Aquilo já estava me deixando puta do juízo. Praticamente todas as madrugadas, por volta de duas horas o telefone da minha casa chamava. Eu ia atender e na tela sempre aparecia a mensagem de “número desconhecido”. Quando botava o fone no ouvido e dizia “alô”, do outro lado da linha uma voz melosa invariavelmente dizia: “olá, coroa gostosa, você dá eu a buceta para mim?” Dito isto, derrubava a ligação. O que me grilava ainda mais é que aquela voz me parecia já ter ouvido em outras ocasiões. O troço chegou ao ponto de eu tirar meu telefone fixo do gancho durante a noite. Passei a deixar o celular ligado na cabeceira da cama, para qualquer emergência. As pessoas mais íntimas de mim sabiam o número dele. Contudo, não me saía da cabeça a curiosidade quanto àquelas monocórdicas cantadas que ao longo de tantas madrugadas recebi. Livre e desimpedida, em condições de foder com quem me agradasse e me provocasse tesão, para mim era ponto de honra descobrir de quem se tratava. Comecei a dar especial atenção para o timbre de voz de qualquer homem que falasse comigo, conhecido ou não. Eu quase chegava a fazer xixi na calcinha, de tanta curiosidade sobre o engraçadinho que me cantava pelo telefone, de madrugada. Tempo vai, tempo vem e nada de conseguir identificar o gajo. Certo dia, porém, tive um problema técnico no combo internet, telefone e televisão, que me obrigou a pedir socorro. Abri chamada técnica junto a operadora, anotei o número do Protocolo e fiquei ciente que o atendimento ocorreria dentro das próximas 48 horas. Dito e feito, na tarde do dia seguinte tocou a campainha do apartamento e fui atender já imaginando que seria o técnico da minha operadora. Ele se apresentou, expôs identidade e credenciais, assim como perguntou meu nome. Bingo! Reconheci imediatamente aquela voz. Só podia ser ele o assanhado das madrugadas que me cantava para dar-lhe a buceta. Quase certeza que eu estava diante do “criminoso”. Sozinha com ele no meu apartamento. Procurei disfarçar o nervosismo e lhe prestei as informações solicitadas sobre os enguiços no meu combo. Em torno de duas horas após o toque na campainha, Silvano, este o nome do técnico, apresentou-me uma planilha para assinar, dando conta de que havia concluído os reparos solicitados. Estrategicamente, havia eu coado um bom café e posto à mesa com bolachas. Convite feito, convite aceito. Sentamos, servi nossas xícaras e engatei conversa com ele. Sem rodeios, lhe disse que embora não me lembrasse de já ter visto sua fisionomia, a voz dele me soava um tanto familiar. O técnico quase engasgou com a bocada de bolachas. Tossiu, pigarreou e engoliu em seco. Seu desconforto com aquele papo foi visível. Tomou o café que ainda havia na xícara e pediu licença para se retirar. Aproveitei o momento e cobrei o número do seu celular, “para alguma emergência técnica, fora da área de atendimento da operadora.” Silvano hesitou por alguns instantes, mas acabou me passando seu cartão de apresentação. Pensei comigo: “agora quem vai te acordar de madrugada sou eu”. Silvano aparentava não ter mais de 40 anos, era forte, robusto, tinha um rosto marcante e cheirava bem. Não houve nenhuma atração fatal, mas também não posso negar que ele me interessou, sim. Com uma boa conversa e muito carinho, tive certeza que abriria as pernas para ele na primeira oportunidade que surgisse. Esperei se passarem alguns dias e, então, três horas da manhã, desativei meu identificador de chamadas e chamei o celular dele. Quando ele atendeu, fui logo dizendo: “quero dar minha buceta para você, gostosão”. Dito isto, derrubei a ligação. Na noite seguinte, agi do mesmo modo. E assim sucessivamente, durante muitas madrugadas eu sacaneava o Silvano, pois além de não ter mais dúvidas que foi ele que começou a brincadeira, eu estava cada vez mais propensa a trazer aquele macho arredio para a minha cama. Minha perereca vibrava de tesão e ansiedade só ao pensar em ser arrombada pelo caralho do Silvano, que eu nem imaginava como era e quais suas dimensões. Diz o sábio provérbio que fogo morro acima, água morro abaixo e mulher quando quer dar ninguém segura. Insisti com a brincadeira até uma tarde em que Silvano ligou para mim e abriu o jogo. Claro, sabendo que era eu a lhe sacanear de madrugada, assim como ele havia me sacaneado por muito tempo. Ele confessou e pediu arrego. Mas pediu também para voltar lá em casa, tomar outro café comigo. Claro que me senti cobiçada como se fosse a melhor cereja do bolo. E além do mais eu vinha de um bom período de jejum de macho. Desde que encrenquei com o traste do Armando, meu engate por mais de três anos, minha buceta estava carente de piça. Combinamos dia e hora para o café. Silvano chegou vestido como se fosse para uma festa, cheirando a fragrâncias nobres. Adoro homens cheirosos. Um macho com perfume de macho tem sempre melhores chances de bater seus bagos na entrada da minha gruta. E até no bumbum, por que não? Na verdade, o café foi apenas um pretexto, porque tanto eu quanto Silvano sabíamos de antemão onde aquilo iria dar. E deu na minha cama, com direito a todos os abraços, amassadas e sacanagens que uma foda histórica exige como preliminares. Fui chupada, lambida e fodida pela frente e por trás. Gozei feito potranca de primeiro cio quando encontra um bagual cheio de testosterona. Silvano também era livre e desimpedido para foder quem quisesse. Moral da história: ele passou comigo aquela tarde e a noite inteira, só saindo do meu apartamento pela manhã, para trabalhar. Juro para vocês que aquela foi uma das noites mais gratificantes da minha vida, já que em raras outras ocasiões eu havia me dado tão bem com um macho na cama, como aconteceu com o Silvano.E o melhor de tudo é que ele continua "consertando meu telefone". Com extrema perícia e competência.
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