvir? Antes que eu diga algo, ele me estende a mão. - Vem. – diz esperando que eu pegue em sua mão. - A-a gente não vai cair? – eu nunca tinha andado em um cavalo, mas morria de medo. Esse bicho parece ser perigoso. - Não. Vem. – continua frio. Que droga! Estou vendo que vai ser difícil, mas não vou desistir. Seguro em sua mão, coloco o meu pé na cela do cavalo e subo com bastante dificuldade no animal. Assim que consigo me sentar corretamente, passo os meus braços pelo corpo do Rodrigo abraçando-o com toda a vontade e saudade do mundo e deixo a minha cabeça cair nas suas costas. O seu cheiro maravilhoso toma as minhas narinas fazendo suspirar fundo a fim de sentir mais, bem mais... Como eu senti falta disso, desse cheiro, desse corpo. Passo minhas mãos lentamente por sua barriga e digo... - Como eu senti falta desse perfume. Ele nada diz, apenas coloca o cavalo para andar. Não demorou muito chegamos em frente a casa, ele me manda descer e eu rapidamente obedeço. - Me espera que eu vou levar o cavalo para o Celeiro.. Pode entrar, se quiser. – ele diz sem demostrar emoção nenhuma e não espera a minha resposta para de afastar com o cavalo. Fico o olhando por um tempo, até ele sumir das minhas vistas, e me dou conta de que ele me deixou aqui sozinha. Mas já estou aqui dentro, então eu já não estou com tanto medo assim. Resolvo entrar, ele não vai se importar de eu molhar tudo, se não ele não tinha falado para eu entrar, se quisesse. Giro a maçaneta e me deparo com uma sala maravilhosa, todos os moveis são em madeira, mas ao mesmo tempo são modernos, tem um sofá enorme e uma lareira. Meu Deus! Eu sempre quis morar em uma casa que tivesse uma lareira. Mas no calor infernal no Rio de Janeiro, quem precisa de lareira em casa? Isso mesmo. Ninguém. Aquela cidade já parece um inferno na terra. Retiro a bolsa do meu corpo e coloco em um canto da sala. Não tive coragem de tocar em nada, muito menos de me sentar, se não molharia tudo, então fiquei em pé esperando o Rodrigo chegar. Os meus dentes batiam um no outro tamanho é o frio que eu sinto e essas roupas molhadas só pioram a situação. Não sei o que vou fazer em relação as minhas roupas, pois todas elas, com certeza, estão encharcadas dentro da malinha. Alguns minutos se passaram e ouço um barulho na varanda. Me viro dando de cara com o Rodrigo retirando a bota de borracha do pé e sua jaqueta, colocando-os no chão e logo em seguida entrando na casa. Eu estava com medo, pois pela forma que eu fui recepcionada, eu não sei se ele vai querer conversar comigo. Mas eu também não irei desistir. - Ro-ro-drigo a-age.. - É melhor você tirar essa roupa molhada, senão vai pegar um resfriado. – diz sem me olhar. - Nã-não import-ta e-eu... - Você não está conseguindo nem falar direito de tanto frio que está sentindo. Como quer conversar desse jeito? – ele fala sério e agora, pela primeira vez, me olhou. – Tem um banheiro na segunda porta a esquerda, lá em cima. - As mi-minhas ro-oupas estão mo-molhadas. - Tem um roupão lá, pode colocá-lo. – diz e se vira subindo as escadas me deixando sozinha. Respiro fundo e sigo o mesmo caminho, só que indo para o lugar onde ele me disse. Entro no banheiro, fecho a porta atrás de mim e é inevitável não sentir medo do que vai acontecer. Ele está agindo da mesma forma que agiu quando nos vimos pela primeira vez. E isso não me tranquiliza nem um pouco, muito pelo contrário. Retiro a minha roupa molhada e tomo a liberdade de tomar um banho, ligo o chuveiro no quente e deixo a água morna aquecer o meu corpo por alguns poucos minutos, pego a toalha que estava pendurada ao lado do box e me seco logo a amarrando no meu cabelo. Pego o roupão atrás da porta e me visto com ele, o mesmo tem o cheiro forte e maravilhoso do Rodrigo. Termino de secar o meu cabelo com a toalha e a coloco no