- Problemas.
- Lamento. Tente negociar diretamente.
Ele ligou, conversa vai e vem, botou no viva-voz e ouvi:
- Sem o "produto", nada feito. Fica para a próxima.
- Produto?
- Você entendeu bem. Não se faça de idiota.
- Depois te ligo.
- Ok.
Eu sempre renovava o contrato no escritório deste cliente e nunca tive problemas. O pior foi o cara chamar minha pessoa de produto. Ficamos nos olhando na sala dele, eu abaixei a cabeça e fiquei triste! Produto? Falou:
- Esquece isto. Não vou te usar como moeda de troca. Nem pensar. Desculpe. O sujeito é um imbecil.
Uma coisa era sexo dentro da empresa, uma farra entre nós, patrão e empregado, envolvia funcionário como o Tião e nada mais. No caso, o meu patrão nem permitia representante seu envolvido com cliente. Isto era tabu! No entender dele, este tipo de relação tem que ser profissional e nada além disto, pois está em jogo o pão de cada um além da reputação do profissional e da empresa! Certíssimo! Na outra ponta, o cliente acima era casado, certamente, daria merda! Meu patrão nem entrou na possibilidade de rolar uma foda, optou em dar uma grana quase similar a minha comissão e deixou para lá! O problema que encontrei o cliente na rua, paramos para conversar, o cara queria porque queria, ofertou uma grana legal, acabamos no motel!
Moreno de pele escura, 36 anos, casado, magro, estatura mediana, rosto comprido, ele veio com tudo! Eu, 21 anos, formado, branco e magro, olhos castanhos e cabelos pretos curtos e lisos, dei o foda-se e vamos que vamos!
- Nossa, pau delicioso! Humm, humm, humm, ahhhh, delícia!
Pau melado, babado, fio ligando meus lábios e a cabeça do pau, mamei mais forte! Já nus, posicionei de quatro na cama do motel e aguardei! Pintudo, o pau deveria ter uns 18 cm, grosso e carnudo, comprido, fiquei na expectativa! Abriu minha bunda na ponta dos dedos e sentou, passou!
- Ahhhh, nossa!
Encheu a mão na minha bunda e iniciou o vai e vem! Hummm! Sendo excitado, eu gemi, fiz caretas, abri a boca, rosto corado e quente, corpo esquentando, o negócio era deixar rolar! Sentou muita pica no meu cu, eu quase urrei! Pegada forte, o cara metia rápido, intenso e parava! Nossa!
- Humm, delícia! Fode mais, vai! Ahhhh!
Era notório a tara dele por mim! O cara era chegado em sexo com novinho gay pelo visto! Sem camisinha, pele na pele, indo e vindo com o cacete, suava demais, eu também, fechei os olhos, abri a boca após uma gostosa surra de pica! A coisa estava tão fácil que deslizava e dava enterradas! Nossa!
- Ohhh, caralho! Come!
Duas sequências intensas e rápidas foram o suficiente! Ouvi:
- Ohhhh, ahhhh, toma leite, ahhhhhh!
Fechou os olhos e gozou dentro do meu cu! Tirou depressa e fiquei babando esperma! Safado! Dei um sorriso e trocamos olhares, falou:
- Toma um banho e aparece na empresa que eu renovo.
- Tá, gostoso!
Quem fechou o contrato lá foi meu patrão ficando nisto mesmo! Contrato fechado, dinheiro no bolso, tudo beleza! Sabe, muitas vezes não dá para tentar lutar contra as circunstâncias! O cara pagou para comer meu cu, o dinheiro que ele deu era gorjeta diante daquilo que ele ganha! Meu patrão nem ficou sabendo desta foda e o cara também não abriu a boca. Eu pergunto para quem lê se minha atitude foi correta. Nem remorso senti. Acredito que a mulher dele não dava o cu ou o cara tinha tara por cara novo. E aí? Comente. Fui.
Há tantas nuances nos desejos e formas de conquistar os prazeres que se deseja que o que importa é ser bom para ambos, sem julgamentos. Excitante conto.