- O que você aprontou ?
- Nada, fomos para a cachoeira, ficamos conversando e voltamos, por que ?
- Os dois estão com cara que aprontaram, sacanagem fazer isso com o Paulo.
- Não aconteceu nada, pode ficar tranquila.
- Tá, vou acreditar, mas se acontecer alguma coisa você me conta ?
- Por que tanta curiosidade ? Pede para o Paulo contar.
- Você sabe que gosto de uma sacanagem e não tenho essa liberdade que nós temos com o Paulo, e como comigo não acontece nada pelo menos saber das sacanagens dos outros me anima.
O namorado da Renata era mais novo que ela, ainda fazia faculdade e tiramos muitas vezes o sarro dela que ela "pegou o moleque para criar", mas ela dizia que valia a pena, sem mencionar o motivo, então imaginávamos que o moleque era um canhão no sexo. Eles tinham viajado na quinta a noite e imaginei que era exatamente para aproveitarem a casa sozinhos.
- O molecão não compareceu ontem ? Imaginei que vieram antes para aproveitar.
- Que nada, disse que a primeira semana na faculdade foi puxada, estava cansado e só queria descansar, foi dormir e me deixou na mão.
- Relaxa, hoje a noite pode ser diferente.
- Espero que sim, já estou beliscando azulejo (termo que usamos para descrever quando estamos com muito tesão).
A noite estava bem tranquila, fizemos uns lanches, ficamos conversando e contando histórias do trabalho. Sandra ficou o tempo todo com Paulo e Renata aparentemente tinha se acertado com o namorado, mas do nada alguém teve a ideia de abrir uma garrafa de tequila, com todos mais soltinhos o assunto sexo surgiu naturalmente e a Sandra foi o alvo de algumas perguntas, que respondeu sem nenhum constrangimento. A conversa deixou todos animados e aparentemente só eu ficaria na mão, mas o namorado da Renata foi até o quarto e voltou com uma garrafa de Absinto e ai tudo mudou.
Eu tinha experimentado Absinto uma vez e não curti, então fiquei de fora. As mulheres pediram para os homens não tomarem, que já estava tarde e todos já tinham bebido bastante, mas não adiantou muito. O que era para ser uma noite tranquila virou um conjunto de DRs em todos os quartos. Como estava dormindo na sala fiquei no sofá e comecei a assistir o desfiles das escolas de samba. Estava deitado no sofá quando escutei a porta do corredor abrindo, imaginei que alguém estava indo para cozinha beber uma água e nem levantei para olhar. Percebi alguém atrás do sofá e escutei Sandra comentando:
- Eu acho muito bonito o desfile mas não tenho paciência para assistir. Ao vivo deve ser muito legal, mas na TV não consigo.
Concordei com ela, já tinha ido assistir o desfile no Rio e realmente é outra coisa, apesar de ser também muito cansativo. Perguntei se estava tudo bem e ela disse que o Paulo tinha abusado da bebida, passado mal e estava roncando mais ainda. Disse que era impossível dormir com aquele barulho e iria dormir na rede da varanda.
Estava num sofá-cama e disse que poderia abrir o sofá e ela dormiria ali mesmo, pois a noite a temperatura na varanda era um pouco gelada e ela podia ficar doente. Ela agradeceu mas disse que não queria incomodar, mas insisti, disse que não seria incômodo algum, apenas que continuaria assistindo o desfile. Ela disse que não tinha problema, mas disse que não precisava mudar no sofá, só precisava de um cantinho para deitar que depois voltaria para o quarto.
Perguntei onde ela queria deitar e ela disse que, se eu não me importasse, gostaria de deitar de conchinha, que o clima com o Paulo estava pesado e ela estava um pouco carente. Claro que atendi o pedido dela, me afastei um pouco e ela se deitou na minha frente, encaixando a bundinha bem no meu pinto que já estava dando sinal de vida.
- Sem sacanagem, vim aqui só para relaxar viu ?
Disse que tudo bem, que foi apenas uma reação natural mas que já iria me acalmar, mas quanto mais tentava me afastar mais ela se jogava para trás. Pediu para eu abraçá-la mas não tinha como sem tocar nos peitos dela. Ela percebeu que eu estava procurando um lugar para minha mão pegou e colocou em cima do peito dela, ai não prestou. Comecei a beijar o pescoço dela, massagear os peitos, encoxar e ela começou a gemer baixinho, rebolando cada vez mais.
- Me come, tô morrendo de vontade.
Mesmo com o tesão a milhão perguntei do Paulo e ela disse que ela se resolveria com ele depois. Nisso ela pegou uma nécessaire que tinha trazido do quarto e eu não tinha percebido, abriu, pegou uma camisinha e um lubrificante e me entregou.
- Safadinha, disse que não queria sacanagem mais já veio preparada.
- Eu pensei que você estaria dormindo já, mas não custa nada arriscar.
Tirei minha bermuda, abaixei o shorts do pijama dela junto com a calcinha, lubrifiquei bastante o cuzinho dela e fui colocando devagarinho. Ela rebolava e jogava o corpo para trás, queria que fosse com tudo e entendi o recado. Comecei um vai e vem bem gostoso, aproveitei e coloquei uma das mãos por baixo da camiseta do pijama e massageava seus peitos e com a outra mão segurava o pinto dela e tocava uma punhetinha.
