Passeio de barco

Esse fato aconteceu antes de Beto me contar sobre suas fantasias, ainda nem éramos casados.
Eu sabia que Beto gostava que outros, além dele, me vissem sexy e sensual, o que nem ele sabia ou não admitia, é que que enterrado bem fundo, junto com as lembranças das safadezas da irmã e das suas primeiras experiências, que foram com meninos, ele desejava muito mais.

Esse passeio foi o gatilho que despertou as lembranças e trouxe uma avalanche de desejos e fantasias, que demorei para entender, era principalmente me proporcionar prazer.

No último período da faculdade dele, conhecemos Fernando, um cara estranho, grandão, bem mais velho que o resto da turma, 40 anos, longe de ser bonito e com um jeito cafajeste já tinha pego várias meninas na faculdade, agora estava namorando a Márcia, da turma do Beto desde o segundo ano.

Márcia, muito simpática, podia ser modelo, 25 anos, 1.75 de altura, linda, loira, corpo esbelto. Viúva há três anos, tinha um filho de cinco.

Eles nos convidaram para um passeio de barco saindo da Marina da Glória.

No dia do passeio coloquei um biquíni verde agua, bata indiana branca e um shortinho jeans, Beto vestiu uma sunga preta de natação, bermuda surfista e camiseta.

Marcia, estava deslumbrante, chapelão de palha, óculos escuros, camisão branco transparente comprido, desabotoado até abaixo dos seios sobre um biquíni asa delta laranja que valorizava seu corpo bronzeado.
Embarcamos numa espécie de traineira, um toldo alto cobria uma mesa cheia de frutas, e um banco de cada lado sobre geladeiras cheias de bebida.

Da ponte de comando, uma escada dava acesso a parte de baixo do convés onde tinha o banheiro, uma cabine com cama de casal e a sala de máquinas.

Em cima da ponte havia uma espécie de terraço com colchonetes, cercado por uma amurada baixa.

Marcia ficou na ponte com Fernando e o capitão, os dois bem parecidos, de bermuda larga sem camisa e quepe.
Na frente da ponte tinham mais colchonetes cobrindo quase todo o deck, e duas espreguiçadeiras onde Carla, outra amiga da turma e Luiz, namorado dela, estavam sentados.

Luiz, louro de olhos azuis, usava short curto e camiseta justa exibindo um belo físico.

Carla, não chegava a ser gorda, mas era cheinha, bem branca, cabelo e olhos castanhos, e um jeitinho tímido, que não combinava com o maiô rosa claro, extremamente cavado, formado por duas faixas que desciam do pescoço num decote imenso, cobrindo só os bicos dos seios, e as costas nuas, passavam pelo meio das pernas e subiam por trás, num fio dental enfiado na bunda, que prendia numa correntinha dourada em volta do quadril.

Deitou de bruços e pediu para Luiz passar protetor solar.

Beto não conseguiu disfarçar o olhar para corpo sem marcas de bronzeado da amiga.
Tirei o short e a bata, Beto tirou a camisa, mas ficou com a bermuda, com certeza com medo de dar bandeira vendo Carla naquele maiô. Fomos guardar as roupas na mochila na parte de trás.

Márcia, Fernando e o capitão não perceberam nossa chegada, Márcia estava sem a camisa, enquanto Fernando beijava sua boca e apertava os seios, o capitão, com uma mão segurava o timão e a outra alisava sua bunda.

Ela percebeu que estávamos olhando surpresos, afastou a mão do capitão, empurrou Fernando, ajeitou o biquíni, e foi preparar uma caipirinha.

Subimos para o terraço para deixar os outros a vontade, eu queria pegar sol.

Deitei de bruços, Beto sentou do meu lado, logo depois Marcia deitou do outro lado com uma jarra de caipirinha, me serviu um copo e ficou com outro, Fernando sentou na amurada atrás de mim com duas latas de cerveja, e olhando minha bunda, chamou Beto para sentar ao lado dele, dizendo que dali a vista era bem melhor.

No deck da frente, Luiz tinha tirado as roupas, estava ajoelhado com uma minúscula sunga azul, molhando Carla com um regador, quando ela virou de frente, o maiô claro molhado completamente transparente, deixava ver perfeitamente a rachinha depilada e os bicos dos seios.
Era uma cena um tanto erótica, Carla praticamente nua, apesar de gordinha exibia um belo corpo sem marcas, e Luiz todo musculoso com a bundinha arrebitada naquela sunguinha dava vontade de morder.

