Aconteceu Amor - Cap. 29

Cap. 29     Promessa do Anjo


   Então Artur não estava arrependido, muito pelo contrario, ele queria mais. O problema era que eu não tinha tanta certeza se queria, e até onde eu estava disposto a ir com aquele jogo. Me recompus com um banho e voltei para o almoço.
   Foi estranho, Artur tão quieto me olhando, Diana inquieta, infernizava ele, que ao contrário dos outros dias, ficou calado. Artur saiu da mesa antes de todos, e não ficou em casa. Não disse pra onde ia, apenas saiu.
   Eu realmente não sabia o que fazer, então melhor deixar como está. Diana me chamou pra sair, fomos algumas lojas, compramos roupas pra Julia, achei, e também para nos. Passeando pelo centro da cidade.
   Ficamos um pouco mais pelo centro, tomamos sorvete, onde Julia se sujou toda, e fiquei rindo da Diana nervosa com a Julia e depois voltamos pra casa. Já eram quase cinco da tarde, Julia ficava sonolenta, e já era mesmo hora de voltar.
   O dia passa lento quando não se tem nada pra fazer, assistir TV, ler alguma revista e depois o tedio toma conta, fizemos um lanche leve, depois subi tomei banho, liguei pra minha mãe. Logo em seguida liguei para Fábio.
- Oi! - Falei quando ele atendeu.
- Só lembrou de mim agora? - Respondeu ele.
- É acho que sim. Seu bobo. -
- Não, sério você deve estar muito ocupado, só me liga de noite. Aposto que está indo dormir. -
- Se eu soubesse que estava de mal humor, nem tinha ligado. -
- Não estou de mal humor. Só pensei que você ia me querer mais próximo de você. Mas pelo visto você quer esquecer de todos, inclusive eu. -
Me calei por alguns segundos.
- Você também quer me esquecer? - 
- Não! -
- O que tem feito? -
- Tentando me distrair... -
- Você vai voltar? -
- Sim. -
- Vai me procurar? -
- Como assim? -
- Dilan você não está mais namorando, então... -
- Fábio, me dá um tempo. Não quero precipitar as coisas. -
- Me desculpe. Só me promete que vai pensar em nos. - 
   Eu prometi que pensaria, nos despedimos e desliguei. O fato é que agora que eu não estava com irmão dele, Fábio se viu cheio de esperança, mas isso não me parecia certo, e embarcar nesse romance seria comprar uma guerra ainda maior do que a que eu estava.
   Minha cabeça girando a mil, eu tinha fugido dos problemas, mas os problemas não fugiam de mim. E assim me deitei, girando de um lado para o outro sem conseguir dormir, quando o cansaço me venceu era por volta das três horas.
Eu andava por uma estrada deserta, rodeado por mata, algo me perseguia dentro da mata, talvez um lobo e eu tinha de correr, corria sem fôlego, sabia que um passo em falso seria meu fim, eis que no meio da estrada ele surgiu, com asas negras tão grandes abertas assim como seus braços, e eu me joguei neles, me abrigando em seu abraço.
Era um pesadelo, enquanto eu soava e me debatia na cama, Artur chegava de sua noitada, bebeu pra tentar me esquecer, mas não conseguiu.
   Ele subiu as escadas, passou direto pela porta de seu quarto, e veio ate o quarto onde eu dormia, pegou a maçaneta e girou, e a porta abriu, eu não havia trancado, nunca fui de trancar portas, nem do banheiro.
Artur entrou e me viu mexendo de um lado para o outro na cama, trancou a porta e sentou se a beira da cama, passou a mão e minha testa limpando o suor. Neste momento eu me acordei, e como em meu sonho, me atirei em seus braços, e ele me abraçou forte, enquanto eu ofegava.
- Calma! Foi só um sonho. - Ele me acalmava.
- Desculpe! - Tentei me recompor e me afastar dele.
   Ele apenas afrouxou os braços, mas continuava com seus braços em volta de mim. Nos olhávamos nos olhos.
- Está tudo bem. - Ele sussurrava pra mim.
- O que está fazendo aqui? - Perguntei.
- Já te dei tempo de mais para pensar, agora quero sua resposta. -
- Eu não me arrependi, faria tudo de novo... -
  Ele nem me permitiu terminar e já começou a me beijar, foi ardente, tinha gosto de whisky, ele ainda tinha o perfume que me deixou louco na noite anterior, suas mãos me apertavam. Mas eu tive que parar.
- Espera, mas como vai ser? - Perguntei.
- Como vai ser o que? - Respondeu ele.
- Entre nós dois, eu quero esquecer o Flávio, mas não sei se quero um relacionamento agora entende? -
- Eu te prometi que farei você esquecer esse trouxa. E quanto a mim, eu serei o que você quiser, por quanto tempo você quiser. -
   Artur passou a mão em meu rosto, e me olhava sério, ele esperava que avançasse. Eu tirei minha camiseta ficando só de cuecas e me deitei, foi a deixa pra ele me pegar de jeito, tirou toda a roupa dele e deitou sobre mim, nos beijamos enquanto ele esfregava seu pênis em mim, ele me mordeu a orelha e sussurrou.
