EPÍLOGO Sophia - Vamos começar. – avisa o médico. - Amor, fica calmo. – digo sorrindo apertando a sua mão. Ele está mais nervoso que eu. Acho que é pelo fato de eu já ter passado por isso uma vez e agora ter um ótimo médico que me tranqüilizou, me ajudou a ficar bem calma nesse momento, ou pode ser também pela anestesia que me deixou assim. Mas eu realmente estou bem tranquila. Já o Rodrigo está nervoso não é de hoje, desde quando marcamos a cesariana ele está desse jeito. - Droga Sophia, eu estou aqui pra te tranquilizar e quem está me tranquilizando é você. – ele fala olhando em meus olhos. Posso ver os seus olhos já transbordando de lágrimas, eu o conheço muito bem e sei que esta se segurando para não deixá-las cair. Por mais que eu diga que está tudo bem, ele não fica menos nervoso, acho que só vai ficar calmo quando as meninas estiverem fora de mim e ele poder ver que estamos as três super bem. Ele ficou ainda mais nervoso quando foi procurar na internet vídeos de partos gêmeos cesariana. Nossa! Ele ficou completamente desesperado e assustado pela forma que é. - Oh olha pra mim, só pra mim tá bom? – falo segurando o riso, pois de certa forma é engraçado e fofo essa preocupação toda. Ele acena a cabeça e reclina o seu corpo um pouco deixando um beijo leve em minha boca, logo depois ele separa e levanta um pouco o seu corpo só que ainda mantendo o seu olhar ao meu. Eu aperto a sua mão lentamente tentando passar calma pra ele e acho que estava conseguindo, pois aos poucos ele retribuía o meu aperto e sorria pra mim. Não demorou muito e eu ouvi o primeiro chorinho, é bem fraquinho ainda, mas apenas de ouvi-lo o meu coração se encheu todo de alegria e as lágrimas nos meus olhos embaçaram a minha visão. Fecho os meus olhos lentamente fazendo com que as lágrimas derramem. - Nasceu, amor... A Alicia nasceu. – diz o Rodrigo todo feliz. Posso sentir sua voz tremula, assim como sua mão também está nesse momento. Abro os meus olhos e vejo o Rodrigo olhando vidrado para o outro lado do pano, que impedia a minha visão do que acontecia do outro lado. Ele tem um sorriso lindo no rosto e um brilho, nunca visto por mim, em seus olhos. Vejo os seus olhos acompanharem algo, que agora eu consegui ver que se trata da enfermeira com a Alicia nos braços. - Olha mamãe, como é linda a Alicia. – ela diz e abaixa um pouco os seus braços, próximo ao meu rosto dando-me a visão da minha filha. Ela ainda está um pouco suja pela placenta e com um pouco de sangue também, mas mesmo assim eu passo minha outra mão livre de leve em seu rostinho, fazendo-a ficar mais quieta. - Ela é linda, amor. – diz o Rodrigo emocionado. - Agora eu tenho que levá-la. Daqui a pouco eu a trago mais limpinha, pra você. É rapido. Aceno e ela vai com a minha filha para o outro lado da sala e começa a limpá-la. O Rodrigo se abaixa e deixa um beijo na minha testa. Logo depois eu escuto o segundo chorinho e o meu coração se enche novamente. - Agora é a Giulia. – ele diz com um sorriso enorme. E eu não conseguia falar nada, apenas chorava de emoção. A enfermeira faz o mesmo que fez com a Alicia, traz a Giulia até a mim e logo em seguida a leva para fazer os exames e limpá-la. O Rodrigo se agacha do meu lado e bastante sem jeito ele me abraça forte e deixa as suas lágrimas caírem com ainda mais força, fazendo com que, de certa forma, as nossas lagrimas se misturassem. - Olha as suas meninas aqui. – diz uma das enfermeiras com uma das minhas filhas no colo. Isso fez com que o Rodrigo se separasse de mim, mas continuou agachado ao meu lado. A enfermeira se debruça e coloca a minha filha em um dos meus braços. - Alicia. – diz o Rodrigo sorrindo. - Giulia. – diz a outra enfermeira colocando-a no meu outro braço. Eu as segurava com tanta força e mesmo tempo cuidado, pois eu estava com medo de deixa- las cair no chão. O Rodrigo só sabia chorar olhando pra essa cena. - Chega mais perto, amor. Ele rapidamente vem para perto de mim e passa os seus braços cuidadosamente pelo meu corpo, nos abraçando. - Elas são tão lindas, igual a você. – diz e beija cada uma. Eu apenas sorrio e aceno. Elas são realmente bem diferentes, por mais que elas ainda não estejam realmente limpas, dá pra ver que a Alicia é mais escurinha do que a Giulia, mas a diferença é bem pouca e também tem outra diferença que eu realmente espero que não dê problemas daqui á alguns anos. É o fato da Giulia ter os olhos azuis, igual aos do Rodrigo. A Alicia tem os seus olhos, amor. – diz o Rodrigo acariciando-a. - E a Giulia os seus. – digo sorrindo. Ele sorri e