Que dorzinha boa !!! (Parte I)

Tempos atrás estava com uma dor muito forte na batata da perna (panturrilha). Fui em vários médicos, fiz alguns exames e ninguém descobria nada. Quando já estava desistindo um médico vascular identificou um problema, receitou alguns remédios e sugeriu que fizesse drenagem linfática para ajudar. Perguntei o que era e ele explicou que era uma massagem que ajudaria a melhorar a circulação na região e diminuir a dor. Perguntei se ele poderia indicar alguém e ele disse que a sobrinha dele tinha acabado de voltar do exterior e tinha aberto uma clínica de fisioterapia, mas que também faria a drenagem se ele indicasse. Ele me passou o contato, liguei uns dias depois e ela disse que já sabia do meu caso. Marcamos um horário, ela pediu para levar os exames que tinha feito, toalha e uma sunga.

No dia/horário combinado cheguei no consultório, um sobrado numa rua bem tranquila, apertei a campainha e ela me atendeu meio apressada, pois estava em sessão. Ela era muito bonita, baixinha e de olhos verdes, mas estava usando um avental, então não deu para ver o corpo (sempre nosso maior interesse). Aguardei uns 5 minutos, a outra cliente saiu e ela me chamou para o consultório, onde entreguei os exames e ela começou a examiná-los. Ela disse que seu tio já tinha dado algumas informações e seria um tratamento inicial de 5 sessões e, se necessário, mais 5. Ela me passou o preço e pedi para ser no último horário possível, pois trabalhava em outra cidade e demorava mais de 1 hora para chegar no consultório. Como o consultório era novo a agenda não estava tão apertada e combinamos que ela me atenderia toda quinta-feira a partir das 19h00, mas se eu tivesse tempo a primeira sessão poderia começar. Topei e perguntei o que deveria fazer, ela pediu para tirar toda a roupa e ficar apenas de sunga, pois ela usava um óleo/creme para ajudar e eu ficaria bem lambuzado, por isso a toalha também seria usada.

Ela saiu do consultório, mostrou onde eu poderia pendurar minhas roupas e disse para avisar quando estivesse pronto. Nesse momento ela tirou o avental e pude ver que ela era muito gostosa, uns peitos no tamanho certo e uma bunda redondinha. Ela estava com uma roupa de academia, então as formas dela estavam bem marcadas. Me preparei, avisei que estava pronto e ela voltou, pedindo para eu deitar com a barriga para cima na maca. Me deitei, ela colocou novamente o avental, ficou do meu lado e disse que, mesmo a dor sendo apenas em uma perna ela teria que fazer a massagem nas duas e foi explicando como seria, que provavelmente eu acordaria com muita dor no dia seguinte e que seu eu quisesse dormir não tinha problema.

Eu olhava para ela e tinha a nítida impressão que já tinha a encontrado antes, mas não conseguia me lembrar de onde, e para não parecer uma cantada barata, não falei nada num primeiro momento. Ela pegou o creme e jogou inicialmente na minha barriga. Não entendi direito e olhei para ela com cara de desconfiado, mas ela explicou que o objetivo era mexer com a circulação, que começaria pela barriga e chegaria até o pé e depois o caminho inverso, de frente e de costas. Ela começou a mexer na minha barriga e logo depois colocou a mão por dentro da sunga e chegou na região da virilha, ai eu comecei a ficar preocupado com uma eventual ereção que pudesse acontecer, afinal estava sendo deitado, de sunga, sendo massageado por uma mulher muito gostosa e não seria muito legal eu ficar de pau duro, afinal era um atendimento médico e não uma casa de massagem.

Comecei a pensar em coisas aleatórias e, a princípio, funcionou, mas ela disse que estava com calor se eu me importava dela tirar o avental. Claro que não me opus, mas ficar olhando para aquele decote não estava facilitando as coisas, então resolvi puxar conversa. Perguntei onde ela tinha morado, por que resolveu voltar, etc., e a conversa foi fluindo numa boa, ajudando a relaxar um pouco.

Quando terminou a perna direita ela começou o massagear o lado esquerdo, mas ela não mudou de lado e, em alguns momentos, ela encostava o corpo em mim e aquilo estava me deixando preocupado de novo. Além disso, como eu já estava "melecado" do lado direito, começou a melecar a roupa dela também, ai ela reclamou que não gostava de ficar sem o avental por causa disso e resolveu, para meu alívio, colocar o avental e também mudar de lado. Continuamos conversando numa boa, ela terminou a perna esquerda e pediu para eu me deitar de costas. Pelo menos de costas a ereção poderia vir mais tranquilamente, pelo menos ela não estaria vendo, e foi exatamente isso que aconteceu pois, da mesma forma que ela mexeu na minha virilha de frente, quando estava de costas ela colocou a mão por dentro da sunga e massageou a bunda. Só para esclarecer, sem nenhuma conotação sexual, dava para perceber que fazia parte do tratamento, mas que foi gostoso isso não dá para negar.

