Quem quiser saber como sou, dá um biscoito lá no insta @leo_devir. Manda um coraçãozinho no DM pra eu saber que posso seguir de volta.
Minha vizinha do andar de baixo não é exatamente minha amiga, mas a gente já se conhece há tempo, se ajuda e já tem intimidade pra se xingar. Ela tem uma porradas de irmãos, todos da Bahia, como ela, e alguns, óbvio, me chamavam a atenção. Não são muito bonitos, mas são atraentes o suficiente pra encher qualquer macho de tesão, ainda mais com aqueles portes de pedreiros, morenos queimados. Sempre que eu podia, dava uma encarada sacana neles, mas macho hétero é bastante lerdo.
Um dia recebi notificação de pedido de amizade no Facebook de um deles, o que menos tinha me chamado atenção, mas, deles, o que tinha a bunda mais bonita. Na foto de perfil tinha ele e a esposa no dia do casamento. Achei estranho, pois nunca trocamos mais que um “oi”, mas aceitei, já que tínhamos minha amiga em comum.
Tempo passou e rolou ano passado (2019) um churrasco no apê de baixo, e ela me convidou. Não era a primeira vez que participava das festinhas, e sempre tinha parentes e amigos dela bem ao estilo peão, e claro que fui. Chegando lá, fui cumprimentando todo mundo que via, cumprimentei a galera na cozinha, e quando cheguei na varanda, já tinha uma galera reunida, E MANO, JURO, o cara nem disfarçou! De canto de olho, senti uma olhada vibrante e penetrante dele, na velocidade da luz, que cheguei ficar nervoso, mas me recompus. Terminei de cumprimentar a galera, e quis me convencer de que era coisa da minha cabeça, mas a seta do meu gaydar estava fora de controle.
Minha amiga chega então com cara de preocupada, dizendo que a churrasqueira tinha estragado, e perguntou se eu não tinha uma.
– Olha, tinha a churrasqueiro do Murilo, mas acho que ele já levou embora.
– Ai, Fê, vê lá por favor, senão a gente vai ficar sem churrasco.
– Olha, vou lá, mas tenho quase certeza de que não está mais lá.
Velho, do nada o cara, que vou chamar de Jonas (é, o nome dele é tão incomum e velho quanto esse), se ofereceu pra ajudar, mesmo eu tendo dito que a churrasqueira era pequena. Falou com tanta firmeza e pressa que nem pude dizer não. Subi pela escada e ele veio me seguindo como minha sombra, agindo como alguém que acabou de cometer um crime. Fomos até a varanda do meu apê e, como eu suspeitei, a churrasqueira que meus homies usavam para as reuniõezinhas deles não estava mais lá. Falei pra ele, parecíamos Sherlock Holmes e Watson, com a diferença que ele queria me devorar. Fomos descer para avisar. Ele saiu na frente, desceu um degrau, e eu, de propósito, ao trancar a porta, virei de lado e tentei deixar o máximo possível minha mala, que já devia estar meia bomba, na altura do rosto dele, que nem disfarçava, consegui ver de canto de olho ele babando enquanto olhava descaradamente pro meu pau.
Descemos até a festa e avisei à Luana que a churrasqueira não estava mais lá. Ela ficou preocupada e foi ver com outros amigos que moravam próximo se alguém conseguia alguma coisa.
– Você acha que dá para improvisar com alguns tijolos? Pois os pedreiros deixaram restos de entulhos lá em cima – perguntei.
– Ah, vê lá, Fê. Qualquer coisa a gente aproveita a grade da churrasqueira velha.
Fui fazer o caminho de volta e nem preciso avisar que o Jonas veio da minha cola. Chegando na varando do meu apê, que fava acesso à laje, subi a escada e ele veio atrás. Acendemos os celulares e vi que os pedreiros já tinham se livrado da maior parte dos entulhos, só tinha madeira. Então procuramos pelo que tinha, digo, eu procurei, né, porque o cara não conseguia disfarças as intenções. Quando achamos o máximo que pudemos, ele parou na passagem e eu fui dar uma última olhada por trás de umas madeiras que havia lá perto. Ao saltar de volta, ainda olhando como se procurasse algo pelo chão, passei de propósito com meu pau a milímetros da mão dele, e parei. Meio que castiguei ele um pouco, ainda fingindo que não sabia o que tava rolando e ele quase tendo um surto de nervoso, até que finalmente olho praquela cara de puto pidão, quase implorando pro meu pau, e olho pra baixo. Ele entende o recado, mas antes ainda dá uma última espiada na passagem, pois do balcão do apê da irmã dele era possível ver aquele ponto durante o dia, mas não naquela escuridão. Ele então agarra meu pau sobre a bermuda, ainda com medo, sem saber se podia, parecendo uma criança pegando um doce proibido, massageia, se aproxima da minha boca, e ao me ver entregue, dá um beijo delicado, desfrutando um pouco enquanto nossos lábios se tocavam .