acena. - Obrigado. – ele diz e abaixa a cabeça chorando mais ainda, ele está visivelmente emocionado. - Amor eu já disse que não pre... - Não adianta... Eu sempre... Sempre vou te agradecer por ter realizado o meu sonho, por ter me dado uma família linda e por ter aparecido na minha vida... Sempre. – ele diz e me beija. Eu entendo essa necessidade dele de me agradecer, pois eu também sempre que posso faço o mesmo. Depois de tudo o que passamos. Depois dos erros que ambos cometemos. Depois de por uma idiotice e infantilidade minha eu quase pus tudo a perder e mesmo depois disso ele ter me aceitado de volta e conseguir fazer com que a nossa vida seguisse tranquilamente, sem que os fantasmas do passado nos atrapalhasse. Eu sempre vou agradecê-lo por ele ter feito tanto por mim e eu ainda me sinto no direito de estar sempre agradecendo a ele por tudo que fez e por nunca ter desistido da gente... De mim, mesmo quando eu não estive com ele quando ele precisou. Eu sei que ele fez todas as coisas sem pensar em receber algo em troca, ele fez por amor. Assim como eu também fiz o que fiz por amor a ele. Eu quase morri por ele, mas não. Isso não é de forma nenhuma uma queixa ou arrependimento de tudo que fiz e muito menos falo isso pra ele se sentir culpado ou algo do tipo. Muito pelo contrario. Lembrar dessas coisas só me faz ter ainda mais certeza de que eu realmente fiz a coisa certa. Só me faz ter ainda mais certeza de que se não fosse ele, não seria mais ninguém, pois ele é o primeiro e único homem da minha vida e eu quero tê-lo sempre ao meu lado. E só a possibilidade de poder perdê-lo me da um medo enorme. Eu não consigo mais ver a minha vida sem o Rodrigo. E se eu pudesse voltar no tempo eu faria tudo novamente. Tudo, menos tê-lo deixá-lo de lado quando poderíamos ter resolvido os nossos problemas juntos. Mas de certa forma essa fase da nossa vida nos ajudou muito, pois eu amadureci bastante e eu aprendi a não deixar mais que “pequenas coisas” atrapalhem a nossa relação. E todos os problemas que veio em nossos caminhos nesse tempo que passou, nós soubemos resolver juntos, um ao lado do outro. Como ele disso anos atrás. “– Em um relacionamento tem que haver companheirismo, quando um cair o outro estar lá para levantar. É pra andarem juntos, mas é juntos um ao lado do outro, enfrentando todos os problemas que virá pelo caminho...” E foi isso que eu fiz todos esses anos. Quando os problemas apareciam, nós sempre estávamos juntos, todas as vezes que aparecia alguma dificuldade eu me lembrava dessas palavras e me agarrava nelas. E é assim que estamos a cinco anos casados, mas são os cinco de muitos outros que virão por ai. Pois eu não vejo a minha vida sem esse homem. [...] - Ah minha filha, elas são lindas. – diz minha mãe babando nas netinhas. Ainda teria que ficar alguns dias no hospital, aquela coisa de sempre. Mas eu já me sento bem, se fosse por mim iria embora hoje mesmo. - São lindas igual a tia aqui né. – diz a Camila que está com a Alicia nos braços. Olho para o Rodrigo que coça a cabeça e nega com seus olhos levemente arregalados. Não consigo segurar uma gargalhada e ele me olha sério. - Não ri Sophia. – posso ver que está começando a ficar um pouquinho nervoso. - Ih Rodrigo, você não sabe o que te espera... Quer dizer, vocês. – diz a Mila apontando para o Rodrigo e o Douglas que estão em pé próximo a porta do banheiro. - A Natasha já sei que vai ser igual a mãe era, aqueles olhos verdes dela vai deixar muitos menininhos loucos por ai. – digo e começo a ri junto com a Mila. A Natasha já está com três meses e muito esperta e linda, devo dizer ela é a cara da Mila. E é a minha afilhada. O Douglas olha para o Rodrigo e diz. - A gente está muito fodido. - Pra caralho. – diz o Rodrigo se jogando na poltrona. - Olha a boca vocês dois. –digo sorrindo, mas já sentindo a minha barriga doer pelo pequeno esforço. - Não vai ter pra ninguém quando essas três crescerem. Eu amo a Camila e o poder que ela tem de irritar o Rodrigo. Posso ver o seu rosto vermelho de raiva. A minha barriga, eu já não aguentava mais de dor, mas mesmo assim não consigo parar de ri. - Oi gente, chegamos. – diz a tia Patrícia entrando na sala junto com a Julia. Isso me fez parar de rir por um momento. Elas vêm até a mim e me abraça, uma de cada vez. - Como você está, minha querida? – diz a Julia deixando um beijo no meu rosto. - Estou bem, só um pouquinho cansada. Que bom que correu tudo certo... Mas agora eu quero ver minhas netinhas lindas. Ela sai de perto de mim e vai até a Mila e a minha