Quase uma hora depois ela disse que tinha terminado mas eu continuava de pau duro e não queria levantar e dar aquela bandeira, então fiz uma brincadeirinha que iria tirar uma soneca, ela fingiu que achou graça mas pelo menos saiu da sala. Assim que ela saiu, peguei a toalha, me limpei o mais rápido que pude, me troquei e fui para a sala de espera pagar a consulta. Como eu era o último cliente ela já tinha tirado o avental para também ir embora e perguntou se eu podia acompanhá-la até o carro, já que tinha ficado tarde e a rua não tinha muito movimento naquele horário.

No caminho para o carro ela perguntou como eu estava e eu disse que sentia minhas pernas pesando 1 tonelada. Ela riu, disse que era normal e que, provavelmente no outro dia estaria bem pior. Disse que se curasse minha dor valia a pena sofrer um pouco e era muito melhor sofrer com ela do que com algum fisioterapeuta homem. Na hora não pensei direito no que falei, mas percebi que ela ficou encabulada e resolvi calar a boca. Quando chegamos no carro ela me disse: "Eu acho que te conheço de algum lugar mas não me lembro de onde, semana que vem vou ver se descubro". Dei um beijinho no rosto dela e fui para casa. No outro dia, quando fui levantar eu nem conseguia mexer minhas pernas direito, parecia que uma motoniveladora tinha passado sobre elas.

Passou uma semana e desta vez quando cheguei no consultório ela não estava atendendo, estava sem o avental e com uma roupa com um decote bem mais interessante. Fiquei na dúvida: torço para ela não colocar o avental para poder curtir o visual e me viro para segurar a ereção ou melhor ela de avental ? Percebi que não faria diferença, teria que procurar uma forma de segurar a ereção com ou sem avental, então "reclamei" do calor, que estava muito quente lá fora. Ela concordou, disse que precisava instalar um ar-condicionado logo que a tarde o sol batia bem no consultório e que estava sofrendo. Ia sugerir para ela ficar mais à vontade mas resolvi deixar quieto, mas ela ficou sem o avental.

Durante a sessão conversamos bastante, também disse que tinha a impressão que a conhecia, e ficamos tentando achar amigos em comum, lugares que frequentávamos, etc., mas não encontramos nada. Disse que não tinha problema, que poderíamos começar a nos conhecer agora. Ela deu uma risadinha e falou "Quem sabe". Ao terminar a sessão perguntei se ela não gostaria de sair na sexta para pegar um cinema, comer alguma coisa, mas ela disse que já tinha um compromisso, iria visitar uma grande amiga que casou faz pouco e que ela não conseguiu ir ao casamento, mas que combinaríamos para outro dia.

Quando cheguei para a terceira sessão ela estava com uma risadinha diferente no rosto, aparentando um bom humor, perguntei o que tinha acontecido e ela respondeu: "Resolvi o mistério, descobri de onde nos conhecemos". Fiquei curioso e pedi para ela me contar, mas ela disse que contaria durante a sessão. Quando começou não quis parecer afoito e não toquei no assunto, resolvi perguntar como tinha sido o fim de semana e a visita à amiga dela e foi ai que o mistério foi solucionado.

Ela até parou de fazer a massagem e disse: "Foi exatamente na visita a minha amiga que descobri de onde te conhecia. Você era namorado da irmã dela e quando vocês começaram a namorar foi quando eu fui para o exterior. Devemos ter nos encontrado em alguma festa, mas poucas vezes.". Fiquei meio sem graça pois não imaginava que a amiga dela era minha ex-cunhada (leia meu conto 130082-Sendo usado pela ex-cunhada !! se quiserem entender) e disse que não lembrava dela. Ela foi até a mesa, pegou uma foto e me mostrou, então a reconheci. Nessa época ela estava numa fase meio rebelde, o cabelo era colorido, usava umas pinturas meio extravagantes, era bem porra-louca, não foi fácil fazer a relação entre esse mulherão e aquela figura do passado.

Percebi que está ficando muito longo então vou ter que quebrar em duas (ou mais) partes.