Eu já não aguentava mais a viagem. Eu estava morto de cansado, não só pelo fato de estar dirigindo em si, mais também por que a minha mãe me fez desligar o meu mp3 que eu tinha tido o cuidado de deixar bem alto para abafar as vozes dela e da amiga mal amada dela.
_ Vicente! Não pode dirigir assim! Você tem que deixar os fones de lado...
_ Ah mãe! Pô me deixa em paz!
_ Não deixo não. Tira isso e se entrosa na conversa.
Não adiantava. Por mais que eu me esforçasse, eu não tinha estômago pra aguentar ela com aquela amiga insuportável dela.
Eu já estava feliz porque a antiga estrada de terra que dava acesso à casa da minha vó já estava na metade, e eu já tinha desligado as vozes delas. Eu ficava lembrando de quando eu era pequeno, e ficava imaginando como aquelas árvores que circundavam a estrada podiam ser tão antigas. Eu lembro que uma vez eu perguntei pra minha vó quem tinha plantado essas árvores na beira da estrada, e ela me respondeu que não sabia, já existiam quando ela e o meu avô compraram a fazenda. A se julgar pelo tamanho, e pela espessura do tronco, as árvores eram antigas mesmo. Eu imaginava que elas eram realmente centenárias.
Nós passamos por uma entrada de uma casa bonita, mais modesta, e eu perguntei:
_ Nossa! Não era aqui a casa do caseiro?
_ Era sim. _ A minha mãe falava com uma ternura meio estranha, já que eu não estava acostumado a ouvi-la falando assim comigo desde que eu contei que era gay. _ Ele se mudou. Pediu demissão. Mais a sua vó já pôs anúncios por toda cidade.
Eu pensei que não ia ser muito difícil conseguir, já que a minha família era bem abastada, mais como se ela adivinhasse meus pensamentos, disse:
_ Sabe filho, mesmo que você não goste muito, eu queria que você ficasse aqui com a sua vó pra fazer companhia e até mesmo ajudar. Pelo menos até ela arrumar outro caseiro. Mesmo com toda fama que a nossa família tem, ela não tá conseguindo ninguém que queira trabalhar por essas bandas.
_ São todos vagabundos. _ Quando a Gilda falava, raramente era pra dar alguma palavra de solidariedade a alguém. _ Eles só querem ganhar dinheiro, não querem pegar no pesado.
Eu dei de ombros. Quer dizer que a vovó tava sem caseiro... Sabia que tinha algo por traz dessa viagem repentina.
Uns dez minutos depois, eu vi a porteira da fazenda a nossa frente.
_ Chegamos!
Quando eu olhei pra dentro, eu vi uma figurinha vestida de roupas brancas sorrindo pra gente da varanda.
Minha vó continuava a mesma. Baixa, rosto bondoso, vestida como se fosse uma sacerdotisa.
Eu fiz menção de descer pra abrir a porteira, mais a minha mãe se adiantou e já estava fora do carro.
Nós entramos e ela veio sorrindo largamente ao nosso encontro. Eu sempre jurei que ela era algum tipo de criatura mística. Eu nunca tinha reparado bem na casa, mais com certeza era dos tempos do café. Mesmo porque, quando eu era pequeno, os peões contavam histórias de fantasmas de escravos.
Lembro-me, que foi ali que senti atração pelo primeiro homem na minha vida, confundida com afeto, mais hoje pensando bem, era mesmo atração sexual.
Nós descemos, e ela abraçou cada um dando-nos boas-vindas. Quando ela chegou em mim, se demorou no abraço e me disse ao pé do ouvido:
_ Eu sei de muito mais que vocês pensam. Sua mãe acha que me engana mais eu não sou boba. Sei de muito mais que demonstro.
Aquilo me gelou a espinha. Ela sabia do que mais? Achei melhor deixar de lado.
Nós descemos as coisas do carro, e fomos devidamente acomodados. Realmente fazia muito tempo que eu não ia pra lá. Creio que a última vez foi quando eu tinha sete anos. Hoje com dezoito, já não lembrava muito bem de onde ficavam as coisas lá.