mãe que estão com elas no colo e começa a paparica-las, aquela coisa de vó. E a tia Patrícia também foi até elas fazer o mesmo. Olho para o Rodrigo que ainda está com a cara levemente emburrada e sorrio de leve. Tadinha das minhas filhas, não sabem o pai que tem. [...] - Finalmente chegamos. Não aguentava mais ficar naquele hospital. – digo assim que o Rodrigo estaciona o carro na garagem. - E nem eu aguentava mais vim pra casa e não te encontrar aqui. – diz e deixa um beijo rápido em meus lábios. Ele sai do carro e logo em seguida abre a porta me ajudando a descer. - Cuidado amor... Não é melhor eu te pegar no colo? - Não precisa Rodrigo, obrigada. – sorrio, deixo um beijo rápido em sua boca e termino de descer do carro. – Leva as meninas pra mim. Na mesma hora a Maria e a minha mãe aparecem na garagem. - Oi Sophia, que bom que chegou. A senhora quer ajuda? - Oi Maria, pode pegar as bolsas pra mim? Eu ficaria muito agradecida. – digo e ela acena. O Rodrigo abre a porta de trás e retira a cadeirinha que está com a Giulia e dá para a minha mãe, depois pega as bolsas para a Maria levar e em seguida pega a cadeira onde a Alicia se encontra e entramos em casa. Assim que eu passo pela porta principal da sala, vejo o Gustavo descendo as escadas, eufórico. - Mãe, a senhora chegou as minhas irmãs chegaram. – diz me abraçando. - Sim meu amor, chegamos. – deixo um beijo em sua cabeça e sorrio. Ele se separa de mim e vai até o sofá onde minha mãe já está sentada com a Giulia no colo. O Rodrigo vai até lá e também se senta com a Alicia em seus braços, me sento no outro sofá e fico olhando para aquela cena. O Gustavo está fascinado com as irmãs, dava pra ver que está bastante feliz. Ele fazia várias perguntas como: “Quem é quem?” “Por que elas são diferentes, se são gêmeas?”. E dentre outras perguntas que o Rodrigo fez questão de responder. Minhas irmãs são muito lindas, pai. – ele divide sua atenção entre uma e outra. - Eu sei, meu filho. E é por isso que eu vou precisar muito da sua ajuda. Vai começar. Penso e sorrio. - Como assim, pai? Ajuda pra que? - Pra nenhum moleque metido a esperto querer encostar nas nossas meninas. Elas são nossas, só nossas. - Não faz isso com a criança, Rodrigo, pelo amor de Deus. – digo sorrindo. - Mas por que não, pai? - Daqui á alguns anos você vai entender o porquê, meu filho... Você vai entender. – ele diz passando a mão nos cabelos do Gus. O Gustavo nada mais disse, apenas ficou com um olhar de quem não havia entendido nada, mas se calou. Realmente essas meninas irão sofrer. - Tadinha das minhas netas. – diz minha mãe sorrindo. - Tadinho de mim, dona Marta. Ficamos mais algum tempinho ali na sala até a Alicia decidir que era a hora de fazer as necessidades, ai tivemos que subir para eu poder trocá-la. O quarto delas é lindo, ele é completamente claro, na cor branca, mas com pequenos enfeites decorativos da cor rosa. Eu tive a ajuda da Julia e da minha mãe para a decoração do quarto e eu amei o resultado final, ficou bem delicado e eu consegui usar o rosa de uma maneira que não ficasse enjoativo, na verdade ele quase não aparece, mas mesmo assim está lindo. Como o Rodrigo não sabe trocar fralda, ele passa a Alicia para os meus braços e pega a Giulia com a minha mãe. Enquanto eu trocava a fralda da Alicia o Rodrigo estava babando com a Giulia em seus braços sentado em uma das poltronas que tem no quarto. Termino de trocar a fralda e a pego nos meus braços sentando-me lentamente na poltrona ao lado do Rodrigo. - Nunca passou pela minha cabeça um dia ser pai, até você aparecer... E olha só eu aqui, super feliz em ser pai de duas meninas lindas, que provavelmente me farão enfartar antes dos quarenta e cinco. - Ai amor, você não existe. – digo sorrindo. – Você vai ver que nem vai ser tão difícil assim... Pelo menos eu espero. – digo sorrindo e ele me acompanha. - Mas é serio, eu estou muito feliz... Só estou com um pouco de medo de não saber lidar com elas, quando crescerem. O Gustavo vai ser moleza, agora duas meninas, na adolescência, hormônios a flor da pele... Agrh! Eu realmente estou com medo e não é só na questão dos meninos. – diz e eu sorrio. – Mas é que eu realmente tenho medo de não saber ser um pai tão bom assim, de não saber conversar com as minhas filhas, de não conseguir aconselha-las da melhor forma possível. Eu quero ser um pai presente, não quero ser aqueles que jogam a responsabilidade da educação apenas para a mãe. Não! Eu quero participar de tudo, mas eu realmente não sei se tenho jeito pra fazer isso com elas. E eu tenho