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Na primeira semana de Dezembro, Gabriel fez sua última seção de Quimioterapia, reagiu bem apesar de todos os efeitos colaterais, seus exames finais seriam em Janeiro de 2017.
Estávamos organizando uma festa de Natal, com todos os amigos, inclusive Souza e Camila.
No sábado estava esperando Biel em um restaurante para almoçarmos juntos, já o esperava a cerca de meia hora quando o vejo entrando, mas ele não estava só, logo atrás dele estava Adriana, então já fiquei puto por ele ter trazido a megera com ele, não tínhamos combinado isso, logo os dois estavam na minha frente.
- Oi amor, desculpa o atraso, tive que ir buscar minha mãe. - fala Biel.
- Boa tarde ! - Adriana fala sem muita vontade e sem ao menos olhar para mim.
- Boa tarde ! - respondo.
Depois do clima chato e a tensão no ar, fizemos nossos pedidos sem muita interação da minha parte na conversa dos dois, Biel estava encantado com a mudança da mãe nos últimos tempos, o relacionamento dos dois tinha evoluído muito, claro que não me meti em nenhum momento e fazia o máximo para ficar bem longe quanto o assunto se tratava de Adriana.
- Então amor, sei que não estava planejado minha mãe vir almoçar conosco, mas eu a trouxe porque como meu tratamento já terminou e pelos meus últimos exames tudo leva a crer que está tudo bem, ela decidiu voltar para São Paulo ainda esse mês, então quero passar o tempo que puder ao seu lado.
- Tudo bem. - foi só o que consegui dizer.
- Você não vai contar a ele o que estamos planejando? - fala Adriana com um sorriso malicioso na voz.
- Mãe! Agora não é hora.
- Contar o que, Gabriel?
- Nada amor, a gente conversa em casa.
- Combinamos de meu filho e passar esse Natal em São Paulo com a família e comigo, depois de tudo que ele passou, decidimos que ele tem que dar mais valor a família e se aproximar de todos.
Estava explicado o porque aquela mulher estava ali, ela não foi porque queria passar um tempo a mais com seu filho, ela queria jogar aquela novidade na minha cara, Adriana não se daria o trabalho de ter o desprazer de almoçar comigo se esse não fosse o motivo, assim como eu, ela me evitava ao máximo.
- Pensei que a gente ia passar o Natal juntos, afinal estando planejando isso a semanas com nossos amigos e familiares.
- Seus familiares, você quer dizer, sua família não é a família do meu filho. - Adriana me interrompe.
- Mãe, por favor. - depois de reprender sua mãe ele olha para mim - Amor, podemos conversar em casa ?
- Não tem nada o que conversamos Gabriel, já vi que sua decisão está tomada, você não é mais nenhuma criança a sabe o que faz.
- Para com isso Thales, eu não quero brigar com você só pelo motivo que quero passar o Natal com minha mãe e minha família em São Paulo.
- Já era de se esperar essa reação dele. - Adriana fala sorrindo e tomando um gole de seu vinho.
- Não estou brigando, como disse você faz o que quiser dá sua vida. - falo a ignorando mais uma vez.
- Em casa a gente conversa, tudo bem ? - Gabriel pergunta.
- Não tem mais nada a ser conversado, vou ao banheiro, com licença por favor.
Assim me levanto e sigo ao banheiro, minha vontade era de sair dali e ir embora, mas não iria dar esse gosto para aquela mulher, então lavei meu rosto respirei fundo e voltei para mesa e assim nosso almoço seguiu com várias indiretas e provocações que ignorei, era como se aquela mulher não estivesse ali. Então na hora de ir embora, já estávamos na porta do restaurante, quando Gabriel disse que iria passar o dia com Adriana, eu apenas concordei e fui para casa.
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Os dias se seguiram tensos, Gabriel tentou conversar comigo sobre sua decisão, mas não queria falar sobre o assunto, continuei seguindo com meus planos e seguimos organizando nosso Natal, que seria na casa de minha Mãe.
Então no dia 17 de Dezembro um sábado, Gabriel iria viajar a noite, com sua mãe e os pais de Felipe, eu estava deitado no sofá vendo TV e ele estava terminando de arrumar sua mala no Quarto.
- Thales !?
Não respondo, então ele vem até a mim.