mesmo lugar. Assim que desço encontro o Rodrigo na sala colocando algumas madeiras dentro da lareira para aumentar o fogo. Todas as portas e janelas já estão fechadas e já posso sentir a casa um pouco mais aquecida. Fico parada próxima a escada observando-o colocar as madeiras ali dentro. Ele está lindo com o seu conjunto de moletom, só que dessa vez ele está com um casaco também. Sorrio ao lembrar do tempo em que eu trabalhava pra ele e era obrigada a vê-lo sempre de calça e com a barriga de fora. Eu não admitia, mas amava aquela visão... Ainda amo. Ele se vira de encontro a mim, me olha por alguns segundos e depois se senta no sofá de costas pra mim. O Rodrigo não diz nada, mas eu entendo que essa é a hora de eu começar falar o que vim fazer aqui. Vou até ele e sento ao seu lado, mas não tão perto quanto eu queria. - Agora pode falar o que veio fazer aqui. Ele está tão frio e isso me retrai. - É... – fecho os olhos, respiro fundo e logo em seguido direciono o meu olhar ao dele. – Por que você não atendeu as minhas ligações? Nem as minhas mensagens você respondeu e... - Estava ocupado demais. - Ocupado... – digo pra mim e balanço a cabeça de leve. Quis perguntar com o que, mas engoli essa pergunta. - Rodrigo, me desculpa... – pego na sua mão segurando-a com força. – Por favor, me desculpa por ter sido uma tola, por não ter estado do seu lado quando você precisou pra enfrentar os seus problemas, que na verdade eram meus também... - Eu tentei entender a sua atitude de se afastar... – ele retira a sua mão da minha e o meu coração dói. – E eu acho que consegui, consegui mesmo, Sophia... Mas eu só queria que você tivesse ficado do meu lado, que a gente tivesse enfrentado isso tudo juntos, Sophia, eu queria que você me acompanhasse nas minhas consultas... - Eu sei, eu me sinto uma inútil por ter te deixado no momento que você mais precisou de mim. – eu estou uma chorona de merda ultimamente. – Mas na minha cabeça, aquilo era a única solução, mas eu já vi que eu agi errado. Ao invés de nos fazer bem. como eu pensei, só nos fez mais mal ainda... Mas eu só peço que você me perdoe e aceite o meu amor de volta. - O seu amor... – ele diz e solta uma risadinha passando a mão no rosto. – Quem me garante que na primeira dificuldade que tivermos você não vai querer fazer o mesmo? Quem me garante que você não vai querer me deixar novamente? – deixo um soluço sair de minha boca e abaixo a minha cabeça. – Em um relacionamento tem que haver companheirismo, quando um cair o outro está lá pra levantar. É pra andarem juntos, mas é juntos um ao lado do outro, enfrentando todos os problemas que virá pelo caminho... - Eu sei, eu sei Rodrigo... Você não sabe o quanto eu me arrependo de não ter nem ao menos tentado superar isso do seu lado... Mas eu juro, eu aprendi da pior forma possível, mas eu aprendi, que não valeu apena. Aprendi que sim, eu devia ter ficado do seu lado, pois nós dois íamos nos ajudar... Mas eu fui perceber isso tarde demais... Eu te amo, te amo muito e você sabe disso, mas infelizmente eu precisei te perder pra ver o tamanho da burrada que eu estava fazendo, nos afastando... Eu enfrentei todas as barreiras pra estar aqui agora, possivelmente perdi o meu emprego por sair sem dar satisfação, mas eu não me importo. A única coisa que eu preciso agora é o seu perdão, Rodrigo. Só isso. Eu vou entender se não quiser me aceitar de volta. Mas eu preciso que você me perdoe, pra eu poder pegar o meu caminho de volta para o Rio e recomeçar a minha vida, se for o caso. Eu realmente já tinha perdido o resto das esperanças que eu tinha. Pelo jeito que ele fala, frio e sem nem sequer me olhar direito, isso me mata aos poucos e a cada minuto que passa eu tenho ainda mais certeza de que ele desistiu de mim, de verdade. - Eu fiz tantos planos pra