Sophia Assim que chegamos em casa o Rodrigo levou o Gustavo, que dormia em seus braços, para o quarto e minha mãe também foi para o dela. Retirei os meus saltos e fui andando até o meu. Encontro com o Rodrigo se retirando do quarto do Gus deixando a porta entre aberta, entro no quarto e ele vem atrás de mim. Quando ouço o barulho da porta sendo fechada, me viro e passo os meus braços pelo pescoço do Rodrigo e deposito um beijo rápido em sua boca. - Dorme aqui hoje? - Claro, amor. – diz acariciando a minha cintura. Ele estava um pouco estranho, estava distante, parecia triste. Eu acho que deve ser pelo o que aconteceu lá na casa da Mila antes de sairmos. Resolvo deixar isso de lado, não iria perguntar nada, eu sei bem como ele é. Quando estiver à vontade para falar, ele vai falar. Afasto-me dele e passo a chave na porta, trancando-a. Fomos até o banheiro e tomamos banho juntos... sim, apenas um banho. Trocamos caricias e beijos, mas não passou disso. Eu via que ele não estava bem e isso me doía, eu nunca o vi daquele jeito. Ele nem parecia aquele homem cheio de si, mandão e muitas vezes arrogante... Saímos do banheiro, nos trocamos e deitamos na cama. Por incrível que pareça estávamos sem sono, por mais que já fosse quase quatro da manha. Ele sentou e encostou suas costas na cabeceira da cama e me trouxe para o meio de suas pernas fazendo-me deitar em seu peito. Envolvi os meus braços ao seu redor e ele deixou um beijo sobre minha cabeça. - Amor, você quer conversar? – me atrevo a perguntar. Ele respira fundo e se cala por um tempo, parecendo pensar. - Por que minha mãe estava chorando quando eu cheguei lá? - É porque ela estava me contando o quão feliz ela estava por você estar mais próximo da família, agora. Ela me disse que há anos você não passa o natal com a família. Sua mãe sente falta disso, sabia? Ele dá um suspiro longo, mas nada diz. Continua passando suas mãos lentamente pelos meus braços. Ficamos um tempo calados até que ele se pronuncia novamente. - Só isso que ela disse? Desvencilho-me dos seus braços e me sento, ainda entre suas pernas, só que agora de frente para ele. Percebo que os seus olhos estão vermelhos, secos, mas vermelhos. Há tristeza neles. - Ela... – paro e penso se tenho que realmente falar isso. – Ela me disse também que sente muito sua falta, e que se sente culpada, por algo que aconteceu no passado com você e que te transformou desse jeito e te afastou de todos. Ele respira fundo. - E ela te contou o que aconteceu? - Não Rodrigo. E nem eu perguntei o que houve porque eu acho que isso não diz respeito a mim, e sim a vocês dois. Apesar de eu achar que a Julia nunca seria capaz de fazer nada para te machucar. Ela te ama e eu vi a tristeza nos olhos dela contando isso, eu vi dor... Eu como mãe não me imagino longe do meu filho nunca e nem vê-lo me tratando desse jeito. Ele abaixa a cabeça parecendo envergonhado. - Eu não quero que você pense que estou julgando você, não é isso. Só estou me colocando no lugar da sua mãe. Eu sei, sempre soube, que havia acontecido algo com você, mas eu não vou te obrigar a me contar. Quando você se sentir à vontade, quando você confiar em mim a ponto de querer se abrir comigo, eu estarei aqui pra te ouvir. Levo a minha mão até o seu rosto e o levanto fazendo com que ele me olhasse. - Ouviu? Eu sempre, sempre estarei aqui pra te ouvir. Quando você se sentir à vontade pode me dizer. E se não quiser também eu irei entender. Ele envolve suas mãos na minha cintura e em um movimento rápido ele me coloca sentado em suas pernas e desce suas mãos para a minha cintura me abraçando forte. Abraço-o também na mesma intensidade e deposito um beijo em seu rosto que estava deitado sobre meus seios. É tão estranho vê-lo assim, tão vulnerável, tão quebrado. - O meu pai espancava a minha mãe. Ele diz bem baixo, posso sentir o tremor em sua voz, seu enorme corpo se encolheu nos meus braços. Eu fico sem ação. Eu realmente não esperava que ele se abrisse comigo assim, não agora. Mas por um lado me deixa muito feliz saber que ele confia em mim, assim como eu confiei em contar a minha historia para ele. Ele levanta a cabeça e me olha, uma lágrima escorre de seus olhos e eu levo minhas mãos até seu rosto secando-a. O Rodrigo me faz deitar um pouco em seu colo e encostar o meu rosto em seu peito, suas mãos acariciam lentamente