Aconteceu Amor - Cap. 4


Cap. 4 É Muito Cedo Pra Dizer Que Te Amo?

Na madrugada Flávio beijava meu pescoço e acordei assim, quando me dei conta do que havíamos feito seu corpo colado ao meu, eu não teria feito aquilo sóbrio, o efeito do álcool ja havia passado, e eu voltava a ser eu, eu não me mexia, estava nu e Flávio também, sempre me vinha uma vergonha depois que fazíamos sexo, talvez porque eu não tinha me acostumado ainda. Flavio era muito carinhoso, ele me acariciava o braço e me beijava a nuca, aquilo ja estava me arrepiando, eu mordia os lábios, queria me virar e beija-lo mas nao tinha coragem, esperava que ele fizesse isso.

- Está acordado?- sussurrou ele no meu ouvido
- Estou!-
- Que tal tomarmos um banho, nos dois-
- Pode ir eu vou depois.- disse ainda sem me virar
- Vamos fazer assim eu vou repetir a pergunta e você responde certo dessa vez. Ok?-
- Ok!- estava tímido, mas nao queria desaponta-lo
- Vamos tomar um banho "juntos"?- ele enfatizou
- Vamos.-

Ele se levantou, nu veio a minha frente, puxou o cobertor que nos cobria, me puxou e levantei da cama, fomos ate o banheiro e lá ele me beijou passava a mão por todo meu corpo, nos lavamos, namoramos e foi ficando cada vez mais quente, ele estava muito excitado, me encostava contra a parede, enfiou seu dedo em mim e eu gemia, estava ardendo um pouco, ele procurava meus olhos, e sempre que eu desviava os olhos ele me beijava e depois me olhava no fundo dos olhos, como que me hipnotizando pra fazer o que quisesse comigo. Senti seu pênis entrando em mim, gemi mordendo o lábio inferior, olhei para baixo, nossos corpos colados, ele segurava minha perna na altura de seu quadril, senti seus pelos encostarem em minha bunda, e isso me causou um arrepio, como uma corrente elétrica por todo meu corpo. Não contive o gemido, ele respondeu com um beijo que trocamos até gozarmos o nosso prazer. Continuamos o nosso banho, ele me lavava carinhosamente cada centímetro de meu corpo e eu também passei minha mão por todo o corpo dele, os braços com músculos dividos, seu peitoral largo e másculo, seu abdome definido, seu pênis que começava a excitar.
Como ele podia se excitar tanto eu já estava exausto me afastei um pouco, terminamos o banho, ajudei a trocar os lençóis estava um pouco frio, era por volta de 3h00min, e dormimos num abraço gostoso, eu de cueca e Flávio nu.
Quando acordei era por volta das 9h30min, Flávio dormia com seus dois braços em volta de minha cintura, tentei me levantar e ele me puxou colando seu corpo ao meu.

- Onde você vai?- perguntou ele com uma voz manhosa de sono no meu ouvido.
- Levantar já são quase dez horas.-
- Não fica um pouco mais comigo!- ele pediu - Foi tão gostoso essa noite, não vou deixar você ir embora.-
- Foi mesmo muito bom!-
- Quando você bebe fica mais assanhadinho.- ele sorria
- Que vergonha, eu estava quase bêbado!-
- Mas eu gostei.- disse ele beijando meu pescoço senti seu pênis rígido em minha coxa - Que tal mais uma?-

Nem tive tempo de responde ele me virou me beijando de língua, e fizemos sexo mais uma vez, tomamos banho, eu estava cansado, mas com disposição, estava sentindo coisas que nunca havia sentido antes. Tomamos um café com biscoitos e eu o lembrei que tínhamos que ir para o almoço que minha mãe iria preparar. Ele disse que iria se arrumar, fiquei esperando na sala e logo ele apareceu vestindo camisa manga curta azul, calça jeans escura e um sapato, estava deslumbrante, meus olhos brilharam.

- Gostou?- ele abriu os braços e deu uma volta
- Lindo!- disse me levantando do sofá
- Sou todo seu!- disse ele me puxando pelo braço e me beijando.
- O almoço.- disse entre um beijo. - Agente tem que ir logo.- tinha que adverti-lo ou ele arrancaria nossas roupas.
- Só porque hoje é um dia especial!-

Ele colocou óculos escuros, descemos de elevador, ele aproveitou que nao tinha ninguém e me agarrou, chegamos ao subsolo, pegamos o carro e fomos pra minha casa. Estava um pouco nervoso, ele me parecia estar tranquilo e feliz, tentei ficar também. Quando chegamos ele estacionou, desci do carro ele ligou o alarme enquanto eu destrancava o portão. Ele pegou minha mão e fomos até dentro de casa de mãos dadas.