medo de fracassar. - Fica tranqüilo, amor. Pode parecer que não, mas eu também tenho um pouco de medo em relação a isso, mas isso nós vamos aprender juntos e com o tempo. – estico a minha mão e seguro a dele. – E eu acho que não vai ser muito diferente da forma como a gente cria o Gustavo não. As meninas requerem um pouco mais paciência? Sim, talvez. – solto uma gargalhada e ele me acompanha. – Mas a gente consegue... Juntos, conseguimos. Ele abaixa a sua cabeça e deixa um beijo na minha mão. - Eu te amo. – diz ele sorrindo. - Também te amo, meu amor. - Amo vocês também viu minhas princesas. – diz esticando a mão para tocar a Alicia. Olho para a porta e vejo o Gustavo encostado nela nos olhando. - Vem aqui filho. – o chamo e ele vem até a gente ficando em pé do nosso lado. - Eu também te amo filhão. – diz o Rodrigo passando o braço pelos ombros do Gustavo dando um abraço meio desengonçado. - Também te amo pai, o senhor sabe... Minhas irmãs também e a mamãe. Meus olhos já estão cheios de lágrimas só de ouvir isso. Eu não consigo e acho que é impossível expressar com palavras o tamanho da minha felicidade nesse momento. Eu tenho uma família linda que eu amo muito e que sempre está ao meu lado. - Vocês são tudo pra mim. – digo deixando as lágrimas caírem de vez. O Gustavo se afasta do Rodrigo e se senta no braço da poltrona me abraçando, ele não disse nada, apenas me abraçou e isso é tão confortante. Vejo o Rodrigo levantando bastante sem jeito, por causa da Giulia em seus braços, e se encosta no outro braço da poltrona, ele passa um braço pelo meu pescoço e deixa um beijo sobre a minha cabeça. E ficamos aqui assim. Nós cinco, durantes horas, conversando e babando nas meninas. Às vezes a vontade de chorar me invadia novamente, mas é de felicidade. Pra mim, os meus choros são mais uma forma de agradecer a Deus por tudo que ele tem feito pra mim. Agradecê-lo por ter colocado um homem maravilhoso na minha vida e por ter me presenteado com uma família linda igual a minha. [...] Três anos depois... - Olha aqui meninas, vocês se comportem na casa da tia Camila, tá? Elas estão na minha frente, com os olhinhos caídos tentando fazer charme, só que comigo não rola. Com o Rodrigo sim, mas comigo não. Elas estão tão grandes e espertas, já sei que realmente darão trabalho daqui á alguns anos. Imaginem duas irmãs super cúmplices, elas não se separam, praticamente tudo que uma faz a outra tem que estar junta e eu fico muito feliz por isso. Dificilmente elas brigam entre elas, logico que acontece de às vezes uma das duas, ou as duas, estarem viradas e começarem a brigar, mas mesmo assim é super raro isso acontecer. É mais fácil elas se juntarem para brigar com o Gustavo do que entre elas. Eu fico impressionada porque ao mesmo tempo em que elas não se parecem, elas também têm muitas coisas parecidas. Confuso, eu sei. As duas têm cabelos cacheados, o formato dos rostos é parecido. Se tivessem o mesmo tom de pele e a Alicia tivesse os olhos azuis da Giulia, poderia dizer que são gêmeas quase idênticas. Sem falar na esperteza que as duas têm, eu realmente não aguento a inteligência de dois pingos de gente igual essas meninas. Com três anos elas já falam tudo, mas tudo mesmo. Antes mesmo de completarem um ano, elas já estavam andando... Tudo com essas meninas foi rápido, o que de certa forma eu até acho legal... Hoje elas irão dormir na casa Camila, eu não sei como ela vai aguentar essas três meninas juntas. Eu realmente não sei. E como sempre, quando elas saiam para dormir na casa das avós ou na Mila, eu falava as mesmas coisas e elas paravam para escutar atentamente, mesmo tendo apenas três anos. Mas as crianças nessa idade entendem sim. - Ouviram meninas? – repito. Elas olham uma para a outra e depois volta os seus olhares para mim e acena. - Sim mamãe. – respondem juntas. - Tudo bem, agora vem me dar um beijo as duas. – digo e abro os meus braços. Elas vêm até a mim, me abraçam e deixam um beijo de cada lado da minha bochecha. - Vamos, né meninas? – diz a Mila em pé na nossa frente. - Vamos Titia. – diz a Alicia toda alegre. Essa daí adora sair. Colo as mochilinhas uma em cada e elas já estavam prontas para ir. - Onde vocês duas pensam que vão sem falar comigo, em? – diz o Rodrigo chegando na sala. Ele tinha saído pra levar o Gustavo na escola, pois a escola programou um programa férias para os alunos, eles irão ficar duas semanas em uma daquelas colônias de férias que tem acampamento, campeonatos de futebol, musica e tudo mais. O Gustavo saiu daqui super animado, pois ia ficar