Então ele se abaixa, olhando para o local da festa, abre meu zíper e tira meu pau já duro. Sem muito cerimônia, começa a mamar bem gostoso e molhado. Eu pegava na cabeça dele suavemente e empurrava contra meu pau. Depois de alguns minutos, achamos melhor voltar por conta da demora. Falei pra ele ir na frente para não levantar suspeitas. Ao vê-lo descer, corri pro meu quarto e fui direto pro computador para ter certeza de que a pessoa do face era ele mesmo. Não só confirmei, como descobri que além de ainda estar casado eles tinham um filho.
PASMO.
Vesti meu princípio de que não roubei nada de ninguém, só peguei o que me foi oferecido, e voltei pra festa. Montamos a churrasqueira com o que tinha e conseguimos assar as carnes. A festa seguiu e os olhares também. Mas o cara ficou bastante bêbado, ao ponto de nem mais ter cuidado com discrição. Eu que acabai tendo que segurar as pontas (sim, o viado mais discreto que o suposto hétero). Então fui para o banheiro e ele estava na fila. O apartamento é grande, e o banheiro ficava distante de onde estava a maioria das pessoas. A gente conversou e fez umas piadas na fila com a loucura que tava rolando, e demos uns amassos na encolha. Quando a porta do banheiro abriu, saíram 3 caras lá de dentro (!!!), sendo um o irmão dele. Provavelmente usando droga, pois esse irmão é mais hétero que o kid bengala. A gente faz umas piadas com os 3, e ele entra. Lá ele vai usar o banheiro e deixa a porta aberta, me provocando. Dou uns beijos nele, e volto a sair. Aproveitando que ninguém estava na fila, entro de vez e tranco a porta. Ele estava muito bêbado pra reagir, abraço ele por trás enquanto está mijando. Quando ele termina, a gente começa a se beijar loucamente, ignorando todos os riscos. Bem, pra mim estava cômodo. O pai de família era ele. Até que o inevitável aconteceu, bateram na porta. Ele ficou desesperado, mas depois riu, como todo bom bêbado, e eu comecei a pensar na desgraça que iria acontecer. O fila da puta bêbado tava nem aí e voltou a me abraçar e me beijar (foda-se a vida, né), até que mandei ele ajoelhar sobre o vaso sanitário. Abri a porta...:
– Só um segundo, que o brother tá vomitando aqui.
Quem tava batendo era um amigo da família (mavambo branco, gostoso também).
– Ah, beleza.
Nisso o Jonas se levanta, e a gente sai. Ainda bem que só tinha um cara lá fora. Ele se deita no sofá e só mais tarde quando ele vomitou no meu banheiro descobri que não era encenação (essa história vou omitir mais à frente). A festa continuou rolando até que senti que era hora de ir embora. Falei pra ele que iria deixar a porta da frente do meu quarto abertas, e ele ficou receoso de início (WTF!!!). Voltei pro meu canto e até achei que ele não fosse mesmo, se não achasse uma boa desculpa pra dar aos irmãos. Mas deu 20 minutos e ele estava lá.
Os homies já estavam trancados no seus quartos, era como se tivéssemos o apê todo só pra gente. Fomos pro meu quarto e já tiramos a roupa. Finalmente vi o pau dele, maior que o meu e um bom formato. Joguei ele na minha cama e ficamos nuns amassos, e fizemos um meia nove gostoso. Falei que queria comê-lo, e perguntei se ele já tinha dado. Ele disse que fazia dois anos que tinha dado. Insisti e tentamos. Encapei o pau e lubrifiquei, e, ao tentar lubrificar o cuzinho dele, sem brincadeira, só com a ponta do dedo, lubrificada, o cara já se contorcia de dor. Tentei penetrar, mas ele passava mais tempo tentando se recuperar da dor do que com meu pau encostado, o que era uma pena, porque aquele rabo era muito gostoso. Tentei penetrar mais umas vezes, e o máximo que consegui foi colocar a cabeça, que tentei deixar lá pra ele se acostumar, mas o cara não aguentou. Tirei a camisinha e ficamos num sarro, e nos punhetando, e nos beijando, até que gozamos finalmente.
Nisso, depois de recompostos, ele avisa que vem me visitar de vez em quando. Até apareceu outra vez, mas a história se repetiu. Acabei não chamando mais, rs... Acho que vou entrar em contato pra descobrir o quanto ele evoluiu.
Se gozou, vota aí. Foi mal se não terminou como esperavam, mas quis compartilhar o fato mais pela situação do que pelo sexo.
Se tiver casado em SP querendo perder a virgindade no sigilo, podemos conversar. Oferta por tempo limitado, rs... Até o próximo, abraços.
Delicia de relato. Já encontrei esses "heteros" que na hora H querem é uma boa pirocada. Conta mais aí...
Valeu postar sim, o conto é excelente. Bjs