Aconteceu amor - Cap. 18

Cap. 18 Campo Minado do Amor

No domingo quando acordei, Flávio não estava na cama, ele estava na sala assistindo TV, usava uma bermuda jeans uma regata. Acho que ele tinha saído. Eu apenas tinha vestido uma camiseta dele e fui ate o sofá para lhe dar um beijo.
- Bom dia! – disse depois que o beijei.
- Bom dia! – respondeu ele um tanto desanimado.
- Que foi? Por que não me acordou? –
- Você parecia cansado. Eu comprei pães, tem café, vai comer! –
- Você já comeu? –
- Já! –
Estranhamente seco, depois de uma noite quente, será que fiz alguma coisa, fui para cozinha, desanimado, e chateado, tomei o café e fiquei pensando em alguma coisa que fiz, que poderia ter lhe causado essa reação.
De repente ele apareceu na cozinha, encostou-se na porta e ficou me encarando. Eu o olhava de volta, tentando decifrar sua cara seria.
- Você anda falando com meu irmão? – perguntou ele
- Sim! – eu não podia esconder isso dele. – Ele quer ser meu amigo. –
- Dilan eu não acredito que você seja tão ingênuo de acreditar nisso. –
- Então você acha o que? Que estou te enganando com seu irmão? –
- Não Dilan. Já disse que confio em você, eu não confio nele. Poxa você sabe o que ele sente por você. –
- Sei, e disse pra ele que era melhor nos afastarmos. Mas ele disse que queria ser meu amigo. Eu já disse a ele que não posso ser mais do que isso. –
- Eu não quero vocês próximos. Poxa Dilan, você sabe que sou ciumento. –
- Flávio, ele é seu irmão, meu cunhado, querendo ou não já temos essa proximidade. Você quem deveria se aproximar mais dele. –
- Me aproximar dele? – ele fechou a cara.
- Flávio ele é seu irmão. Você tem que parar com esse ciúme. –
Ele saiu da porta e voltou para o sofá, e eu fiquei parado em choque, da ultima vez que ele sentiu ciúmes do irmão, não acabamos muito bem. Depois fui ate a sala e sentei ao seu lado, ele ficou imóvel, olhando para a TV, e fiz o mesmo, quando notei que meu celular estava na mesa de centro da sala. Eu o peguei e Flávio me observava com o canto dos olhos. Olhei as mensagens e ele tinha lido uma, era de Fábio e dizia assim: “Bom dia! Espero que tenha conseguido, depois me conta. Saudades amigo!”.
- Você mexeu no meu celular? –
- Eu queria saber o que aquele imbecil queria com você. –
- Eu acho que você não confia em mim. –
- Você recebeu uma mensagem dele, eu não consegui me controlar. –
- Acho bom você se controlar, ta lembrado do que você fez da ultima vez. –
Me levantei e fui para o quarto, ele tinha estragado tudo, eu me dedicando a ele, e ele criando cenas de ciúmes tão bobo, eu ia tomar um banho e ir pra casa, antes que ele ficasse agressivo ou sei lá.
- Me perdoa. Não fica bravo comigo. – dizia ele.
- Eu vou pra minha casa, hoje você está nervoso... –
- Não vai não! – disse ele atrás de mim, segurou minha mão e aproximou seu corpo do meu. – Fica, por favor! –
- Flávio eu não quero brigar. – eu disse me virando de frente pra ele. – Você fica procurando qualquer motivo pra ficar zangado, e você me ofende com tanta desconfiança. –
- Tudo bem passou. Prometo que vou parar. – ele encostou a testa dele na minha e me olhando nos olhos. – Fica? –
- Tudo bem! – falei depois de suspirar.
- Que tal tomarmos um banho? E depois irmos ao super-mercado, comprar umas coisas pra hoje a tarde? – sugeriu ele.
- Uns amigos meus vão vir aqui, tomar uma cervejinha. – disse ele me tirando a camiseta.
- Amigos? Tem certeza, quer que eu fique? – fomos pro banheiro
- Claro!- disse ele ligando o chuveiro já estávamos nus. – Quero apresentar meu namorado lindo! –
- Quer mesmo que eu fique? Este seu namorado lindo não vai ficar nervoso por eu estar aqui? – brinquei com ele.
- Tenho certeza que não, ele é muito brincalhão sabe. E quando ele tira a roupa me deixa cheio de tesão.- disse ele tateando meu cuzinho com os dedos.
Eu o beijei enquanto ele me enfiava alguns dedos, eu estava excitado pelo elogio e a forma como ele sempre contorna a situação, seu jeito pidão de menino arrependido me deixava louco, sua língua quente a água caindo em nosso corpo, e o calor só aumentava.
Num movimento rápido ele me virou de costa, e posicionou seu penis na entradinha e forçou, quando entrou a cabeça eu e inclinei encostando as costas no peito dele, ele aproveitou essa posição segurando minha perna direita e assim entrou tudo me fazendo gemer, eu estava completamente entregue me sentindo totalmente dele, ainda recostei a cabeça em seu ombro e nos beijamos, ate gozarmos.
Depois vestimos nossas roupas para irmos ao super-mercado, compramos cerveja e alguns aperitivos, foi bem rápido. Logo estávamos de volta, subindo o elevador, um vizinho nos pediu para segurar o elevador, ele correu e entrou no elevador.