duas semanas fora de casa. Já está se sentindo O grande. - Papai. – elas dizem ao mesmo tempo e vão até ele abraçando. - Nem parece que elas o viram algumas horas atrás. – falo com a Mila e ela sorri. - É assim mesmo, amiga, com a Nath é a mesma coisa, um grude que só com o pai. Nem quis vir comigo por isso. - O Rodrigo ama isso, olha só. – digo apontando para a cena. Ele está com as duas nos braços, uma de cada lado, e eles conversavam animadamente. - É papai, a gente vai dormi na casa da Nath. – diz a Alicia empolgada. - Ah, mas eu vou ficar sozinho? Sem minhas princesinhas? Ah não! - Papai... não.. olha, a gente vai voltar. – diz a Giulia parecendo estar com um pouco de pena do pai, Ela passa as mãos pelo rosto do pai levemente. – Mamãe vai ficar aqui com você. - Poxa, então tá bom, mas não demorem, viu? - Não papai, a gente não vai demorar. – diz a Alicia e deixa um beijo em sua bochecha e o abraça fazendo com que a Giulia fizesse o mesmo. - Então vamos né gostosas, a Natasha já deve estar louca porque vocês não chegam. - Vamos titia. – diz a Alicia. O Rodrigo as coloca no chão e deixa um ultimo beijo nelas. - Se cuidem. E voltem logo. – diz o Rodrigo. Elas acenam, vem para perto da gente e seguram nas mãos da Mila. - Deixa um beijão na Nath e pode deixar que iremos buscá-las amanhã, assim eu mato as saudades da minha afilhada. - Tudo bem. Espero vocês para o almoço então. Ela se despede de mim e do Rodrigo e sai com as meninas. - Finalmente a sós. A casa só nossa agora. – digo indo até o Rodrigo e envolvendo os meus braços em seu pescoço. Busco sua boca para um beijo e suas mãos descem lentamente para a minha bunda, apertando-a de leve. - Graças a Deus. – ele diz assim que separo nossas bocas. - Tenho planos para a gente essa noite. – digo arranhando minha unha levemente em sua nuca, fazendo-o se arrepiar. - Huum... Então foi tudo de caso pensado, Senhora Albuquerque? - Pior que não, apenas aproveitei que teríamos a casa só para a gente. – deixo um beijo de leve em seu pescoço e ele aperta a minha bunda com força. - E eu posso saber que planos são esses?! Eu não sei como ele vai reagir ao que eu tenho em mente, mas espero que goste. Vejo que já está quase escurecendo e resolvo não enrolar mais, até porque, com ele apertando a minha bunda desse jeito não dá. Fico na ponta dos pés e mordo sua orelha de leve, dizendo. - Me leva para o quarto e descobrirá. Sinto os seus braços fortes me levantando rapidamente e eu enrolo as minhas pernas em seu corpo. Suas mãos ainda estão em minha bunda apertando-a com força contra o seu corpo. - Você é a minha perdição. - E você a minha. – digo e busco os seus lábios. Sinto-o andando e logo em seguida subindo as escadas e não demorou muito para que eu ouvisse a porta do quarto batendo. O Rodrigo me joga sobre a cama e rapidamente retira a sua camisa, voltando para cima de mim novamente, devorando a minha boca. Suas mãos tocam precisamente todas as partes do meu corpo fazendo-me ficar ainda mais acesa. Mas eu não posso deixá-lo comandar hoje. Hoje não. Então com muito sacrifício, eu consigo ficar por cima dele na cama. Continuo o beijo e para tentar tirar o foco dele para o que eu vou fazer, começo a rebolar lentamente sobre o seu membro, fazendo gemidos altos saírem da boca de ambos. Estico a minha mão até o criado mudo o abrindo e retiro de lá de dentro a algema dele, que eu já havia deixado estrategicamente aberta para facilitar o meu trabalho. Mudo a algema de mão e ainda rebolando sobre o seu membro para distraí-lo, eu levo a minha mão livre até a minha bunda onde ele a apertava com força. Levanto sua mão lentamente e para ajudar na distração aprofundo ainda mais o beijo fazendo nossas línguas brigarem excitantemente por espaço. Quando finalmente consigo ter sua mão no alto, sem pensar muito eu fecho a algema em seu pulso junto à cabeceira da cama. O Rodrigo rapidamente separa as nossas bocas e me olha espantado, logo em seguida olhando para o seu braço preso. - Porra Sophia, pra quê isso?! – diz parecendo um pouco nervoso agora e puxa com força o braço preso. - Nós vamos brincar um pouco. - Mas pra isso precisa me prender, porra? - Sim... Faz parte. Agora seja um menino bonzinho e me dê a outra mão pra fazer o mesmo. - Não... Me solta. – ele diz sério. Mas eu sei que se eu insistir, ele deixa. - Amoor. – digo rebolando lentamente sobre o seu membro, fazendo um gemido sufocado sair de sua boca. Deixo um beijo em seu pescoço e logo em seguida uma mordidinha de leve. – Deixa vai... Você vai gostar. – ou não. – Eu