o meu corpo. Eu sei o que ele está fazendo. Ele não quer que eu o veja chorando. Não ouso levantar o meu rosto e continuo deitada em seu peito. - Ele... ele nem sempre foi assim. Ou pelo menos eu é que não percebia o que ele fazia. - Quando você percebeu isso? - Eu tinha sete anos na época, foi a primeira vez que eu o vi agredindo ela, eu sabia que era errado aquilo que ele estava fazendo, pois eu via dor no olhar da minha mãe. Mesmo pequeno eu fui tentar ajudar ela... Foi quando ele me bateu também. Até aquele dia, os meus pais nunca haviam levantado a mão pra me bater, até porque eu sempre fui uma criança calma, e aquele homem fez isso e da pior maneira possível... – ele para por um tempo e respira fundo. – Eu admirava o meu pai, ele era um herói pra mim, sabe? Ele também era um delegado, assim como eu. Ele foi minha grande inspiração, até aquele dia, depois dali, todo o meu respeito e admiração por ele foi embora, dando lugar ao medo e a raiva... - Quanto tempo durou isso? - Depois desse dia eu poderia até contar nos dedos as vezes que ele não chegava em casa estressado e nos batia. Isso acontecia frequentemente. Essa tortura durou até os meus onze anos, foi a ultima surra que eu e minha mãe levamos. Quando ele terminou, me deixando caído no chão sangrando e minha mãe toda roxa ao meu lado, ele saiu pela porta de casa e nunca mais voltou. E eu agradeço a Deus todos os dias por esse monstro estar morto. Nunca passou pela minha cabeça de que ele tinha sofrido tanto assim na infância. Realmente, ele tinha razão quando disse naquele dia em que eu tive o pesadelo. Nossas dores são parecidas. - Mas por que você trata a sua mãe desse jeito? Pelo o que você me disse ela sofreu muito também, assim como você. - Porque ela poderia ter acabado com esse sofrimento, Sophia. Ela poderia e deveria se impor, ela não deveria ter deixado ele encostar as mãos nela para agredi-la. Mas a partir do momento que ele fez isso pela primeira vez e ela o perdoou, ela estava permitindo ele fazer isso sempre. Eu sentia raiva dela, porque nós poderíamos sair de casa, nós poderíamos viver só nós dois, ela poderia ter acabado com o nosso sofrimento. Mas não. Ela apesar de tudo, quis continuar com ele, ela quis continuar vivendo com um homem que não tinha respeito algum por ela, que a maltratava e a humilhava sempre que tinha chance. Sim eu era criança na época, mas eu percebia as coisas e isso me indignava. A tia Patrícia nos oferecia a sua casa para morarmos, mas ela não queria. Ela dizia que não podia deixar o marido sozinho... Isso me fazia odiá-la da mesma forma que eu odiava aquele cara. Eu cheguei a pensar que ela gostava daquilo tudo, que ela gostava de apanhar, de ser humilhada, pois ela não fazia nada para mudar aquilo. Quando ele morreu, a minha mãe ficou em depressão por três meses, isso fez eu me distanciar mais ainda dela, eu tinha raiva dela por vê-la sofrendo por um cara que fez tanto mal pra gente... Às vezes eu chegava a pensar se eu não estava sendo seco demais, sem coração, pois apesar de tudo que ele me causou, ele era o meu pai... Em algum momento da minha vida, eu o amei... Mas ai depois eu chegava à conclusão que não, eu não era um “sem coração” e sim que a minha mãe não tinha vergonha na cara e era uma fraca por sofrer por um homem que nunca a respeitou. - Eu te entendo Rodrigo. Eu te entendo completamente... Mas apesar de tudo ela é sua mãe. Ela te ama e não merece ser tratada assim. Você já procurou ouvir o lado dela nessa história toda? - Sophia, nada justifica. - Mas mesmo assim Rodrigo, procura ouvir o lado dela da história. Pode ser que realmente, nada a prendia a ele, vai ver que ela o amava muito e mesmo apanhando queria continuar ao lado dele... Mas ela está arrependida e isso é notório... E essa mágoa, esse rancor ai dentro de você não vai te fazer bem, muito pelo contrario só vai te fazer mal Rodrigo. E você sabe disso. - É eu sei, mas eu não consigo, Sophia. Levanto o meu rosto e o encaro. - Agora é a minha vez de falar pra você deixar o seu orgulho de lado e ir conversar com ela. Ele solta um sorriso fraco e abaixa a cabeça. - Tudo bem. - Ela vai ficar muito feliz e eu sei que você também vai ficar mais feliz e aliviado por ter conversado com ela. Você pode se fazer de durão com todo mundo, mas eu sei o quanto você a ama e o quanto você sente