3. O Capoeirista do Parque - Final

Contos sempre reais.

Quem quiser saber como sou, insta @leo_devir. Só sigo de volta se pedir via DM, tava levando muito vácuo. Tem foto do Jéferson do direct, com filtro e sem mostrar rosto.

Esse é o último conto, mas tem duas conclusões. No segundo conto vocês viram que tive que cumprir a promessa. Eu já tinha feito passivo para meu ex-namorado, que era versátil, então eu sabia mais ou menos o que fazer. Não tomei gosto pela coisa, mas como tampouco é um sacrifício grande, às vezes (muito raramente), nem tanto pelo tesão, mas sim pela confiança, acabo fazendo. O pau tem que ser médio pra pequeno, óbvio. Raramente comento, pois todos entendem como “ele quer dar, vou comer”, ainda mais quando veem o tamanho da minha bunda, e ficar evitando esses caras é cansativo.

O Jef ficou bastante tempo sem ir ao parque, e eu vez ou outra desaparecia também, seja por conta de trabalho, estudos etc., ou, como foi nesse caso, porque entrei pra academia, e já não precisava correr tanto pra treinar. Nos dias em que a academia não abria, no entanto, eu dava um jeito de ir pra calistenia, assim não perdia o ritmo, e às vezes o via lá. Por incrível que pareça, ele estava normal, falava comigo sem qualquer embaraço, entrava nas minhas conversas com outros caras, eu entrava nas dele. Ninguém poderia desconfiar que houvesse algo a mais ali. Ele estava mais extrovertido também, não só comigo, mas com outros frequentadores. Aproveitei essa alegria toda para investir. E em um dos dias em que ficamos sozinhos, ele estava treinando, sem camisa (alguns de vocês viram, rs..., então devem saber o tamanho do meu tesão em ficar olhando aquela cena), de short preto, ele se sentou no banco onde deixava a mochila, cumprimentei de um jeito bem sacana e toquei a coxa dele. Ele riu, sem olhar pra mim, e tirou a minha mão. Estava iluminado o local, diferente da escuridão de antes, mas não era esse o motivo.

– Estou namorando.

– Namorando? Rs... Quem? Homem?

– Não. Uma colega da pós.

Lembro de tê-lo visto um mês antes num ponto de ônibus, a caminho da pós, e ele me viu e disfarçou.

– Bem... – Falei depois de receber a notícia. Eu sabia que ele tava com muito tesão. Dessa vez eu conseguia sentir na respiração dele. E isso foi meses depois do ocorrido. Ele teve muito tempo para digerir o que aconteceu e agora a situação estava ali, na frente dele, já sabia o que estava acontecendo. – Se você está namorando, paciência. Não vou tentar mais. Mas eu sei que você volta. Todos sempre voltam.

Haha, sei que soou mal, mas eu me referia à situação de ter finalmente descoberto um tesão de verdade na vida e não conseguir mais ignorar isso. Uma hora ele iria sentir necessidade daquilo de novo.

– Ficou com alguém mais depois de mim? Homem?

– Não. Eu nunca fiquei com homem na vida.

– Nunca? Nunca beijou, pegou no pau? Impossível!

– Só transei com mulher.

– Caraaalho... Eu sou o primeiro cara que você beijou?

– Sim.

– E gostou...?

Silêncio e um sorriso sarcástico de canto de boca olhando para o nada, que já era a marca registrada dele.

Bem, me senti mal por ter invadido o espaço dele estando agora ele compromissado. Então só me despedi, completei minha série, e fui embora.

Nos encontramos outras vezes no parque, naquele mesmo esquema, conversas, amenidades, treinos etc., chegamos a tocar no assunto outras vezes. Em uma dessas conversas ele me revelou que o cara que estava batendo papo com ele, no dia em que cheguei e estavam só os dois, realmente tava dando em cima dele, insistindo para mamá-lo, e ele dispensou o cara (um macho gostoso em São Paulo é igual a um boi atravessando um rio cheio de piranhas... também sou piranha, hahah).