prometo. Beijo carinhosamente o seu pescoço e continuo rebolando sobre ele. - Porra, anda logo, antes que eu me arrependa. Rapidamente pego a outra algema dentro da gaveta e prendo sua outra mão. Deixo um beijo rápido em sua boca e saio de cima dele. - Aonde você vai? - Espera que eu já volto. – digo entrando no closet. - Que merda Sophia, volta aqui... EU JÁ ESTOU ARREPENDIDO. Sorrio com isso e pego a fantasia, que estava escondida entre as minhas coisas, e começo a vesti-la. Eu sempre ouvi falar que de vez em quando é sempre bom variar a hora do sexo. Por mais que eu nunca tenha me cansado do sexo do Rodrigo é bom fazer coisas novas de vez em quando, apesar de que, o que eu vou fazer hoje não é tão novo assim, pois ele já fez comigo. Mas vai ser novo pra ele. Ah se vai. Do jeito que esse homem é, eu aposto que mulher nenhuma nunca teve coragem de fazer o que eu irei fazer... Dominá-lo. Mas vai ser bom fazer o Rodrigo provar do seu próprio veneno... Veneno delicioso. Devo dizer. Coloco o vestido extremamente curto sobre a lingerie que eu já tinha posto antecipadamente, para adiantar o meu trabalho. O vestido é preto e vai até a beiradinha da minha bunda, fecho apenas alguns dos botões, deixando um decote generoso e coloco a meia preta que vai até a metade das minhas coxas. - SOPHIA, PORRA! - Olha a boca, amor... – digo sorrindo. Eu sei o quanto ele está irritado, pois sei como ele odeia esperar, ainda mais quando está excitado. – Calma que eu já estou indo. Coloco os acessórios dá fantasia, um cinto que tem um cassetete meio que emborrachado pendurado nele e o coldre, só não colocaria nenhuma arma ali, mas tudo bem. Olho-me no enorme espelho e pego um salto, também na cor preta, colocando-o. Dou mais uma ultima olhada e respiro fundo. Pego o meu celular e já o preparo, pois precisarei dele. Vou para o quarto e encontro um Rodrigo muito vermelho e aparentando está nervoso e sem paciência. Ele puxa os seus braços na tentativa de se soltar, mas de nada adianta. Coloco o celular sobre a mesinha ao lado da porta e fico em pé de frente pra ele, com meus braços cruzados e as pernas levemente abertas olhando-o com a cara fechada. São muitos anos de convivência, acho que consegui pegar um pouco da marra desse homem pra mim. Não digo nada e continuo observando-o até ele reparar a minha presença ali e parar imediatamente o que está fazendo e me olhar, visivelmente surpreso. Sua boca está aberta mostrando incredulidade, eu acho, e seus olhos transbordam desejo. - Puta que pariu, Sophia. - O senhor tem uma boquinha muito suja, sabia? – digo lentamente olhando-o por completo ainda do mesmo jeito que anteriormente. – Isso não é jeito de se falar com uma autoridade. - Merda! Eu não estou acreditando! Tire-me daqui, eu preciso arrancar essa roupa de você e te foder. Agora! – posso vê-lo se mexendo meio incomodo sobre a cama. Retiro o cassetete da minha cintura e ando lentamente até ele. - Eu já falei que isso não é maneira de se falar... Ah e antes que eu me esqueça, é senhora Delegada pra você. - Sophia, não faz isso, você vai me deixar louco... Porra! Subo lentamente na cama, me sento sobre o seu membro e debruço sobre ele falando baixinho em seu ouvido. - Essa é a intenção. – deixo uma mordida na sua orelha e rebolo de leve em seu colo fazendo- o gemer em meu ouvido. - Porra o que eu estou fazendo da minha vida... Deixando você me dominar. – diz parecendo não se conformar com a situação. Quem diria! Um dominador, sendo dominado. Solto uma gargalhada e falo olhando em seus olhos. - Eu já te dominei há muito tempo. Filha da... – bato com o cassetete de leve em sua perna direita, fazendo-o pular. – Porra você me ba... - Olha o que você vai dizer, em... O seu castigo pode ser pior... Então eu sugiro que fique caladinho e me deixe fazer o meu trabalho. – eu rebolava de leve sobre o seu membro e distribuía leves mordidas em seu pescoço. - Porra, eu não estou acreditando nisso. – diz ele se rendendo. – QUE MERDA! Solto uma gargalhada e deixo um selinho rápido em sua boca, desço beijando todo o seu peitoral descoberto. Jogo o cassetete no chão e começo a arranha-lo de leve, fazendo com que gemidos contidos saíssem de sua boca. Chego ao cós da sua calça e desabotoo-a lentamente, a retiro junto com os sapatos, jogando em um canto qualquer do quarto, seu membro está praticamente estourando dentro da sua boxer. Passo minhas mãos sobre ele, apertando-o de leve e o Rodrigo geme mais alto. Sorrio com isso e levo minhas mãos até a sua cintura abaixando a boxer lentamente, fazendo com que