falta de estar perto dela. Eu vi a sua preocupação ao vê-la chorando hoje e ela também percebeu e ficou feliz. - Eu amo a minha mãe e nunca vou deixar de amá-la, mas os acontecimentos do passado me impedem de me aproximar mais dela. - Eu sei, quer dizer, agora eu sei o por que. Mas eu acho que está mais do que na hora de vocês se reaproximarem novamente. – digo sorrindo e fazendo com que ele sorria também para mim. Ele envolve os seus braços em minha cintura abraçando-me novamente e me beija, um beijo demorado, mas calmo. Suas mãos acariciavam-me lentamente fazendo-me arrepiar por inteira. - Obrigado por me ouvir. – diz com sua boca ainda próxima a minha. - Não tem que gradecer. Não é pra isso que servem os namorados? Para ouvirmos um ao outro e nos ajudar? Não sei, acho que é. Nunca namorei antes. – diz sorrindo e eu soltei uma gargalhada. - Eu também não, mas eu acho que é isso sim. Ele gruda as nossas bocas novamente, só que agora em um beijo mais necessitado. Ele me faz sentar em seu colo de frente para ele, minhas pernas estão cada uma em um lado de seu corpo. Ele leva suas mãos para a minha bunda, apertando-a com força fazendo com que nossas intimidades se choquem. - Eu sei que os namorados servem pra isso. Diz com aquele sorriso safado de Molha calcinha, não consigo evitar um sorriso. - Você não presta, só pensa em sexo. Ele aproxima a sua boca do meu ouvido e diz fazendo-me arrepiar. - E você ama isso. Solto um gemido quando sinto beijos sendo deixadas no meu pescoço, e logo em seguida mordidas. O Rodrigo toma a minha boca na sua e sinto suas mãos em minha cintura segurando na barra da blusa, ele a levanta lentamente e separa nossas bocas por um instante para passar com a blusa. Ele para um tempo encarando os meus seios, eu levo as minhas mãos até eles e começo a aperta-los, jogo a minha cabeça pra trás e deixo os gemidos saírem bem baixinhos de minha boca. Posso sentir o seu membro pulsar embaixo de mim. Olho para ele, que está com sua boca aberta e me olha sem piscar. Começo a fazer movimentos lentos em cima de seu membro e continuo a tocar os meus seios, agora com mais precisão. Sinto minha calcinha completamente encharcada e minha intimidade pulsando rapidamente a procura de contato. Aumento os movimentos em minha cintura e rebolo com mais rapidez sobre seu membro, ainda coberto, mas é visível a enorme ereção. - Porra Sophia. – ele leva as suas mãos para a minha cintura e começa a fazer os movimentos por si só. – Você roçando assim no meu pau eu vou acabar gozando sem nem mesmo começarmos. - Não. – digo ao pé do seu ouvido. – Eu quero que você goze na minha boca. Ele geme alto e segura com força minha cintura. - Que caralho Sophia! – sinto o seu membro pulsar embaixo de mim. - Uhuum. – um gemido leve sai de minha boca. – E eu quero o seu na minha boca agora. - Cadê a minha namorada e o quê você fez com ela? - Está bem aqui, meu amor. – deixo um beijo em seu pescoço e ele geme – Só resolveu tomar um pouquinho mais de atitude. Deixo uma mordidinha e um beijo em sua orelha e vou descendo distribuindo beijos sobre o seu peitoral descoberto. Ele tinha os seus olhos arregalados e sua boca aberta em surpresa. Chego na barra de seu shorts e o retiro com a boca. Subo distribuindo beijos em suas pernas e dou de cara com o seu membro enorme e grosso, totalmente convidativo para estar dentro da minha boca. Sem tocá-lo com a mão, passo minha língua em toda a sua extensão e posso vê-lo se mexendo. Eu gostei de tê-lo provado da primeira vez, não é tão nojento quanto eu achei que fosse, na verdade eu também fiquei bastante excitada em tê-lo dentro da minha boca. Pego o membro dele em minhas mãos e começo a fazer movimentos lentos de subir e descer, o Rodrigo apertava com força o lençol e mordia o lábio para reprimir os gemidos. Levo a minha língua até ao topo de seu membro e rapidamente o enfio por completo em minha boca. - Porra que boquinha gostosa. Ele leva as suas mãos para o meu rosto segurando-o e começou a fazer movimentos lentos. Depois de um tempo, ele retira suas mãos e eu começo a fazer movimentos mais acelerados e a parte que não coube em minha boca eu fazia rápidos movimentos de subir e descer com a mão. Já poderia sentir as veias de seu membro pulsando rapidamente, as mãos dele estavam fechadas em punhos em cima da cama. - Porra Sophia, eu vou