- Eu não quero viajar nesse clima amor, pensei que você entenderia minha decisão, eu fiquei entre a vida e a morte e simplesmente agora não quero deixar de viver e fazer as coisas que tenho e quero fazer. Se tem uma coisa que essa doença me ensinou é que a vida é curta demais para ser desperdiçada.
- Então você passar o Natal comigo e com seus amigos é um desperdício?
- Não foi isso que eu quis dizer e você sabe disso. - ele fala sentando ao meu lado - Só quero me aproximar mais da minha família, passar o Natal com eles não significa que eu te ame menos ou que eu tenha feito alguma escolha, ano novo eu vou estar aqui ao seu lado, só me entende, por favor, eu te amo e eu não quero viajar nesse clima entre a gente.
- Eu entendo Gabriel, me desculpa, acho que fui infantil, só fiquei chateado, sei lá, ciúmes .
- Seu bobo, você é meu mundo nunca esqueça disso.
Então o abraço e o beijo, estava mesmo sendo um babaca, Gabriel logo arranca toda sua roupa em segundos estávamos pelados em cima do sofá, então ele se abaixa e começa a chupar meu pau me fazendo gemer alto, depois de alguns minutos dele me chupando, comigo ainda sentado ele cospe em suas mão e passa passa eu seu cuzinho lubrificando com sua saliva, ele se coloca sobre mim e vai sentando e colocando meu pau em seu cuzinho, vou sentindo meu pau entrando centímetro por centímetro até entrar tudo, então ele começa a cavalgar em mim.
- Isso meu puto safado me come, caralho !
Gabriel sentava com vontade ao mesmo tempo que se masturbava, e eu em êxtase sentindo seu cuzinho quente e vendo seu corpo brilhar já suando, então tiro ele de cima de mim e o coloco de quatro no sofá e meto meu pau todo de uma vez o fazendo gritar.
- Caralho !!!!
- Não era isso que você queria ? Toma pica nesse cu seu safado, vou encher seu rabo de porra.
- Isso meu macho gostoso, mete vai, caralhoooooo.
Metia em Biel com força, segurando em sua cintura enquanto ele se masturbava com vontade.
- Que rabo gostoso do caralho, vou gozar porra ! Toma leite dentro desse cu seu puto ! Ahhhhhh caralhoooooo.
Começo a gozar dentro dele, então depois de um tempo tiro meu pau ainda meia bomba de seu cu, ele me coloca de joelhos e começa a gozar na minha cara batendo uma punheta, nunca cansava de ver aquele corpo gostoso se tremendo de prazer quando estava gozando.
- Toma leitinho do seu macho na cara seu safado, Ahhhhhh toma porra !
Então caímos exaustos no chão da sala, ele me beija e dividimos seu esperma, olha nos meus olhos e fala.
- Eu te amo, nunca se esqueça disso.
- Eu também te amo.
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Já era véspera de Natal, estávamos todos juntos na casa de minha mãe, meus irmãos, Kyra, Lívia, De Melo, Souza e Camila com as gêmeas. Era bom ficar rodeados de amigos e isso me fez bem. Meia noite, ceia posta, eu e De Melo já estávamos altoy com as cervejas que tomámos, todos se abraçando e desejando feliz natal uns para os outros, nessa hora me afasto de todos e vou ligar para Gabriel, tentei por 3 vezes mas ninguém atendeu o telefone do chamava e caia na caixa postal, fiquei puto com isso, mas decidi que ele não estragaria minha noite.
Por volta de 2:00 horas da manhã, estávamos todos animados, eu já estava muito bêbado, Souza e De Melo também, dançávamos, o ambiente era muito bom, então sinto o telefone vibrar em meu bolso, pego pensando ser Gabriel, mas era um número desconhecido.
- Alô !
- Feliz natal, - reconheci a voz de imediato e confesso que senti um frio na espinha quando reconheci - não sabia se tinha o direito de ligar, mas a vontade foi mais forte que a razão, só queria te desejar um feliz natal, sabe quem está falando ?
- Feliz natal para você também Felipe.
- Então reconheceu minha voz?
- Sim, como você está cara ?
- Estou muito bem e você, como estão as coisas ?
- Estão bem cara, - Percebia que ele estava em uma festa, dava para ouvir as vozes e a música ao fundo - está em Maceió ?
- Não, estou com minha família em São Paulo.
Em família, isso significava que Gabriel estaria com ele, então não consegui segurar a pergunta.