o seu membro pulasse para fora, jogo-a em qualquer lugar e volto minha atenção para o homem maravilhoso, nu e algemado a minha frente. Ah Rodrigo! Quem diria! - Porra Sophia, pelo menos faça alguma coisa, eu não aguento mais. - Isso não é maneira de se falar... Cadê a educação? – digo séria, mas ao mesmo tempo tinha um leve sorrisinho no rosto. - Por favor, faz alguma coisa. Cruzo os meus braços e fecho a cara esperando ele falar o que eu quero ouvir. Ele respira fundo e revira os olhos. - Por favor, senhora Delegada... Faça alguma coisa. Ando lentamente e subo novamente na cama ficando sobre ele, me sento sobre o seu membro e posso senti-lo pulsar. Seguro toda a minha vontade de desamarrá-lo e deixá-lo fazer o que quiser comigo e respiro fundo. Hoje sou eu que comando. Deixo um beijo no seu pescoço e levo minha mão até o seu membro, segurando-o de leve. - Quem é a sua dona? A quem você pertence? Digo lentamente e os movimentos em minhas mãos também são lentos e torturantes. - Porra, não faz isso. Passo minha língua lentamente pelo seu pescoço, fazendo todo o seu corpo se arrepiar e o seu membro tremer na minha mão. - Eu ainda não ouvi a resposta. - Porra. VOCÊ! – ele praticamente grita e isso me faz sorrir ao ver o tamanho do seu desespero. - Muito bem... Desço rapidamente e antes de leva-lo até minha boca, passo minhas mãos em sua extensão mais algumas vezes. - AAH SOPHIA. Ele geme alto assim que eu o ponho na minha boca, minha língua rodeava toda sua glande e depois o levava até onde conseguia... E assim eu fiquei por alguns minutos, até perceber que ele já estava quase no seu limite, seu membro pulsava forte em minhas mãos... - Ah Sophia e-eu. Antes que ele possa gozar eu paro e o retiro de dentro da minha boca. O Rodrigo me olha parecendo não acreditar. - Cacete, por-por que vo-você parou?! – ele estava incrédulo. - Não quero que você goze agora. - Porra! Me solta. Anda; me solta! Eu quero te tocar. Quero tirar essa porra dessa roupa ai e te... - Eu posso fazer isso por você. – me levanto e fico por cima dele fazendo nossas bocas se encostarem. – Um showzinho especial. O que você acha? – passo minha língua contornando lentamente os seus lábios. - Faz o que você quiser. Só, por favor, me deixa te tocar. - Eu posso te soltar, com uma condição... - Qualquer coisa. - Enquanto eu estiver fazendo o que eu tenho que fazer, você vai ficar aqui, paradinho apenas assistindo... - Porra, tá, só me tira daqui. – diz me interrompendo. - Se não eu não termino o que comecei. – continuo. - Tudo bem, amor, agora me solta. Sei que vou me arrepender. Estico o meu braço até o criado mudo, pego as chaves das algemas e destranco-as. No mesmo momento que eu retiro a segunda, eu sou surpreendida pelos braços fortes do Rodrigo em minha cintura, agarrando-me com força nos virando na cama fazendo-o ficar por cima de mim. Sem me dar tempo para nada, ele gruda nossas bocas em um beijo carnal e excitante. Por um momento eu acabei me esquecendo do que eu disse minutos atrás e me entreguei. Ele esfrega o seu membro com força em minha intimidade já totalmente encharcada, sinto sua mão nos meus seios os apertando com força. - Ro-Rodrigo... – tento tirá-lo de cima de mim, mas é quase impossível. – Você prometeu. - Porra! – ele aperta mais uma vez o meu seio e se separa um pouco de mim. Eu o jogo para o lado e me levanto da cama. - Fica ai. – digo. - O que você vai fazer? – diz ele sentando agora na cama e levando sua mão ao seu membro completamente duro. - Você não quer me ver sem essa roupa? – digo indo até a mesinha onde deixei o celular. - Isso é o que eu mais quero... E depois te foder. Ignoro o seu ultimo comentário... Na verdade não ignoro nada, pois uma coisa dessas vinda do Rodrigo não se pode ignorar. - Então eu vou fazer esse trabalho por você, amor. - Não prec... - Shiiiiu. – faço um sinal para que ele se calasse e logo a musica que escolhi, PillowTalk – Zayn Malik, é reproduzida pelo aparelho de som que tem no quarto. Conectei o celular para que reproduzisse a musica por eles e ficar bem melhor pra fazer o que eu tenho em mente. Eu nunca havia feito isso, mas também não sinto um pingo de vergonha. Acho que com o tempo de casado que temos, vergonha é uma coisa que não tenho mais com ele quando se trata de sexo. Deixo o ritmo sexy da musica me levar e começo a balançar o meu corpo lentamente, passo as minhas mãos sobre os meus seios e bunda, lentamente. Olho para o Rodrigo que tem novamente aquela expressão em seu rosto: De quem não está acreditando no que está vendo. Levo minhas