gente, Sophia... tantos... – ele diz se levantando e passando as suas mãos freneticamente pelos cabelos. - Eu também fiz e ainda os tenho aqui, vivos dentro de mim... - Eu queria tantas coisas com você. - E não quer mais? – digo deixando as lágrimas rolarem. Eu não estou me importando se estou fazendo papel de ridícula. Se estou me humilhando. Eu não me importo. A essa altura do campeonato eu não me importo com mais nada. - Me responde, Rodrigo. – digo me levantando. – Você não quer mais? E ele nada diz. E isso pra mim soa como um sim. - Tu-tudo bem. Eu já entendi. Eu realmente estraguei tudo... – digo tentando secar as lágrimas, o que foi em vão. – Mas obrigada, obrigada mesmo por ter me feito a mulher mais feliz do mundo, enquanto estávamos juntos... Obrigada por nunca ter me abandonado. Mas eu sei que chega uma hora que a pessoa cansa de esperar, não é mesmo? Muito obrigada por ter cuidado de mim quando eu precisei e desculpa por não ter conseguido retribuir nem metade das coisas que você fez por mim... Eu te amo e nunca vou deixar de te amar... Eu nunca seria capaz de amar outra pessoa no mundo além dele, nunca. Nunca faria por outra pessoa, além do meu filho e da minha mãe, o que eu fui capaz de fazer por ele e isso eu tenho certeza absoluta... Mas eu também não me arrependo de nada. Eu me arrependeria de não ter tentado novamente. - Eu espero realmente que você encontre uma pessoa que possa te dar tudo o que você merece. Tudo que eu não fui capaz de te dar... Bom... é... e-eu vou embora então. Não tenho mais nada que fazer aqui. Dou a volta no sofá, na intenção de ir até o banheiro e colocar a minha roupa e ir embora. Eu não tenho mais nada que fazer aqui. Eu não faço a mínima idéia de para onde ir agora, mas eu não ficarei aqui. Quando ia colocar o meu pé na escada, sinto o meu corpo sendo puxado para trás, com a força pela qual eu fui puxada, eu dou de cara com o peito musculoso do Rodrigo e na mesma hora sinto os seus braços prenderem-me fortemente contra seu corpo. Seus braços me evolvem com tamanha força que chega a me machucar. - Eu não vou deixar você ir pra porra de lugar nenhum. – o sinto fungar e sei que também chora. - Ro-Rodrigo, por... Eu ainda quero fazer milhares e milhares de coisas com você... Você realmente acreditou que eu não te queria mais, Sophia? Balanço a cabeça e ele sorri de leve. - Eu sei que te fiz sofrer, Rodrigo, eu não fui a namorada que deveria ser pra você... E como a minha mãe diz: Chega uma hora que a gente cansa de esperar. - É... – ele me solta e eu consigo respirar aliviada. Ele pega o meu rosto em suas mãos e diz, olhando dentro dos meus olhos. – Mas eu ainda não desisti de você e nem vou... Eu já disse que você é minha... só minha... E eu posso dizer que se você não viesse aqui atrás de mim, quando eu voltasse pra casa você ficaria comigo de um jeito ou de outro, porque eu não aguento mais ficar sem você. - Eu também não, Rodrigo, me desculpa por isso, por favor... - Shiiiiu.. – ele diz e passa o polegar contornando a minha boca. – Esquece, vamos recomeçar do zero, agora. Vamos esquecer tudo que aconteceu... Vamos deixar tudo no passado e recomeçar a partir daqui. - Eu te amo tanto... tanto. Ele não espera mais nenhum minuto e me beija. E como eu senti falta do seu beijo, do seu gosto, do seu toque. Não sei como pude aguentar tanto tempo longe dele, eu realmente não sei. Ele desce sua mão agarrando com força a minha cintura me grudando ao seu corpo e sua outra mão segura com força o meu cabelo. Abro a minha boca para dar acesso pra sua língua entrar e ele faz com agilidade, não perco tempo e começo a chupá-la e ele geme. Em um movimento rápido sinto as suas mãos descerem para as minhas pernas levantando- me e fazendo com que eu enrole-as em sua cintura. Sem desgrudar as nossas bocas, ele anda comigo em seu