Sorrindo docemente, minha vó nos disse:
_ Vão se arrumar tomar um banho se quiserem, e depois venham à sala para nós comermos alguma coisa. Vocês devem estar mortos de fome.
Nós rimos, e fomos para os nossos quartos.
Quando eu entrei no meu, vi um envelope com o meu nome escrito sobre a mesinha de cabeceira. Peguei e o li.
“Vicente, eu sei perfeitamente de toda a história. Seu pai fez questão de me ligar e explicar o motivo real da separação dele, e de sua mãe. Não digo que isso me deixou feliz, mais foi uma escolha deles. Agora, o que ele me disse a seu respeito, isso sim me deixou assustada. Filho, essa é uma decisão muito complicada. Sei que não é uma escolha, mais você tem que concordar comigo que isso lhe acarretará muitos problemas. Como já acarretou. Bem, eu te amo como sempre, e nunca vou deixar de te amar, assim como amo muito o Caio. Ele será sempre muito bem-vindo na minha casa. Ah, fique desde já sabendo: eu não concordo em nenhuma vírgula o que a sua mãe tá planejando fazer com você. Mais eu sei que não teremos outra forma se não aceitar o que ela nos em porá. Mais eu estou aqui pra te ajudar. Conversaremos pessoalmente em lugar e hora oportunos. Mil beijos, Vovó.”
_ Nossa!
Eu não consegui evitar a exclamação. Bem, a minha mãe no mínimo tinha contado alguma coisa pra ela, mais meu pai! Eu nunca pude imaginar... E muito menos a reação dela...
Guardei a carta de minha vó na gaveta da antiga escrivaninha, e tirei a minha roupa indo para o banheiro tomar um banho para descansar da exaustiva viagem de São Paulo à Santa Bárbara.
Depois do banho, fiz como ela nos pediu. Desci para a sala, e encontrei a mesa posta, e todos sentados à volta dela a minha espera.
_ Pronto! _ Minha vó disse se levantando. _ Já podemos comer.
Comemos sem trocar muitas palavras, o cansaço ainda nos batia e muito.
O fim de semana correu normalmente. Eu ajudei no que a minha vó deixou, ou seja, quase nada. Cada vez que eu pedia pra ela me deixar ajudar, ela dizia:
_ Não precisa filho, vá descansar.
Eu pensava que ela não queria ficar sozinha comigo, mais não insistia.
Nós havíamos chegado lá na sexta à noite, e só no domingo depois do almoço que ela me chamou pra darmos uma volta pela fazenda.
_ Você ainda se lembra como montar Vicente?
Eu olhei meio pasmo pra ela. Mesmo sendo uma coroa sacudida, ela era de idade.
_ Sim vó, mais a senhora não deve...
_ Eu não devo dar ouvidos as proibições de ninguém. Vamos vô mandar selarem dois cavalos.
_ Não podemos ir a pé?
_ Não. Só vamos a cavalo, ou de carroça.
Eu assenti, e ela chamou um colono novo e mandou que ele selasse dois cavalos pra ela.
Cavalos selados, ela montou com mais agilidade que eu, e nós partimos. Ela sempre em marcha firme na cela, até que em uma hora ela me olhou e disse:
_ Quer apostar uma corrida?
Eu a olhei como se ela estivesse ficando louca, e disse:
_ A senhora não pode fazer isso vó!
_ Tá amarelando né?
_ Não...
Ela atiçou o cavalo dela, e nós abrimos trote em meio aos pastos verdes.
Só paramos de trotar, quando chegamos perto de um lago transparente, e ela apeou, me convidando a sentar debaixo da sombra de uma árvore.
_ Vicente, é isso que você quer mesmo filho?
Eu fiquei desnorteado com a pergunta que ela me fez logo de cara.
_ Isso o que vó?
_ Você sabe. Mais se você quer eu digo. É isso mesmo que você acha que é, gay?
Eu concordei com um movimento de cabeça.