mãos até o cinto em minha cintura e desabotoo, fazendo o mesmo com o coldre, jogando-os no chão em seguida. - Porra eu não estou acreditando. – ele dizia enquanto acariciava de leve o seu membro. E essa visão é maravilhosa. Começo a desabotoar o meu vestido lentamente deixando aos poucos o vermelho da minha lingerie rendada aparecer. Ele ama quando eu uso lingerie vermelha. Assim que consigo deixar o vestido totalmente aberto, paro um pouco e deixo o meu corpo levar pela batida da musica, sem desgrudar os meus olhos do dele, eu desço rebolando lentamente até o chão. Vejo-o apertando seu membro com um pouco mais de força e eu sorrio de uma maneira sexy pra ele. Subo lentamente, passando as mãos pelo meu corpo e retiro o vestido do meu corpo, jogando-o para ele, que rapidamente o pega no ar. Ele o leva até o rosto cheirando e logo em seguida o deixando de lado voltando a prestar atenção em mim. Passo minhas mãos pelo meu corpo, agora coberto apenas pela lingerie. Posso dizer que depois de duas gestações e uma delas sendo de gêmeas, o meu corpo melhorou. Na verdade eu comecei a malhar e isso ajudou também a deixá-lo ainda melhor, pois eu realmente não engordei quase nada na minha gestação... Eu acho que é a genética. Retiro os sapatos e vou andando lentamente até a cama, coloco uma das minhas pernas sobre ela. - Tira. – falo me referindo à meia. O Rodrigo rapidamente vem para a beirada da cama se sentando ali, suas mãos vão para a minha coxa, ele deixa um beijo nela e logo em seguida começa a descer a meia. Mas eu o paro. - Nada disso. – digo e faço um sinal de negação com o dedo. – Tira com a boca. Ele me olha parecendo um pouco surpresa, mas faz o que eu mandei, sem me contrariar. Assim que ele consegue tirá-la, ele deixa um tapa nela na minha coxa. Sorrio e coloco a outra perna na cama e ele faz o mesmo. Antes que eu possa pensar muito, já estou jogada na cama com ele por cima de mim devorando a minha boca. Mas eu não recuo. Deixo que ele faça agora o que ele quiser comigo. A quem eu quero enganar? Eu amo quando ele toma conta da situação. Eu amo quando ele me domina. Eu aguentei até tempo demais. - Rodrigo, eu preciso de você... – digo enquanto suas mãos estavam ocupadas em arrancar o meu sutiã fora. Ele me olha e sorri malicioso. - Eu vou te dar o que você quer. Assim que ele tira o meu sutiã ele desce para a calcinha retirando-a de mim. Seu corpo volta para cima do meu e com um movimento rápido, sinto-o me penetrando por completo, fazendo-me gemer alto. - OH RODRIGO!!! Ele começa a estocar com força e rapidez, o que me fazia ficar ainda mais louca e excitada, em poucos minutos já consigo sentir o meu orgasmo chegando e eu o aviso. O Rodrigo para, nos virando na cama e se senta, fazendo-me ficar por cima dele. Tudo isso sem sair de dentro de mim. - Vai rebola. – diz e deixa um tapa na minha bunda. Rapidamente começo a me movimentar e ele leva suas mãos para a minha cintura. A música novamente repetia. Não sei quantas vezes ela já foi tocada, mas ajudava no clima. A batida sexy e a letra faziam um grande contraste com o momento. Já estava sentindo novamente os espasmos me atingir e sinto que o Rodrigo também está chegando ao seu limite. Suas mãos fortes sobem pelas minhas costas e uma delas segura com força o meu cabelo. O Rodrigo gruda nossas bocas em um beijo raivoso. - Fucking you... – ele canta roucamente uma parte da musica ainda com nossas bocas próximas e logo em seguida morde de leve o meu lábio inferior, puxando-o pra si. Essas simples palavras e os seus gestos foram suficientes para que eu chegasse ao meu limite, desmanchando-me em seus braços. E não demorou muito para ele fazer o mesmo. Nossas respirações estavam ofegantes e fora isso o único som no quarto é o da musica. Suas mãos subiam e desciam pelas minhas costas, de vez em quando apertando-a, o que fazia o meu corpo reagir a isso. - Porra, isso foi... Foda. Sorrio apenas e deixo um beijo em seu pescoço. - Você me surpreende a cada dia que passa. – diz passando sua mão retirando os cabelos do meu rosto. - E isso é bom? – deixo um beijo rápido em sua boca e volto minha atenção aos seus olhos. - Maravilhosamente bom. Ele junta nossas bocas em um beijo calmo e terno. Suas mãos passam lentamente pelas minhas costas fazendo-me grudar mais em seu corpo. Ele para o beijo e me faz olhá-lo e em meio a todo esse clima gostoso ele faz como sempre e diz. Eu te amo, Morena. - Eu também te amo, Meu Delegado, hoje e pra sempre. - Pra sempre... Fim...
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