Como não podia deixar de ser, os meninos organizaram uma despedida de solteiro, disseram que só iam sair para beber, e acabaram a noite em uma boate de strip-tease.
Beto nunca tinha entrado num lugar desse, e me contou tudo em detalhes.
Parecia uma boate com ambientes integrados a um grande salão com várias mesas voltadas para um palco com uma cama no meio, numa lateral do salão tinha um bar com banquetas e mesinhas altas e na outra, uma pista de dança com mesinhas rodeadas de sofás, e vários nichos com pequenas plataformas com um ferro no meio, onde algumas mulheres ficavam dançando só de lingerie.
A maioria do público eram homens, muitas garotas vestidas com roupas ousadas, nitidamente garotas de programa, depois ele descobriu que elas não pagavam entrada, mas tinham algumas mulheres acompanhadas, mais discretas, sentadas nas mesas mais afastadas.
Ao longo da noite, shows de Strip-tease foram apresentados no palco e nas plataformas, às vezes alguma garota de programa se empolgava e também fazia um showzinho, depois da meia noite, aconteceram dois shows de sexo ao vivo.
Beto adorou, e ficava pedindo que eu fizesse strip-tease para ele, mas eu nunca tive muita habilidade de dança, chegou a sugerir irmos visitar a casa.
Criou uma fantasia elaborada que descrevo a seguir.
Topei o convite do Beto para conhecer a boate de strip-tease, não queria chamar a atenção, mas estar pronta para o que viesse, vesti uma calcinha minúscula de lacinhos e renda branca transparente, uma calça de seda preta molinha, larga e cintura alta, uma blusa frente única, branca fininha, amarrada no pescoço e nas costas, que deixava ver o sutiã meia taça branco de renda transparente por baixo, um blazer preto leve por cima de tudo, e um scarpin preto nos pés. Estava elegante e discreta.
Sentamos numa mesa afastada do palco, no escuro. Beto pediu whisky e petiscos, o garçom deixou uma garrafa quase cheia na mesa com um marcador de doses na lateral.
Percebi que um cara de uns 40 anos sentado numa mesa próxima a uma das plataformas registrou nossa presença e ficou observando de longe, ele era um gato, ombros largos, sem barriga e cabelos grisalho. Depois de algumas doses os olhares sedutores dele começaram a me afetar.
Beto não deixava meu copo vazio, eu já estava meio alta, toda risonha e soltinha, ele percebeu a troca de olhares com o coroa, e perguntou se eu queria dançar com o cara, dei uma gargalhada, falei que ele estava brincando com fogo, ele riu me desafiou a fazer um strip-tease na frente do cara, entrei no clima, virei o copo, subi na plataforma bem na frente da mesa do coroa e comecei a dançar rebolando como eu nunca tinha feito.
Imediatamente se formou uma plateia em volta da mesa gritando assoviando me estimulando a tirar a roupa.
Desamarrei a blusa e fui puxando pelo decote do blazer, eu não tirava os olhos do cara, e nem ele de mim, joguei a blusa na mesa dele, girava na plataforma segurando no ferro, olhei para o Beto que assoviou, bateu palmas, fez sinal para continuar e gritou, “TIRA”.
Desabotoei a calça que deslizou fácil para o chão, eu rebolava e me abaixava com as pernas abertas, expondo a tanguinha transparente e os pentelhos bem aparados sob ela.
Abri o blazer, as mãos percorrendo o corpo, apertando os seios, acariciando as coxas, esfregando a boceta.
Passava a língua nos lábios, colocando um dedo na boca, chupando como se estivesse chupando um pau.
Os olhos não desgrudavam dos olhos do coroa como se só existissem nos dois no salão.
Virei de costas para ele, levantei o blazer segurando no ferro no meio da plataforma, abaixava o tronco e flexionava as pernas, rebolava e empinava a bunda, com a calcinha totalmente enterrada.
Girava em torno do ferro, de frente para o cara com o ferro entre as pernas subia e descia como se estivesse cavalgando um cassete.
Fazia cara de safada que deixava a plateia louca.
Numa dessas descidas, apoiada de bunda no ferro tirei o blazer e com o pé coloquei junto com a calça sobre a mesa do cara.
Girando para trás abri o sutiã e comecei a esfregar os bicos dos peitos no ferro, fazendo com que ficassem ainda mais arrebitados por causa do contato com frio.
Mais uma vez deixei a peça de roupa sobre a mesa, eu estava só de calcinha, que a esta altura estava completamente encharcada, era como se não estivesse usando nada.
Num passo de ousadia pulei sobre a mesa do coroa, puxei suas mãos até a base dos meus seios, fui conduzindo as mãos dele até a cintura e coloquei sobre os laços da calcinha, ele foi puxando para cima, desatando bem vagarosamente e aproximando a boca do meu corpo, quando os laços se soltaram e a boca dele tocou meu corpo, pulei de volta para a plataforma completamente nua deixando a calcinha na mão dele, que levava ate a boca e ao nariz.
Continuei dançando assim por cerca de cinco minutos e recolhendo a roupa que estava em cima da mesa, sai rapidamente para o banheiro.
Voltei vestida, sem calcinha nem sutiã que deixei com o coroa, fui direto para nossa mesa sorrindo com cara mais safada do mundo e perguntei para o Beto.
“E então, gostou?”
Ele me mostrou a calça molhada, tinha gozado.
Provocação ultra mega blaster. Delícia! Ficamos os dois aqui meladinhos. Você é excelente escritora. Sua descrição da boite e de suas roupas nos dão um retrato mais preciso do que se fosse tirado com um câmera digital, que não existiam na época e já nem existem mais hoje. Por sua causa vamos atrasar nossa ida à praia e apagar o fogo que vc nos acendeu aqui.
Colossal
Adorei seu conto...muito bem escrito. Só por isso votei! Pena mesmo ser apenas uma fantasia, ou não? Eu já realizei essa minha fantasia...terminei numa transa deliciosa num clube de swing... Beijos!!!
Uau....conto excitante demais. Muito tesão fazer isso.
poxa cada vez melhor teus contos parabens,
muito bom votado
deliciosa