- Oi! – disse ele entrando e ficou do meu lado.
- Oi! – Respondemos eu e Flávio.
Ficamos calados, ele era branco de cabelos pretos curto, tinha a mesma pouco maior que eu, e bem malhado, devia ter uns vinte anos, eu já o tinha visto antes no prédio de Flavio, mas nunca tinha falado com ele. Ele ficou olhando para Flavio com o canto dos olhos, e desceu no quarto andar, um andar antes do Flávio que mora no quinto. Assim que ele desceu e aporta fechou atrás dele, Flavio ficou enciumado.
- Poxa podia ter disfarçado, ficou olhando tanto pro cara. - disse ele.
- Eu tava olhando por ele estava te encarando. –
- Me encarando? – disse ele saindo do elevador e eu o segui.
- Foi você não viu? – eu destranquei a porta, pois ele carregava as sacolas.
- Não! Eu tava olhando você encarando ele. –
- Aham, ciumento! – Trocamos um beijo e guardamos as compras.
Logo os amigos de Flávio chegaram, e ele foi os receber. Eram dois, Marcos que era enorme tanto em altura quanto em corpo, tinha a pele morena, cabelos pretos raspados, e outro Jonas, era da mesma altura que Flavio, meio gordinho, eles se abraçaram de um jeito machão, fazendo barulhos com piadas que eu não entendia. Enquanto eu os observava de pé em frente ao sofá. Marcos foi o primeiro a vir me cumprimentar.
- Hmm! Agora eu entendi porque o meu parceiro fica louco pra chegar na sexta-feira. – Ele sorriu pra mim e estendeu a mão. – Você é o Dilan? Eu sou o Marcão. –
- Isso mesmo, prazer! – eu disse pegando a mão dele, e ele me puxou pra um abraço, ele era mesmo muito grande.
- Tá ficando loco irmão, agarrando meu namorado assim na minha frente. – disse Flavio me abraçando por trás, passando os braços em volta da minha cintura.
- O Marcão para de folgar, larga o namorado Flavio. – disse Jonas, e estendeu a mão pra me cumprimentar também. – Jonas! –
- Ah, Oi! – disse eu segurando a mão dele, logo que Marcos me soltou, e eu fiquei tímido.
Nos sentamos e Flavio foi buscar a cerveja para eles beberem, eu não gosto de cerveja, então ia ficar no refrigerante.
- Pois é! O Flavio vive falando de você, eu não seio o que tu fez, mas ele ta arriado os quatro pneus. – Marcão dizia sorridente
- Nada, eu não fiz nada não! – disse olhando o Flavio que me olhava com uma cara safada me deixando envergonhado.
- Mas você parece bem novo, quantos anos tem? – perguntou Jonas.
- Dezenove. – Respondi
- E foi cair logo nas mãos do Flávio! – Marcão era muito piadista
- Fazer o que né cara! O papai aqui tem as manhas! – disse Flávio
E eles bebendo e a cada garrafa eles iam ficando mais altos, e as brincadeiras ficando mais pesadas, eu sorria sem graça porque eu estava sendo alvo. Mas era brincadeira deles, e eles pareciam ser legais, Marcão queria me abraçar pro Flavio ficar irritado, porque ele sabia o quanto Flavio era ciumento.
Eles jogaram cartas e beberam muito, e lá pelas 19h00min eles resolveram ir embora.
- Então maninho! – disse Marcos pra mim. – Sábado vamos jogar boliche? –
- Eu nem sei jogar. Mas vamos sim. –
- Nem se preocupa, eu sou o melhor do boliche – disse ele passando o braço no meu pescoço e me puxando pra perto dele. – Eu te ensino. –
- Cara, larga meu namorado. – disse Flavio me puxando. – Claro que o namorado dele, vai ensinar pra ele. Porque eu sou o melhor. –
- Melhor do que cara. – Falou Marcos. – Olha aqui, quando você cansar desse paga-pau, é só me procurar. – disse ele piscando pra mim.
- E qual é, tá querendo apanhar é? – disse Flavio fingindo uma briga com ele.
- Esses dois são assim o tempo todo. – disse Jonas pra mim. – Mas vem mesmo no boliche, vai ser divertido. –
- Tudo bem, sábado a gente se vê. –
- Foi um prazer te conhecer! – disse ele pegando minha mão e logo chamou Marcos pra ir embora
- Falou maninho! – disse Marcos me abraçando e passando a mão em meu cabelo de uma forma carinhosa
Flavio os levou ate a porta despediu-se deles e depois que fechou a porta, ele me olhou com uma cara safada, ele tinha bebido bastante cerveja, e o deixou excitado. Ele me abraçou e me beijando me levou direto pro cama.

Foto 1 do Conto erotico: Aconteceu amor - Cap. 18


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Comentários


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leonardv Comentou em 13/05/2014

Adoro ciúmes acho lindo de mais! Morro de ciúmes do meu namo! Rs adorei o conto!

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victor1607 Comentou em 13/05/2014

Gosto bastante do que você escreve.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Aconteceu amor - Cap. 18

Codigo do conto:
46929

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
12/05/2014

Quant.de Votos:
5

Quant.de Fotos:
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