- Me chupa gostoso, daquele jeito que só você faz! -
   Eu olhei em seus olhos, peguei em seu pênis e ele estremeceu, pois estava morrendo de tesão, eu o chupei com mais tesão ainda, sugando com pressão e ele gozou no meu rosto. Artur teve de se segurar para não gritar, levantei e limpei meu rosto na toalha, estava próximo a poltrona, quando Artur se levantou e veio ate mim com seu pênis duro, em riste, me pegou por trás e me beijando a nuca,  recomeçamos, me fez colocar a perna esquerda em cima da poltrona e me apoiar no encosto, ele esfregava o pênis duro em meu buraquinho, pegou a camisinha no bolso da calça e colocou, meteu em mim devagar mas com uma certa rapidez, quase não senti dor, ele metia num ritmo frenético. Fodemos na poltrona, na mesinha e na cama, paramos quando o primeiros raios de sol começam a surgir, ele me deu um beijo, não falamos nada, deixamos nossos corpos falar em uma língua que compreendemos, os desejos eram o que gritava ele, se levantou, enrolou uma toalha na cintura, pegou suas roupas e foi pro banheiro, eu fiquei a observar, e logo adormeci.
E ficamos nesse jogo, transavamos quase todas as noites e depois ele ia pro quarto dele. Durante o dia agiamos como se nada tivesse acontecido.
Diana inquieta, sabia que algo acontecia, mas nada podia falar sem provas. Artur pegava suas ficantes, que as chamava de 'steps', no entanto isso não me encomodava. Eu dava sinais de quando estava afim, as vezes um olhar indiscreto e libidinoso, e ele entendia, trocava qualquer que fosse pra me satisfazer.
Nisso já estava a quatro meses ali, e senti que já estava me acomodando com aquela situação, poderia viver assim, mas não era bem isso que planejei para meu futuro.
  Numa noite sem muito o que fazer,  resolvi sair de casa, eu passava tempo de mais ali, Diana quase não me deixou sair só, mas João Carlos me ajudou, e disse que queria uma noite só pra eles, Diana sentido que estava sendo uma desculpa dele, acabou me deixando, andei bem pouco até chegar a uma praça, tinha uma lanchonete e ali pedi um creme e fui me sentar em banco, e acabei me perdendo em meus próprios pensamentos.
   Nem notei que Leo, amigo de Artur,  tinha passado de carro, e estacionou próximo de mim.
- Eae carinha! - Disse ele me fazendo voltar a realidade.
- Oi Leo! - Respondi com um sorriso amigável.
- Tô atrapalhando alguma coisa, você estava tão concentrado. -
- Não só pensando longe. -
- Deve ser bem longe mesmo, te chamei você nem deu moral. -
- Sério! Desculpa eu não ouvi... - Fiquei um pouco sem graça.
- Tem nada não. Mas quero te fazer um convite, e não aceito não como resposta. -
- Que tipo de convite? -
- Meu aniversário, amanhã, quero que você vá. -
- Ah claro, amanhã né? -
- Isso, o Artur vai, você vem com ele. E não precisa se preocupar com presente. -
- Tudo bem! -
- Já está tarde, quer que eu te deixe em casa? - Perguntou ele com um largo sorriso.
   Acabei aceitando, visto que já se passava das 22:30, no caminho ele falava sobre a festinha, seria na casa dele, perto da piscina, ia ter muita bebida, e só os mais íntimos. Achei que o convite fosse por causa do Artur, mas ele disse que qualquer coisa viria pessoalmente me buscar, reafirmando que queria minha presença.
   No dia seguinte saímos cedo, por volta das nove, Artur já me esperava no meu quarto, vesti uma sunga laranja, que realça a cor da minha pele, uma bermuda surf florida em tons de azul e verde, e uma regata branca. Artur vestia uma bermuda jeans, e uma pólo branca, parece que ele tinha uma coleção de "pólos brancas", o que combinava com ele.
   Ao chegar na casa de Leo, uma casa muito grande e bonita por sinal, foram direto pra piscina onde estavam Leo, Adriano e Gean, e outras três garotas que eu não conhecia, elas já estavam de biquíni. Leo de sunga, me surpreendeu, ele era grande, tinha um corpo levemente malhado, magro, bronzeado pelo sol, o cabelo cortado bem baixo. Mas não o encarei por muito tempo, logo começamos a beber, Leo e Jessica, uma garota loira de peitos grandes, insistiram pra que e ficasse só de sunga, Renata que tinha a pele da mesma cor que a minha, cor de canela, cabelos cacheados já se enroscou em Artur, e eu descobri uma de suas Steps, já estávamos bem alterados, jogados na piscina Jessica estava dando em cima de mim.
- Nossa você tem lábios tão lindos. -
- Obrigado Jessica, mas eu não gosto de garotas. -
- Mentira, você é gay? -