- Mãe chegamos!-
- Oi, já vou só um instante.- disse ela da cozinha aproveitamos pra darmos um beijinho antes que ela chegasse - Prontinho! Acabei de tirar o frango do forno.-
- Esta com um cheiro ótimo.- Flavio falou e estendeu a mão para cumprimentar minha mão. - Tudo bem Sr. Laura?-
- Tudo ótimo! E por favor me chame de Laura, sem formalidades.- dessa vez o aperto de mão foi mais gentil
- Bom dia mãe!- disse abraçando ela
- Bom dia!- disse ela me olhando por uns instantes. - Deviam pegar leve com as marcas, isso é muito vulgar.-
- Desculpe!- disse Flavio
- Marcas, que marcas?-

Minha mãe me olhava no pescoço, então resolvi verificar, fui até meu quarto e olhei no espelho, havia dois chupões em meu pescoço um de cada lado. Estavam quase roxos, denunciava o que tinhamos feito, e realmente não é algo muito bonito de se ver, tirei a camiseta e vi que havia mais uns três no peito na barriga, na minhas costas tinha uma mordida, e mais chupões, fiquei de boca aberta, estava destruído, se minha ver com certeza iria me acabar.

- Desculpa!- disse Flavio entrando no quarto
- Nossa! Eu não tinha visto.-
- Vou tentar pegar leve. Mas é que quando estou com você ficou louco.- disse ele me abraçando por traz.
- tudo bem só tenta não deixa-las visíveis, você viu como minha mãe é.-
- Tudo bem!-
- Agora deixa eu trocar de roupa.-
- Pode trocar.- disse ele me soltando

Fiquei meio tímido, mas agente ja tinha transado e vimos um ao outro nu, eu tinha que perder essa timidez. Procurei uma camiseta, achei uma regata rosa, e coloquei uma bermuda jeans que era bem justa acima dos joelhos e coloquei um tênis. Flavio só me assistia enquanto me produzia, quando me virei para vê-lo notei o quanto ele estava excitado. Estendi a mão para ele e o puxei para fora do quarto.

- Estão pensando em ir algum lugar?- perguntou minha mãe
- Não antes do almoço.- respondi sorrindo
- Hmmm!- respondeu minha mãe fazendo careta. - Eu convidei sua irmã, ela deve estar chegando.-
- Porque?- perguntei surpreso
- Eu contei a ela e ela disse que queria vir.-
- Hmmm! Muito estranho, ela nunca se importou comigo.-
- Não diga isto, ela sempre me pergunta por você quando nos falamos.- Respondeu minha mãe defendendo ela.

Enquanto conversávamos Dalila, minha irmã chegou, ela havia se casado e mudado pra uma cidade vizinha a nossa, cerca de 2h00min de viagem. Minha mãe foi recebe-la no portão, enquanto Flávio me beijava a testa carinhosamente, estávamos no sofá sentados um ao lado do outro. Dalila entrou e com toda sua arrogância, levantou a sobrancelha direita e mediu Flávio da cabeça aos pés, completamente indiscreta. Vestia um vestido cor de rosa decotado. Dalila se parece comigo, tem a pele morena, os mesmos seios fartos como o de mamãe, os cabelos pretos liso pesados abaixo da cintura.
Ela se dirigiu até nos, e Flavio se levantou a medida que ela se aproximava.

- Olá! Então você é o Flávio?- Disse ela de frente para ele
- Isso. Desculpe eu ainda não sei seu nome.- respondeu Flávio
- O Dilan não falou de mim? Como pode?- Dizia ela de um jeito que me irritava. - Sou a Dalila!-
- Ah então é um prazer conhece-la!- disse ele estendendo a mão
- O prazer é todo meu!- ela disse se aproximando dele e o abraçando como se já o conhecesse.
- Então vamos almoçar antes que esfrie.- disse minha mãe

Fomos pra cozinha, eu e Dalila só trocamos um "oi", eu sabia que ela estava aprontando alguma coisa. Quando criança, Dalila vivia a me implicar, escondia coisas minhas, estragava meus brinquedos, e quando crescemos o seu passa-tempo era me estressar de todas as maneiras que podia, vivia a me fazer chorar. Enquanto almoçávamos, ela enchia Flávio de perguntas, e algumas me deixavam irritado.