colo e se senta no sofá. Separo as nossas bocas e ambos estamos ofegantes, mas ele continua distribuindo beijos pelo meu pescoço e abaixa de leve a alça do roupão, deixando um beijo no meu ombro. Ele segue fazendo a trilha de beijos conforme ele vai deixando a minha pele nua. - Eu vou te foder tanto. – ele diz com a voz rouca. - Romantismo zero, né Rodrigo. – digo rebolando de leve em seu colo e um gemido sai de minha boca quando sinto-o chupar o meu peito com força. Mas ele logo o solta para me responder. - Estou excitado demais pra ser romântico... Mas tudo bem. – chupa o meu peito de novo e eu rebolo mais em seu colo. – Primeiro eu vou te foder... E o resto na noite a gente faz amor.. – o chupa outra vez. – Gostoso. - Uhuum... Faz o que você quiser. – digo desamarrando o roupão abrindo-o de leve. De repente esse lugar ficou bem quente. O Rodrigo me deita no sofá e se levante. Antes que eu pergunte o que ele irá fazer, ele vai até os interruptores e apaga todas as luzes da casa, fazendo com que ficasse iluminado apenas pela lareira. O único som presente é o da chuva caindo do lado de fora, o que deixa o lugar ainda mais excitante. Retiro o roupão de vez, ficando completamente nua, sem nenhum pudor. Quando o Rodrigo volta e me vê deita, completamente nua no sofá, ele para e me observa por alguns segundos e leva a sua mão até o seu membro apertando-o ao mesmo tempo que morde os lábios. - Puta que pariu. No segundo seguinte ele já estava retirando o seu casaco do moletom jogando-o em qualquer lugar, dando-me a maravilhosa visão do seu lindo peitoral. O Rodrigo se deita por cima de mim, captura a minha boca novamente e segura o meu peito com força. Ele retira a sua boca da minha e passa para o meu seio, chupando-o com toda a vontade, fazendo gemidos altos saírem de minha boca. Ao mesmo tempo ele desce sua outra mão e começa a tocar a minha intimidade de forma bruta, mas deliciosa, eu me contorço toda embaixo dele e os gemidos então são cada vez mais altos. - Oh Rodrigo! - Isso geme... geme o meu nome. – diz e enfia dos dedos em mim. E eu fiz exatamente o que ele mandou. Ele aumentou o ritmo na sua mão e mudou de seio. Eu já posso sentir os espasmos me invadindo e eu rebolo ainda mais na sua mão. - Amor, não para. – digo segurando a sua cabeça contra o meu seio, que está em sua boca, e puxando os seus cabelos. E como se não fosse possível ele aumentou a velocidade das estocadas e isso me fez gozar violentamente em sua mão. O Rodrigo retira os seus dedos de dentro de mim e dá um tapa no meu clitóris, logo em seguida levando os dedos a boca os chupando. - Tão gostosa... Tão minha. Ele desce beijando o meu corpo inteiro e quando chega em minha intimidade, segura as minhas pernas uma de cada lado do seu rosto e passa a sua língua em toda a sua região. Isso fez o meu corpo se arrepiar por completo. Ele deixa mais alguns beijos na minha intimidade e sobe novamente para me beijar. Rodrigo me puxa para sentar em seu colo e eu começo a distribuir chupões e mordidas em seu pescoço, faço o mesmo em seu peitoral e saio do seu colo me ajoelhando no chão de frente para ele. Passo as minhas mãos de leve sobre sua ereção, ainda tampada pela calça e ele solta um longo suspiro. Sua cabeça está encostada nas costas do sofá e sua boca, levemente aberta. Levo as minhas mãos até o cós da calça a retirando e junto com ela a boxer veio, fazendo com que o seu membro salte. O Rodrigo me ajuda a retirar as calças e eu a jogo de lado voltando a atenção para o seu membro grande e O pego pela base e começo a fazer movimentos lentos e precisos em toda a sua extensão, aproximo a minha boca de sua glande e a engulo, fazendo com que um gemido rouco saísse da boca dele. Continuo com os meus movimentos em minhas mãos na parte que está fora de minha boca e continuo chupando