- Gabriel está aí ? - houve um silêncio, então continuo - Desculpa a pergunta, é que estou preocupado, liguei para ele e ele não atendeu.
- Ele estava, mas depois da Ceia ele saiu e foi se encontrar com uns amigos, desculpa, não queria te dar essa notícia, mas não posso mentir.
- Tudo bem, manda um feliz natal para seu pais, muito bom você ter ligado, esse é seu número?
- É sim, posso te ligar outras vezes? Senti sua falta.
- Pode sim cara, vou salvar seu número, agora tenho que ir.
- Tudo bem, eu entendo, abraço e foi muito bom falar contigo.
- Abraço!
Desligo o telefone e meu sangue ferve, onde Gabriel estava e quem eram esses amigos?
- Você está bem ? - Souza pergunta, nem tinha notado ele se aproximar.
- Ele saiu com amigos, liguei pra ele e ele nem atendeu, nem uma mensagem, nada. Hoje é natal e nem para ele se lembrar de desejar um feliz natal para mim.
- Tenho certeza que ele vai ligar, Thales.
- Foda-se! Vamos dançar.
Assim fomos, Gabriel não iria estragar minha noite, que se seguiu com muita diversão.
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No dia seguinte acordei umas 2:00 horas da tarde, com uma ressaca desgraçada, bebi um litro dágua e fui deitar novamente. Olhei meu Celular e nenhuma ligação de Gabriel, não queria pensar e me irritar com ele, então volto a dormir.
Por volta das 21 horas acordo com meu Celular chamando, nem olho quem era, só atendo.
- Feliz natal amor !
- ok !
- Desculpa não ter te ligado antes, é que não deu.
- A festa que você estava acabou agora ?
- Festa ? Não foi uma festa, só Natal em família. - ele estava mentindo, por que ele estava mentindo?
- Eu sei muito bem que você só ficou com sua família só até depois da Ceia e foi para uma festa com seus amigos. - houve um silêncio do outro lado.
- Quem te contou ?
- Não importa, o que importa é que já são nove horas da noite e só agora você ligou. Quer saber ? Nem deveria ter se dado ao trabalho, volta para seus amigos que não faço a mínima ideia de quem sejam e me deixa em paz.
- Eu não quero brigar.
- Eu também não, por isso vou desligar.
- Thales, não desli...
Desligo a ligação em seguida desligo o telefone, não queria discutir, se Felipe não tivesse me dito nada ele teria mentido para mim, mas não queria pensar nisso, acho que a vida me ensinou que não valeria a pena, ele estava fazendo as escolhas dele e eu não podia fazer nada, ficar puto não iria adiantar.
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Última sexta feira do ano, chego em São Paulo por volta de 15:00 hs, aeroporto de Guarulhos, desde o último telefonema de Gabriel nós não tínhamos mais nos falado, nenhuma mensagem, nada. Não podia ficar naquela situação, ficou combinado dele passar o ano novo em casa, mas ele não ligou , simplesmente sumiu e não disse quando voltava, ia descobrir o que estava acontecendo, então decidi tomar a iniciativa.
Estava sentando na sala de espera do aeroporto, quando ao longe vejo Felipe, ele estava lindo, seu corpo estava malhado e bem definido, usava uma regata branca, bermuda jeans, devo confessar que ele estava um gato. Logo ele me ver assim que aceno para ele, assim que ele chega nos abraçamos.
- Cara, você veio mesmo, você é maluco, sabia ?
- Só preciso resolver logo essa situação Felipe. Ele não sabe que estou aqui, certo ?
- Não, te prometi que não iria contar e não o fiz.
- Que bom, conseguiu achar uma pousada perto de vocês?
- Nada de pousada, você vai ficar na minha casa.
- Mas e seus país? Não estão na sua casa ?
- Não, a família que veio de fora estão todos na casa da tia Adriana, é uma casa grande, cabe todos, moro em um Quarto e sala cara, não daria para meus pais ficarem comigo.
- Não quero dar trabalho.
- Não dará, podemos ir ?
- Claro !
Pegamos um táxi e seguimos, no caminho colocamos o papo em dia, descobri que Felipe tinha terminado um namoro com uma garota recentemente, finalmente chegamos em Jardim dos Olivas, na casa de Felipe, a casa de Adriana ficava no mesmo bairro, assim como de alguns familiares deles.
