Esta é uma das minhas experiências favoritas, por ser muito surreal! Depois dessa, nenhuma vai parecer tão boa, hahaha.
Estava indo fazer não sei o que no centro de São Paulo. Não lembro, pois aconteceu em 2018, e duas quadras distante de casa, atravessei a rua e olho para trás, para a calçada onde eu estava, percebo um rapaz negro, forte, mal encarado, de regata, óculos escuros, short e mochila, passando, mas olhando para mim.
Era o tipo que você nunca tem certeza se está olhando porque te conhece, porque acha que te conhece, ou se é só um simpático curioso.
Na terceira vez que olhou, já tendo que olhar pra trás para .. Bem, vocês sabem que 3 olhadas tem coisa! Mas o cara era tão machão que nosso instinto de sobrevivência nos manda desconfiar.
Mas aí o tesão falou mais forte e atravessei a rua de volta. Ele, percebendo minha intenção, parou pra esperar.
— Beleza?
— Beleza!
A gente se cumprimentou, fazendo perguntas padrão, antes de um ter certeza da intenção do outro, então perguntei aonde ele ia.
– Indo trabalhar. Trabalho do outro lado da linha.
– Posso te acompanhar até a passarela?
– Claro.
Ele aceitou, e fui caminhando ao lado dele.
O cara tava meio suado da caminhada da estação até a passarela, e aquele braço grosso brilhava. Eu tava vestido de estudante. Acho que estava a caminho de uma aula, não lembro. Calça jeans e camisa branca gola V. Ficava tipo macho, mas dando as pistas de que gostava de macho.
E eu tava vidrado naquele macho cheio de marra, naquele corpão, já imaginando como seriam os beijos e amassos, mas já triste que ele tava indo trabalhar.
Antes de chegar na passarela, escrevi meu número num papel, já que ele estava sem celular e não lembrava o número de cor.
Em cima do elevado, ainda conversamos umas safadezas, demos umas risadas e, claro, na hora do abraço de despedida, fui com minha mão por baixo e dei uma patolada. Ele ficou todo sem jeito, mas com sorrisinho. Eu não sabia se ia conseguir vê-lo de verdade (vocês me entendem). Ele seguiu para o trabalho dele e eu segui meu rumo.
Alguns meses depois, eu estava na casa de um amigo no centro, que também era meu aluno particular de inglês, e recebo uma mensagem de whats de um cara negro, magro, com dreads.
– E aí.
Respondi meio que curioso, pois nunca esqueço um rosto, e aquele eu nunca tinha visto.
Depois das primeiras conversas, perguntei quem era.
– A gente trocou número por aplicativo.
– Não, não trocamos. Eu nem lembraria.
Depois desse foi-não-foi, ele vendo que não ia conseguir jogar verde comigo, finalmente se revelou.
– É o seguinte, encontrei seu número no bolso do meu namorado. – E deu outro nome do namorado, não o que eu tinha anotado. – Quero saber qual é a sua com ele.
– Amigo, nunca te vi, meu número está no cartão que entrego a todo mundo, pois sou professor e advogado, se você tem problema com seu namorado, quem tem que te responder é ele.
– Com ele eu me resolvo. Agora quero saber qual sua intenção com ele.
– Velho, não te conheço e não tenho nada pra resolver com você.
– Tudo bem, mas se eu descobrir que vocês estão tendo alguma coisa, a conversa é outra.
– Bom saber. Vou deixar a civil avisada, pro caso de eu ter que agir em legítima defesa.
O cara parece que se intimidou com essa minha última mensagem, pois continuou a querer saber, mas com tom de piada, com risadas. Encerrei a conversa e deixei o assunto de molho.
Depois de um tempo, a sugestão de amizade do primeiro apareceu no Facebook (m3rda de Facebook) e realmente vi que os dois namoravam.
O primeiro, por ser mais forte, não fazia muito o estilo favela. Já o segundo, magro, óculos espelhados, pose de maloqueiro, explicava muito o jeito como me abordou.
Ainda cheguei a ver os dois na rua Vieira da Silva (quem conhece São Paulo não está surpreso) quase um ano depois e estavam juntinhos. Parece que a crise de ciúme não tinha separado ambos.