- Não faz isso, senão vou gozar rapidinho e quero aproveitar mais.
Atendi seu pedido mas não soltei o pinto dela, fiquei só segurando, que já estava muito bom também. Ela rebolava muito e apertava meu pinto com seu cuzinho, ela metia muito bem e estava me segurando para não gozar, mas depois de alguns minutos ela disse que estava quase gozando, então acelerei o vai e vem para gozar também. Ela gozou primeiro e enquanto gozava travou o cuzinho mais ainda, então gozei em seguida, enchendo a camisinha de porra. Ficamos encaixados e nos recuperando, meu pau foi amolecendo e saiu do cuzinho dela, a camisinha estava cheia. O chão na frente dela também estava cheio de porra e o ambiente cheirava a sexo. Ela foi procurar alguma coisa para limpar o chão, eu fui jogar a camisinha fora e abri as janelas para refrescar o ambiente.
Limpamos tudo e ela disse que agora conseguiria dormir, que tinha relaxado bem e nem o ronco do Paulo iria atrapalhar. Me deu um selinho, agradeceu, pegou suas coisas e foi para o quarto, me deixando sozinho na sala de novo. O sono bateu e dormi rapidinho, tinha relaxado bastante também.
Acordei cedo, fui tomar um banho e estava arrumando as coisas para o café da manhã quando o pessoal começou a acordar, todos com cara de amassados, mas o Paulo e o namorado da Renata eram os piores. Perguntaram da Sandra e o Paulo disse que ela tinha demorado para dormir, ai começaram a tirar o sarro do Paulo:
- Se do nosso quarto dava para ouvir seu ronco imagina ela do seu lado, deve ter ficado surda.
Nisso o clima deu uma melhorada mas ai baixou o lado "chefe" da Renata e ela deu uma comida de rabo geral. Disse que foi um exagero, que tinha sido só a primeira noite, que tem que ter limite, saber parar, etc.. Sobrou até para mim que por ser o mais velho, não deveria ter deixado os outros abusarem da bebida. Acabado o "sermão" todos disseram que iriam maneirar nos próximos dias, pediram desculpas e as coisas se acalmaram. Arrumamos as coisas do café e cada um foi para o seu quarto, ficamos só o Paulo e eu na cozinha.
- Porra, fiquei maior preocupado se o pessoal aceitaria bem a Sandra e isso foi super tranquilo, só estou meio perdido, nunca namorei, não sei direito o que fazer. O fato de vocês já se conhecerem é um alívio pois ela não fica sozinha.
Tentei animá-lo, disse que namoro não é fácil e viajar com turma logo no começo pode ser complicado mas que tem que ter paciência e conversar.
- A questão é essa, eu não quero conversar, eu quero transar. Quando estou com ela fico louco e não quero outra coisa além de sexo. Foi assim desde o primeiro dia que nos conhecemos na passagem de ano, nunca imaginei que ela fosse uma trans mas isso não fez a menor diferença, pelo contrário, despertou um lado meu que não conhecia.
Ele olhou para o lado, viu que não tinha ninguém perto e confidenciou:
- Cara, eu adoro o pinto dela, já fiquei chupando quase 1 hora, acho que até machucou, mas simplesmente fico hipnotizado. Já comi ela também, mas prefiro quando ela me come.
De todos o Paulo sempre foi o mais tímido, sempre que a conversa ficava mais quente ele ficava na dele, quase não falava nada. Sabíamos que ele não era virgem pois uma vez fomos numa despedida de solteiro e ele ficou com uma das garotas, mas esse tipo de conversa nunca tínhamos tido.
- Paulo, se ela não tivesse tesão em você não teria vindo para cá, encarar um monte de gente que nunca viu na frente e que não saberia como reagiriam. Se segura um pouco com a bebida, dá um pouco de atenção para ela e as coisas vão se acalmar.
Nisso a Sandra acordou, fiquei um pouco com eles enquanto ela tomava café e depois fui para piscina onde o resto do pessoal já estava.
Aparentemente o Paulo e a Sandra se entenderam pois demoraram mais de 1 hora para se juntarem a nós na piscina. O único casal que ainda estavam bicudo era a Renata e o namorado, mesmo ele tentando agradar, fazer umas gracinhas, ela dava umas patadas legais nele, o moleque ficava muito sem graça. Ele resolveu fazer umas batidas e disse que faria bem fraquinhas para ninguém ficar bêbado. Por serem muito doces eu não sou muito fã de batidas, então continuei com minha cerveja, mas o pessoal se animou e foram mais de duas garrafas de vodka só antes do almoço. A trégua que tinha sido combinada mais cedo não duraria muito.
Fizemos o churrasco e depois fomos jogar um truco, tudo regado a muita cerveja. A cada rodada de truco o bom humor das mulheres ia diminuindo, perguntei se eles não queriam parar o jogo e ficar com as namoradas, mas eles disseram que estava tudo bem e seguimos jogando.
(continua)
Essa mulherada é meio mal humorada, né? Daí perdem pras trans.
delicia de conto
Adorei o conto... Espero que continue