_ E você tem vergonha de quê?
_ De nada vó.
_ De nada mesmo? Então por que você não disse quando eu te perguntei na primeira vez? Filho, esse caminho que você está começando, é duro, muito sofrido, eu conheci pessoas que se mataram por isso. Mais eu vejo que o amor entre você e o Caio é maior que tudo.
Minha vó era bem diferente da minha mãe. Bem mais compreensiva que ela.
_ Bem, como você leu, eu não concordo com a sua mãe. Ela já falou comigo. Eu não posso deixar o Caio se aproximar de você, não pelo menos por esses dias.
Ela continuou dizendo que ia me ajudar. Passando quarta, que era o prazo que pediram pra ela na cidade pra arrumarem outro caseiro, ela iria ligar mandando o Caio vir.
_ Mais vó, e a minha mãe?
_ Vicente, ninguém pode intervir nas escolhas de ninguém. Seja onde for. E se vocês se amam como o seu pai me disse, eu hei de ajudá-los com tudo que estiver ao meu alcance.
Dizendo isso, ela levantou e me olhou nos olhos:
_ Eu faço aqui Vicente, um juramento: enquanto você estiver dentro dessa casa, eu não proíbo nada. E farei tudo que estiver ao meu alcance para deixá-lo feliz.
Sem mais uma palavra, ela montou novamente, e saiu a galope como se fosse à coisa mais natural do mundo, pra uma mulher na idade dela.
Eu montei logo depois, e tive que dar várias chicotadas no cavalo pra chegar perto do dela. Quando nós estávamos próximos o suficiente, ela diminuiu a marcha, e me falou:
_ Quando nós chegarmos, ela vai falar com você. Vai dizer que você não vai voltar com elas. Aja como se eu não tivesse tido essa conversa com você agora, sim?
Eu concordei com a cabeça. Bem, agir como se nada tivesse acontecido, não seria muito complicado.
Nós chegamos à casa da fazenda, e como a minha vó tinha previsto, a minha mãe veio falar comigo. Melhor, me comunicar que eu estava preso naquele fim de mundo.
_ Marisa, pensa bem filha! Por que fazer isso com ele? No fim do ano menina!
_ Não adianta mamãe. É muito mais doloroso pra mim ter que fazer isso, que pra ele ficar, ou mesmo pra senhora.
_ E m o meu pai! Você não pode fazer isso! Não vai adiantar. Eu sou maior, o que você vai poder fazer pra me impedir?
_ Posso muita coisa. O que você vai fazer sem dinheiro hein? Bem fique por aqui essa semana, e quanto a sua escola, eu converso com a Álvara.
_ Marisa, você tem certeza do que você está fazendo?
_ Sim mamãe. Agora, eu e a Gilda vamos, não quero dirigir de noite.
Eu saí da sala, e fui rapidamente no carro, e roubei o notebook dela que estava no banco traseiro.
_ Tudo bem que nesse fim de mundo, eu acho muito complicado alguém ter alguma vez ouvido falar em internet... Mais não me custa nada arriscar.
Elas vinham vindo, e eu corri passando por traz das árvores da frente da casa. Entrei escondido pela lateral da sala, e fui esconder o fruto do meu roubo desesperado no quarto. Deus haveria de me perdoar. Foi uma atitude precipitada, eu reconheço agora, mais o que eu poderia fazer?
Elas saíram, e a minha vó veio no quarto.
_ Não é certo o que você fez.
_ E o que ela fez é?
_ Não. Mais os erros dos outros não justificam os seus.
_ Bem, agora não dá mais pra remediar. E eu tava desesperado.
Ela me afagou os cabelos, e disse:
_ Amanhã eu vô na cidade, e arrumo um serviço de internet pra você.
Eu sorri cansado.
_ Vá descansar um pouco agora.
_ Sim.
_ Amanhã nós vamos ver como tudo se resolve.
Ela saiu do quarto, e eu deitei na cama, e dormi.