Finalmente eu consegui ficar sozinho com ele mais uma vez na calistenia. Eu já tinha decidido não dar em cima dele por conta de estar namorando, ignorando se era ou não verdade, mas nesse dia ele chegou quando meu treino já terminava e conversamos algumas besteiras enquanto ele exibia uns movimentos de calistenia, muito mal, pois há tempo só fazia musculação e aeróbica mesmo. Antigamente ele fazia movimentos complexos com muita facilidade, e agora ele não conseguia se erguer na barra, e fez umas flexões para ganhar força. Me ofereci para ajudar a erguê-lo, já na maldade, ele nem resistiu, e quando já passava da barra, com o pau na altura do meu rosto, meti a boca por cima do short. Ele riu e soltou a barra.

– Não, aqui não moço.

Também ri e fiquei com ele no colo ainda de molecagem. Ele me abraço pelo pescoço e eu aproveitei pra trazer a boca dele pra minha, e ele mais uma vez lembrou que estávamos em lugar aberto.

– Não estamos fazendo nada de mais. – Também lembrei.

– Vamos pra outro lugar.

Meu coração chegou dar um pulo quando vi ele tomando a iniciativa. Não só tomou como me conduziu. Eu deveria ter dividido esse conto em 2, pois não sei dos dois eventos a seguir qual me deu mais tesão, então fiquem espertos se quiserem guardar o gozo pro possível melhor.

Fomos andando lado a lado por um minuto, até que paramos nos arbustos do lado de um dos prédios do parque, nem muito escondido, nem muito fácil de enxergar pra quem tá de fora. Lá ele nem fez cerimônia! Me agarrou com muita vontade e me beijou. Procurou meu corpo, me abraçou gostoso e me apertou forte. Retribuí da mesma forma, beijando ele gostoso, beijando o pescoço dele enquanto ele delirava, apertei ele contra a parede agarrado na sua cintura, sentido o gosto da pele suada daquele macho. Ele se desfaz de mim e, levantando minha camisa, procura meu mamilo com a boca. Então começa a chupar e a lamber enquanto toca uma punheta, e eu olhando para os lados para ver se passava algum guarda. Era fácil ver quem tava passando, mas como estávamos num lugar escuro, dificilmente nos veriam.

Terminei de tirar minha camisa e ele a dele, revelando aquele corpo moreno, de pelos negros e ralos, cheio de músculos. Voltou a me beijar e me abraçar com força! Aquele macho queria mais que sexo! Ele queria entrar na pele de outro macho! Parecia que queria se vestir com o meu corpo. Então, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele puxa meu pau pra fora, que já estava nas suas mãos, abaixa, e começa mamar. VOU À LOUCURA. Mamava melhor que antes, porque agora toda a vergonha e toda a culpa pareciam ter dado lugar a um tesão irrepresável . Ele se esforçou de um jeito aclamável! Mamava de cima a baixo, depois de concentrava na cabeça, mamou meu saco. Queria sentir o gosto, e estava com uma expressão genuína de prazer.

Então foi minha vez. Coloquei aquele pau lindo pra fora, um pau que estava descobrindo um mundo melhor que antes, e por isso ficava duro igual ferro, e comecei a mamar. A cara de prazer que ele fazia e os gemidos tornava aquilo ainda mais prazeroso. Mamava num ritmo nem lento nem rápido, e mamava o saco enquanto o punhetava.

Não podíamos demorar muito, pois o local era bastante exposto, então começamos a tocar punheta um grudado na boca do outro, como se precisássemos daquilo pra viver e gozamos juntos uma gozada fantástica, que só não teve gemidos altos devido às circunstâncias, mas que nossas caras de prazer davam pistas de como tinha sido maravilhoso.

Vestimos nossas camisas, faceiros, igual duas crianças que tinham acabado de aprontar, e saímos de lá sorrindo, fazendo piada. Fizemos o mesmo caminho até a rua da casa dele, e de lá segui pra minha.

******

Eu nem quis saber mais o que havia ocorrido com a namorada dele. Nossas broderagens continuaram sempre que possível. E quando ficávamos sozinhos na calistenia, às vezes à luz do dia, eu fazia alguma brincadeira que o deixava nervoso, beijava, apertava. Cheguei a levá-lo à minha casa, e gozamos na minha cama. Nesse dia, lembro que ele passou pela calistenia e não me viu, seguindo pelo corredor na lateral do parque, que tinha um ponto super escuro. Fui andando atrás dele e, quando chegou no ponto escuro, corri para alcançá-lo e abracei ele por trás, beijando sua nuca. Ele ficou meio envergonhado como sempre, mas não resistiu ao abraço. Apertei o peito dele e ele se virou. Aproveitamos o escuro para nos agarrarmos e nos beijarmos e, sem saber se era possível, apertei a bunda dele, bunda firme de atleta, mas macia e gostosa, e não vi resistência. Aproveitei, enquanto ainda o beijava, e coloquei os dedos na entrada do cuzinho dele. Também sem resistência da parte dele. Então seguimos o caminho conversando, eu como sou sempre muito carinhoso, às vezes apertando, às vezes beijando, lancei meio que brincando a possibilidade de eu comê-lo.

