Conto curto - O frentista noturno

Quem quiser saber como sou, insta @leo_devir. Eu estava seguindo de volta sempre, mas como a galera discreta não tava aceitando, basta um "segue aí" que terei o prazer em seguir :)

Estava eu voltando bêbado ano retrasado (2018) pra casa no Centro de São Paulo, pra variar, com os sentidos sempre atentos, quando passo pelo posto de gasolina a duas quadras de casa. Nisso olho para o frentista noturno escorado na bomba de gasolina, recém contratado (sei porque eu sempre reparava no frentista ali e era nada atraente), e ele me encara enquanto desço a rua me distanciando. Esse também não era lá essas coisas, mas era pegável. Baixinho branco, barbudo, aparentando uns 30 anos, barriguinha de cerveja. Não era feio, só não fazia meu tipo.

A fantasia falou mais alto, então voltei tranquilão, na maior cara de pau. O cara não deu pinta nenhuma, eu que tava a fim de desafios mesmo. Fui chegando e cumprimentei.

– E aí, cara!

Àquela hora, poucas pessoas passavam pela rua, mas tava até movimentado.

– E aí! Você passou olhando pra cá assim, fiquei "ué, qual é a dele"?

– Relaxa, haha. Sou assaltante não. Só tô atrás de um pau pra chupar.

Acho que ele não esperava que eu fosse ser tão direto e ficou meio constrangido. Mas era mesmo o que eu queria, ele não ia me bater no lugar movimentado e eu era maior e mais forte que ele, rs..., não ia nem tentar.

– Pode ser você? – continuei.

– Não, não curto essas coisas não.

– Pena, vim todo caminho da casa da minha amiga até aqui e vou dormir na vontade. Cê é novo aqui, né?

– Sim, comecei recente.

Silêncio.

Ele sem conseguir digerir direito o que tinha acabado de ouvir, manda:

– Quer dizer que você vinha mamar o antigo frentista, é?

– Não. Ele era meio feio. Você é mais bonito.

– Tô ligado.

Nessa até engajamos uns 3 minutos noutro assunto, mas ele não tirava a mamada da cabeça. Então do nada.

– E se você fosse me mamar, onde seria?

– Sei lá. Não tem um banheiro aqui?

– Tem sim (me disse onde era). Vai lá que eu só vou fechar a conveniência e já chego lá.

Fiz como combinado. Esperei uns três minutos no banheiro me punhetando. De repente ele chega, vê a cena, para um segundo, e, sorrindo de canto de boca, faz um sinal de reprovação. Entra ainda assim, encosta a porta e vai colocando o pau pra fora. Era um pau fino da cabeça vermelha. Me ajoelho e começo a mamar o frentista, primeiro bem de vagar, depois ia aumentando o ritmo, enquanto ele gemia, suspirava e fazia umas caras de tesão. Ainda tentei roubar um beijo, mas ele não deixou. Disse que era só a mamada mesmo. Acelerei as engolidas e passei um bom tempo mamando. O cara parecia que ia demorar. Então, quando ele chegou no ápice, começou a se punhetar vorazmente segurando meu queixo, e com aquela expressão de macho puto sentido prazer, gozou na minha boca, uma porra ácida. Depois que extraí a última gota, cuspi no vaso sanitário. Nos despedimos, fui pra minha casa e ele de volta pra conveniência.

Até hoje conto essa história aos amigos. De vez quando ainda chegava e o cumprimentava, e rolou uma outra mamada. Tenho que checar se ainda trabalha lá.

Abraços, até o próximo conto.