Eu acordei no outro dia eu acho que já passava da hora do almoço, e ela não estava mais em casa._ Sua vó saiu, e me pediu pra te fazer companhia durante os dias que você tiver aqui.
Eu não acreditei quando eu ouvi aquelas palavras. O Arthur era um empregado da fazenda, que era dos que a minha vó mais considerava. Ela tinha ajudado a pagar a faculdade dele, e agora ele era meio como um administrador pra ela, mais ainda era dela a última palavra.
_ Certo...
Eu fiquei hipnotizado pela beleza simples dele, e pelo jeito de garoto tímido da roça em que ele me olhava.
_ Arthur, você tá faz tempo aqui com a minha vó?
_ Trabalhando não. Eu só trabalho pra ela há três anos. Já meu pai, tá aqui desde quando eu nasci.
_ Sim.
Ele era lindo! Loro, corpo malhado, não só pelo trabalho braçal que ele fazia, mais também pela malhação, que eu vim, a saber, depois, que ele era adepto fiel e fazia todos os dias.
_ Você tá com quantos anos seu Vicente?
_ Olha, _ Eu fiz uma cara, e um tom de voz de repreensão. _ em primeiro lugar, “seu”, você usa com o seu pai, e em segundo lugar, eu tenho 18. E você?
_ Desculpa... Eu tenho 23, eu acho que eu lembro do senhor... De você quando vinha aqui, mais você era menor. Acho que nós até brincamos umas vezes.
Ele realmente não me era estranho.
_ Eu realmente lembro vagamente de você. Quem é o seu pai?
_ O Ânderson. Sou o irmão mais novo do Fábio.
Nossa! Ele era filho do empregado que eu tinha achado uma delícia quando mais novo! E irmão do Fábio! Gente! Acho que a minha vó não podia ter escolhido companhia melhor.
_ Ah sim. Agora me lembrei. Nós brincamos várias vezes sim.
_ Mais você já não vem aqui faz tempo né?
_ É. A última vez eu tinha uns sete anos. Desde então, eu ficava mais na cidade, e a minha vó que ia pra lá.
_ Você sempre vinha com um menino, era seu irmão... Ou coisa assim né?
_ O caio? Ah, a gente era amigo. Era não. Nós somos ainda.
Nós ficamos um tempo nessa conversa sem quê nem pra quê, e o tempo foi passando. De repente, o meu celular vibrou no meu bolso, e eu dei um pulo na cadeira.
_ O que foi?
_ Aqui tá pegando celular agora?
_ Sim. A sua vó brigou na cidade e eles puseram uma torre.
_ Alô... Oi vó.
_ Eu te acordei?
_ Não. Já to acordado há um tempo.
_ Ah, e já encontrou o Arthur?
_ Sim. _ Eu sorri pra ele. _ Nós estamos conversando há um tempo...
_ Certo. Olha, pode ficar à vontade. Eu vô demorar aqui, tenho várias coisas da fazenda pra resolver, e só volto no fim da tarde.
_ Tá bom vó.
_ Deixa eu falar com o Arthur por favor.
_ Ela quer falar com você.
Eu estendi o celular pra ele, e quando ele foi pegá-lo da minha mão, nossos dedos se encontraram e um arrepio correu pelo meu corpo todo.
_ Alô... Dona Beatricia.
_ Arthur, eu logo chego aí, mais não se preocupe, só não quero que vocês fiquem em casa o dia todo. Leve o Vicente pra dar umas voltas pela fazenda, ele monta, e nada também. Eu quero que você mande um dos empregados, puxar uma extensão de telefone pro quarto dele. Peça pra ele te levar até lá. Mais não diga nada.
_ Sim.
_ Certo então. Deixa eu falar com ele de novo.
Ele me estendeu o telefone, e nossas mãos se encontraram dessa vez com mais intensidade.
_ Oi vó.
_ Eu falei com o Arthur, e vô falar a mesma coisa. Não fiquem em casa o dia todo, saiam, vão dar umas voltas pela fazenda, e quem sabe nadar no lago... Não sei, e depois, mostre a ele qual é o seu quarto, eu mandei ele fazer alguns reparos lá. Certo Vicente?