– Sei lá. – Disse ele.

Dois nordestinos, eu conhecia aquela língua. “Sei lá” queria dizer “tenho curiosidade, mas tô com vergonha”. Mais tarde, na broderagem em casa, novamente o provoquei sobre a possibilidade, e ele oscilava entre deixar em aberto e não gostar da ideia.

Até que um dia eu o encontrei no parque outra vez, e quando achei que tivesse ido embora, nos encontramos no banheiro. Ele quase nunca entrava no banheiro, pois além de nojento, ficava aquele monte de zumbis procurando putaria, mas sabia que eu sempre passava lá antes de sair. E o modo que ele me abordou me fez desconfiar que ele queria provocar o encontro.

– Já está indo embora? – Ele perguntou.

– Sim.

– Estou saindo também.

– Tudo bem. Vamos juntos.

Nisso saímos do parque juntos e fomos caminhando, conversando, rindo, nos conhecemos cada vez mais, e ele passou da rua da casa dele. Entendi que iria estacionar na minha, por mais que fizesse caso para entrar quando estava na porta. Convidei para entrar e ele perguntou se tinha gente.

– Não sei. A essa hora, talvez.

Moro num apartamento grande, com 3 quartos. Um rapaz em cada quarto, um gay e um hétero. Ele ficou pensativo. Queria subir, mas não gostava da ideia de se expor pra quem quer que fosse.

– Bora subir! Os caras já te viram da última vez. Cê não tem nada mais a esconder.

Então subimos, ele ainda meio contrariado, ofereci uma água e fomos para o quarto. Lá conversamos mais um pouco. Apesar de tudo que já tínhamos feito até ali, ele ficava apreensivo quando estava no meu quarto. Conversávamos um tempão, e ele falava que ia embora. Eu tinha que praticamente forçá-lo a ficar, e dessa vez não foi diferente. Ia tirando nossas roupas aos poucos, e em minutos já estávamos pelados na minha cama.

Nesse dia em especial, depois de muitos beijos, punhetas e mamadas, perguntei se ele iria dar pra mim,

– Não sei (haha)!

“Não sei” para um cara que estava acabando de descobrir que gostava de caras me soava como um grande “SIM”.

Então comecei a falar pra ele, com detalhes e bem de vagar, tudo que ia acontecer quando eu começasse a meter nele. Eu usava essa técnica para curar traumas e fobias de meus alunos e primos pequenos, rs... Depois que ele projetou cada instante do que estava prestes a acontecer, peguei a camisinha e o lubrificante, voltei a me deitar ao seu lado e a beijá-lo. O espelho do meu guarda-roupa fica ao lado da minha cama (pra quem não viu meus stories), e pedia pra ele olhar nossa imagem no espelho. Nós dois deitados, eu agarrado àquele corpo monumental. Parecia uma estátua grega morena, e o beijava nos admirando, encapei meu pau e lubrifiquei. Também lubrifiquei de vagar e com paciência o cuzinho dele, ele sem dizer uma palavra.

Depois de tudo preparado, virei ele de lado e comecei a desvirginar lentamente aquele cuzinho apertadinho, apertava sem a pretensão de meter, sarrava, pra fazê-lo relaxar. Então fui forçando a cabeça de vagar, olhando para o rosto dele pra poder captar as reações. Sempre que parecia que ia doer eu retirava, com medo de que ele reagisse mal e não mais tentasse. Mas à medida que ele ia relaxando, eu ia mais fundo. Todo esse processo demorou bastante! Contando aqui não parece, mas fui muito paciente. Com o tesão que eu tava, meu pau não ia descer por nada nessa vida. Quando finalmente entrou metade, avisei a ele.

– Viu? Você consegue. Todos conseguem.

Ele colocou a mão pra confirmar, e eu comecei um vai-e-vem bem devagar pra ele ir se acostumando, e à medida que ele ia relaxando, eu ia entrando um pouco mais, até que entrou tudo.