  O susto dela chamou atenção de todos, para mim, confirmando a suspeita daqueles que não sabiam. Ficamos conversando sobre a minha vida e ela tinha curiosidade, algumas perguntas eram de fato muito desconcertante.
- Será que não rola nem um beijo? - Perguntou Jessica.
Antes mesmo que eu respondesse, Leo disse que não.
- Dilan é meu aniversário, então se alguém tem que ganhar um beijo, sou eu. -
   Fiquei super sem graça, e rapidamente olhei para Artur, ninguém percebeu, pois fiz de forma discreta, Artur me olhava sério, mas não esboçou nenhuma reação. Leo não esperou resposta me puxou para o meio da piscina e me beijou, foi rápido, nossos lábios se tocaram e depois virei o rosto.
- Poxa eu esperava mais. É meu aniversário. - Disse Leo.
   Adriano ficou zoando a gente, eu ria sem graça, Leo queria mais, e eu fugindo dele. Até que ele me pediu pra pegar uma garrafa de vodka na geladeira, a porta dos fundos da cozinha, dava acesso a área da piscina. Fui sem pensar em nada, e depois que entrei, Leo veio atrás pegou meu braço e me puxou para um quarto, onde ele me beijou com vontade, e de surpresa eu aceitei sua língua me invadindo, enquanto ele esfregava seu pênis duro em mim, também explorava meu corpo com suas mãos.
- Leo, calma. Já dei seu beijo, agora é melhor voltar. -
- Porque? Olha como você me deixou? - Ele segurava o pênis duro sobre a sunga, parecia bem grosso, de tamanho bom.
- Tá, mas foi você que me beijou. -
- É por causa do Artur? Você olhou pra ele quando te pedi um beijo. -
- Não. Nada haver! - menti.
- Só mais um pouco, eu faço só o que você quiser. -
   E mais uma vez ele estava me beijando, suas mãos aproveitando de todo meu corpo, eu meio sem reação, ele me pediu para tocar seu pênis, enquanto nos beijávamos eu lhe masturbava lentamente, até que parei.
- Já deu Leo. - Disse firme.
- Nossa Dilan você é de enlouquecer. - sorrimos, ele continuou. - O que eu faço pra ter uma chance? -
- Não sei. Mas agora não. -
- Tá bom. Leva a garrafa de vodka, eu vou ter que tomar um banho e terminar sozinho, você não quer me ajudar. -
Apenas sorri e sai com a garrafa de vodka, todos estranharam nossa demora, mas eu contornei dizendo que a garrafa não estava onde ele disse que estava.
Ficamos até as 23:00 quando Artur me chamou pra ir embora, ele também levou Renata, a deixou em casa, despediu dela com um beijo rápido e fomos pra casa.
- Porra, tu pegou o Leo. -
- Não, foi só um beijo. Nada demais. -
- Foi só beijo? -
- Foi, porque eu iria mentir? -
   Entramos em casa, todos estavam dormindo, e ele me olhou com seu olhar cheio de desejo, ousamos em tomar um banho juntos e quando entramos no quarto esquecemos de trancar a porta.
Artur além de desejo estava mordido de ciúmes, me jogou na cama com certa agressividade, não pra me machucar, mas ele me agarrou os cabelos e enfiou seu pênis duro e babando em minha boca, controlando minha chupada, ele me pegou de quatro com força, puxando meus cabelos e dando tapas em minha bunda, ele estava louco, ele me empurrar na cama e me virou ficamos de frango assado e me beijando socou de uma vez seu pênis pra dentro de mim, entre beijos e gemidos ele gozou e caiu sobre mim, no meio de minhas pernas a cabeça em meu peito, nossa respiração ofegante, se acalmava aos poucos, e adormecemos assim.
   De manhã, Diana entrou no quarto e se deparou com a gente nessa mesma posição, o anjo e seu amante, se não fosse sua indignação, seria uma linda cena de amor. Mas ela só conseguiu sentir fúria, encheu os pulmões de ar e gritou.
- Dilan, que porra é essa! -


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Oi meus lindos, peço mil perdões por ter deixado vocês tanto tempo. Mas tive que voltar por todos vocês que me pediram, vou continuar com esse romance. Até o próximo que será logo, logo. Beijos!

Foto 1 do Conto erotico: Aconteceu Amor - Cap. 29


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Comentários


foto perfil usuario viitor

viitor Comentou em 03/03/2015

Finalmenteeeeeee :) Saldadess desse conto. Bom demais

foto perfil usuario flyrj19

flyrj19 Comentou em 27/02/2015

Mt obg por voltaaaar! Depois de tanto tempo rs Agora to ancioso pelo prox , e por favor não nos deixe tanto tempo sem "Aconteceu Amor"




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Ficha do conto

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erotika

Nome do conto:
Aconteceu Amor - Cap. 29

Codigo do conto:
61296

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
26/02/2015

Quant.de Votos:
5

Quant.de Fotos:
1