_ Certo vó. Eu faço o que a senhora quer.
_ Certo filho. Um beijo.
_ Outro.
Nós desligamos, e fomos fazer o que ela tinha mandado. Eu mostrei o quarto, e ele chamou outro empregado, o Fábio, “o irmão dele”, e nós saímos deixando ele fazendo o serviço.
Nós fomos dar uma volta pelos arredores da casa pelo pomar, e conversamos trivialidades. Ele me disse que tinha namorada, que gostava muito dela e tudo mais, mais algo estranho acontecia, muitas vezes eu sentia o corpo dele se encostar no meu enquanto nós andávamos.
_ Arthur, eu to com vontade de nadar, tem algum lugar pra gente ir?
Ele disse que sim, mais nós íamos ter que ir a cavalo, porque era longe da casa o rio. Eu concordei e ele disse depois:
_ Você não quer pegar alguma roupa pra você antes?
_ E você?
Eu perguntei, já imaginando qual seria a resposta.
_ Eu... Bem, eu não tinha pensado que você fosse querer que eu entrasse na água.
Ele me surpreendeu.
_ ué, eu entro, e você? Fica do lado de fora olhando com esse puta calor?
Ele riu e disse depois:
_ Eu não preciso.
_ Bem então vamos?
Ele não disse mais nada. Nós montamos, e fomos a galope, cada um perdido em seus pensamentos. Ele me levou a um lugar da fazenda que eu nunca tinha ido.
_ Nossa cara! Que lugar lindo!
_ Você nunca tinha vindo aqui?
_ Não.
_ Eu gosto daqui, porque não vem muita gente. Aliás, não vem ninguém aqui, a não ser que queira... Bem, deixa pra lá.
_ Vamos entrar na água? Tá mó quente!
Ele me olhou e disse:
_ Você vai entrar com essa roupa mesmo?
Eu ia rir, quando me toquei que como nós estávamos andando a cavalo, e pelo mato, eu tinha posto uma calça jeans, e, claro, que não daria pra entrar e nadar com ela.
_ Puta merda velho! Eu to tão acostumado a andar de bermuda, que nem tinha me tocado que eu tava de calça.
_ Agora o jeito é você nadar de cueca mesmo.
_ É.
Ele sem a menor cerimônia tirou a camisa, e exibiu o peito forte, e com pelos loiros por toda barriga, e fazendo o caminho do inferno. Eu desviei os olhos, pra não dar bandeira, afinal, ele tem namorada e tudo, mais eu não tinha tanta certeza se ela era mesmo namorada dele...
Eu olhei pra ele, ele ainda estava calçado com as botas, e de calça jeans também.
_ E você? Tá de jeans também.
Ele riu e desafivelou o sinto, e tirou a calça como se nós fôssemos conhecidos de muitos anos. Eu quase enfartei nessa hora. Ele não usava cueca, e tinha um belo exemplar de pau meia bomba. Percebendo o olhar, ele disfarçou, e se jogou no lago.
_ Vem que a água ta muito boa.
Eu ainda estava paralisado com a minha última visão, e ele saiu da água e veio na minha direção:
_ Vem! Ou não quer mais nadar?
_ E que a minha cueca... Se eu molhar...
Faz como eu, já que você não quer molhar, nada sem, ué, Nada pelado!
Eu ri, e concordei com a ideia louca dele.
_ Tá.
Ele tirou a minha cueca pra minha surpresa, e ficou de frente pra mim.
_ Pronto. Vamos?
Eu vi um pau agora mole, mais sem pelos, e eu imaginava ter uns 20 cm.
Como eu não me mexia, ele me pegou no colo e me levou pro lago. Meu pau ficou duro na hora. Ele me olhou meio sem graça, e me pôs no chão, pulando na água de novo. Eu fui logo depois. Nós brincamos um pouco, e durante essas brincadeiras, eu sentia o pau dele me encoxando. Ele numa certa hora disse:
_ Tá chega de fingimento, você tá querendo tanto quanto eu.