com vontade a sua glande. - Mais, coloca mais... – ele diz rouco e sua mão passa de leve acariciando o meu rosto. Faço o que ele pede e coloco até onde dá, dentro de minha boca, a parte que não coube eu continuei com os meus movimentos com uma mão e a outra eu amaciava de leve as suas bolas. - Aah Sophia... Essa sua boquinha é tão gostosa. – diz segurando o meu cabelo com força, mas sem pressionar. Aumento os movimentos e posso sentir o seu membro ainda mais duro que anteriormente. Sou surpreendida quando sinto-o levantar a minha cabeça retirando o seu membro de minha boca. Ele me faz levantar e me leva para o seu colo. - Eu não aguento mais... Eu preciso estar dentro de você, agora. – ele agarra a minha cintura co força e segura o seu membro em direção a minha intimidade. – Senta vai. Obedeço imediatamente e vou deslizando sentindo cada centímetro do seu membro me preencher. - Porra, Sophia, como você consegue ser tão apertadinha assim... Aaah... Gostosa! – ele deixa um tapa forte na minha bunda e isso faz com que eu o deixe me penetrar por completo e um gemido alto de prazer sai da minha boca. - Oooh! Gemo e rebolo de leve em seu membro. O Rodrigo segura a minha cintura e começa a fazer movimentos de subir e descer com o meu corpo. Ele me penetra com força e agilidade. Eu acabo pegando o ritmo e começo a fazer os movimentos, sozinha. Suas mãos apertam com força a minha bunda, horas deixava alguns tapas nela, outras apenas apertava com força e isso me fazia ficar ainda mais excitada. Ele suga meus seios ao mesmo tempo em que eu cavalgo em seu membro. Eu já não estou aguentando mais de tanto prazer. Meu orgasmo estava chegando então eu aumentei mais ainda a velocidade dos movimentos. Sinto as mãos do Rodrigo segurando a minha bunda com ainda mais força e ouço sua voz rouca e falhada no meu ouvido. - Diz a quem vo-cê pertence. - AH! A você, amor.. só você. Eu sou toda sua. Só sua e de mais ninguém... Eu fui feita pra você. Só pra você... aaaaah Rodriigo! Ele segura a minha cintura com mais força e me penetra com força, fazendo com que o seu membro encoste em um lugarzinho que fez o meu orgasmo vim na mesma hora violentamente, fazendo com que eu mordesse de leve o seu queixo. O meu corpo relaxando. Sinto alguns jatos quentes dentro de mim e eu sei que ele também já gozou. - Que saudade que eu estava de você... Do seu corpo. – ele deixa um beijo no meu ombro e sinto suas mãos passando na minha bunda, onde ele em alguns momentos batia. - Eu também.. – deixo um beijo em sua boca e me abraço nele novamente deixando a minha cabeça cair sobre seu ombro. Como eu tive medo de nunca mais poder ficar assim com ele. Meu Deus, eu não quero nem pensar em como seria se eu o tivesse perdido de vez. - Já descansou? - Aãn? - Agora eu quero te amar, calmo... Devagar... – ele retira o cabelo do meu pescoço, colocando- o para o outro lado, e deixa um beijo na parte exposta. – Não só agora, mas o resto da semana. - Como assim, o resto da semana? – digo retirando o meu rosto do seu ombro para olhá-lo. - Eu só tenho mais uma semana de férias. Então, já que você está aqui a gente podia aproveitar esse lugar maravilhoso pra tirar esse tempinho pra gente. - Tem o Gustavo, amor, minha mãe não vai aguentar ficar com ele sozinha esse tempo todo. - Droga, é verdade... Mas e até segunda? - Ai sim, tudo bem. – digo sorrindo. Tem o meu trabalho também, que na verdade eu nem sei se tenho mais, mas eu não quero pensar nisso agora. - Então me deixa te amar do jeito que você merece... O Rodrigo se retira de dentro de mim, me faz sair de cima dele e me deita no enorme tapete macio e aconchegante de frente para a lareira. E ali ele me amou da maneira que quis. O Rodrigo me fez ainda mais dele, da forma que só ele sabe fazer.
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