gozar. – diz com sua voz um pouco falha. Subo a minha boca até a cabeça de seu membro e rodeio os lábios no local passando a minha língua em volta. - Goza, goza na minha boca. Volto a fazer o movimento anterior e sinto quatro jatos quentes dentro de minha boca. Engulo sem pensar muito, se não com certeza eu jogaria fora. Aquilo era horrível. Mas pelo momento eu nem me importei muito e o chupei por uma ultima vez, retiro de minha boca em seguida. - Caralho... Sophia esse..esse foi... foi o melhor oral de toda a minha vida... Você não imagina quantas vezes eu imaginei o meu pau dentro dessa sua boquinha gostosa... E caralho é melhor do que qualquer coisa que eu tenha imaginado. Sento-me sobre o seu membro e ele solta um gemido baixo, busco sua boca e começo um beijo. Sinto suas mãos indo para dentro do meu short de dormir e ele toca em minha intimidade, que já estava bastante necessitada de contato. O Rodrigo me vira na cama e quando eu percebo, já estou sem o meu shorts e sua boca já possuía toda a minha intimidade, chupando-me com voracidade, como se fosse a ultima coisa que ele fosse fazer na vida. A minha boca já estava inchada e dolorida de tanto que eu a mordia para não deixar que o gemido saísse alto. Quando o sentir penetrar dois dedos dentro de mim e ao mesmo tempo sugar com força o meu clitóris, eu não aguentei muito e gozei. O Rodrigo se levanta e procura a minha boca. - Onde tem camisinha aqui? - Não tem. Mas não tem problema, eu já fui ao medico, amor, já estou tomando o anticoncepcional certinho já faz um tempo. - Então tudo bem. Ele me beija e eu com muita dificuldade nos viro na cama. Fico por cima dele e pego o seu membro em minha mão, posiciono-o perto da minha entrada e desço fazendo com que ele me preenchesse por completo, a cada centímetro que entrava, um gemido saia de nossas bocas. Quando sinto que não dá mais, eu paro um pouco, mas logo começo a me movimentar de forma lenta. O Rodrigo leva suas mãos para a minha cintura apertando-a com força, a fim de controlar os movimentos. Com o passar do tempo as estocadas estavam mais rápidas e fortes e o prazer maior ainda. Em um movimento rápido ele nos virou na cama e me coloca de barriga pra baixo, com rapidez, abre as minhas pernas e levanta levemente a minha bunda, ele me penetra rápido e sem aviso nenhum fazendo com que um gemido, abafado pelos lençóis, saia de minha boca. Ele deixa o seu corpo cair de leve sobre o meu e começa a estocar rapidamente dentro de mim. Rodrigo distribuía beijos, mordidas e chupões pelo meu pescoço, o que eu tenho certeza, ficará marcado amanhã. Já consigo sentir minha intimidade pulsar mais rápido e uma onda muito forte de prazer consumir o meu corpo. - Amor, não para... aaah.... ma..mais rápido.. aah. Ele dá um tapa forte na minha bunda e a segura com força, da uma ultima estocada com força até o final, encostando em um local dentro de minha intimidade que me proporcionou um prazer enorme, mais ainda do que eu já sentia naquele momento, que me fez gozar violentamente. Ele morde com força as minhas costas e sinto os jatos de seu orgasmos me preencher. O Rodrigo continua dentro de mim, agora deixando o seu corpo cair por completo sobre o meu e isso estava me deixando sem ar. Ele dá mais um tapa forte em minha bunda e beija o local, onde em minutos atrás havia deixada uma dolorosa mordida e se retira de dentro de mim deitando-se ao meu lado. Eu estava exausta, mas satisfeita. Meu corpo estava relaxado em um novel que eu não conseguia nem me mexer e minha respiração aos poucos ia se normalizando. O Rodrigo me puxa para o seu peito e coloca a mãos sobre o local onde ele me mordeu. - Me desculpa por isso. - Não importa. - É porque você não está vendo como está. Amanhã ficará muito pior. - Já ouviu falar que mordidinha de amor não machuca? – digo sorrindo safada para ele. Ou tentando. - O que deu em você hoje? Você nunca foi assim. - Não sei, só cansei de ser bobinha, de te deixar sempre tomar a iniciativa... Por quê? Você não gostou? Pergunto receosa. - Lógico que eu gostei. Confesso que fiquei assustado no começo, pois nunca vi você assim. Mas eu gostei, gostei muito. Pode tomar o controle da situação sempre que quiser. – diz sorrindo e me beija. - Te amo. – digo olhando em seus olhos. - Também te amo Sophia, muito.
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