Quem quiser saber como sou, dá um biscoito lá no insta @leo_devir. Manda um coraçãozinho no DM pra eu saber que posso seguir de volta.
Quando fiz pós em Guarulhos, de dois anos pra cá, às vezes passava no shopping perto pra pegar as promoções do supermercado Tenda, bem mais em conta que São Paulo na época. O lugar tinha muito carro e asfalto, então era um calor do inferno. Antes de entrar no mercado, eu ia ao banheiro que ficava na frente lavar o rosto e esfriar o sangue. Claro que a gente sempre fantasia alguma coisa no banheiro, mas naquele não se via muita coisa acontecer.
Num desses dias, entrei e lavei o rosto de frente pro espelho, e pelo reflexo mesmo vi entrar um moleque que parecia meio surtado e foi direto pra uma cabine. Tomei um susto e pensei num flash de luz “carai, o que um cara desses tá fazendo aqui?” O cara estava de chinelo, bermuda taktel cumprida e folgada, camisa machão desbotada, boné... Não era o tipo de arrumação de quem vai pro shopping. Claro que meu coração disparou na hora. Hoje sei que foi puro preconceito, mas na hora não tive tempo de pensar. Mas o cara entrou e lá ficou. Dava pra ver pelo vão estreito abaixo na porta que ele não entrou pra usar o banheiro. Depois que caí em mim e desconfiei das reais intenções deles, foi que deu tempo de pensar o quanto o cara era lindo e gostoso! Pele bem escura, mas com um cabelo liso cacheado, já ganhando forma, rosto ao mesmo tempo, fino e com traços bem desenhados e de macho, além de um corpo naturalmente sarado de periferia, com aqueles músculos nos braços magros que só a gente sabe como é bom. Eu chamaria pra ser modelo sem pensar duas vezes. Além de tudo, corrente grossa no pescoço e todo tatuado! Braços, tinha nome de mulher no peito, barriga. Parece que o cara tinha saltado direto dos meus desejos sexuais.
Nisso entra um cara e eu espero pra ver que atitude tomar. O cara vai direto e entra na última cabine. Sem perder tempo, entro na cabine do lado do moleque, e dento observar o quanto possível o que ele está fazendo ou esperando lá. Não demorou muito até a gente trocar sinais discretos pelo vão das divisórias, e ele coloca os dedos para o meu lado da cabine. Entendo o recado, saco meu pau que já nem cabia na calça jeans e me ajoelho. Quando vi aquela mão de macho, mão grossa, tatuada, agarrando meu pau e começando a me punhetar, o dia poderia ter acabado ali mesmo que já tava ganho. Fez carinho no meu pau por mais alguns segundos então tirou a mão. Só vi o vulto depois por baixo da divisória e me abaixei um pouco mais. Então sinto os lábios dele cobrirem meu pau latejante. Velho, que alucinante! Mesmo na minha frente, acontecendo era difícil de acreditar! Parecia que eu estava no meio de uma pegadinha! Conseguia ver aquele boca, por sinal, muito bonita, cobrindo e liberando meu pau, e às vezes conseguia ver os olhos dele e ter uma ideia daquele rosto viril e lindo.
Ficamos nesse contorcionismo por alguns minutos. Quando sentimos que o banheiro tava vazio de novo, dei sinal pra ele vir pra minha cabine, e assim ele, fez. Mano! Quando eu vi aquele cara entrando, o cara que normalmente dá medo nas ruas, com o bônus de ser um deus grego, eu fiquei louco, e ele não menos. Fechou a porta atrás dele, e fez uma expressão de rosto que até hoje não me sai da memória, uma cara da fome de sexo misturada com carinho. Na minha incredulidade ainda duvidei que ele fosse querer me beijar, mas a gente encostou nossos lábios e demos uns dos melhores beijos da minha vida! Acho que ele também gostou, porque se afastou um pouco com cara de espanto, agarrou meus braços, franziu a testa como quem mira e soltou um “caralho, mano!”, e voltou a me beijar como se tivesse encontrado a água da sede dele. Eu quis curtir cada momento com aquele cara, quis explorar cada ponto do corpo dele. Não sabia quanto tempo iria demorar praquilo se repetir. Então tirei minha camisa e tirei a dele, que não resistiu. Ele não conseguia ficar longe da minha boca (eu já desconfiava que beijava bem, depois desse cara então...) e seguimos naqueles amassos, boca com boca, peito com peito . Não vou narrar se eu o mamei, porque sinceramente não me lembro. Meu tesão se concentrou todo nos beijos e abraços. Mas lembro de ele ter um pau muito bonito, de eu tê-lo punhetado e, óbvio, de ele se inclinar pra me mamar mais, agora com um pouquinho mais de conforto.
A gente teve uma química tão louca e forte que 90% do tempo foi se beijando e se apertando, e beijar é meu gatilho. Miramos no vazo sanitário e gozamos quase sem tirar a boca um do outro.
Mano, eu me casaria sem pensar! Se fosse pra sentir aquilo todos os dias, eu até cuidaria da boca de fumo, hahaha. Saí antes dele do banheiro, e fiz hora alguns segundos da frente do Tenda. Ele saiu rápido também, andando daquele jeito que sua tia crente tenta corrigir. Cumprimentei de novo, e ele respondeu sem muito inibição. Pedi número de telefone, e ele disse que não tinha telefone. Tive que acreditar, fazer o quê.
Passei muitas outras vezes naquele banheiro esperando encontrá-lo lá, mas nunca mais o vi :’(
Algumas coisas devem ser boas justamente por acabarem.
Se gozou, manda seu voto aí. Até o próximo, abraços.
Amei seu conto meu amor, votado é claro, leia meu último conto, vou adorar sua visita na minha página, bjinhos Ângela
Caralho Nando, tu quer matar a gente de tesão seu porra?! Devia ter pegoo contato dele. Tchau, vou ali no banheiro.
Adorei
Muito excitante. VOTADO.