Eu olhei confuso pra ele.
_ Como assim?
_ Você pensa que eu não vi o seu olhar pra mim quando eu tirei a roupa? E pensa que eu não to vendo seu pau duro agora?
Ele veio na minha direção, e me beijou. Até aquele momento, as únicas coisas que me passava pela cabeça, era o Caio...
_ Não Arthur. Eu não posso.
_ Por quê?
_ Eu tenho uma pessoa em São Paulo me esperando...
_ Mais não tá aqui certo?
_ Não... Mais isso não justificaria...
Ele ficou atrás de mim com o pau já forçando o meu cu.
_ E qual o problema de tu dar agora pra mim hein?
Ele não esperou a minha resposta e meteu o pinto todo na minha bunda. O pinto duro dele tinha uns 20 cm como eu tinha imaginado. Já que eu já tava com o pinto atochado no cu, eu pelo menos queria que fosse de outra maneira.
_ Vamos fazer fora d’água?
Ele concordou, e saiu de mim.
Eu saí do lago, e ele me pegou pela cintura, e me pôs de quatro, montando em mim em seguida. Enfiando tudo de novo. Eu sentia os pelos do peito dele me roçando as costas, e foi assim até ele e eu gozarmos. Depois dos dois gosados, e devidamente satisfeitos, ele lavou o pau na minha boca, e gozou mais uma vez. Gozava rios de porra.
Nós nos arrumamos pro mundo lá fora, e voltamos pra casa.
Nós chegamos e a minha vó tava com o cara da net. Eu tinha o meu PC mais uma vez! Eu entrei na mesma hora no MSN pra ver o caio, falar com ele, mais ele não tava online.
Quando eu desci pra jantar com a minha vó, ela me disse que o novo caseiro tinha chegado já. E pediu pra que eu fosse lá na casa dele, pra me apresentar, e entregar um papel com umas ordens dela.
_ Mais vó, já é mais de nove horas! Tá escuro lá fora.
_ Não se preocupe. O caminho daqui até a casa dele tem iluminação. Mais se você quiser, pode levar uma lanterna.
Eu não tinha escolha. Eu tinha que ir.
_ Mais e se tiver cobra?
_ Ah! _ Ela riu. _ Vá de bota, e evite o mato alto. Mais cobra aqui é muito difícil.
Já que eu não tinha saída, calcei a bota e fui. Estava uma noite linda, a lua brilhava, crescendo no céu. Eu olhei a hora no meu celular, e era quase nove e meia, e eu apertei o passo.
Eu cheguei na casa, e bati na porta. Eu esperei que alguém abrisse, e ninguém apareceu. Eu não tinha em momento algum duvidado da minha vó, mais agora... Bati mais uma vez. E dessa vez eu ouvi os passos vindo destrancar a porta, não antes de perguntar quem era. Eu me identifiquei como o neto da patroa, e pra meu susto, a voz era idêntica a do Caio.
_ Sim, um momentinho por favor.
Eu estava com uma sensação de de javú muito grande.
_ Para com isso Vicente. _ Eu disse pra mim mesmo. _ Isso é coisa da sua cabeça.
Eu olhei mais uma vez a hora, e eram 21:43, parecia que eu já estava ali por tanto tempo! Ele voltou e abril a porta.
_ Caio!
Eu achei que eu tava ficando totalmente louco. Eu pisquei várias vezes, e a visão do meu lindo, loiro, alto, forte, gostoso Caio não saia da minha frente. Sem mais nenhuma palavra, nós nos beijamos, e nos abraçamos.
_ Você acha mesmo que você estando aqui, sozinho, sem mim, eu não daria um jeito de vir te encontrar?
Nós nos beijamos mais uma vez. Ele já me conduzia pra dentro da casa, e fechava a porta. Ele voltou a me abraçar, e a luz apagou.
_ Ascende à luz Caio! Eu quero ver o seu rosto!
_ Eu não apaguei.
