No mês seguinte Beto foi demitido, depois de seis meses desempregado as contas se acumulavam.
Durante o jantar, no dia que tivemos a luz cortada, falei que as garotas de programa entravam na boate sem pagar, tinha certeza que eu conseguia um programa para levantar uma grana e religar a luz.
Beto achou um absurdo.
Falei que se eu podia curtir a fantasia de fazer show e trepar fazendo papel de garota de programa, podia ser uma de verdade.
Ele argumentou que era totalmente diferente.
Respondi que eu não via diferença nenhuma, ele tinha me estimulado naquela fantasia de puta, eu me diverti, recebi uma boa grana, e agora estávamos precisando de grana.
Beto ficou pensativo, meus argumentos eram coerentes, mas ele ainda resistia.
Prometi que só faria programa com alguém interessante, jamais faria nada que eu não quisesse, mas só iria se ele concordasse.
Beto estava arrasado, já tínhamos vendido tudo que podíamos, falou cabisbaixo que nunca me proibiu de fazer nada e não fazia sentido proibir agora, se eu queria realmente ganhar dinheiro dessa forma, eu quem sabia, só não queria que me tornasse promiscua e vulgar.
Falei bem dengosa para ele não se preocupar que jamais aconteceria, e que amava ele.
Naquela noite fiz três programas rapidinhos, levantei grana suficiente para religar a luz e ainda fazer a feira.
Passei a ir a boate três vezes por semana, normalmente fazia só um ou dois programas por noite.
Passado dois meses, tínhamos saído do sufoco, mas as contas de final de mês ainda pesavam.
Por acaso achei o cartão do Paulo, liguei e expliquei nossa situação, perguntei se podia arranjar um emprego.
Paulo disse que conhecia umas pessoas que poderiam ajudar.
Dois dias depois fui numa entrevista na Barra, era uma mansão enorme, uma casa de prostitutas de luxo frequentado por executivos e políticos, no mesmo dia fiz um programa com um empresário, o que ganhei, paguei as contas do mês.
Assumi a “profissão”, tirei fotos para o portfólio, como falo inglês, francês e espanhol, meu perfil fez sucesso, toda proposta é acompanhada de um dossiê do cliente, se não agradar tenho liberdade para recusar.
Normalmente os programas são de dia inteiro, as vezes fins de semana, já fiquei uma semana inteira com um empresário americano, durante o dia servia de intérprete, a noite acompanhava nas baladas e na cama.
A maior loucura foi quando um fazendeiro do interior, que toda vez que vinha ao Rio fazia questão que eu passasse um dia com ele, me contratou para fazer strip-tease na despedida de solteiro do filho, na sua fazenda.
Passei a noite com ele e na manhã seguinte bem cedo fomos de avião até a fazenda, ele disse que precisava ir a cidade, para eu ficar a vontade, a caseira ia providenciar tudo que eu precisasse, e os rapazes só iam chegar a noite, depois que a caseira fosse embora.
Aproveitei o dia de sol para apurar as marcas de biquíni na beira da piscina, pedi um lanche e deixei para almoçar no fim da tarde, peixe fresco acompanhado de vinho branco.
Eu era a única mulher no meio de 10 rapazes entre 20 e 25 anos, enquanto eu dançava pedia para algum dos rapazes tirar uma peça da minha roupa.
Depois que fiquei nua, sentei no colo de cada um, deixei que passassem as mãos em mim a vontade, por último transei com o noivo na frente dos amigos dele.
Logo depois que o noivo gozou, o fazendeiro voltou com 15 meninas, os rapazes foram a loucura.
Ele me levou para um chalé me entregou um vestido de noiva para eu vestir, chamou o filho, me botou de quatro, enterrou o pau na minha boceta melada com o gozo do filho, enquanto socava fundo, falava que era como ia pegar a futura norinha.
O rapaz botou o pau na minha boca e respondeu que queria que o pai tirasse o cabaço dela na noite de núpcias.
Gozamos os três juntos ouvindo isso.
Transei com o pai e o filho o resto do fim de semana, eles me chamando pelo nome da noiva, sugeri fazerem uma DP, os dois foram a loucura.
Beto demorou quase um ano para arrumar outro emprego, nesse período eu sustentei a casa com meus programas,.
Hoje ele é gerente de TI numa grande emprea, tem um ótimo salário, mesmo assim continuo na minha “profissão” até hoje, ganho mais que ele, comprei carro importado, joias, roupas caras, mudamos para uma casa maior num condômino fechado, tiramos férias no exterior.
De vez em quando coloco uma roupa bem sexy e vou fazer strip-tease naquela boate em Copacabana.
Beto fica louco de tesão, gosta mesmo de me ver como puta, piranha, vadia.
P.S. isso era uma fantasia do Beto, mas acabou se tornando real, quando meu chefe na operadora de turismo, me vendeu para fechar um contato, isso vou contar em outro conto
demais... e a astronave toda foi a loucura... vida imensa de alegrias e paz... beijos intergalácticos em vc, linda e deliciosa inteirinha...
delicia de relatos muito bons votado com louvor
Mas o interessante mesmo é ser promíscua e vulgar ne amiga? Rsrs