– Entrou tudo? – Perguntou ele incrédulo.

– Sim, entrou. – Respondi. Ele ficou surpreso, e colocou a mão pra conferir.

Então comecei um vai-e-vem de vagar, bem romântico, olhando para o rosto dele, que sofria um pouco, mas não parecia ser de dor. Era, talvez, um incômodo que naquele momento estava valendo a pena sofrer, pois ele já apertava a bunda contra meu pau e arrebitava um pouco. Comecei a meter cada vez mais rápido à medida que percebia que não causava mais incômodo e que as expressões dele eram de prazer. Então quando vi que ele já estava entregue, comecei a meter com vontade, agarrado naquela cintura gostosa. Olhava no espelho nossos corpos de lado, grudados, num vai-e-vem gostoso, enquanto eu beijava o pescoço dele, e procurava sua boca que achei sem dificuldade.
Agora já metia frenaticamente naquele macho gostoso, virgem. Meti por um bom tempo. Não me arriscava a pedir para trocar de posição já na primeira vez. E se não estava machucando naquela, era nela que iria ficar. Senti meu pau entrando e saindo daquele cuzinho que estava quente, e se encaixava perfeitamente com meu membro, numa explosão de prazer, até que anunciei que ia gozar, querendo que ele gozasse junto.

– Vai gozar? – Perguntou.

Disse que sim, imaginando que ele iria começar a se punhetar, mas o que ele fez foi colocar a mão para traz e apertar meu corpo com o dele, e empinou a bunda o máximo que pôde e eu gozei como se estivesse expulsando o demônio do meu corpo, tentando puxar todo o ar que pudesse encontrar.

MAAAANO. ESSA É A ÚNICA FODA, NOS MEUS 34 ANOS, QUE EU TOCO UMA PENSADO!

Toda vez que penso naquele macho sendo possuído por mim, é como seu estivesse acontecendo novamente, e lembro por que vale a pena viver, rs...

Depois disso, mamei ele até ele gozar, e ficamos mais de uma hora conversando pelados na cama. O PAU DO CARA NÃO DESCIA! NEM FICAVA MEIA-BOMBA! A força da juventude estava toda concentrada naquele mastro. Ele ainda levantou a ideia de me comer, mas, como quase nunca dou, não estava preparado.

Finalmente (!!!) ele me deu o número telefone. Ainda conversamos até hoje. Mas em numa das últimas broderagens que tivemos aqui em casa, ele me disse que estava voltando para o estado dele, e assim aconteceu. De vez em quando ainda rola umas conversas quentes, e ele me disse esses dias que eu ainda sou o único cara que ele ficou na vida. Falou que talvez venha a São Paulo em janeiro, e já convidei para vir em casa tomar um café e outras coisas, rs...

E assim concluo esse conto. Foi tão bom tudo que aconteceu que eu queria que o relato fosse perfeito, que vocês sentissem tudo que senti, mas se eu fosse esperar essa capacidade chegar, nunca iria escrever, hahah. Mesmo assim, espero que tenham gostado. Valeu pelos comentários, estou tentando tirar o melhor proveito deles.

Até o próximo conto. Abraços!


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Comentários


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adimy Comentou em 17/10/2020

Muito bom Só não gostei e ficar sem ver as fotos . Poderia postar aqui sem a pessoa precisar ir ver no instragran.

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aventura.ctba Comentou em 13/10/2020

Que conto mais delicioso meu amor, simplesmente amei, votado é claro! Leia meu último conto, se gostar deixe seu voto e comentário, irei adorar sua visita na minha página, bjinhos Ângela

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titoprocura Comentou em 12/10/2020

Delicia de conto Cara... Embarquei contigo nessa viagem... Senti como se estivesse junto... Também fiquei muito excitado escrevendo meu ultimo conto... Nando muito bom como as outras duas partes... Esperando mais coisas suas...Contos, poemas , relatos... Escreve ai... Abraços ! Votado!!!

foto perfil usuario moraesinho

moraesinho Comentou em 12/10/2020

Excelente, adoraria ter perdido meu cabaço numa foda assim. V O T A D O!!!




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Ficha do conto

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nandobaiano

Nome do conto:
3. O Capoeirista do Parque - Final

Codigo do conto:
165802

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
11/10/2020

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