_ Mais ela não tá acesa né?
_ Vai ver é algum problema na fazenda. Vem cá.
Ele passou um braço pela minha cintura, e nós voltamos pra fora.
_ Caio! Não tem uma luzinha se quer!
_ Calma. Deixa eu ligar pra sua vó.
Ele ligou pra ela, e ela disse que parecia ser na região toda. Ele pegou o celular dele, e pôs na rádio. Nós conseguimos descobrir que tinha dado algum problema em Itaipu, e uma pá de lugar no Brasil e fora, estavam às escuras.
_ E nós vamos fazer o que agora?
Ele nem me respondeu. Pulou em mim, e disse:
_ Uma coisa que não precisa de luz pra se fazer.
Ele começou a me beijar, e o pau dele já estava duraço.
_ Nossa! Tudo isso era saudade de mim?
Ele me apertou com mais força, e disse ofegante:
_ Não tá sentindo isso?
Ele deu uma cochada com força em mim, me levando a loucura. Eu peguei no pau dele apertando com força, e comecei a bater uma punheta. Ele gemia como um louco, e me falava uma pá de coisa q eu não entendia. Ele veio e agarrou o meu pau, e apertando iniciou uma maravilhosa punheta.
Em pouco tempo, nós dois estávamos gemendo muito, quando eu de repente sinto uma mão me acariciando, que não era a do Caio. Ele sussurrou no meu ouvido:
_ Não para! Tá ótimo!
Ele gemeu baixo, e falou:
_ Aperta mais! Enfia...!
Ele gemeu mais alto dessa vez, e nós ouvimos outros dois gemidos mais altos ainda. Quando nós demos por nós, Fábio e Arthur estavam sem as roupas deles, e deitados ao nosso lado.
_ Eu sempre quis fazer isso!
O Fábio falava entrecortado por gemidos.
Meus olhos se ajustaram a luz fraca da lanterna, e eu vi a mão de Arthur segurando o meu pau com vontade, enquanto a de Fábio passeava pelo corpo do Caio. Nós dois ficamos totalmente passivos aos desejos deles. Depois de um tempo nessa passasção de mão, eu fui pego por Fábio, e posto de quatro. Ele cuspiu no meu cu, e eu senti com um certo incômodo o pau mais grosso dele entrando. Ele começou a se mexer lentamente, e eu vi o Arthur fazer o mesmo com Caio. Os dois fundiam com a mesma velocidade, eu já sentia as gotas de porra escorrer do meu pau duro como ferro. Quando eles se aproximavam da hora de gozar, eles enterraram fundo os paus em nós, e gritaram como dois loucos.
Eu e Caio saímos debaixo deles, nos beijamos longamente, com um rio de porra nos escorrendo pelas pernas.
Nossos paus ainda continuavam duros, e os dois irmãos se acariciavam. Nós chegamos perto, e no escuro mesmo, escolhemos quem nos iria satisfazer.
Eu peguei o Arthur, montando nele como ele fez comigo no lago mais cedo, e o Caio, entrando com lentidão e força em Fábio, como ele sabia que levava qualquer um à loucura. Nós ficamos nos comendo por um longo tempo, até nós dois sentirmos vontade de gozar.
_ Eu... Quero... Ser... Chupado...
O Caio saiu de cima dele, e começou a chupar o pau dele. Eu não aguentei o tesão do momento, e tirei o pau dele e fui chupar o Caio, que o pau tava babando de tesão.
Nós gemíamos, e Arthur pôs o pau na boca do irmão, e abocanhou o meu. Nós não aguentamos o tesão, e gozamos os quatro na mesma hora.
Depois de termos nos comido e chupado, nós estávamos cansados, e nos abraçamos e cochilamos por alguns minutos... Quando eu acordei, já era mais de meia-noite, e a luz já tinha voltado. Eu chupei mais uma vez o pau do Caio, e fui pra casa.
No dia seguinte, ele foi lá e nós juramos nunca mais nos deixarmos. Mais nunca esqueceremos, e já desejávamos repetir.
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