Esvaziei meu copo e deitei de costas, me deparei com Fernando sentado aos meus pés, segurando o pau por cima da bermuda larga e sorrindo para mim. Mesmo a meia bomba o tamanho impressionava, fiquei sem jeito, desviei o olhar para o Beto, que por sua vez esticava o pescoço para ver melhor a cena lá na frente.

Senti como se tivesse sendo penetrada pelo olhar fixo de Fernando para o meio das minhas pernas, olhei para o Beto, implorando socorro, mas ele parecia em transe olhando Luiz com a bunda empinada, massageando Carla praticamente nua.

Resolvi esconder o rosto debaixo do chapéu da Marcia, rezando para não ser atacada.

Não sei quanto tempo fiquei ali, senti o barco parando, levantei para olhar, estávamos nos aproximando de uma pequena ilha.

O capitão ficou no barco e fomos para a ilha num bote que só cabiam 4 pessoas, Fernando deixou eu e as meninas na praia, e foi com os meninos catar mariscos, cerca de uma hora depois Beto voltou sozinho, disse que tinham pego um polvo, Fernando e Luiz foram preparar arroz com polvo e mariscos no barco, uma hora depois bateu fome e resolvemos voltar.

Subimos pela escada no deck de trás, ouvimos gemidos vindo da ponte de comando.

Vimos Luiz com o corpo dobrado chupando o capitão, e Fernando por trás enfiando no Luiz.

Beto ficou paralisado observando, eu fiquei em choque, Marcia falando alto perguntou se eles tinham terminado a comida antes de começar a farra, o capitão e Luiz levaram um susto, Fernando rindo fechou a porta e continuou metendo.

Cinco minutos depois os três saíram da ponte como se nada tivesse acontecido.
O capitão botou o barco em movimento, Fernando fez dois pratos, pegou cervejas e foi comer junto com o capitão na ponte.

Luiz sentou na mesa ao lado de Carla, cochichando, rindo e se beijando.

Márcia trouxe outra jarra de caipirinha, sentou do lado do Beto, enchendo nossos copos.

Depois de comer ficamos bebendo e conversando, todos meio bêbados.

Carla desceu com Luiz para a cabine, Fernando desceu também, minutos depois ouvimos gemidos da Carla e Fernando falando alto que a boceta gordinha dela era deliciosa.

O vento tinha aumentado e sol já estava baixo, o capitão recolheu o toldo.

Márcia desceu, pouco depois Luiz e Carla subiram pelados e foram deitar no terraço, agora sem o toldo podíamos ver os dois se beijando e rindo.

Ouvimos gemidos lá embaixo, era da Márcia gozando.

Beto foi pegar uma cerveja, Fernando sentou do meu lado apoiou a mão na minha coxa e falou para o Beto pegar para ele também, me puxou pelo ombro, espalmou a mão enorme na minha boceta e disse que agora era minha vez, se Beto quisesse podia ir junto, e depois era a vez dele.

Dei um pinote, mas não consegui me soltar, Beto ficou parado, olhando assustado, com as duas latas na mão, percebi o volume crescendo na sua bermuda.

Márcia chegou por trás, deu um tapa na cabeça do Fernando dizendo para ele desistir, porque estava na cara que eu não queria. Puxou ele pelo braço para a ponte, Fernando rindo e apontando, pegou a lata da mão do Beto.

Fernando falou que ainda não tinha metido na bunda da Carla e subiu para o terraço.
Carla estava montada, cavalgando no pau do Luiz, Fernando chegou por trás e foi enfiando na bunda dela, depois de alguns minutos mandou Luiz meter na Carla de quatro, os peitos grandes e firmes dela sacudindo, Fernando ajoelhou por trás metendo no Luiz até os três gozarem aos berros.

Beto hipnotizado se mexia inquieto e apertava tanto o pau duro por cima da bermuda que, molhou de tanto tesão.

Márcia sentou conosco pedindo desculpas, disse que Fernando ficava impossível quando tomava remédio estimulante. Achou que éramos liberais, mas pelas conversas com Beto desde que ficou viúva com certeza chegaríamos lá.

Foi a primeira vez que vi outas pessoas transando ao vivo.

Fiquei com raiva do Beto ficar de pau duro olhando a Carla, e não fazer nada quando Fernando sugeriu me comer, mas percebi que ele prestava atenção redobrada quando o Luiz estava levando ao mesmo tempo.

Não posso negar que pedi para o Beto parar no primeiro motel assim que desembarcamos, liguei para casa, dei uma desculpa para minha mãe e transamos a noite toda.

A partir desse dia passamos a falar mais abertamente de fantasias e desejos, e embarcamos em algumas aventuras.