Mais alguns meses depois, tive que ficar provisoriamente numa suíte próximo ao lugar onde ocorreu o primeiro encontro e o improvável aconteceu.
Morava numa casa com 4 suítes e uma estava vazia. Eu estava sozinho, os demais estavam trabalhando, e a campainha toca.
Levanto muito puto, pois nunca recebia visita sem prévio aviso, olho pela janela e quem era?
O namorado marrento. E mais marrento ainda, óculos escuros, roupa de poucos amigos na igreja, falava como se mandasse no mundo.
– Tem suíte livre? Estou procurando um lugar pra ficar.
– Tem uma suite, cara. Mas tem que ligar nesse número do portão e marcar com o administrador.
– Mas sou de Guarulhos. Ele demora a chegar?
Na hora fiquei com pena apesar de sentir que ele não merecia, e tava puto de ter que fazer o trabalho do administrador.
– Entra aí que mostro.
Não ia levar mais que uns 3 minutos. Só mostrar e mandar embora aquele cara maluco e mal educado. Abri o portão com cara de poucos amigos e ele entrou. Fui explicando quantas suítes, quem morava lá, e que a que estava disponível era a menor das 4.
Mas aí veio um sopro de consciência. Eu estava tão acostumado a usar shortinho de jogador sem cueca que só lembrei desse detalhe quando percebi que ele olhava com muita frequência pra meu pau.
Quem anda sem cueca sabe que um dia a gente esquece, e consegue controlar a ereção. Mas era a primeira vez que aquilo ocorria.
Enquanto eu tirava as dúvidas dele, as olhadas ficavam mais frequentes e comecei inutilmente a tentar evitar a ereção.
Entramos na suíte vazia, e ele fixou o olho no meu pau, que já estava fazendo o short de bandeira.
Pensei que não fazia sentido tentar evitar a ereção, e disfarçar era impossível. Então me rendi. Peguei no pau sobre o short ainda com vergonha, por ser uma situação que eu não provoquei, e ele entendeu o recado.
Se aproximou olhando pra mim. Pegou no meu pau olhado pra mim com a cara mais filadaputa do mundo, se abaixou e começou a me mamar.
Eu delirava! Quanto mais filadaputa, mais sabe onde a gente é fraco. Onde a gente geme mais.
Perguntei o que ele curtia e ele disse "tudo".
– Vai dar pra mim?
– Claro!
Dei uns beijos nele (tô com uma mistura de tesão e vergonha lembrado disso), levei pra minha suíte e ele tirou a roupa.
Eu não tava acreditando que o namorando escroto do negão gostoso estava na minha frente, pelado, ajoelhado de costas, empinando a bunda igual a uns putinha, com aquele cuzinho arreganhado que parecia que tinha sido feito pro meu pau!
Comecei a meter, e entrou fácil apesar de ser apertadinho. Aquele cu estava abraçando meu pau! Comi aquele preto marrento, todo macho, gemia igual a uma vadia com minhas estocadas. Toda vez que meu pau entrava eu ia à lua, tanto que não demorei a gozar naquele cuzinho gostoso. Ele também gozou.
Ele se limpou, se recompôs. Só tive o trabalho de colocar o short de volta sobre meu pau amolecendo.
Ao ir embora, ainda falando sobre a suíte, ele comentou "pelo menos vou estar bem de vizinho".
– Não como vizinhos – respondi. – Quando vier morar aqui, já era.
Foi minha vingança XD
Ele se despediu e foi embora. Nunca apareceu pra ficar com a suíte. E aposto que nunca soube quem eu era. Às vezes ainda o vejo em alguma rua gay de SP... Não seria surpresa se eu o comesse de novo.
Infelizmente não tenho imagem para esse conto. Para imagens dos outros, pede no meu insta @leo_devir
Gostei do conto muito bom
Safado! Meteu vara no cara e saiu fpra. Kkk
Delicia de conto. Queria ser o negro e levar tua pica também. Votado!!!!
Corrigindo, "Vieira de Carvalho"