- Então Flávio, você não parece ser gay!- comentou Dalila
- Ah, eu não sou muito ligado a títulos, eu gosto de alguém e corro atras.- respondeu ele
- Isso quer dizer que você também namora mulheres.-
- Bem na verdade é a primeira vez que namoro com um garoto.- disse ele
- Primeira vez!- disse minha mãe não escondendo sua cara de surpresa, eu também estava mas me contive
- Sim, eu já fiquei com garotos desde a adolescência, mas nunca tinha namorado um.- Disse ele me olhando. - Ah verdade é que ninguém nunca mexeu tanto comigo quanto o Dilan, nem mulher, nem homem, nem ninguém.-
- Interessante!- disse Dalila
- Eu gostaria de aproveitar o momento e dizer que...- ele me olhou no fundo dos olhos como se estivéssemos só nos dois ali. -...Tudo está acontecendo muito rápido, e eu gosto de você de uma maneira que nunca gostei de ninguém, eu sinto que você é a pessoa certa pra mim, e quero muito você comigo, porque estou perdidamente apaixonado por você. Namora comigo!- Não pareceu uma pergunta
- Isso é uma pergunta?- disse a ele com um sorriso de tanta emoção
- Sabe que não aceito não como resposta.- respondeu ele, tirando do bolso uma caixinha dessas de joias
- Nossa eu não acredito!- eu disse enquanto ele pegava minha mão e colocava uma das alianças no meu dedo.
- É parece que vocês estão mesmo apaixonados.- disse Dalila. - Então um brinde ao casal, e que sejam muito felizes!- disse ela erguendo uma taça de vinho.
- Parabéns bebe!- disse minha mãe pra mim. - Cuide bem dele, e desejo que sejam felizes!- disse ela para Flávio.
- Eu vou cuidar sim.-

Terminamos nosso almoço e ainda conversamos um pouco na sala, quando Flávio pediu para me levar para seu apartamento e minha mãe deixou. Estávamos felizes, no caminho ele segurava minha mão e a beijava, eu me sentia tão feliz que parecia que ira explodir, eu nunca tinha fantasiado isso, ser pedido em namoro num almoço em família, parecia surreal.
Chegamos ao apartamento e fomos direto ao quarto, nos beijavamos, nos livramos de nossas roupas, fizemos amor de uma forma lenta e carinhosa, ele me penetrou e eu completamente submisso me sentia preenchido por ele, eu era completamente dele, e ele era completamente meu.

- Prometo que vou te fazer feliz, vamos ficar juntos para sempre.- sussurrava ele em meu ouvido

Suas palavras ecoavam em mim, me faziam delirar num completo êxtase, eu arrepiava, seu corpo colado ao meu, seus beijos, eu tinha certeza que o queria, da mesma forma que ele me queria. Estavamos entregues a esta paixão, sem culpa, só prazer, e gazamos. continuávamos abraçados, embebidos pelo desejo, meus pensamentos fervilhando a cabeça, o beijei e olhando em seus olhos eu disse.

- Será que é muito cedo pra eu dizer que te amo?-
- Se é o que você sente.- ele disse me olhando nos olhos profundamente
- Eu te amo!- eu disse e ele absorvendo minhas palavras com um olhar serio, me beijou e quando quase perdemos o folego.
- Eu te amo também!- disse ele me olhando. - Tive medo de dizer e você não acreditar, mas eu te amo.-

Como não poderia acreditar se eu sentia a mesma coisa, pois aquilo tudo que eu sentia, só podia ser amor!

Foto 1 do Conto erotico: Aconteceu Amor - Cap. 4


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Comentários


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yuregorgeous Comentou em 08/04/2014

muito bom teu conto, ja estava farto de ler somente sobre ´´fudelança´´ adorei ler sobre amor, continuaaaa =)




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Aconteceu Amor - Cap. 4

Codigo do conto:
45409

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
06/04/2014

Quant.de Votos:
9

Quant.de Fotos:
1