Felipe morava em uma casa pequena, mas aconchegante, só tinha um Quarto como ele havia dito, mas eu ia me arrumar no sofá, afinal só pretendia passar a noite de Sexta em SP, tomo um banho, depois fomos comer uma pizza que ele tinha pedido.
- E ae, já sabe exatamente o que fazer ? - pergunta ele.
- Preciso de algumas informações antes. Você sabe por onde ele tem andado e o que ele anda fazendo por aqui ?
- Thales, não quero ser fofoqueiro cara, você sabe as merdas que já fiz e não quero voltar a fazer mais merdas.
- Você não está fazendo merda nenhuma cara. Eu só preciso saber.
- Tudo bem cara, vou contar o que sei. Desde que Gabriel voltou ele se aproximou de velhas amizades, é uma galera, como é que eu posso falar ? Digamos que é o mesmo pessoal que ele andava antes.
- Amigos da época errada dele ?
- Exato !
- E Adriana, concorda com isso ?
- Cara, desculpa te falar isso, mas me parece que ela nem se importa, ela está feliz por ele está aqui.
- Claro ! O importante para ela é que o filho esteja longe de mim.
- Mas me fala, você pretende ir lá? Estão todos lá, o marido dela muita gente que você não conhece, acho que não seria uma boa ideia você ir para toca dos lobos.
- Não pretendo ir lá, você tinha me dito que ele tá saindo todas as noites com essa galera, consegue descobrir se ele vai sair hoje.
- Thales! - ele me alerta.
- Cara, só descobre isso para mim. Pode ser ?
- Tudo bem, vamos terminar de comer, vou dar uma passada lá e vê o que descubro.
- Valeu mesmo cara.
Estava na esquina da rua onde a casa de Adriana ficava, de lá dava para ver sua casa, era realmente uma casa enorme de classe média alta, Felipe já tinha entrado a mais ou menos uma hora e fiquei esperando seu retorno, se passou mais uns 30 minutos, quando o vejo sair, logo ele vem em minha direção.
- Conseguiu descobrir alguma coisa ? - pergunto.
- Não estou muito bem fazendo isso, mas eu estou te devendo uma por tudo que fiz com você e também porque não acho certo o que Gabriel está fazendo, você não merece isso.
- Eu agradeço a você por tudo Lipe e sinto muito te colocar nessa situação, mas agora eu preciso muito da sua ajuda.
- Tudo bem, ele vai sair lá pelas 21:00hs, tem uma festa na casa do Joison, seu melhor amigo.
- Valeu cara !
Fomos para casa, tomo um banho rápido, nem consegui comer nada, então chamo um táxi e sigo para rua da casa de Adriana, fico no aguardo vigiando, o taxista era um senhor de meia idade, invento uma história sobre um niver surpresa e que ia precisar seguir alguém, ele não faz muitas perguntas, por volta da hora informada por Felipe, vejo um Gol vermelho estacionar na frente da casa de Adriana, e minutos depois o vejo, meu coração acelera, ele estava fumando um cigarro e bem vestido, assim que ele entra no carro, peço para o motorista segui-lo.
Cont...
Ps . Obrigado pelo carinho de todos, estou respondendo as mensagens de todos aos poucos, são mais de 150, então peço um pouco de calma.
Continuem votando e comentando, vocês não sabem o quanto isso é importante para quem escreve. Grande abraço a todos !
Não creio que Gabriel fez isso.
Pqp, qtas Emoções... Mto desafiador qdo a mãe não aprova... Por mais q seja uma Cobra, às vezes a necessidade de aprovação e amor dos pais cega as pessoas... Uma pena, mas estou amando cada conto. Votado, querido!
Você escreve muito bem tava sentindo falta...
Olha Gabriel, coragemmmm…. Como pode né?!
Sinto muito que tenha se sujeitado a isso tudo. Mas você é admirável!
Bora pra próxima parte..
Muito boa sua história
Ansioso do jeito que sou, só vou sossegar quando chegar a parte 25 😅
Como não amar esse conto, cata eu sou apaixonado nele parabéns
Acredito que Adriana tenha feito essa montagem. Mas, Gabriel ... acaba aqui pra muitos leitores.
Quero muitoooo a próxima... entro todo dia para ver se já saiu mais alguma parte
Cara que barra você passou com Gabriel acredito que tenha sido pior que a com Lucas. E essa Adriana que odio dessa mulher prefere ver o filho com gente errada do que com alguem que realmente o ama
Que história é essa! Muito boom ansioso para o próximo conto!