O pai do meu amigo - This is my Carnaval

Olá leitores, venho aqui contar mais uma das minhas aventuras. Andei meio sumido por motivos pessoais e de saúde. Mas agora estou de volta.
Só relembrando que todos os meus contos são verídicos.
Sou moreno, tenho 1,70 cm, olhos castanhos claros corpo forte sem ser malhado e super discreto.

Isso aconteceu tem um bom tempo. Para ser mais exato quando eu ainda estava cursando o ensino médio.
Foi no último ano (3° ano), como em todas as escolas as turmas já são entrosadas.
Mas no começo do ano entrou um aluno novato, transferido de outro estado. No começo ele não falava com ninguém além dos professores e vivia com a cara amarrada para todos da sala.
Eu tomei coragem de falar com ele na hora do intervalo. Assim aos poucos fomos iniciando nossa amizade e em pouquíssimo tempo já vivíamos colados. Eu era o único da sala com quem ele conversava. As vezes ia na casa dele pois era meu caminho, a mãe dele sempre me cumprimentava e as vezes eu via o pai dele, ou quem eu imaginava ser o tal homem. Depois conversando com ele descobri que aquele homem era seu padrasto, seus pais haviam se separado e a sua mãe se casou novamente.
Conversamos sobre tudo o que havia acontecido com ele, o motivo da separação (traição), que ele não gostava do marido da mãe, e que tinha saudades do seu pai. Daí em diante ele só falava do pai dele. E até comentou que o pai dele íria gostar muito de mim, até aí normal. E com o Carnaval se aproximando vem aquele recesso escolar, praticamente duas semanas de férias.
E Anderson(sim esse é o nome dele, eu havia esquecido de mencionar antes) teve a ideia de ir passar esse tempo com o pai dele e queria que eu fosse junto. Como eu não gosto de festas de Carnaval falei com a minha mãe que permitiu que eu fosse. Tudo certo para a viagem, nós iríamos de ônibus e o pai dele nos pegaria numa BR.
Só depois de ter entrado no ônibus é que Anderson me falou que o pai dele estava morando em uma fazenda, numa cidade de interior de Pernambuco. A viagem durou quase 4 horas e ele só falava do pai, eu sinceramente já estava cansado e um pouco arrependido de ter entrado no ônibus.
Quando descemos na BR o pai dele ainda não havia chegado e nós ficamos quase uma hora esperando até que ele avista a caminhonete chegando e faz o maior alvoroço. Eu estava irritado com tudo aquilo e de cabeça baixa me segurando por dentro, até quando o pai dele depois de parar a caminhonete e falar com ele veio até a mim e me perguntou se eu estava me sentindo bem. Quando eu fui levantar a cabeça para o responder eu quase tive um treco, Anderson não havia exagerado quando falou que o pai dele era muito bonito. Um homem um pouco peludo, a barba bem feita e desenhada no rosto jovial, os cabelos macios voando com o vento, os braços fortes mas não de academia e o corpo todo no lugar com aquele volume marcado na calça.
Depois desse susto e de analisar bem aquele monumento inteiro eu consegui respirar e responder, nos apresentamos e ele que se chama Alberto me perguntou se eu estava me sentindo bem. E eu com cara de bobo quase não consegui falar e Anderson tomando a frente falou que devia ser pela viagem e todos concordamos.
Entramos na caminhonete com nossas bolsas e partimos para mais 1:30 aproximadamente de viagem até a fazenda de Alberto. Chegando lá eu fiquei de boca aberta, e entendi o porque meu amigo sentia tanta saudade de viver ali. A fazenda é um luxo o casarão principal é enorme tendo mais para o fundo duas casas para os funcionários, na lateral da casa uma piscina. Pomares, hortas essas coisas de fazenda e no fundo muitas terras com cavalos, cabras, galinhas, bois e vacas.
Nós ficamos no quarto de Anderson e seu pai logo saiu para resolver coisas da fazenda. Assim que ele saiu Anderson veio falar comigo:
Anderson: Eu não te disse que o meu pai é lindo e muito bacana. Eu percebi que ele gostou de você.
Disse isso com uma voz diferente com um tom meio duvidoso. Mas eu não dei atenção. E ele continuou:
Anderson: Olha lá hein não vai se apaixonar pelo meu pai rsrsrs.
Eu: Não mesmo.
Logo eu percebi que ele tinha sacado que eu gosto de homens e que o pai dele me despertou interesse.
Eu: Não viaja. Fica falando essas coisas seu pai não vai gostar.
Anderson tomou um banho e logo em seguida eu também tomei, ele se vestiu e me chamou para conhecer a cidade e uns amigos eu não quis ir preferi tirar um cochilo pois a viagem realmente foi muito cansativa para mim.
Já passava das 19:00 quando ele chegou com uma garota os dois se pegando e eu dormindo, acordei assustado e quando ele me viu pediu para eu sair do quarto por um tempo. Eu saí e fui para a varanda fiquei deitado num puff e enquanto ele estava com a garota o pai dele chegou e quando veio conversar comigo acabou escutando os gemidos dos dois no quarto, bem no momento que ele me perguntou porque eu não estava com o Anderson.
Ele se sentou do meu lado e conversamos um pouco, ele sempre me fazendo perguntas e quando ele me perguntou porque eu não estava com uma garota assim como seu filho eu tentei desconversar e dar uma desculpa que eu percebi que não colou e ele sacou na hora o que eu realmente gosto.
Alberto se levantou e saiu sem dizer nenhuma palavra e eu fiquei ali até Anderson dispensar a garota.
Anderson: Se você quiser vir dormir pode vir.
Eu: O quarto já está liberado?
Anderson: Sim vem logo.
Conversamos um pouco e ele me contou sobre o que aconteceu entre ele e a garota e perguntou se seu pai já tinha chegado, o que eu confirmei. Descobri que Anderson mesmo sendo um ano mais velho do que eu (ele tinha 18 anos), ele sempre fazia sexo com várias garotas desde os 14. E seu pai tinha conhecimento disso e aceitava de boa.
Adormecemos depois de conversar bastante e fazermos um lanche. Acordamos por volta das 10:00, tomamos um café reforçado e ficamas na varanda jogando conversa fora e falando coisas da escola. Quando Anderson falava que notava um garoto me olhando muito quando eu estava com ele no pátio da escola (era o mesmo garoto que eu relatei no conto 106561 - O garoto do colégio), e que ele sabia que o garoto tinha alguma coisa comigo pois do jeito que ele me olhava demonstrava sentir ciúmes pôr eu dar muita atenção para Anderson. E bem nesse momento eu noto escorado na porta da casa Alberto escutando nossa conversa e tomando uma xícara de café. Eu não sabia onde enfiar a minha cara com medo e até de constrangimento pela situação em que eu me encontrava naquele momento.
Alberto tomou outro gole de seu café e entrou na casa. Eu questionei Anderson pelas coisas que ele disse e que seu pai tinha ouvido. Ele riu muito e me pediu para ficar calmo que nem ele nem o pai dele tem nada contra isso e que eles tem a mente muito aberta.

Continua...

    Espero que tenham gostado.
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