Aconteceu Amor - Cap. 8

Minha mãe não tinha aceitado muito bem a ideia de eu ir morar com Flávio, ela achou cedo demais, tudo estava acontecendo rápido e precitado segundo ela. Precisávamos de dar tempo ao tempo, que faz parte do namoro esse espaça para se conhecer antes de decisões como essas.
Mesmo assim Flavio me deu uma copia das chaves dele e eu poderia ir ate a casa dele, quando quisesse. E foi o que fiz, na quinta feira liguei pra ele perguntando se ele ia fazer alguma coisa depois que saísse da faculdade, eu estava morrendo de saudades dele, como ele não tinha planos, disse que ia pra casa dele.
Depois das 16h00min fui ao mercado comprar algumas coisas para fazer um jantar para nos, eu tinha a leve impressão de que só comia besteiras e fast-food, preparei algo simples, espaguete com molho bolonhesa, tudo pronto, arrumei a cozinha e esperava por ele, um pouco ansioso, Flávio não gostava de ler, os únicos livros que ele tinha era os de medicina, acabei achando sem querer uma coleção de DVD's todos pornos, liguei a tv e tentei me distrair com o que passava. Por volta de 21h45min ele chegou, eu estava no sofá, esperando por ele, já de banho tomado estava usando de novo uma camiseta dele, ele sorriu quando me viu, usava uma calça jeans clara, camisa branca e um jaleco branco.

- Cheguei amor!- disse ele vindo até mim e me beijando a boca
- Nossa quase dormi. - disse colocando meus braços envolta de seu pescoço. - Eu fiz o jantar!-
- Hmmm, Jantar! disse ele surpreso. - Ninguém nunca fez um jantar pra mim. -
- Então eu vou esquentar e por a mesa, você quer tomar um banho antes?-
- Não está com fome?- disse ele dando beijinhos em meu rosto
- Eu espero!- disse segurando seu rosto e o beijando. -
- Então tá!-

Ele se levantou e foi tomar uma ducha enquanto eu esquentei e coloquei os pratos a mesa, ele apareceu de cabelos molhados com uma toalha enrolada na cintura, foi inevitável meu sorriso ao vê-lo, ele olhou a mesa e depois olhou pra mim, parou atras de mim me abraçou e me beijou a nuca.

- Você quem fez tudo isso?- perguntou ele
- Sim, gostou?-
- Se estiver tão gostoso quanto bonito!-

Sentamos e comemos estava gostoso, ele comeu bastante e disse ter adorado. Eu recolhi a louça e ia lavar, mas ele disse pra deixar lá, ele me pegou pela mão me levando para o quarto, eu com meu sorriso bobo, e ele com os olhos cheios de desejo. Assim que entramos ele tirou a toalha e estava muito excitado, mordi os lábios mostrando minha timidez, quando eu iria perde-la.

- Adoro seu jeito!- disse ele me beijando
- Você deve me achar um bobo. -
- Eu gosto disso em você. Gosto de te ver com minhas roupas. - disse ele tirando a camiseta que eu usava. - Mas prefiro você sem!-

Enquanto nos beijávamos ele me deitava sobre a cama, era muito gostoso fazer sexo com ele, eu nunca tinha experimentado ninguém além dele, mas pra mim ele era perfeito, que não precisava fazer com mais ninguém. Ele me penetrava fundo, sempre me beijando e me fazendo caricias, ele se preocupava em me dar prazer. Aquela noite foi longa, nos amamos até altas horas, perdi a conta de quantas vezes tinha gozado, dormimos tão bem até as 11:00, acordei com um barulho, parecia ser dentro de casa, Flávio ainda estava na cama, eu levantei e ele acordou.

- Onde você vai? - perguntou ele.
- Que barulho é esse? - Ele escutou um pouco
- É a diarista, ela vem as terças e sextas. -
- Ah, eu vou tomar um banho, você vai ficar na cama o dia todo?-
- Não! - disse ele levantando rápido e saltando em cima de mim me abraçando. - Vou tomar banho com você.-

Ele estava excitadíssimo, ereção matinal, eu estava envergonhado por ter alguém em casa, mas ele nem se importava, me beijando embaixo do chuveiro, eu ainda o chupei pra ver se aliviava mas ele estava querendo mesmo era me foder, e não teve como escapar, eu mordia os lábios pra não gemer alto e ele se deliciando com aquela sensação de proibido.
Quando terminamos o banho, saímos do quarto, eu já estava com minhas roupas, quando vi a diarista, uma loira muito bonita, tinha seios fartos, coxas grossas, ela usava uma legging e uma blusinha justa, não gostei nem um pouco de vê-la, e fiquei muito enciumado.

- Bom dia!- disse ela mascando chiclete, olhando para Flávio
- Bom dia, Sonia! - porque ele sorria daquele jeito safado.
- Posso limpar o quarto agora Flavinho? - disse ela

O que? Flavinho? Eu não estava acreditando que nível de intimidade eles tinham, ela estava se insinuando, eu olhei o shorts de Flávio verificando se tinha algum sinal de excitação. Estava escutando aquela conversa enquanto ele passava algumas instruções para ela, tudo bem deve se tratar bem as pessoas, mas aquilo era mais que gentileza. Tomamos um café rápido, e Flávio ia me deixar em casa de carro, depois iria pra academia. Eu estava calado pensando, se eles já tinham feito sexo.

- Está tão calado, tá pensando em que? -
- Nada! - fiquei um pouco em silêncio mas não resisti. - A sua diarista é bonita. -
- Eu não acredito que esta com ciumes! - disse ele sorrindo
- Imagina "Flavinho".- disse eu enfatizando o nome dele
- Relaxa eu só quero você.-
- Ela vem sempre de manhã?-
- Sim, porquê?- perguntou ele
- Você já transou com ela?-
- Que isso amor!-
- Responde.-

Mesmo ele não respondendo eu já tive minha resposta, e fiquei ainda mais enciumado, cruzei os braços e fiquei olhando pela janela. Não sei aquela mulher me pareceu muito abusada, fiquei imaginando, Flavio acordando de manhã excitado e vendo aquele par de peitos, minha imaginação ficando fértil e acada segundo eu me irritava mais.

- Para de pensar besteira. Foi a tanto tempo isso... - Ele praticamente falava sozinho eu nem o olhava. - Hey! Olha pra mim. -

Ele tentava falar comigo e eu só queria chegar logo em casa, ele passou a mão em mim e eu me afastei, eu estava conhecendo um lado meu que também era novo para mim, nem eu sabia que era tão ciumento, e que essa pequena cena iria me deixar tão irritado, frustrado. Quando chegamos em casa ele travou as janelas e as portas, e eu tentava sair, e fiquei ainda mais irritado. Me ajeitei no banco e cruzei os braços olhando pra frente, eu não ia falar com ele. Ele sorria me fazendo sentir um idiota.

- Nossa eu não sabia que era tão ciumento. - disse ele
- Dá pra abrir a porta do carro? -
- Hey, para com isso! - disse ele pegando meu rosto e tentando me beijar. - Só vou deixar você sair se me der um beijo.-
- Não quero. - respondi seco
- Eu estou com você! Eu fico lisonjeado por ter ciume de mim, mas eu juro que não precisa ter ciumes de mim.-
- Tem certeza "Flavinho"? - disse olhando para ele.
- Tenho, agora vem cá! -

Ele me puxou para um beijo longo, e essa foi nossa primeira briga, que ele soube muito bem contornar, ele trocou a diarista por uma senhora bem divertida que eu ajudei a escolher. E descobrimos que eu tinha um gênio forte e que sou muito ciumento.